Cidades

LISTA LONGA

Obras de reparo na cratera do Lago do Amor e no solapamento da José Antônio começam esta semana

Nenhuma equipe de obras foi vista nos pontos na manhã de hoje (27), apesar de secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Domingos Sahib, apontar início entre segunda e quarta (29)

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Mais duas obras na Capital estão prestes a sair da lista de transtornos diários que o campo-grandense enfrenta, devido aos desvios e restrições impostas para desviar o fluxo do trânsito e evitar pioras dos estragos, a cratera do Lago do Amor e o solapamento da José Antônio, esquina com a Fernando Corrêa da Costa. 

Ambas tiveram processo de contratação emergencial publicados - ainda na última sexta-feira (24), em edição extra do Diogrande -, com obras executadas por duas empresas diferentes. 

Conforme o texto, a "CCO Infraestrutura LTDA" e a "Engevil Engenharia LTDA" foram escolhidas "com base no princípio da boa-fé objetiva", o que dispensa licitação. 

Elas ficaram encarregadas pelas obras do Lago do Amor, para recomposição estrutural do aterro, vertedouro, muro de contenção e seu complementos; e da rua José Antônio, reforço da fundação da ponta sobre o córrego prosa e recuperação estrutural do canal, respectivamente

Ainda que o Secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Domingos Sahib Neto, tenha apontado a expectativa de começar as ações entre hoje (27) e quarta-feira (29), na manhã desta segunda-feira ainda não haviam equipes de obras nos locais. 

Apesar disso, enquanto as obras não acontecem, uma pista do Lago do Amor segue interditada, o que por sua vez não impede que motoristas trafeguem pelo trecho de interdição e, inclusive, pela contramão na via que tem passagem bloqueada por manilhas e cavaletes. 

Vendedor de côcos na região, Nivaldo Rodrigues afirma que a situação desfavoreceu totalmente, principalmente para quem tinha ali como sustento e hoje vê o local parado, com menos visitantes do que costumava presenciar. 

"Está prejudicando tudo, até o trânsito. Acontece com frequência carros na contramão, o que é perigoso. Pessoal nem está vindo mais aqui, nem apareceu ninguém, porque realmente a chuva tem prejudicado bastante. Queira ou não queira, está ruim", afirma. 

Retrospecto das crateras

Sendo o estrago "mais velho" de 2023, a cratera do Lago do Amor foi aberta pela força das chuvas, registradas ainda em 04 de janeiro, responsável por transformar ruas em rios com os 92,6 milímetros registrados em seis horas seguidas de chuva

Além de deixar trecho da Rachid Neder com a Ernesto Geisel completamente alagado, a chuva abriu cratera na passarela de pedestre do Lago do Amor, que foi ganhando novas proporções com cada nova chuva, passando a engolir parte da ciclovia. 

Depois disso, o começo de janeiro marcou a abertura da cratera na esquina da Avenida Fernando Corrêa, com o solapamento que causou afundamento do solo justamente embaixo da ponte sobre o Córrego Prosa. 

Vale ressaltar que a Prefeitura Municipal de Campo Grande foi consultada quanto ao prazo máximo para início das obras, assim como a estimativa de tempo até a entrega e valores empenhados em contratos, porém, até o fechamento dessa matéria não obtivemos retorno.

Crateras constantes

Além dessas obras pontuais, Campo Grande ainda encara o desafio de regiões onde crateras deixam de ser uma casualidade e passam a ser rotina na vida de moradores, como o Jardim Noroeste, duramente castigado - há anos e - também pelas chuvas que abriram cratera na Lago do Amor, em 04 de janeiro. 

Naquele dia, entre a Rua Piraputanga e a Rua das Dálias um buraco foi deixado pela chuva, com moradores confirmando que essa primeira cratera foi, sim, posteriormente tampada, mas que outra abriu novamente em vários outros trechos. 

Morando na região há quase duas décadas, Jualinao D'Avila, de 21 anos, comenta que esse trecho do Noroeste sempre foi castigado, implicando em dificuldade para os habitantes locais. 

"Acionamos a Defesa Civil e imprensa daí tamparam, mas nessa rua ainda segue outro transtorno. Quase na esquina há outra cratera imensa que se abriu na frente da casa de uma gestante", complementa o moradora. 

* Colaborou Naiara Camargo

 

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Cidades

OAB-MS tem proposta que pode liberar divulgações judiciais por advogados aprovada

A proposta sugerida pelo presidente da OAB/MS, Bitto Pereira, que trata das regras de marketing, foi acatada pelo Colégio de Presidentes da OAB

23/03/2025 18h10

Divulgação OAB-MS

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O Colégio de Presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), durante uma reunião neste sábado (22), em Manaus (AM), recebeu uma sugestão do presidente da OAB-MS, Bitto Pereira, sobre uma mudança no modo como os advogados divulgam os resultados dos casos em que estão trabalhando.

A regra atual não permite que os advogados comentem decisões judiciais ou resultados, a menos que a mídia já tenha feito alguma divulgação sobre o caso.

A nova proposta debatida na reunião autoriza que os advogados possam divulgar, mencionar ou fazer referência aos casos em que estão trabalhando.

No entanto, eles precisam respeitar certas regras em relação ao que e como será feita essa divulgação.

A ideia é que a comunicação seja informativa e educativa, sem que isso acabe se tornando uma forma de promoção ou que envolva o compartilhamento de informações sigilosas.

O presidente da OAB de Mato Grosso do Sul, Bitto Pereira, acredita que a alteração na forma de divulgação auxiliará os advogados que não possuem verba financeira para divulgar casos nos meios de comunicação.

“Essa proposta dá voz especialmente à Jovem Advocacia brasileira, que busca, por meio da divulgação do seu trabalho, um melhor posicionamento no mercado advocatício. Tenho certeza de que a aprovação da alteração do provimento da forma como o colégio aprovou hoje gerará resultados positivos para toda a classe”, disse Bitto.

Além de dar maior visibilidade a advogados que estão iniciando, auxiliando-os a se destacarem no mercado de trabalho.

A proposta de mudança ainda será apresentada para aprovação final pelo Conselho Federal da OAB.

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Preservação

Prefeitura realiza transplante de pé de pequi de 8 metros

A árvore símbolo do cerrado tem mais de 20 anos e será levada para uma praça no bairro SetSul

23/03/2025 17h53

Divulgação prefeitura Municipal de Três Lagoas

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Durante uma obra de macrodrenagem em um local que será reservado para uma bacia de retenção, a fim de não derrubar uma árvore de oito metros, o município de Três Lagoas fará a realocação.

As obras estão sendo realizadas no bairro SetSul. Em conversa com a reportagem do Correio do Estado, o prefeito do município, Cassiano Maia, explicou que, por se tratar de uma árvore nativa da região, optaram pelo transplante.

Pela altura do pé de pequi (Caryocar brasiliense), a estimativa é que a árvore tenha mais de 20 anos.

O trabalho inédito será realizado na manhã desta segunda-feira (24), com o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio (SEMEA).

Segundo o prefeito, a árvore símbolo do Cerrado será levada e plantada em uma praça no mesmo bairro. Cassiano ainda apontou a ação “como dica” pela importância de ter um olhar para o meio ambiente e a cultura do município.

Com isso, será a primeira vez que a SEMEA realiza o procedimento, que requer planejamento e cuidado, já que a árvore é submetida a extremo estresse durante o manejo.

Seguindo os protocolos que envolvem o transplante, a equipe da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Trânsito (SEINTRA) escavou o solo ao redor da árvore, tomando cuidado para preservar um grande torrão de terra com suas raízes.

Após terminarem toda a operação necessária para a proteção da raiz, com a ajuda de maquinário, o pé de pequi será removido, transportado para seu “novo lar” na praça do bairro.

Com a conclusão do replantio, o acompanhamento será feito, o que é fundamental para observar a adaptação e se a árvore está recebendo a irrigação necessária.

Pequi

O pequi é uma árvore nativa do Cerrado, resistente e adaptada ao clima da região. Seu fruto é muito valorizado na culinária e na cultura local, além de ser essencial para a fauna, servindo de alimento para diversas espécies.

Mesmo sendo uma planta robusta, o pequi não costuma responder bem a transplantes devido à sua raiz profunda. Por isso, o procedimento é uma tentativa inovadora com o objetivo de preservar a árvore.

Outros remanejamentos

Em Campo Grande, uma construtora realizou o transplante de 30 aroeiras em área urbana.

A empresa contou com o auxílio de profissionais da engenharia agrônoma durante o procedimento. A mudança de local de árvores grandes, que evita a poda, garante que os serviços ambientais que uma árvore desse porte traz continuem a ocorrer.

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