Esportes

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Automobilismo de MS é carente de pilotos

Automobilismo de MS é carente de pilotos

Redação

01/02/2010 - 07h15
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“Em anos anteriores Mato Grosso do Sul tinha pilotos como Karlos Fernandes, Hoover Orsi, Rafael Motta e não tinha autódromo. Hoje temos autódromo e não temos pilotos. É preciso fazer alguma coisa para incentivar os jovens a se interessarem pelo automobilismo”. A declaração do presidente da Federação de Automobilismo de Mato Grosso do Sul, Valdemir Dias Terra, demonstra a realidade do Estado no cenário nacional. Atualmente nenhum piloto federado pela entidade compete em categoria de ponta como Stock Car, Fórmula Truck ou até Fórmula 3 Sul-Americana. Na Capital, o Autódromo Internacional vem recebendo há vários anos essas categorias, porém poucos pilotos representaram o Estado. “Alguns conseguem patrocínio para apenas uma prova e aproveitam para correr na cidade, assim é possível ver algum representante do Estado em um Pick Up Racing, Stock Car Light, ou outras de menor expressão”, lamenta Terra. De acordo com o dirigente, a falta de incentivo acaba afastando os talentos. “Se o governo ajudasse os pilotos da casa, com certeza teríamos bons nomes. Os talentos que surgem acabam buscando outras cidades para ter condições melhores de disputar as principais competições”, relatou. Obstáculos Valdemir Terra afirma que, se as empresas tivessem incentivos do governo para apoiar o esporte, a situação poderia ser diferente. “A federação recebe todo apoio necessário do governo do Estado, mas os pilotos, não. Quem sabe, se algum projeto beneficiasse a iniciativa privada, poderiam surgir novos talentos, e em breve teríamos pilotos em categorias importantes”, disse. Segundo o presidente, além da dificuldade financeira não existe mão de obra especializada para cuidar dos carros. “Ainda sofremos com a falta de mecânicos especialistas em corridas de automóvel e também não temos a figura do engenheiro da área”, completa. Sem pilotos, outra briga da entidade é em buscar subsídios de receber as competições nacionais, mas, mesmo com dificuldades, várias estão incluídas no calendário da Confederação Brasileira.

SUB-17

Destaque da base do Palmeiras, volante de MS busca vaga na Copinha

Jogando como titular pelo Verdão, Djhordney Ferreira está na semifinal do Campeonato Brasileiro sub-17

09/10/2024 09h45

Djhordney Ferreira, de 17 anos, durante partida contra o Corinthians

Djhordney Ferreira, de 17 anos, durante partida contra o Corinthians Foto: Fabio Menotti/Palmeira

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Entre os jogadores com mais partidas disputadas pela equipe sub-17 do Palmeiras nesta temporada, o bom momento do volante campo-grandense Djhordney Ferreira poderá resultar em uma vaga para o atleta no elenco que disputará a Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2025, competição que é considerada a principal da categoria de base no Brasil.

Com 17 anos, Djhordney vem jogando como titular no meio de campo do Palmeiras nas principais competições da categoria sub-17. São 25 partidas disputadas neste ano no Paulista e no Brasileiro, com dois gols marcados.

Atualmente, o jovem é semifinalista do Campeonato Brasileiro da categoria, competição em que entrou em campo em sete partidas, dando duas assistências para gols no decorrer do campeonato.

Focado na busca pelo título nacional, o atleta falou ao Correio do Estado sobre seus objetivos dentro do clube e sobre a vontade de disputar a sua primeira Copinha pelo Palmeiras.

“O meu foco atual está em ser campeão do Campeonato Brasileiro e, se Deus quiser, se surgir uma vaga, quero ir para a Copinha de 2025”, declarou Djhordney.

Neste ano, a Copa São Paulo de Futebol Júnior, a principal competição do futebol de base do País, foi disputada por 128 times, do dia 2 ao dia 25 de janeiro.

“Jogar a Copinha é um objetivo meu, ficaria muito feliz se alcançasse esta meta. Para a carreira de qualquer um é muito especial jogar a Copinha, é um dos campeonatos mais importantes da categoria”, completou o volante do Palmeiras.

Djhordney tem como característica principal o trabalho de marcação dos adversários, buscando o jogo com a bola nos pés para achar um passe entre as linhas, além de arriscar alguns chutes de fora da área quando tem oportunidade.

No Campeonato Brasileiro sub-17, Djhordney vem ajudando o Palmeiras durante a campanha até agora invicta do clube. 

Classificado na primeira colocação na fase de grupos, o Palmeiras derrotou o rival Corinthians, por 5 a 3, no placar agregado, nas quartas de final. No primeiro jogo das semifinais, disputado no dia 1º, o Verdão venceu o Botafogo, no Nilton Santos, por 1 a 0.

Já no Campeonato Paulista, em disputa por uma vaga nas semifinais da competição, ontem o Palmeiras foi derrotado nos pênaltis pelo Corinthians (5 a 4), após vencer o adversário por 1 a 0 no tempo normal. 

Djhordney foi o primeiro batedor do Alviverde nas penalidades, convertendo a sua cobrança no clássico.
Questionado sobre a atmosfera nos jogos contras os rivais paulistas nas categorias de base, o volante sul-mato-grossense não esconde que os confrontos têm um clima diferente do comum. 

“É sempre bom jogar os clássicos paulistas, sempre dá um friozinho na barriga, mas faz parte, dá mais vontade de ganhar e querer mais”, disse.

O COMEÇO

Djhordney Ferreira desde criança já tinha contato com o futebol campo-grandense. Com 8 anos, o jogador começou a dar os seus primeiros passos no esporte na escolinha de futebol organizada pelo treinador Paulinho Rezende, localizada no campo do Parque Ayrton Senna, no Bairro Aero Rancho.

O volante ainda passou por outras escolinhas até chegar à equipe do União ABC, onde jogou futsal e futebol. Porém, foi no Náutico Futebol Clube que o jovem jogador ficou por mais tempo, jogando competições locais até surgir uma oportunidade de assinar um contrato com uma equipe de fora do Estado.

“Quando eu jogava no Náutico, depois de ficar oito meses parado por conta de uma lesão no meu tornozelo, o treinador Júlio César me levou com mais dois meninos para um teste no Novorizontino. Na primeira semana eu já fui aprovado”, disse Djhordney sobre o começo de sua trajetória no estado de São Paulo.

Nas categorias de base do clube do interior paulista, o jogador, que estava com 15 anos, começou a se desenvolver. “Se eu cheguei até aqui [no Palmeiras] foi por conta da minha evolução no Novorizontino. O clube me ajudou a me acostumar a jogar nos campeonatos de São Paulo, que são bem competitivos”.

Mostrando o seu futebol no interior paulista, o volante chamou a atenção de um dos grandes clubes do País enquanto disputava a Copa Atlântico sub-19, sendo contratado para jogar no Alviverde nesta temporada.

“Nessa copa surgiu o interesse do Palmeiras em me contratar. Quando fiquei sabendo, fiquei muito feliz, porque era um dos meus sonhos jogar pelo Palmeiras”, descreveu.

Jogando no Palmeiras sub-17, Djhordney se inspira no volante Richard Ríos, do elenco profissional, em função da habilidade que o colombiano mostra dentro dos gramados.

“Para mim, o Richard Ríos é um jogador completo, habilidoso, tem muita vontade e raça, e isso no futebol de hoje é essencial”, concluiu.

Saiba

A partida de volta entre Palmeiras e Botafogo pelas semifinais do Campeonato Brasileiro sub-17 vai acontecer no dia 22, às 14h (de MS), com mando de campo do Verdão.

Apostas esportivas

CPI das Apostas: convocação do tio de Paquetá para esclarecer PIX a Luiz Henrique

A convocação se dá depois das declarações dadas por Bruno ao UOL, diante da revelação de que ele e o filho Yan fizeram transferências por pix que totalizaram R$ 40 mil ao atacante Luiz Henrique.

08/10/2024 23h00

Luiz Henrique, atleta do Botafogo

Luiz Henrique, atleta do Botafogo Vitor Silva/Botafogo

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 A CPI de Manipulação e Apostas, no Senado, aprovou a convocação de Bruno Tolentino, tio do meia Lucas Paquetá, para prestar depoimento.

O requerimento foi feito nesta terça-feira (8), pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que preside a CPI. Ainda não há data marcada para que o Bruno seja ouvido.

A convocação se dá depois das declarações dadas por Bruno ao UOL, diante da revelação de que ele e o filho Yan fizeram transferências por pix que totalizaram R$ 40 mil ao atacante Luiz Henrique.

Hoje no Botafogo, Luiz Henrique atuava na época no Bétis. E os pagamentos aconteceram em janeiro e fevereiro de 2023, dois dias depois de o jogador levar cartões amarelos em jogos pelo Campeonato Espanhol.
No requerimento, Kajuru escreve:

"A justificativa fornecida pelo Sr. Bruno Tolentino, afirmando que as transferências seriam referentes a um "empréstimo" realizado ao jogador Luiz Henrique, também requer análise detalhada pela Comissão, uma vez que tal explicação pode ser considerada insuficiente diante da natureza dos fatos investigados, especialmente considerando a cronologia dos eventos e as alegações de aposta em resultados específicos dos jogos."

Ao UOL, Bruno admitiu que é apostador frequente e que já ganhou dinheiro em jogos e eventos envolvendo Paquetá e o próprio Luiz Henrique. Mas ele nega que tenha recebido informação privilegiada dos jogadores para manipular as apostas.

A convocação de Bruno significa que ele é obrigado a comparecer à CPI. Mas não chega a ser uma condução coercitiva, quando o alvo do requerimento é levado pela polícia para depor.

Para Kajuru, o depoimento dele "será fundamental para elucidar o contexto das transferências financeiras, os detalhes de suas apostas e possíveis influências nas competições, contribuindo para a identificação de eventuais irregularidades e fornecendo elementos essenciais para o trabalho investigativo".

Paquetá é acusado pela Federação Inglesa de levar cartão amarelo propositalmente em quatro partidas das Premier League. Uma definição sobre o caso não deve acontecer antes de março.

A Federação Inglesa inseriu a reportagem do UOL sobre os pagamentos do tio de Paquetá a Luiz Henrique na investigação.

 

*Informações da Folhapress 

 

 

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