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Veja o futuro dos jogadores da seleção brasileira depois da queda na Copa

Treinador e sua comissão técnica, além de dirigentes e poucos atletas, entre eles Rodrygo, Raphinha, Danilo, Weverton e Everton Ribeiro, desembarcaram no Rio de Janeiro neste domingo

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Pelo menos 20 dos 26 jogadores do Brasil que estiveram na Copa do Mundo terão poucos dias para assimilar a eliminação precoce da seleção no Catar. Isso porque atletas que atuam em quatro das principais ligas europeias terão jogos por seus clubes logo após o Natal e na primeira semana de janeiro. 

Assim, ainda que a programação de nenhum jogador tenha sido confirmada, a tendência é de que eles tenham apenas esta semana de descanso.

A delegação brasileira deixou Doha em voo fretado na manhã de sábado com destino ao Rio de Janeiro, mas Alisson, Alex Sandro, Gabriel Martinelli, Éder Militão, Vinicius Júnior e Bruno Guimarães haviam deixado a concentração ainda na madrugada.

No fim da tarde, o avião fez uma parada em Londres, onde boa parte dos jogadores permaneceu. A CBF não informou quais jogadores desembarcaram na Inglaterra.

A única certeza é de que Ederson, Rodrygo, Raphinha, Danilo, Weverton e Everton Ribeiro chegaram ao Rio de Janeiro ontem, acompanhados da comissão técnica e do treinador Tite.

O goleiro do Palmeiras é quem terá o maior período de descanso, já que o clube paulista só se reapresenta no dia 2 de janeiro. É possível que ele ganhe uns dias de folga e volte mais tarde aos treinos.

O Flamengo retorna aos treinamentos dia 26 de dezembro, mas Everton Ribeiro e Pedro só devem se reapresentar no dia 2 de janeiro. O foco do time rubro-negro no início da temporada é a disputa do Mundial de Clubes, cuja data e local sequer foram confirmados pela Fifa.

ATUAÇÃO NA EUROPA

Independentemente do destino, o descanso dos que jogam na Europa será curto. Alisson e Fabinho, do Liverpool, Richarlison, do Tottenham, Gabriel Martinelli, do Arsenal, Bruno Guimarães, do Newcastle, e Lucas Paquetá, do West Ham, devem voltar a campo em pouco menos de duas semanas.

A Inglaterra volta a ter partidas oficiais dias 21 e 22 deste mês, com a Copa da Liga inglesa. Newcastle, United, City e Liverpool terão compromissos e, caso seus treinadores optem por escalações titulares, o descanso seria menor – muitos clubes grandes estão usando equipes alternativas.

A segunda-feira, 26 de dezembro, terá rodada quase cheia no Campeonato Inglês – jogos no boxing day, o dia seguinte ao Natal, são uma tradição na Inglaterra. Um dia depois, Ederson (Manchester City), Thiago Silva (Chelsea), Antony, Casemiro e Fred (Manchester United) também têm jogos marcados pela competição.

O Paris Saint-Germain de Marquinhos e Neymar, que neste sábado escreveu em uma rede social que está “destruído psicologicamente”, retoma o Campeonato Francês no dia 28.

 No dia 30, será a vez do Espanhol, onde atuam Raphinha, do Barcelona, Éder Militão, Vinicius Júnior e Rodrygo, trio do Real Madrid, ter rodada inteira. O Campeonato Italiano, liga que disputam Alex Sandro, Danilo e Bremer, será retomado na primeira semana de janeiro.

Alex Telles e Gabriel Jesus já haviam deixado o Catar no início da semana. Cortados por lesão, eles voltaram aos seus clubes. O atacante passou por cirurgia de joelho direito, e o lateral-esquerdo iniciou tratamento para se recuperar de duas lesões ligamentares no joelho direito. Ambos devem voltar somente a partir de fevereiro.

INCERTEZA

A maior incerteza diz respeito a Daniel Alves. O veterano de 39 anos encerrou sua carreira na seleção brasileira e não é certo que volte a defender o Pumas, embora tenha contrato com o time mexicano até junho de 2023.

Ele fez um acordo curto com a equipe do México a partir de julho deste ano porque não poderia ficar parado às vésperas da Copa do Mundo. Mesmo assim, chegou ao Catar com dois meses de inatividade. Depois da eliminação, o lateral não quis falar sobre seu futuro. 

Saiba: Tabu mantido - Desde que ganhou o penta, em 2002, a seleção brasileira nunca mais venceu uma equipe europeia durante as etapas de mata-mata da Copa do Mundo.

A fase de quartas de final, inclusive, vinha sendo a maior pedra no sapato, com três eliminações da equipe nos últimos quatro mundiais disputados, na Rússia, no Brasil, na África do Sul e na Alemanha. 

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ESPORTES

Brasileiro 'preocupa' tenistas estrangeiros para o Rio Open

Maior torneio da América do Sul, que garantiu a presença do carioca de 18 anos na chave principal, terá a presença do dinamarquês Holger Rune, ex-número quatro do mundo, atual 14º

08/02/2025 23h00

Possível adversário dinamarquês reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro

Possível adversário dinamarquês reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro "vem jogando realmente muito bem". Reprodução/Arquivo Pessoal

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Bom desempenho do jovem João Fonseca no Aberto da Austrália já causa preocupação aos futuros rivais do brasileiro no Rio Open.

O maior torneio da América do Sul, que garantiu a presença do carioca de 18 anos na chave principal, terá a presença do dinamarquês Holger Rune, ex-número quatro do mundo e atual 14º do mundo.

Aos 21 anos, ele é da mesma geração do brasileiro e reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro "vem jogando realmente muito bem".

"Ele é um jovem tenista incrível. Eu o vi ser campeão do Next Gen Finals, ele está jogando realmente muito bem. Ele tem um futuro brilhante pela frente, com certeza. Vamos ver como ele vai se sair no Rio Open neste ano", disse o dinamarquês em entrevista ao Estadão.

Uma das apostas da organização do Rio Open, Rune fará sua estreia no torneio de nível ATP 500. Animado pelo retorno ao Brasil, o dinamarquês, acostumado com o frio nórdico, contou o que espera encontrar na competição carioca.

"Espero um pouco de calor, um grande público, muitos torcedores e uma ótima atmosfera", comentou, bem-humorado.

"Acredito que o Rio deve ser um ótimo lugar para conhecer, visitar e jogar. Não vejo a hora de jogar diante dos fãs de tênis do Brasil."

Parte da ansiedade se deve à oportunidade de jogar no saibro pela primeira vez neste ano, na capital fluminense. Foi na terra batida que Rune ganhou dois dos seus quatro títulos de nível ATP e obteve dois vice-campeonatos nos últimos anos. Na capital fluminense,

"Eu não tenho um piso favorito, mas com certeza gosto muito do saibro. É o tipo de jogo em que você precisa construir melhor os pontos, você pode usar vários recursos, como dropshots, slices. Eu gosto bastante. É um pouco diferente, mas eu amo", comentou.

Apesar da estreia no Rio Open, Rune já jogou em solo brasileiro, ainda na época de juvenil, em torneios em Porto Alegre e Criciúma (SC). "Quando eu estive no Brasil pela primeira vez, tive uma grande experiência", disse o tenista.

Desde então, a trajetória do dinamarquês deu uma guinada. Em 2022, ele passou a ser reconhecido no mundo do tênis. Foi quando levantou seus três primeiros troféus de nível ATP. O mais importante deles, o Masters 1000 de Paris, veio com vitória sobre o favorito Novak Djokovic na final, com direito a virada no placar.

"Desafiar esses tenistas é uma questão de confiança. É claro que você precisa estar jogando bem, mas uma vez que o jogo está lá, é preciso acreditar que você consegue. E é preciso lutar", conta o dinamarquês.

Em 2023, ele manteve o bom nível, com um título e dois vices em Masters 1000. Naquele ano, alcançou sua melhor posição no ranking, o quarto lugar. No entanto, não conseguiu se sustentar no Top 10. Ele reconheceu que a falta de maturidade pesou na queda de rendimento.

"Eu aprendi muita coisa (desde então), tive muitas experiências, com certeza. Estar na quarta posição do ranking me ensinou muito sobre o que é preciso para alcançar essa colocação. Foram aprendizados interessantes...", admitiu o jovem atleta à reportagem.

Em busca da reação no circuito, Rune contratou técnicos badalados, como Patrick Mouratoglou, ex-treinador de Serena Williams, a lenda Boris Becker e o suíço Severin Luthi, ex-técnico e amigo de Roger Federer. Curiosamente, Rune recuperou suas melhores performances ao retomar a parceria com o compatriota Lars Christensen, um dos responsáveis por sua guinada entre os profissionais.

 

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COPA DO BRASIL

Atleta de MS do Criciúma volta ao estado para enfrentar o Operário

O zagueiro coxinense Rodrigo Fagundes é capitão da equipe catarinense, onde atua desde 2021; pela Copa do Brasil, Operário e Criciúma se enfrentam na primeira fase, em Campo Grande, na segunda quinzena do mês

08/02/2025 11h30

Natural de Coxim, Rodrigo Fagundes é capitão do Criciúma e volta a MS para enfrentar o Operário pela Copa do Brasil

Natural de Coxim, Rodrigo Fagundes é capitão do Criciúma e volta a MS para enfrentar o Operário pela Copa do Brasil Foto: Reprodução/Instagram

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O sorteio da Copa do Brasil aconteceu ontem, sexta-feira (07), e definiu os adversários das equipes sul-mato-grossenses na primeira fase da competição. O Operário enfrenta o Criciúma (SC), em Campo Grande, mas uma figura natural de Mato Grosso do Sul defende as cores do time catarinense e ainda carrega a faixa de capitão no braço.

Nascido em Coxim, o zagueiro Rodrigo Fagundes, de 37 anos, está no Criciúma desde 2021. Desde então, atuou em 172 jogos, fez sete gols e deu cinco assistências. Desses gols, três foram durante a disputa do Brasileirão no ano passado, contra Flamengo, Bragantino e Atlético (GO).

Porém, essas estatísticas são “irrelevantes” perto da importância dele para o time. Sai técnico, entra técnico, o coxinense continua sendo peça fundamental na defesa da equipe. Rodrigo é capitão do Tigrão há quase três anos e segue acumulando números com a camisa do Tricolor de Santa Catarina. 

Atualmente, é bicampeão catarinense, ambos conquistados diante do Brusque, além de ter sido eleito o melhor zagueiro da competição nos dois títulos.

Em 2023, foi titular durante a campanha de acesso do Criciúma à primeira divisão nacional, onde a equipe catarinense ficou na 3ª colocação da Série B, com 64 pontos conquistados. Porém, como “nem tudo são flores”, também participou do rebaixamento do time no ano passado, do qual a equipe ficou 18º, com apenas 38 pontos e 61 gols tomados, a pior defesa do campeonato.

Mesmo com a campanha abaixo da equipe, Rodrigo foi o melhor zagueiro por nota do Campeonato Brasileiro de 2024, com média de 7.20, segundo o Sofascore, site especializado em estatísticas do esporte. Além disso, foi o zagueiro com mais corte por jogo (6.9) e o terceiro em interceptações por partida (1.6).

No final de 2024, após o término do Brasileirão, o clube anunciou renovação contratual com alguns atletas do elenco, incluindo Rodrigo. 

O retorno do zagueiro ao Mato Grosso do Sul está marcado para acontecer na segunda quinzena de fevereiro, no dia 19 ou 26. O confronto será em Campo Grande, no Estádio Jacques da Luz. Quem passar, enfrenta na segunda fase o vencedor de Grêmio Sampaio (RR) x Remo (PA).

Dourados (DAC)

Além do Operário, o Dourados Atlético Clube (DAC) também é um dos representes sul-mato-grossenses nesta edição da Copa do Brasil. No sorteio, o Dourados foi mais sortudo que o rival de Campo Grande e vai enfrentar o Caxias (RS), no Estádio Douradão.

Caso bata a equipe gaúcha, o Dourados enfrenta o vencedor de do duelo entre Águia de Marabá (PA) x Fluminense (RJ), mas como visitante.

Copa do Brasil 2025

Nesta edição, a competição mais democrática do futebol brasileiro vai reunir 92 equipes. Nesta primeira fase, 80 irão participar. As 12 equipes restantes entram apenas na terceira fase, sendo eles: 

Botafogo, Flamengo, Palmeiras, Fortaleza, Internacional, São Paulo, Corinthians e Bahia (classificados à Libertadores); Cruzeiro (classificado pela posição no Brasileirão 2024); Santos (campeão da Série B 2024); CRB (campeão da Copa do Nordeste) e Paysandu (campeão da Copa Verde).

  • Primeira fase: 19 ou 26 de fevereiro;
  • Segunda fase: 5 ou 12 de março;
  • Terceira fase: 30 de abril e 21 de maio;
  • Oitavas de final: 30 de julho e 6 de agosto;
  • Quartas de final: 27 de agosto e 11 de setembro;
  • Semifinais: 5 e 19 de outubro;
  • Final: 2 e 9 de novembro;

Decepção ano passado

Operário e Costa Rica foram os representantes de Mato Grosso do Sul na edição de 2024. A equipe de Campo Grande enfrentou seu xará do Paraná, o Operário (PR). Já o time do interior do estado enfrentou o América (RN).

Os Operários empataram em 0x0, no Estádio Jacques da Luz, em Campo Grande. Como dito nesta reportagem, o empate classificava o time visitante, por ser melhor colocado no Ranking Nacional de Clubes (RNC). Portanto, a equipe paranaense avançou à segunda fase da competição na ocasião.

Já o Costa Rica perdeu por 2x1 para a equipe potiguar, no Estádio Laertão, no município sul-mato-grossense. Diante da derrota, também foi eliminado na primeira fase, se juntando ao Operário e ficando de fora do restante da Copa do Brasil.

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