Polícia

Fiscalização

Operação Cerol realiza 310 abordagens e apreende mais de 80 carreteis de linha 'chilena'

O material letal é proibido e a multa é de R$1 mil para o consumidor e de R$5 mil para quem vende

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Neste último final de semana, 6 e 7 de janeiro de 2023, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Campo Grande deflagrou a Operação Cerol, que combate a prática ilícita de quem usa e vende linha com cerol.  Foram realizadas 310 abordagens e a apreensão de 80 carreteis com linha de cerol do tipo chilena, quatro vez mais letal do que a tradicional.

De acordo com o secretário Especial de Segurança e Defesa Social (Sesdes), Anderson Gonzaga, na Operação também foram encontradas 31 pipas com cerol. Os usuários receberam orientação sobre o crime praticado ao utilizar esses artefatos e suas penalidades.

"Foram duas tardes em operação, que envolveu 73 guardas e 32 viaturas entre motos e carros, principalmente nas regiões periféricas, onde a prática de soltar pipas é mais frequente. Foram abordadas pessoas de todas as faixas etárias, e orientadas a praticar a soltura de pipas de forma correta. Apesar das apreensões, ninguém foi preso. Os artefatos apreendidos serão incinerados em um momento oportuno", descreve o secretário.

Ao Correio do Estado, a Sesdes adiantou que apesar da operação neste primeiro momento ter sido educativa, ao longo deste ano estão previstas ações em conjunto com Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), responsável por lavrar as multas.

A GCM ressalta ainda que não é crime manter a tradição da brincadeira de soltar pipa em área aberta e segura. Mas, que é proibido usar linhas cortantes, como a chilena, a indonésia ou a com cerol.

A linha com cerol é a mais tradicional e usada há muitos anos, feita com cola e vidro moído. Já a linha chilena é feita com linha de algodão misturada ao óxido de alumínio e pó de quartzo.

A linha indonésia é sintética e feita com carbeto de silício e uma cola instantânea, chamada de cianoacrilato. Sendo que tantro a chilena, quanto a indonésia são consideradas quatro vezes mais cortantes que a linha apenas com cerol.

Multa

Adultos, adolescentes e crianças que foram flagrados usando as linhas proibidas tiveram esses itens apreendidos e foram orientadas de que a melhor linha para soltar pipa é a de barbante, feita 100% com algodão.

A Lei Complementar n. 116/08 proíbe o uso do cerol ou qualquer material cortante nas linhas de pipas em Campo Grande. Se a pessoa for apanhada soltando pipa com linhas contendo cerol, linha chilena ou outros materiais cortantes, será aplicada multa de R$ 1 mil, e em caso de crianças, a penalidade será aplicada aos pais.

Já se a apreensão do material ocorrer nos estabelecimentos comerciais, as linhas cortantes serão apreendidas e será aplicado um auto de infração com o tipo e quantidade confiscada, além de multa ao proprietário do comércio no valor de R$ 5 mil.

Sobre a Operação

A Operação Cerol pretende coibir o uso das linhas com cerol, chilena ou qualquer outra que possa oferecer risco à integridade e segurança das pessoas, além de fazer a orientação, mesmo com linha simples, de evitar praticar a atividade em áreas de tráfego intenso ou perto da rede elétrica, a fim de evitar acidentes de qualquer natureza.

Denúncia

O canal do disque denúncia da Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande é o 153.

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CAMPO GRANDE

Jovem de 19 anos colide em poste e morre na avenida Duque de Caxias

Rapaz seguia pela avenida Julio de Castilho, virou na rua Brasília e, ao fazer a conversão na Duque de Caxias, perdeu o controle, bateu no meio-fio da via e colidiu contra o poste

20/11/2024 10h05

Avenida Duque de Caxias, em CG - Imagem de Ilustração

Avenida Duque de Caxias, em CG - Imagem de Ilustração ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

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Motociclista, de 19 anos, morreu após colidir contra um poste, na madrugada desta quarta-feira (20), no cruzamento da avenida Duque de Caxias e rua Brasília, sentido bairro-centro, em frente ao portão da Base Aérea, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, o rapaz seguia pela avenida Julio de Castilho, virou na rua Brasília e, ao fazer a conversão na Duque de Caxias, perdeu o controle, bateu no meio-fio da via e colidiu contra o poste.

De acordo com o boletim de ocorrência, ele não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e possivelmente não usava capacete, pois o objeto não foi encontrado ao redor do corpo ou da moto.

Populares, que passavam pelo local, acionaram a Polícia Militar via 190 e Corpo de Bombeiros Militar via 193, mas, quando o socorro chegou, a vítima já estava sem vida.

O pai da vítima viu que o filho estava demorando para chegar em casa e ligou para o seu celular. Quem atendeu foi uma mulher, que passava pelo local do acidente e, na ocasião, contou que seu filho havia se acidentado.

Além da PM e CBMMS, Polícia Civil, Polícia Científica e funerária também estiveram no local para efetuar os procedimentos de praxe.

Na segunda-feira (18), uma motociclista, identificada como Maria do Carmo, de 42 anos, morreu após ser prensada entre dois veículos, um Fiat Strada da Águas Guariroba e um caminhão limpa-fossa, na Avenida Guaicurus, em frente ao Museu José Antônio Pereira.

Dados do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (BPMTran) apontam que 10.548 acidentes de trânsito e 64 mortes foram registrados, neste ano, em Campo Grande.

Do total de mortes registradas neste ano, 44 são motociclistas, 7 pedestres, 6 ciclistas, 3 motoristas e 4 passageiros.

Avenida Duque de Caxias, em CG - Imagem de Ilustração

 

DOURADINA (MS)

Homem que matou médico em posto de saúde é baleado e morto pela polícia

No momento da prisão, criminoso entrou em luta corporal contra os policiais e tentou pegar a arma deles, mas acabou baleado

19/11/2024 08h05

Assassino chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital

Assassino chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital DIVULGAÇÃO

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Gabriel Nogueira da Silva, de 27 anos, responsável pelo assassinato do médico Edivandro Gil Braz, de 54 anos, foi baleado e morto por policiais na noite desta segunda-feira (18), após resistir à prisão e tentar fugir da delegacia, em Dourados, município localizado a 229 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, Edivandro atendia pacientes, na manhã desta segunda-feira (18), em um posto de saúde em Douradina, município localizado a 191 quilômetros de Campo Grande, quando um homem, que dizia ser paciente, invadiu seu consultório e lhe deu sete facadas.

Assassino chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital

Médico Edivandro Gil Braz/ Redes Sociais

O médico foi socorrido dentro de uma ambulância no posto de saúde de Douradina, mas, devido à gravidade dos ferimentos, teve que ser transferido ao Hospital do Coração, em Dourados, a 40 quilômetros do local do crime. Apesar do esforço da equipe médica, o médico não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.

Após o crime, Gabriel foi algemado pela Polícia Militar e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil em Itaporã, pois faltava celas em Douradina.

No momento da prisão, ele entrou em luta corporal contra os policiais, tentou pegar a arma da guarnição, resistiu à prisão e tentou fugir.

Para se defender, os policiais balearam o criminoso. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital da Vida em Dourados, onde não resistiu aos ferimentos e faleceu.

MOTIVAÇÃO E DETALHES DO CRIME

Gabriel Nogueira da Silva, de 27 anos, assassinou a facadas o médico Edivandro Gil Braz, de 54 anos, na manhã desta segunda-feira (18), em um posto de saúde no município de Douradina.

Com uma faca escondida, Gabriel chegou no posto de saúde, preencheu a ficha, passou pela triagem, como se fosse um paciente normal. Em seguida, aguardou a oportunidade de entrar no consultório. 

O médico estava atendendo pacientes em seu consultório, quando, em determinado momento, o criminoso invadiu a sala e o esfaqueou.

O médico foi socorrido no local e posteriormente encaminhado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Ele confessou, à polícia, ter assassinado o médico por vingança, em razão de um suposto mau atendimento prestado à sua ex-namorada, há dois anos, que estava grávida na época.

Durante o atendimento, a mulher relatou ao médico que estava com dores. Edivandro realizou a consulta e prescreveu um analgésico para a ex-companheira de Gabriel. No entanto, horas após a consulta, a mulher sofreu um aborto e perdeu o bebê.

Em busca de informações sobre o crime, a Polícia Civil ouviu a irmã do criminoso, que relatou que Gabriel, na tarde de domingo (17), afirmou repetidamente que mataria um médico, sem explicar os motivos em detalhes.

A irmã do autor declarou à polícia que não levou as ameaças a sério, pois Gabriel é usuário de drogas e dependente químico.

 

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