Rombo de plano de saúde ajuda a quebrar Correios
Prestes a registrar rombo de R$10 bilhões só em 2025 e na iminência de um colapso, a estatal Correios luta para manter o Postal Saúde, plano de saúde exclusivo para funcionários, aposentados e dependentes, que drena bilhões dos cofres públicos. Além dos cônjuges e filhos, o plano também beneficia pais dos funcionários e mais 203 mil aposentados. A cada três meses, R$700 milhões são tirados de quem paga impostos para cobrir o rombo do Postal, que aumentou 80% em relação a 2024.
Despesas explodem
O envelhecimento da clientela reduz a chance de recuperação do Postal Saúde: 25% dos 203 mil aposentados beneficiários têm mais de 59 anos.
Lipoaspiração
O custeio anual do Postal Saúde já chega a R$2 bilhões, segundo fontes dos Correios, consumindo 10% do faturamento da empresa.
Bomba-relógio
Sindicalistas do PT que dirigiram os Correios condenaram a empresa à morte, fechando acordos que ignoravam a sustentabilidade financeira.
Não pagou, parou
A situação é tão crítica o atraso nos repasses levou hospitais como Rede D'Or e Unimed a suspender atendimentos dos beneficiados do plano.
STF não ligou para 158 impeachment de Bolsonaro
O “excesso” de pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), usado como argumento na Corte para defender canetada monocrática de Gilmar Mendes que blindou o STF, não incomodou o Olimpo quando o alvo foi o ex-presidente Jair Bolsonaro. Enquanto os ministros, todos, somam aproximadamente 81 pedidos de impedimento, sozinho, Jair Bolsonaro acumulou quase o dobro, 158.
Pura criatividade
A observação do “excesso”, citada inclusive por Flávio Dino, não encontra respaldo na Constituição, que nada dispõe sobre quantidade.
Recordista
Desde a redemocratização, Bolsonaro foi o presidente com maior número de pedidos de impeachment, 43% do total histórico.
Pelo em ovo
Enquanto no Executivo dois presidentes até passaram por impeachment, no caso do centenário Supremo, nunca houve ministro afastado.
Anarquia institucional
“Vivemos em um estado de pré-anarquia institucional”, na avaliação de Aldo Rebelo, após Gilmar Mendes legislar para blindar ministros do STF de processos de impeachment. Ele viveu muita coisa, foi três vezes ministro, até da Defesa, e presidente da Câmara, mas viu nada parecido.
Nunes fica até o fim
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), bateu o martelo: cumprirá seu mandato até o fim. Ele descartou candidatura ao governo de São Paulo mesmo antes de Tarcísio ficar de fora das presidenciais.
Terra arrasada
Pré-candidato oficial do PL a presidente em 2026, Flávio Bolsonaro diz que os Correios “são retrato do que Lula faz com o Brasil” e que o petista transformou as estatais em “ralo para dinheiro público”.
Tucano de volta
Presidente PSDB, Aécio Neves afirma que o partido vai polarizar com PT: ‘Nós não concordamos com o governo da gastança desenfreada, do apadrinhamento sem limites, da visão míope da política externa’.
Bombou
Menos de uma hora após confirmou ter sido o indicado pelo pai para disputar a Presidência da República, publicação do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no X, antigo Twitter, bateu 1 milhão de visualizações.
Adoram democracia
O vocábulo “democracia” tem causado desconforto na ex-deputada Denise Frossard, por lembrar a frase do ditador Benito Mussolini: “A democracia é belíssima, dá muita liberdade, até mesmo de destruí-la”.
Tudo certo em SC
Cotado ao Senado por Santa Catarina, Carlos Bolsonaro diz que “nunca houve qualquer racha” no PL: “Conforme combinado desde sempre, seguimos apoiando Carol de Toni, são duas vagas, caminhamos juntos”.
Na fila
Tem articulação para entrar na pauta desta semana da Comissão de Constituição e Justiça do Senado projeto que atualiza a Lei do Impeachment, de 1950. É do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
Pergunta no marketing
É soberano enviar empresário corrupto para depor ditador amigo?
PODER SEM PUDOR

Cutucado com vara curta
A imprensa do Ceará não falava em outra coisa. Nos anos 1980, faltando três meses para acabar o governo de Manoel de Castro, ele já havia assinado mais de 15 mil nomeações. Na época, as regras de nomeação sem concurso eram complacentes. O repórter Nelson Faheina foi pautado pela TV Verdes Mares para repercutir o escândalo. “Governador, é verdade que o senhor nomeou 15 mil pessoas?” O político espondeu: “É mentira. Nomeei 30 mil. São pessoas humildes e, como elas, vou ainda nomear muito mais. E não me pergunte mais nada. Não admito ninguém me cutucar com vara curta.” E foi embora.




