Polícia

CONDENADO

Legendário preso com 150 kg de cocaína já tinha condenação por tráfico

Em 2013, Renan foi preso em flagrante na cidade de Caarapó, e logo depois teve a prisão convertida em preventiva

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O empresário Renan Silva Nascimento, preso em flagrante com 150 quilos de cocaína em seu estabelecimento comercial nesta semana, em Dourados, já tinha condenação por tráfico de drogas. A informação consta na ficha de antecedentes criminais anexada no auto de prisão em flagrante dele. 

Renan, que integra o grupo Legendários, atividade organizada por igrejas em que homens (exclusivamente) desempenham tarefas desafiadoras, como por exemplo, escalar montanhas, foi preso em flagrante na manhã desta terça-feira (6) em Dourados, cidade distante 220 quilômetros da capital, Campo Grande. 

Ficha corrida

O Correio do Estado apurou que, em julho de 2013, Renan foi preso em flagrante na cidade de Caarapó, e logo depois teve a prisão convertida em preventiva.

Ainda segundo o texto, em 2015 Renan foi solto, mas em 2017 foi condenado a  três anos e seis meses de reclusão em regime aberto, além de multa de o pagamento de uma multa no valor de R$ 18.441,60.

Em outubro de 2021, a condenação de Renan acabou e atualmente, ele atuava em Dourados, supostamemnte como dono de uma hamburgueria localizada em uma avenida movimentada na cidade, local em que a droga foi encontrada. Sobretudo, ele fazia parte do esquema que trazia drogas da fronteira e e levava para outros estados.

Renan foi preso com outros dois comparsas junto com Anderson Moreira da Rosa, de 37 anos e Maurício Martins da Paixão, de 47 anos, que trouxeram a droga da fronteira. Os três foram autuados em flagrante, acusados de tráfico de drogas.

Cabe ressaltar que, o fato de Renan já ter sido condenado pelo mesmo crime anteriormente, pode dificultar a obtenção de benefícios, como a liberdade condicional ou a redução de penas. Além disso, antecedentes criminais podem impactar a credibilidade do réu e sua reputação perante a justiça. 

MP PEDE PRISÃO PREVENTIVA

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul pediu a prisão preventiva de Renan Silva Nascimento, de 34 anos, integrante do grupo Legendários, preso junto de dois comparsas com 150 kg de pasta base de cocaína em uma operação da Polícia Civil nesta terça-feira (6), em Dourados, interior do estado.

Além da conversão do flagrante em prisão preventiva, o Ministério Público solicitou ainda a apreensão dos telefones celulares dos três indivíduos, para que em 30 dias, a polícia acesse mensagens, vídeos e a fotografias “comunicando-se em laudo o que for eventualmente encontrado e que tenha relevância para a investigação”.

PRISÃO

Conforme divulgado ontem (06), pelo Correio do Estado Renan Silva Nascimento, de 34 anos, foi preso junto com dois comparsas em uma operação realizada pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia de Dourados, que desmantelou um esquema de tráfico interestadual de drogas. 

Conforme a polícia, o local estava sendo monitorado há duas semanas, e na manhã de terça-feira (6), os investigadores flagraram uma van descarregando caixas no local, que supostamente seriam de alimentos utilizados para a produção dos hambúrgueres. Entretanto, os policiais visualizaram tabletes prensados de cor esverdeada. 

Nesse momento, a polícia abordou os envolvidos e encontrou 150 tabletes de pasta base de cocaína, totalizando 150 quilos da droga.  A estimativa é que o prejuízo ao crime organizado supere os R$ 6 milhões.

Em sua biografia do Instagram, Renan se denomina o Legendário 49075, o que significa que, recentemente, ele participou do movimento que tem como objetivo que os homens encontrem a sua melhor versão, tornem-se seres humanos melhores, desenvolvam seu potencial e se reconectem com seus propósitos.

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TRÁFICO DE DROGAS

Sogro e genro são presos com 157 quilos de crack em Hilux

Sogro era responsável pelo transporte e logística do entorpecente na cidade, já o genro atuava como batedor e olheiro

11/12/2025 11h30

Tabletes de crack

Tabletes de crack Divulgação/Polícia Civil - MS

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Sogro, 49 anos e genro, de 40 anos foram presos em flagrante transportando 157 quilos de crack, nesta quarta-feira (10), na região do Parque dos Coqueiros em Dourados, município localizado a 226 quilômetros de Campo Grande.

Tabletes de crackTabletes de crack. Foto: Polícia Civil

Um terceiro possível envolvido também foi conduzido à unidade policial e será investigado pelas autoridades.

O entorpecente estava distribuído em tabletes e acondicionado em uma Toyota Hilux. Eles foram presos por policiais civis da Seção de Investigação Geral/Núcleo Regional de Inteligência (SIG/NRI) de Dourados.

Conforme apurado pela reportagem, o sogro era responsável pelo transporte e logística do entorpecente na cidade. Já o genro atuava como batedor (escoltando a droga) e olheiro (observando a presença de forças policiais).

A ação faz parte de uma investigação contra uma organização criminosa que atua na cidade e região da fronteira, abastecendo pontos de distribuição em Dourados e região.

TRÁFICO DE DROGAS

O tráfico de drogas é um problema crescente no Brasil.

Comércio, transporte e armazenamento de cocaína, maconha, crack, LSD e haxixe são proibidos no território brasileiro, de acordo com a Lei nº 11.343/2006.

Mas, mesmo proibidos, ainda ocorrem em larga escala em Mato Grosso do Sul. O Estado é conhecido como um vasto corredor no Brasil, devido à sua extensa fronteira com outros países. Com isso, é uma das principais rotas utilizadas para a entrada de substâncias ilícitas no país. 

O tráfico resulta em diversos crimes direta e indiretamente, como furto, roubo, receptação e homicídios.

Dados divulgados pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que 13.130 quilos de cocaína, 502.682 quilos de maconha e 378 quilos de outras drogas foram apreendidos, entre 1º de janeiro e 11 de dezembro de 2025, em Mato Grosso do Sul.

As forças de segurança responsáveis em apreender entorpecentes são Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF), Polícia Militar (PMMS), Polícia Civil (PCMS) e Guarda Civil Metropolitana (GCM).

 

HOMICÍDIO E TRÁFICO

Mulher foge de violência doméstica em MG e é morta por ordem da prima em MS

Mulher encontrada morta na tarde de quarta-feira (3), na BR-262, estava cansada de apanhar do marido em Minas Gerais e veio buscar abrigo na casa da prima em MS, que a abandonou

05/12/2025 11h45

Titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Daltro, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (5)

Titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Daltro, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (5) Foto: Naiara Camargo

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Maria de Fátima Alves, de 40 anos, encontrada morta na tarde de quarta-feira (3) no anel viário da BR-262, saiu de Minas Gerais para Mato Grosso do Sul para fugir de violência doméstica que sofria do marido. Ela deixou três filhos no estado mineiro.

Ela veio para Campo Grande (MS), há três meses, procurar abrigo na casa da prima, que prometeu acolhê-la em sua casa, localizada no bairro Moreninhas. Mas, não foi o que aconteceu. Sua prima, de 32 anos, recusou o abrigo, pegou seus documentos por motivos ainda desconhecidos e a abandonou nas ruas.

Ela se tornou moradora de rua, passou a fazer uso exagerado de bebidas alcoólicas e foi abrigada no Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (CENTRO POP), em Campo Grande.

Titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Daltro, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (5)Vítima, Maria de Fátima Alves, de 40 anos

Na tarde de terça-feira (2), Maria de Fátima pegou uma bicicleta emprestada e foi buscar seus documentos na casa da prima, pois queria arrumar um emprego. De acordo com a vítima, sua prima seria uma pessoa “muito perigosa”.

Ao chegar no endereço, a prima se negou a devolver os documentos. Em seguida, Maria de Fátima foi até o quarto, abriu o guarda-roupa e flagrou diversos tabletes de cocaína dentro do móvel e, curiosa, começou a manuseá-los.

Com receio de ser denunciada, a prima repreendeu a vítima e a colocou dentro de um Hyundai HB20 com ajuda de um comparsa, de 41 anos. Em seguida, a levaram até o anel viário da BR-262, onde a executaram com um tiro na cabeça e outro no ombro. Após o crime, eles fugiram e o corpo ficou abandonado.

O titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Daltro, acredita que a vítima tenha sido morta pelo rapaz e não pela prima.

Titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Daltro, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (5)Prima, de 32 anos e seu comparsa, de 41 anos

“Ele assumiu que a droga era dele, mas negou a questão de ser o coautor do homicídio. Todo o tempo ele negou o homicídio e sempre confessou o tráfico de drogas. Na cabeça deles, o tráfico é mais fácil obter a liberdade.

Na tarde de quarta-feira (3), a Polícia Militar recebeu uma denúncia que havia um cadáver, às margens do anel viário da BR-262, saída para Terenos/Rochedo.

Viaturas se deslocaram até a rodovia e os militares constataram que se tratava de uma mulher, sem identificação até então. Polícia Civil e Polícia Científica estiveram no local para recolher os indícios do assassinato e retirar o corpo.

A prima, de 32 anos e seu comparsa, de 41 anos, estão presos preventivamente pelos crimes de homicídio qualificado, tráfico de drogas e associação para o tráfico.

A mulher é empresária, possui transportadoras e não tem passagens pela polícia. O homem tem passagens por tráfico de drogas.

O caso continua sendo investigado pela DHPP.

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