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Cassino online: um interessante teste para a sociedade brasileira

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Sem grandes polêmicas nem resistências, o Brasil parece ter finalmente conseguido legalizar uma forma de jogo de fortuna, e para já com sucesso. Ainda que seja cedo para fazer uma avaliação definitiva, não parece que a legalização dos jogos de cassino online venha a ser afetada pelas mesmas polêmicas que atingiram, há duas décadas, a tentativa de legalização do jogo do bingo. A sociedade brasileira evoluiu e a própria natureza digital e informática do funcionamento das novas plataformas acaba por facilitar o controle por parte das autoridades.

Mas quais os benefícios que podem vir para os potenciais usuários das plataformas de jogo? E como poderá o eventual sucesso dos cassinos online influenciar o futuro dessa indústria em nosso país?

Cassino online: um conceito simples

O conceito de cassino online é simples: ele traz para o ambiente digital os jogos clássicos de cassinos físicos, como roleta, blackjack, caça-níqueis e pôquer, permitindo que os jogadores participem de qualquer lugar, a qualquer momento. Com o uso de plataformas digitais, os cassinos online oferecem uma experiência prática e acessível, replicando as regras e a emoção dos jogos tradicionais. Os jogadores podem apostar dinheiro real, com resultados determinados por softwares de Gerador de Números Aleatórios (RNG), garantindo a imparcialidade.

Além disso, muitos cassinos online também oferecem jogos ao vivo, onde crupiês reais gerenciam as mesas por meio de transmissões em tempo real, trazendo mais realismo. Com interfaces simples e intuitivas, o cassino online se torna acessível para jogadores novatos e experientes.

A legalidade do cassino online no Brasil

A legalidade dos cassinos online no Brasil está sendo implementada juntamente com a regulamentação das apostas esportivas. Isso ocorre porque ambas as atividades pertencem à mesma carteira de negócios das empresas especializadas, tornando difícil, em termos práticos, separá-las. A legalização conjunta visa criar um ambiente regulado e seguro para os jogadores, com regras claras para a operação dessas plataformas. Atualmente, a legislação está em fase de implementação, com o objetivo de garantir que as empresas que operam no Brasil sigam normas rigorosas, oferecendo proteção ao consumidor e uma experiência de jogo justa e transparente.

A segurança de jogar em plataformas legais

Veja-se que os mecanismos já estão sendo colocados à prova. Uma notícia recente dá conta da decisão da 35.ª Vara Cível de São Paulo de ordenar à Anatel o bloqueio de uma lista de 15 sites disponibilizando jogos de cassino, nomeadamente o “jogo do tigrinho”. Segundo o G1, a queixa partiu de uma associação cívica que alegou que os sites em questão são “clandestinos e não auditáveis”, e que não estão cumprindo com os regulamentos.


Esse será um dos primeiros casos de sempre, na história brasileira, em que um site de jogo de cassino é cassado por uma autoridade nacional. Ainda que a decisão seja passível de recursos, é um marco assinalável.


O caso relembra, para os usuários, a importância e a vantagem de jogar em plataformas legais. Até o momento, e na ausência de regulamentação específica, era fundamental que os jogadores verificassem a reputação e a fiabilidade das marcas nas quais queriam apostar, em especial suas licenças de operação e a fama das autoridades internacionais que as emitiam. Agora, com a legislação brasileira implementada, fica ainda mais fácil para os usuários evitarem situações e cenários que não sejam de total confiança.

Preocupação

Crise financeira pode forçar o Comercial a deixar o futebol profissional

Com 12 títulos estaduais, nove dos quais conquistados após a divisão do estado em Mato Grosso do Sul, o Esporte Clube Comercial enfrenta problemas financeiros e pede socorro para cumprir seus compromissos.

16/09/2024 17h31

Com nove títulos sul-mato-grossense, o Comercial precisa de ajuda para se reerguer estruturalmente

Com nove títulos sul-mato-grossense, o Comercial precisa de ajuda para se reerguer estruturalmente Divulgação/ Hora MS

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Com dívidas milionárias e questões trabalhistas pendentes, o Esporte Clube Comercial, um dos maiores clubes do estado, está em busca de ajuda para evitar o encerramento de suas atividades no futebol profissional. Após uma derrota por 2 a 0 para o Águia Negra no Campeonato Sul-Mato-Grossense da Segunda Divisão, o presidente Cláudio Barbosa desabafou, afirmando que o clube precisa urgentemente de apoio financeiro para reestruturar a parte administrativa.

A situação financeira do Comercial é crítica, de acordo com o presidente do clube, Cláudio Barbosa. Com dívidas milionárias de FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ultrapassando R$ 3 milhões, o "vermelhinho" enfrenta uma das piores crises financeiras de sua história, com questões trabalhistas impagáveis acumuladas desde a gestão de Walter Magnini até os dias atuais.

"Estamos com 35 dívidas trabalhistas que remontam a 2007, quando Walter Magnini contratou 25 atletas e não pagou ninguém. Outras dívidas vêm de 2009/2010 e de gestões anteriores, e os valores são surreais, impossíveis de quitar integralmente. Até perdemos a Vila Olímpica para a Justiça. A situação é interminável e preocupante. Se querem realmente ajudar o clube, é agora. Amigos e empresários comercialinos, ajudem o clube antes que fechemos de vez”, relatou em entrevista à Rádio Esporte MS.

Questionado sobre o futuro do Esporte Clube Comercial, o presidente Cláudio Barbosa é enfático ao afirmar que a mentalidade atual é transformar o clube, nove vezes campeão estadual, em uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol).

“Somente a SAF mesmo que garantimos o pagamento desta dívida”, lamentou. 

Com nove títulos sul-mato-grossense, o Comercial precisa de ajuda para se reerguer estruturalmente (Foto: Rodrigo Moreira/FFMS)

 


Qual é o futuro do clube? 

Além das numerosas dívidas, atualmente impagáveis, o Esporte Clube Comercial também precisa cumprir suas obrigações esportivas. O clube, que foi rebaixado na temporada de 2023 do Campeonato Sul-Mato-Grossense, mergulhou em um poço sem fim.

Após a queda, o clube direcionou suas atenções para o futebol de base, garantindo estrutura de treinamento no Tênis Clube de Campo Grande e alojamento para os jovens atletas. No entanto, o grande problema é financeiro: assegurar que os garotos permaneçam no clube e que o Colorado consiga pagar alimentação e transporte para eles.

Sem sucesso na base, o Esporte Clube Comercial se viu pressionado no início deste ano a reforçar o elenco para tentar voltar à elite do futebol de Mato Grosso do Sul.

O Colorado anunciou no dia 13 de agosto a contratação de 17 jogadores, incluindo algumas peças conhecidas no futebol sul-mato-grossense, como o goleiro Rodolpho, o meia Juninho Pavi e o lateral Lucas Paulista, entre outros nomes experientes.

Infelizmente, o clube não conseguiu o resultado que tanto almejava. Em dois jogos pelo estadual da Série B, o "vermelhinho" perdeu as duas partidas e afundou na última colocação da tabela.

Como o campeonato estadual da Segunda Divisão é curto, a pressão aumentou. Na manhã de ontem (16), o analista de desempenho Murilo Santos, o preparador de goleiros Michel Correia e o preparador físico Henrique Fortes entregaram seus cargos.

“Temos um compromisso com a Série B e precisamos cumpri-lo. Mesmo com duas derrotas, acredito que conseguiremos o acesso e estamos em busca de nomes para preencher as lacunas na comissão técnica”, relatou o presidente Cláudio Barbosa ao Correio do Estado.

Para colocar o time em campo e bancar salários, luvas e custos de viagens, o Comercial precisa de R$ 800 mil para fechar o mês.

“O campeonato é de quatro meses e preciso de R$ 800 mil para conseguir cumprir os compromissos. Caso não consigamos o acesso, vamos ter que dar mais atenção à base e nos afastar de vez das competições profissionais”, explicou ao Correio do Estado.

Apesar dos esforços para cumprir os compromissos atuais, o futuro permanece uma incógnita. Caso o clube não consiga o acesso à elite do futebol sul-mato-grossense, a preocupação será ainda maior.

“Estou muito desanimado com tudo o que está acontecendo. Estou lutando sozinho e enfrentando problemas de saúde. Vou até 2025 e devo me afastar definitivamente do clube. Espero até lá encontrar alguém sério que queira administrar o clube”, relatou em entrevista à Rádio Esporte MS.

Virar SAF é solução? 

 Em entrevista ao Correio do Estado nesta segunda-feira (16), o presidente Cláudio Barbosa afirmou que vem conversando há meses com empresas de São Paulo e que transformar o Comercial Esporte Clube em uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol) é a única solução para resolver os problemas.

“Nesses últimos meses, conversei com empresários de São Paulo que estavam buscando clubes para investir. Até evoluímos nas conversas, mas não me senti seguro. Eles conseguiram um espaço para investir no Botafogo-PB. Estamos abertos para conversar com empresas e empresários, mas é essencial que sejam sérios, pois o futebol exige investimentos significativos”, explicou.

História 

Fundado em 15 de março de 1943 pelo esportista Etheócles Ferreira, o Esporte Clube Comercial teve seus primeiros jogadores oriundos do Colégio Dom Bosco e permaneceu no amadorismo durante 29 anos. Seu primeiro registro profissional ocorreu em 1972, quando disputou um torneio para determinar o representante do estado no Campeonato Brasileiro de 1973. O Comercial foi campeão, tornando-se o primeiro time a representar o estado de Mato Grosso no Campeonato Brasileiro.

A partir dessa data, especialmente na década de 80, o Esporte Clube Comercial conquistou nove títulos estaduais de Mato Grosso do Sul (1982, 1985, 1987, 1993, 1994, 2000, 2001, 2010 e 2015). O clube já foi campeão em dois estados diferentes: no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, que se tornaram estados separados em 1979. O Comercial foi o primeiro time a representar o Mato Grosso no Campeonato Brasileiro da primeira divisão e o último a representar Mato Grosso do Sul.

Em 1981, foi realizada a segunda edição da Taça de Prata, também conhecida como Campeonato Brasileiro Série B, que contou com a participação de 48 equipes. O Comercial terminou a competição em 4º lugar. Além disso, o clube ficou em 3º lugar na última edição da Copa Centro-Oeste e em 7º lugar na Copa do Brasil de 1994.

Em 2015, o Colorado sagrou-se campeão estadual, conquistando seu 9º título sul-mato-grossense.

 

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ESPORTES

Judô brasileiro termina com cinco pódios em Grand Prix da Croácia

Seleção foi representada por atletas mais jovens, depois da participação histórica do judô brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris

15/09/2024 23h00

Reprodução/Emanuele Di Feliciantonio/IJF

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Para o judô brasileiro, o Grand Prix de Zagreb, na Croácia, rendeu três pódios neste domingo (15), sendo dois bronzes e uma prata conquistadas pelos atletas na competição, com o País saindo do evento com cinco medalhas totais. 

Marcelo Fronckowiak levou a prata na categoria peso médio (até 90 kg), enquanto Giovanna Santos (peso pesado feminino, mais de 78 kg) e Lucas Lima (peso pesado masculino, mais de 100 kg) saíram com o bronze.

Somadas às duas medalhas conquistadas na véspera; por Gabriel Falcão (prata na categoria meio-médio, até 81 kg) e Nauana Silva (bronze no meio-médio feminino, até 63 kg), o país fechou participação subindo ao pódio cinco vezes.

Histórico

Nessa competição, a seleção foi representada por atletas mais jovens, depois da participação histórica do judô brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris (quatro medalhas, sendo um ouro, uma prata e dois bronzes). Fronckowiak, por exemplo, tem 24 anos.

Ele avançou até a final, quando perdeu para húngaro Peter Safrany, campeão mundial júnior, que o derrotou por ippon. Foi o melhor resultado da carreira do brasileiro em edições de Grand Prix até o momento.

Lucas Lima, de 25 anos, foi até a semifinal, quando caiu para o polonês Grzergorz Teresinski. Na disputa do terceiro lugar, ele derrotou o holandês Jelle Snippe, que acabou desclassificado por uma manobra ilegal.

O caminho de Giovanna Santos, de 23 anos, foi o mesmo. Ela parou diante da israelense Yuli Alma Mishiner na semifinal e superou a austríaca Maria Hoelwartt na disputa pelo bronze, vencendo pelo acúmulo de punições da adversária.

A próxima grande competição no circuito da Federação Internacional de Judô será o Grand Slam em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, em outubro.

 

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