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Alemanha arranca empate com a Espanha e mantém sonho de avançar na Copa

Fullkrug marcou para os alemães e Morata marcou para a Espanha

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A Alemanha arrancou, nos minutos finais de partida, um empate em 1 a 1 contra a Espanha em jogo válido pelo Grupo E da Copa do Mundo. Mesmo com o resultado alcançado no desespero, a situação não é simples para os tetracampeões avançarem às oitavas.

Apesar do gol salvador da "surpresa" Fullkrug no 2° tempo após Morata abriu o placar, a equipe de Hansi Flick se complicou na tabela ao somar apenas seu primeiro ponto na chave -agora, a seleção precisa vencer de qualquer maneira na rodada final para sonhar com uma vaga nas oitavas de final.

Na última rodada, a Alemanha encara a Costa Rica e, em caso de novo tropeço, repetirá o desempenho do mundial de 2018 e será eliminada de maneira precoce.

Já os espanhóis, mesmo com o empate, chegaram aos quatro pontos na tabela e, graças ao saldo de sete gols conquistado na estreia, encaminharam a classificação.

No jogo final da 1ª fase, Espanha e Alemanha entram em campo no mesmo dia e horário: quinta-feira (1), a partir das 16h (de Brasília).

O time comandado por Luis Enrique encara o Japão -que tem três pontos-, enquanto a seleção de Hansi Flick mede forças com a Costa Rica, que também soma três.

O time de Luis Enrique começou a partida fazendo o que sabe de melhor: valorizar a posse de bola e controlar o ritmo sobre o adversário

Foi desta maneira que os espanhóis quase abriram o placar: aos seis minutos, após boa troca de passes pelo meio, Gavi acionou Asensio, que deixou de lado para Dani Olmo.

O camisa 21, já na ponta esquerda, dominou, ajeitou o corpo e chutou forte à meta de Neuer. O goleiro alemão se esticou e operou um milagre ao espalmar a bola -que ainda bateu no travessão antes de sair em escanteio.

Pouco depois da finalização, a Alemanha até tentou responder com Gnabry, que recebeu em profundidade de Goretzka e foi abafado por Unai Simón. O atacante, no entanto, estava em posição de impedimento no momento do passe.

Acostumado a evitar chutões, Simón, goleiro da Espanha, sofreu com as investidas dos rivais quando tocava na bola. Ele chegou a dar um verdadeiro susto nos torcedores já na metade do 1° tempo.
Após jogada construída pelo meio do ataque alemão, o zagueiro Rodri conseguiu anular um drible de Gundogan e, dentro de sua própria área, recuou para Simón.

O arqueiro tentou sair jogando com os pés e, de primeira, buscou um companheiro na esquerda. O problema é que o passe parou nos pés de Gnabry, que limpou o lance e errou, por pouco, o gol do adversário.
Pouco depois, foi a vez de Ferrán Torres decepcionar: Olmo recebeu em profundidade na ponta esquerda e cruzou rasteiro para o atacante, que isolou a bola — mesmo de frente para o gol de Neuer. Para a sorte do espanhol, o lance foi invalidado por impedimento.

O camisa 11 da equipe de Luis Enrique teve outra chance de marcar aos 35 minutos, mas acabou travado por Musiala.

O famoso clichê do "quem não faz, toma" quase serviu no final da 1ª etapa. Em falta cobrada pela direita do ataque alemão aos 39 minutos, Kimmich jogou a bola para a área.
O zagueiro Rudiger, livre de marcação, cabeceou e acertou o fundo do gol de Simón. Para a sorte dos espanhóis, o impedimento foi marcado pelo auxiliar.

O detalhe do lance foi a rapidez com que a arbitragem de vídeo, comandada pelo holandês Paulus van Boekel, anulou o gol: ele demorou apenas 31 segundos para checar a irregularidade e avisar Danny Makkelie, juiz de campo. Foi o último grande lance antes do intervalo.

Já no início do 2° tempo, o goleiro da Espanha, errou -novamente- na saída de bola de sua equipe.
Ao receber uma bola curta de Rodri, Simón tentou um passe central para Gavi, que estava bastante apertado por Kimmich.

O camisa 6 da Alemanha conseguiu desarmar o jovem espanhol e viu a bola sobrar para Gundogan. O meio-campista, rapidamente, devolveu para o companheiro, que bateu forte ao gol rival e viu o arqueiro espalmar para escanteio.

A valorização da posse de bola espanhola acabou premiada aos 16 minutos do 2° tempo. Em jogada construída pelo meio, Olmo recebeu de Busquets e tocou para Alba na esquerda.
Com muita tranquilidade, o lateral do Barcelona olhou para a área em direção a Morata.
Substituto de Ferrán Torres minutos antes, o atacante se antecipou a Sule e, de primeira, desviou para o fundo do gol de Neuer: 1 a 0 e desespero alemão.

Desesperada pelo empate, a Alemanha saiu para o jogo: com três trocas, Hansi Flick descartou um meio-campista e colocou um atacante a mais para agredir o adversário: Fullkrug.

O centroavante do Werder Bremen, aliás, teve a chance de igualar o marcador pouco depois de entrar no gramado, mas acabou travado por Rodri.
Já aos 27 minutos, foi a vez de Musiala receber pela direita e bater forte ao gol de Simón: o goleiro, no entanto, brilhou e espalmou.

Fullkrug apareceu de novo aos 37 minutos e, desta vez, brilhou. Em lance pelo meio, Sané acionou Musiala, que girou sobre a defesa espanhola e viu a bola sobrar para o camisa 9. O alemão fuzilou o gol de Simón e igualou o placar: 1 a 1.

Os alemães até tentaram uma virada, mas pecaram na última bola e não conseguiram superar a defesa espanhola.

ESPANHA: Unai Simón; Carvajal, Rodri, Laporte e Jordi Alba (Alex Balde); Busquets, Gavi (Koke) e Pedri; Ferrán Torres (Morata), Asensio (Nico Williams) e Dani Olmo. Técnico: Luis Enrique

ALEMANHA: Neuer; Kehrer (Klostermann), Sule, Rudiger e Raum; Kimmich, Gundogan (Sané) e Goretzka; Gnabry (Hofmann), Musiala e Thomas Muller (Fullkrug). Técnico: Hansi Flick

FICHA TÉCNICA
ESPANHA 1x1 ALEMANHA - 2ª rodada do Grupo E da Copa do Mundo
Data e horário: 27 de novembro de 2022 (domingo), às 16h (de Brasília)
Local: estádio Al-Bayt, em Al Khor (Qatar)
Árbitro: Danny Makkelie (Holanda)
Assistentes: Hessel Steegstra (Holanda) e Jan de Vries (Holanda)
VAR: Paulus van Boekel (Holanda)
Cartões amarelos: Busquets (ESP); Kehrer (ALE), Goretzka (ALE), Kimmich (ALE)
Cartões vermelhos: não houve
Gols: Morata (ESP), aos 16 minutos do segundo tempo; e Fullkrug (ALE), aos 37 minutos do segundo tempo

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ESPORTES

Brasileiro 'preocupa' tenistas estrangeiros para o Rio Open

Maior torneio da América do Sul, que garantiu a presença do carioca de 18 anos na chave principal, terá a presença do dinamarquês Holger Rune, ex-número quatro do mundo, atual 14º

08/02/2025 23h00

Possível adversário dinamarquês reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro

Possível adversário dinamarquês reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro "vem jogando realmente muito bem". Reprodução/Arquivo Pessoal

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Bom desempenho do jovem João Fonseca no Aberto da Austrália já causa preocupação aos futuros rivais do brasileiro no Rio Open.

O maior torneio da América do Sul, que garantiu a presença do carioca de 18 anos na chave principal, terá a presença do dinamarquês Holger Rune, ex-número quatro do mundo e atual 14º do mundo.

Aos 21 anos, ele é da mesma geração do brasileiro e reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro "vem jogando realmente muito bem".

"Ele é um jovem tenista incrível. Eu o vi ser campeão do Next Gen Finals, ele está jogando realmente muito bem. Ele tem um futuro brilhante pela frente, com certeza. Vamos ver como ele vai se sair no Rio Open neste ano", disse o dinamarquês em entrevista ao Estadão.

Uma das apostas da organização do Rio Open, Rune fará sua estreia no torneio de nível ATP 500. Animado pelo retorno ao Brasil, o dinamarquês, acostumado com o frio nórdico, contou o que espera encontrar na competição carioca.

"Espero um pouco de calor, um grande público, muitos torcedores e uma ótima atmosfera", comentou, bem-humorado.

"Acredito que o Rio deve ser um ótimo lugar para conhecer, visitar e jogar. Não vejo a hora de jogar diante dos fãs de tênis do Brasil."

Parte da ansiedade se deve à oportunidade de jogar no saibro pela primeira vez neste ano, na capital fluminense. Foi na terra batida que Rune ganhou dois dos seus quatro títulos de nível ATP e obteve dois vice-campeonatos nos últimos anos. Na capital fluminense,

"Eu não tenho um piso favorito, mas com certeza gosto muito do saibro. É o tipo de jogo em que você precisa construir melhor os pontos, você pode usar vários recursos, como dropshots, slices. Eu gosto bastante. É um pouco diferente, mas eu amo", comentou.

Apesar da estreia no Rio Open, Rune já jogou em solo brasileiro, ainda na época de juvenil, em torneios em Porto Alegre e Criciúma (SC). "Quando eu estive no Brasil pela primeira vez, tive uma grande experiência", disse o tenista.

Desde então, a trajetória do dinamarquês deu uma guinada. Em 2022, ele passou a ser reconhecido no mundo do tênis. Foi quando levantou seus três primeiros troféus de nível ATP. O mais importante deles, o Masters 1000 de Paris, veio com vitória sobre o favorito Novak Djokovic na final, com direito a virada no placar.

"Desafiar esses tenistas é uma questão de confiança. É claro que você precisa estar jogando bem, mas uma vez que o jogo está lá, é preciso acreditar que você consegue. E é preciso lutar", conta o dinamarquês.

Em 2023, ele manteve o bom nível, com um título e dois vices em Masters 1000. Naquele ano, alcançou sua melhor posição no ranking, o quarto lugar. No entanto, não conseguiu se sustentar no Top 10. Ele reconheceu que a falta de maturidade pesou na queda de rendimento.

"Eu aprendi muita coisa (desde então), tive muitas experiências, com certeza. Estar na quarta posição do ranking me ensinou muito sobre o que é preciso para alcançar essa colocação. Foram aprendizados interessantes...", admitiu o jovem atleta à reportagem.

Em busca da reação no circuito, Rune contratou técnicos badalados, como Patrick Mouratoglou, ex-treinador de Serena Williams, a lenda Boris Becker e o suíço Severin Luthi, ex-técnico e amigo de Roger Federer. Curiosamente, Rune recuperou suas melhores performances ao retomar a parceria com o compatriota Lars Christensen, um dos responsáveis por sua guinada entre os profissionais.

 

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COPA DO BRASIL

Atleta de MS do Criciúma volta ao estado para enfrentar o Operário

O zagueiro coxinense Rodrigo Fagundes é capitão da equipe catarinense, onde atua desde 2021; pela Copa do Brasil, Operário e Criciúma se enfrentam na primeira fase, em Campo Grande, na segunda quinzena do mês

08/02/2025 11h30

Natural de Coxim, Rodrigo Fagundes é capitão do Criciúma e volta a MS para enfrentar o Operário pela Copa do Brasil

Natural de Coxim, Rodrigo Fagundes é capitão do Criciúma e volta a MS para enfrentar o Operário pela Copa do Brasil Foto: Reprodução/Instagram

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O sorteio da Copa do Brasil aconteceu ontem, sexta-feira (07), e definiu os adversários das equipes sul-mato-grossenses na primeira fase da competição. O Operário enfrenta o Criciúma (SC), em Campo Grande, mas uma figura natural de Mato Grosso do Sul defende as cores do time catarinense e ainda carrega a faixa de capitão no braço.

Nascido em Coxim, o zagueiro Rodrigo Fagundes, de 37 anos, está no Criciúma desde 2021. Desde então, atuou em 172 jogos, fez sete gols e deu cinco assistências. Desses gols, três foram durante a disputa do Brasileirão no ano passado, contra Flamengo, Bragantino e Atlético (GO).

Porém, essas estatísticas são “irrelevantes” perto da importância dele para o time. Sai técnico, entra técnico, o coxinense continua sendo peça fundamental na defesa da equipe. Rodrigo é capitão do Tigrão há quase três anos e segue acumulando números com a camisa do Tricolor de Santa Catarina. 

Atualmente, é bicampeão catarinense, ambos conquistados diante do Brusque, além de ter sido eleito o melhor zagueiro da competição nos dois títulos.

Em 2023, foi titular durante a campanha de acesso do Criciúma à primeira divisão nacional, onde a equipe catarinense ficou na 3ª colocação da Série B, com 64 pontos conquistados. Porém, como “nem tudo são flores”, também participou do rebaixamento do time no ano passado, do qual a equipe ficou 18º, com apenas 38 pontos e 61 gols tomados, a pior defesa do campeonato.

Mesmo com a campanha abaixo da equipe, Rodrigo foi o melhor zagueiro por nota do Campeonato Brasileiro de 2024, com média de 7.20, segundo o Sofascore, site especializado em estatísticas do esporte. Além disso, foi o zagueiro com mais corte por jogo (6.9) e o terceiro em interceptações por partida (1.6).

No final de 2024, após o término do Brasileirão, o clube anunciou renovação contratual com alguns atletas do elenco, incluindo Rodrigo. 

O retorno do zagueiro ao Mato Grosso do Sul está marcado para acontecer na segunda quinzena de fevereiro, no dia 19 ou 26. O confronto será em Campo Grande, no Estádio Jacques da Luz. Quem passar, enfrenta na segunda fase o vencedor de Grêmio Sampaio (RR) x Remo (PA).

Dourados (DAC)

Além do Operário, o Dourados Atlético Clube (DAC) também é um dos representes sul-mato-grossenses nesta edição da Copa do Brasil. No sorteio, o Dourados foi mais sortudo que o rival de Campo Grande e vai enfrentar o Caxias (RS), no Estádio Douradão.

Caso bata a equipe gaúcha, o Dourados enfrenta o vencedor de do duelo entre Águia de Marabá (PA) x Fluminense (RJ), mas como visitante.

Copa do Brasil 2025

Nesta edição, a competição mais democrática do futebol brasileiro vai reunir 92 equipes. Nesta primeira fase, 80 irão participar. As 12 equipes restantes entram apenas na terceira fase, sendo eles: 

Botafogo, Flamengo, Palmeiras, Fortaleza, Internacional, São Paulo, Corinthians e Bahia (classificados à Libertadores); Cruzeiro (classificado pela posição no Brasileirão 2024); Santos (campeão da Série B 2024); CRB (campeão da Copa do Nordeste) e Paysandu (campeão da Copa Verde).

  • Primeira fase: 19 ou 26 de fevereiro;
  • Segunda fase: 5 ou 12 de março;
  • Terceira fase: 30 de abril e 21 de maio;
  • Oitavas de final: 30 de julho e 6 de agosto;
  • Quartas de final: 27 de agosto e 11 de setembro;
  • Semifinais: 5 e 19 de outubro;
  • Final: 2 e 9 de novembro;

Decepção ano passado

Operário e Costa Rica foram os representantes de Mato Grosso do Sul na edição de 2024. A equipe de Campo Grande enfrentou seu xará do Paraná, o Operário (PR). Já o time do interior do estado enfrentou o América (RN).

Os Operários empataram em 0x0, no Estádio Jacques da Luz, em Campo Grande. Como dito nesta reportagem, o empate classificava o time visitante, por ser melhor colocado no Ranking Nacional de Clubes (RNC). Portanto, a equipe paranaense avançou à segunda fase da competição na ocasião.

Já o Costa Rica perdeu por 2x1 para a equipe potiguar, no Estádio Laertão, no município sul-mato-grossense. Diante da derrota, também foi eliminado na primeira fase, se juntando ao Operário e ficando de fora do restante da Copa do Brasil.

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