Esportes

Origem histórica

Nome de Yeltsin chamou a atenção da imprensa russa nas Paralimpíadas de Paris

O paratleta foi recepcionado em Mato Grosso do Sul nesta sexta-feira, após conquistar duas medalhas no atletismo T11 em Paris, e explicou a origem do nome

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O paratleta Yeltsin Jacques retornou a Mato Grosso do Sul nesta sexta-feira (6), após conquistar duas medalhas nas Paralimpíadas de Paris: uma de bronze, nos 5.000 metros classe T11 (para atletas com deficiência visual quase total), e outra de ouro, com direito a novo recorde mundial, nos 1.500 metros T11.

Jacques foi recepcionado na sede da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems), por colaboradores e alunos do Serviço Social da Indústria (Sesi).

Os estudantes demonstraram curiosidade quanto ao nome de Yeltsin. Ele explicou, durante coletiva de imprensa, que o nome foi escolhido pelo pai, e é inspirado em Boris Iéltsin, o primeiro presidente da Rússia após o fim da União Soviética, e um dos principais personagens da história mundial recente.

"Na época, meu pai se inspirava muito nele, por ele ter sido pacifista, o primeiro presidente democraticamente eleito da Rússia. Então, era um 'cara' que, no ano em que eu nasci, em 1991, era inspiração", disse Yeltsin.

O campeão paralímpico contou ainda que foi procurado pela imprensa russa na zona mista, espaço onde veículos de comunicação locais e internacionais entrevistam os atletas, e questionado a respeito do nome.

"Lá na zona mista a gente tinha as televisões internacionais, e a primeira coisa que a TV russa perguntou foi o porquê do nome", revelou Yeltsin.

O pai dele, José Roberto Jacques, atuou como agente penitenciário, e praticava pentatlo militar. Foi o amor da família por esportes que incentivou Yeltsin a iniciar no paratletismo.

Quem foi Boris Iéltsin

Boris Iéltsin foi o primeiro presidente eleito democraticamente da Rússia, após o fim da União Soviética (URSS), em 1991.

Antes disso, Iéltsin foi o primeiro-secretário do Partido Comunista em Moscou, nomeado para o cargo em 1985, por Mikhail Gorbatchov, que tinha recém se tornado líder da União Soviética.

No ano seguinte, virou membro do Politburô, o comitê executivo dos partidos comunistas.No período, Iéltsin ficou "famoso" por demitir oficiais corruptos do partido.

Em 1987, ele renunicou ao cargo, e fez duras críticas a líderes do partido comunista. Dois anos depois, foi eleito deputado por Moscou, conquistando cadeira no Soviete Supremo, a mais alta instância do poder Legislativo da União Soviética, e formou uma organização a favor de reformas no governo.

Em maio de 1990, mesmo contrária à vontade do líder da URSS, Iéltsin foi eleito chefe do Soviete Supremo da República Socialista Federativa Soviética da Rússia (RSFS). A eleição gerou um conflito entre a União Soviética e a Rússia, e um mês depois o congresso russo adotou uma declaração de soberania. Em julho, Iéltsin saiu do Partido Comunista.

Em junho 1991, Iéltsin foi eleito presidente da Rússia, vencendo o candidato indicado por Gorbatchov. Em agosto, membros do governo soviético tentaram um golpe de estado frustrado para derrubar Boris Iéltsin e Mikhail Gorbatchov, com o objetivo de tornar a Rússia independente da URSS.

Após a tentativa, o líder da URSS se isolou na Crimeia, enquanto Iéltsin permaneceu envolvido nos conflitos, o que fez com que ele crescesse ainda mais politicamente e se tornasse símbolo de resistência.

Em 8 de dezembro de 1991, Iéltsin e líderes da Bielorrusia e da Ucrânia assinaram o acordo que colocou fim à União Soviética.

Yeltsin nas Paralimpíadas

Natural de Campo Grande, Yeltsin Jacques conquistou mais duas medalhas nas Paralimpíadas de Paris, e agora soma quatro conquistas paralímpicas, já que havia conquistado outras duas na edição de Tóquio.

Nos 1.500 metros classe T11, Yeltsin e o guia Guilherme Ademilson bateram o recorde mundial, que já pertencia a Yeltsin, finalizando a prova em 3m55s82 e garantindo o ouro.

Já nos 5.000 metros classe T11, eles ficaram com o bronze, terminando a prova em 14min52s61 - melhor marca da carreira de Yeltsin, mas que não foi suficiente para o ouro.

Em Tóquio, Yeltsin Jacques havia conquistado o ouro nos 1.500 e nos 5.000 metros da T11.

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ESPORTES

Judô brasileiro termina com cinco pódios em Grand Prix da Croácia

Seleção foi representada por atletas mais jovens, depois da participação histórica do judô brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris

15/09/2024 23h00

Reprodução/Emanuele Di Feliciantonio/IJF

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Para o judô brasileiro, o Grand Prix de Zagreb, na Croácia, rendeu três pódios neste domingo (15), sendo dois bronzes e uma prata conquistadas pelos atletas na competição, com o País saindo do evento com cinco medalhas totais. 

Marcelo Fronckowiak levou a prata na categoria peso médio (até 90 kg), enquanto Giovanna Santos (peso pesado feminino, mais de 78 kg) e Lucas Lima (peso pesado masculino, mais de 100 kg) saíram com o bronze.

Somadas às duas medalhas conquistadas na véspera; por Gabriel Falcão (prata na categoria meio-médio, até 81 kg) e Nauana Silva (bronze no meio-médio feminino, até 63 kg), o país fechou participação subindo ao pódio cinco vezes.

Histórico

Nessa competição, a seleção foi representada por atletas mais jovens, depois da participação histórica do judô brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris (quatro medalhas, sendo um ouro, uma prata e dois bronzes). Fronckowiak, por exemplo, tem 24 anos.

Ele avançou até a final, quando perdeu para húngaro Peter Safrany, campeão mundial júnior, que o derrotou por ippon. Foi o melhor resultado da carreira do brasileiro em edições de Grand Prix até o momento.

Lucas Lima, de 25 anos, foi até a semifinal, quando caiu para o polonês Grzergorz Teresinski. Na disputa do terceiro lugar, ele derrotou o holandês Jelle Snippe, que acabou desclassificado por uma manobra ilegal.

O caminho de Giovanna Santos, de 23 anos, foi o mesmo. Ela parou diante da israelense Yuli Alma Mishiner na semifinal e superou a austríaca Maria Hoelwartt na disputa pelo bronze, vencendo pelo acúmulo de punições da adversária.

A próxima grande competição no circuito da Federação Internacional de Judô será o Grand Slam em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, em outubro.

 

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Automobilismo

Em corrida emocionante, Piastri vence GP do Azerbaijão e segura Leclerc até o final

Na penúltima volta, Carlos Sainz e Sergio Perez brigavam pelo terceiro lugar e se chocaram em momento épico.

15/09/2024 12h32

Divulgação/ redes Sociais- Oscar Piastri

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O australiano Oscar Piastri, da McLaren, venceu o Grande Prêmio do Azerbaijão de Fórmula 1. Depois de largar na segunda posição, ele fez uma grande ultrapassagem sobre Leclerc para subir ao lugar mais alto do pódio.

Charles Leclerc, da Ferrari, que largou na pole position, terminou na segunda colocação. George Russell, da Mercedes, completou o pódio.

Primeiros colocados no Mundial de Pilotos, Max Verstappen, da Red Bull, e Lando Norris, da McLaren, terminaram na quinta e na quarta posições, respectivamente. O piloto britânico, teve motivos para comemorar, já que largou em 16º e fez grande corrida de recuperação.

Verstappen e Norris ganharam duas posições cada na última volta graças a um acidente envolvendo Carlos Sainz e Sergio Perez.

Esta foi a segunda vitória da carreira de Oscar Piastri, que também venceu GP da Hungria, nesta temporada. Curiosamente, ela veio na semana em que a McLaren admitiu que daria prioridade a Lando Norris na temporada.

Com o resultado, Norris tirou mais três pontos de diferença para Verstappen na disputa do título mundial. O britânico soma, agora, 254 pontos contra 313 do holandês. Ainda faltam sete provas para o fim da temporada.

A Fórmula 1 volta no próximo domingo (22). A próxima corrida é o GP de Singapura, no Circuito Urbano de Marina Bay, às 9h (de Brasília).

A CORRIDA
A largada foi boa para Charles Leclerc, que abriu vantagem de quase um segundo sobre Oscar Piastri ao fim da primeira volta. Na briga pelas primeiras posições, as Red Bull foram bem: Sergio Perez tomou a terceira posição de Carlos Sainz, da Ferrari, e Verstappen ficou com a quinta colocação, que estava com George Russell, da Mercedes.

O destaque da largada, no entanto, foi Lando Norris, da McLaren. Largado da 16ª posição, após um erro na classificação, o piloto britânico terminou a primeira volta no 12º lugar. Escalando rapidamente as posições, ele já era o oitavo colocado na volta 12.

Também no início da prova, os carros de Lance Stroll, da Aston Martin, e de Yuki Tsunoda, da Racing Bulls, tocaram. Pior para o piloto japonês, que teve que ir para os boxes, mas, sofrendo com um problema no assoalho, não conseguiu permanecer na pista depois da volta 15. Mais tarde, na volta 46, Lance Stroll também teve que abandonar.

A primeira rodada de paradas foi boa para Oscar Piastri, que conseguiu se aproximar de Leclerc. Na volta 20, depois de pulverizar a vantagem em relação ao monegasco, o piloto da McLaren assumiu a liderança com uma linda manobra.

Depois de ultrapassar Leclerc, Piastri não conseguiu abrir vantagem sobre Leclerc, e ainda viu Sergio Perez se aproximar. Na volta 35, a diferença entre os primeiro e o terceiro colocados era de pouco mais de 1s500.

Lando Norris fez a estratégia de apenas uma parada, e chegou a ocupar o quarto lugar enquanto esteve na pista. Depois, não conseguiu mais ultrapassagens e até perdeu posições - para Perez e Sainz. Ele parou apenas na volta 38, e voltou na sétima posição, imediatamente atrás de Max Verstappen. O britênico ainda conseguiu ultrapassar o holandêsn fim da corrida.

A briga pela liderança foi a mais emocionante da corrida até o fim. Em vários momentos, Charles Leclerc se aproximou muito e tentou a ultrapassagem, mas Oscar Piastri segurou bem a liderança para garantir o triunfo.

Na penúltima volta, Carlos Sainz e Sergio Perez brigavam pelo terceiro lugar e se chocaram. Em um episódio que quase envolveu Charles Leclerc, espanhol e mexicano abandonaram a prova e a corrida foi encerrada com safety car virtual. 

 

*Informação da Folhapress 
 

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