Esportes

MOGI-MIRIM

Jogadores dizem que torcida está magoada

Jogadores dizem que torcida está magoada

FOLHA PRESS

22/01/2014 - 14h42
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O São Paulo, que hoje enfrenta o Mogi Mirim às 22h, recebeu vaias dos torcedores no primeiro jogo da temporada, após a derrota por 2 a 0 para o Bragantino na estreia do Paulista, e para, pelo menos, dois jogadores a torcida não estava errada.

O lateral direito Luis Ricardo, contratado para essa temporada, disse que a equipe está devendo desde a última temporada, quando passou mais da metade do Brasileiro na luta contra o rebaixamento.

"Nosso torcedor está magoado. Ele vem com esse pensamento de ver um São Paulo melhor, um São Paulo brigando por alguma coisa. Está magoado, imaginando que as coisas vão mudar e chega o primeiro jogo do ano e as coisas não acontecem. Tem razão em vaiar", disse o jogador após o treino de ontem, em Cotia.

"Perdemos o primeiro jogo, mas o torcedor tem de entender também que estamos treinado e o trabalho vai acontecer, dar resultado em breve", completou.

Para Luis Ricardo, os resultados podem demorar para aparecer por causa do tempo curto de pré-temporada. O time começou a treinar em 6 de janeiro e estreou no Paulista no último domingo, após 14 dias de preparação. Ainda assim ele não imagina que os críticos vão levar isso em conta.

"Um time da grandeza do São Paulo sempre vai existir cobrança. Vim de um clube menor e isso já existia. [O São Paulo] é um clube com carência de títulos e que a cada jogo a gente será cobrado. Os jogadores que aqui estão têm de assumir a responsabilidade. É difícil jogar sendo cobrado, mas temos pessoas capacidades para superar. Vamos melhorar e nosso torcedor vai nos apoiar."

O atacante Ademílson concordou com Luis Ricardo e disse que os demais jogadores estão conscientes de que somente com uma sequência de vitórias a torcida ficará ao lado dos jogadores. Para ele, o time tem essa oportunidade com os jogos que irá fazer no Morumbi: Mogi Mirim, hoje, Oeste, no domingo, e Rio Claro, no dia 29.

"A gente sempre espera que o torcedor vá ao estádio para apoiar. Não adianta pedir para eles torcerem e não darmos resultado. Se a gente vencer, eles não vão ao estádio para pedir [a contratação de jogador], mas para apoiar a gente", avaliou Ademílson.

"Não adianta reclamar. Quando o São Paulo começar a jogar, conquistar os três pontos e fazer valer a pena a ida deles ao estádio, eles vão nos apoiar", acrescentou.

Em 2013, o São Paulo teve problemas parecidos. Os torcedores demonstraram muita impaciência com times, especialmente com o meia Ganso e o atacante Luis Fabiano. Mas houve um trégua assim que Muricy Ramalho foi contratado, em setembro.

O treinador conseguiu tirar o time da zona de rebaixamento do Brasileiro e colocar a equipe na nona colocação.
 

Futebol

Paulinho, ex-seleção brasileira e Corinthians, anuncia aposentadoria aos 36 anos

Foi com a camisa do clube paulista também que Paulinho disputou sua última partida, em maio, na vitória por 3 a 0 sobre o Racing

08/09/2024 11h00

Crédito: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

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O volante Paulinho anunciou neste domingo, com um vídeo nas redes sociais, o fim de sua carreira como jogador de futebol. Aos 36 anos, Paulinho foi ídolo no Corinthians, onde conquistou o Mundial e a Libertadores (2012) e o Brasileiro (2011).

Foi com a camisa do clube paulista também que Paulinho disputou sua última partida, em maio, na vitória por 3 a 0 sobre o Racing, do Uruguai, pela fase de grupos da Copa Sul-Americana.

Pela seleção brasileira, Paulinho disputou duas Copas (Brasil-2014 e Rússia-2018) e participou da campanha vitoriosa da Copa das Confederações de 2013. "Não tem nada que pague o orgulho de ver o treinador do meu pais falar que o Paulinho está na lista da Copa do Mundo", afirmou ele, que marcou o primeiro gol da vitória por 2 a 0 sobre a Sérvia na fase de grupos da Copa de 2018.

No vídeo em que anuncia sua despedida dos gramados, Paulinho aparece chorando antes de dizer seu nome completo (José Paulo Maciel Júnior) e anunciar que agora é um ex-jogador. Ele afirma ser um cara "privilegiado" e agradece pelo que conquistou. Paulinho também jogou pelo Barcelona, pelo qual conquistou o Campeonato Espanhol de 2017/18, e pelo Guangzhou Evergrande, da China.

Paulinho afirma estar estudando gestão há 2 anos e que seu objetivo é representar o Brasil e disputar mais uma Copa do Mundo, agora como gestor.

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paris 2024

Equipe de judô do Brasil fecha sábado com três ouros

Arthur Silva, Willians Araújo e Rebeca Silva ocuparam o lugar mais alto do pódio

07/09/2024 23h00

Arthur Silva foi o melhor ao bater o britânico Daniel Powell, por ippon, na decisão.

Arthur Silva foi o melhor ao bater o britânico Daniel Powell, por ippon, na decisão. CPB/Marcello Zambrana/

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Equipe de judô do Brasil teve um sábado (7) dourado nos Jogos Paralímpicos de Paris (França), com Arthur Silva, Willians Araújo e Rebeca Silva ocupando o lugar mais alto do pódio em suas respectivas categorias na arena do Campo de Marte.

O primeiro brasileiro a brilhar foi o potiguar Arthur Silva. Aos 32 anos de idade ele foi o melhor na categoria até 90 quilos da classe J1 (cegos totais ou com percepção de luz) ao bater o britânico Daniel Powell, por ippon, na decisão.

“Gratidão total a Deus, à minha família, a todos os profissionais e parceiros de treino que estão junto comigo desde 2007”, afirmou o campeão paralímpico.

Depois foi a vez de Wilians Araújo conquistar a sua primeira medalha de ouro em Jogos Paralímpicos. Prata na Rio (2016), o judoca derrotou por ippon na final da categoria acima de 90 quilos da classe J1 o lutador Ion Basoc, da Moldávia.

“A luta com o moldávio foi muito difícil, pois foi um adversário para o qual perdi em maio. Estava 3 a 1 [em número de vitórias diante desse adversário] e agora está 4 a 1, e é muito bom construir esta história”, declarou o paraibano.

A trinca de ouros do Brasil no judô neste sábado foi completada pela paulista Rebeca Silva, que bateu a cubana Sheyla Hernandez Estupinan por ippon na final da categoria acima de 70 quilos para atletas J2 (baixa visão).

“Não estou acreditando. Muito orgulho ter conquistado a medalha de ouro com a minha família presente. É muita felicidade. Não acredito ainda”, disse emocionada a atleta que estreou em Jogos Paralímpicos em Paris.

Além dos ouros, a equipe brasileira de judô garantiu, neste sábado, uma prata com a sul-mato-grossense Erika Zoaga, na categoria acima de 70 quilos da classe J1, e um bronze com o gaúcho Marcelo Casanova na categoria até 90 quilos para atletas J2.

 

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