Esportes

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Escolas têm calendários diferenciados em 2014 em razão da Copa

Escolas têm calendários diferenciados em 2014 em razão da Copa

Agência Brasil

01/02/2014 - 19h00
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No ano da Copa do Mundo, as escolas estabeleceram calendários diferenciados: umas optaram por férias mais longas no meio do ano, para englobar todo o período de jogos, outras por liberar os alunos nos horários ou mesmo nos dias de jogo. Em todos os casos, o mínimo de 200 dias letivos e de 800 horas no ano estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educacao Nacional (9.394/1996) devem ser cumpridos.

A Lei Geral da Copa (12.663/2012) estabelece que os sistemas de ensino ajustem os calendários escolares de forma que as férias das redes pública e privada abranjam todo o período da Copa, de 12 de junho a 13 de julho do próximo ano. No entanto, um parecer do Conselho Nacional de Educação, deu autonomia às escolas e às redes de ensino para decidir o calendário.

Nas 12 cidades-sede, os alunos serão liberados nos dias ou horários dos jogos do Brasil e os que acontecerem no local. Nas demais, isso acontece apenas nos jogos do país.

Entre as escolas públicas, a decisão ficou a cargo das secretarias de educação dos estados e das prefeituras. "Todas as secretarias de educação discutiram democraticamente o calendário escolar, com o objetivo de garantir que esse grande evento mundial não impactasse negativamente no processo de ensino e de aprendizagem", explica a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e secretária do Mato Grosso do Sul (MS), Maria Nilene Badeca da Costa.

Ela explica que nas escolas estaduais do MS, as férias do meio do ano vão abranger parte do período da Copa, de 8 a 22 de julho. Não haverá aula nos dias do jogo do Brasil e esses dias letivos serão repostos aos sábados antes do início da Copa.

Em outros casos, como no Distrito Federal, as aulas começarão mais cedo, na terça-feira (5). As escolas públicas estarão em recesso durante todo o período da Copa. Pernambuco começa as aulas junto com o DF, mas as férias vão de 11 de junho a 2 de julho. No Mato Grosso, as aulas começam no dia 17 de março, o recesso vai de 27 de junho a 11 de julho e haverá reposição de aulas aos sábados. Os calendários podem ser consultados nas páginas das secretarias de Educação.

Nas escolas públicas municipais, os calendários também são variados. "Nos municípios temos outra realidade, temos o ensino fundamental, as creches. São os pais que levam as crianças", explica o membro da diretoria da da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e Secretário de Educação de Florianópolis, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz. Não há um levantamento oficial dos mais de 5 mil municípios brasileiros, mas ele acredita que a maioria das cidades tenha optado por um calendário normal e que as grandes alterações tenham sido feitas nas cidades-sede.

Com os calendários já ajustados, a preocupação dos pais é como as escolas vão administrar os conteúdos. "Vamos ter prejuízos se as escolas não souberem controlar a questão de novos conteúdos e de provas", diz o presidente da a Associação de Pais de Alunos das Instituições de Ensino (Aspa-DF), Luis Claudio Megiorin. "A cabeça das crianças e dos adolescentes vai estar 100% voltada para os jogos e não interessa se são ou não do Brasil. As escolas que optaram por dar aulas, devem levar isso em consideração".

A presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), professora Amábile Pacios, diz que o papel dos pais é fundamental para incentivar os estudantes e até mesmo para impedir que eles faltem aula. "O aluno só vai faltar aula se o responsável autorizar. A escola vai estar aberta e trabalhando". Ela acrescenta: "A escola não vai fazer um calendário para prejudicar os alunos. Temos um evento, temos que assumir isso e fazer de forma que se tenha o menor prejuízo possível".

Além de ministrar ou não aulas e os conteúdos anuais, na visão do professor de pós-graduação da Universidade Católica de Brasília e da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), Célio da Cunha, a Copa é um momento de aprendizagem. "Com a presença de milhões de pessoas vindas de vários continentes e várias culturas, é um extraordinário momento de aprendizagem intercultural”, diz. "A escola poderia aproveitar esse momento e trabalhar didaticamente esse evento, tanto em termos esportivos quanto das manifestações nas ruas. O que queremos para o nosso país? É uma oportunidade inédita de levar essa reflexão para a sala de aula".

GRANDES FEITOS

Brasil bate recorde de ouros e total de medalhas na Paralimpíada

Após iniciar o dia com 70 pódios, a dois dos 72 alcançados no Rio-2016 e em Tóquio, disputado em 2021, a delegação brasileira já soma 85 no total

07/09/2024 22h00

De MS, Yeltsin ajudou a ampliar o placar do Brasil no quadro de medalhas e garantir os recordes

De MS, Yeltsin ajudou a ampliar o placar do Brasil no quadro de medalhas e garantir os recordes Marcelo Victor/Correio do Estado

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Penúltimo dia dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024, o Brasil alcançou, neste sábado, recordes de número total de medalhas e de mais ouros conquistados em uma única edição.

Após iniciar o dia com 70 pódios, a dois dos 72 alcançados no Rio-2016 e em Tóquio, disputado em 2021, a delegação brasileira já soma 85 no total, na quinta colocação do quadro, atrás de Holanda, Estados Unidos, Grã-Bretanha e China.

Com títulos olímpicos de Mariana D'Andrea, Jerusa Geber, Arthur Silva, Willians Araújo e Rebeca Silva, o País superou recorde de 22 primeiros lugares conquistados nos Jogos de Tóquio, disputados em 2021 por causa da pandemia de covid-19. Além dos ouros, a campanha no Japão teve 20 pratas e 30 bronzes. Em Paris, com mais disputas pela frente, são 23 ouros, 25 pratas e 37 bronzes.

O primeiro ouro deste sábado veio do halterofilismo, disputa na qual Mariana D'Andrea foi bicampeã na categoria até 73kg. Mais tarde, no judô, Arthur Silva foi campeão na categoria até 90kg J1 (cegos totais ou com percepção de luz), assim como Willians Araújo na acima de 90kg J1.

O 22º ouro veio de Rebeca Silva, campeã da categoria acima de 70 kg (atletas com deficiência visual que conseguem definir imagens). O judô ainda teve um bronze de Marcelo Casanova na disputa até 90kg J2 e uma prata de Erika Zoaga, até 70kg J1.

A garantia do recorde veio das pistas de atletismo. Jerusa Geber foi a campeã dos 200 metros da classe T11 (atletas com deficiência visual quase total) e deu ao Brasil sua 23ª medalha nos Jogos Paralímpicos de Paris. Com a marca de 24s51, ela ainda igualou o recorde estabelecido pela britânica Libby Cleg no Rio-2016.

Antes do início dos Jogos na França, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) traçou como meta conquistar de 70 a 90 pódios e terminar dentro do Top 8, desfecho para o qual o Brasil está bem encaminhado.

O recorde de número de medalhas foi superado logo no início do dia com a disputa das provas de atletismo. Rayane Soares foi ouro nos 400 metros T13 (atletas com deficiência visual) ao completar a prova em 52s55 e estabelecer o novo recorde mundial

Em seguida, durante os 200 metros T37 (atletas com paralisia cerebral), Ricardo Mendonça e Christian Gabriel foram prata e bronze, respectivamente. Com a dobradinha, o Brasil chegou a 73 pódios. Ainda no atletismo, Paulo Henrique dos Reis ficou com o bronze no salto em distância T13 (deficiência visual).

A canoagem ajudou a aumentar o número de medalhas, com uma prata para Luis Carlos Cardoso na prova KL1 200 metros e um bronze para Miqueias Rodrigues nos 200 metros KL3.

 

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Futebol

Brasil vence Equador para respirar nas Eliminatórias

Rodrygo garante triunfo de 1 a 0 no estádio Couto Pereira

07/09/2024 13h00

Brasil vence Equador

Brasil vence Equador Foto: Rafael Ribeiro/ CBF

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A seleção brasileira derrotou o Equador por 1 a 0, no final da noite da última sexta-feira (6) no estádio Couto Pereira, em Curitiba, pela 7ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. O triunfo, na partida transmitida pela Rádio Nacional, foi garantido graças a gol de Rodrygo.

Aos 29 minutos da etapa inicial, o atacante do Real Madrid (Espanha) driblou vários adversários e finalizou de longe para definir o jogo. “Estamos em um momento de reconstrução da equipe. No dia de hoje, era importante que vencêssemos, não importava a forma que aconteceu. Em momento algum passamos por dificuldades na partida e não fomos atacados. Eles tiveram posse de bola, mas não criaram. Acho que tudo é questão de tempo”, declarou o técnico Dorival Júnior em entrevista coletiva.

Com o resultado o Brasil voltou a triunfar no torneio após um hiato de quase um ano. A última vitória verde e amarela nas Eliminatórias tinha sido no dia 12 de setembro de 2023, por 1 a 0 diante da seleção peruana em Lima. Somando mais três pontos, a seleção pulou para a quarta posição da classificação com 10 pontos. A ponta da tabela é ocupada pela Argentina, com 18 pontos.

O próximo compromisso do Brasil nas Eliminatórias para a Copa do Mundo será na próxima terça-feira (10), quando mede forças com o Paraguai no Estádio Defensores Del Chaco, em Assunção.

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