Colunistas

CLAÚDIO HUMBERTO

"Correios são um retrato do que Lula faz com o Brasil"

Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) sobre a quebradeira da estatal na gestão do petista

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Rombo de plano de saúde ajuda a quebrar Correios

Prestes a registrar rombo de R$10 bilhões só em 2025 e na iminência de um colapso, a estatal Correios luta para manter o Postal Saúde, plano de saúde exclusivo para funcionários, aposentados e dependentes, que drena bilhões dos cofres públicos. Além dos cônjuges e filhos, o plano também beneficia pais dos funcionários e mais 203 mil aposentados. A cada três meses, R$700 milhões são tirados de quem paga impostos para cobrir o rombo do Postal, que aumentou 80% em relação a 2024.

Despesas explodem

O envelhecimento da clientela reduz a chance de recuperação do Postal Saúde: 25% dos 203 mil aposentados beneficiários têm mais de 59 anos.

Lipoaspiração

O custeio anual do Postal Saúde já chega a R$2 bilhões, segundo fontes dos Correios, consumindo 10% do faturamento da empresa.

Bomba-relógio

Sindicalistas do PT que dirigiram os Correios condenaram a empresa à morte, fechando acordos que ignoravam a sustentabilidade financeira.

Não pagou, parou

A situação é tão crítica o atraso nos repasses levou hospitais como Rede D'Or e Unimed a suspender atendimentos dos beneficiados do plano.

STF não ligou para 158 impeachment de Bolsonaro

O “excesso” de pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), usado como argumento na Corte para defender canetada monocrática de Gilmar Mendes que blindou o STF, não incomodou o Olimpo quando o alvo foi o ex-presidente Jair Bolsonaro. Enquanto os ministros, todos, somam aproximadamente 81 pedidos de impedimento, sozinho, Jair Bolsonaro acumulou quase o dobro, 158.

Pura criatividade

A observação do “excesso”, citada inclusive por Flávio Dino, não encontra respaldo na Constituição, que nada dispõe sobre quantidade.

Recordista

Desde a redemocratização, Bolsonaro foi o presidente com maior número de pedidos de impeachment, 43% do total histórico.

Pelo em ovo

Enquanto no Executivo dois presidentes até passaram por impeachment, no caso do centenário Supremo, nunca houve ministro afastado.

Anarquia institucional

“Vivemos em um estado de pré-anarquia institucional”, na avaliação de Aldo Rebelo, após Gilmar Mendes legislar para blindar ministros do STF de processos de impeachment. Ele viveu muita coisa, foi três vezes ministro, até da Defesa, e presidente da Câmara, mas viu nada parecido.

Nunes fica até o fim

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), bateu o martelo: cumprirá seu mandato até o fim. Ele descartou candidatura ao governo de São Paulo mesmo antes de Tarcísio ficar de fora das presidenciais.

Terra arrasada

Pré-candidato oficial do PL a presidente em 2026, Flávio Bolsonaro diz que os Correios “são retrato do que Lula faz com o Brasil” e que o petista transformou as estatais em “ralo para dinheiro público”.

Tucano de volta

Presidente PSDB, Aécio Neves afirma que o partido vai polarizar com PT: ‘Nós não concordamos com o governo da gastança desenfreada, do apadrinhamento sem limites, da visão míope da política externa’.

Bombou

Menos de uma hora após confirmou ter sido o indicado pelo pai para disputar a Presidência da República, publicação do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no X, antigo Twitter, bateu 1 milhão de visualizações.

Adoram democracia

O vocábulo “democracia” tem causado desconforto na ex-deputada Denise Frossard, por lembrar a frase do ditador Benito Mussolini: “A democracia é belíssima, dá muita liberdade, até mesmo de destruí-la”.

Tudo certo em SC

Cotado ao Senado por Santa Catarina, Carlos Bolsonaro diz que “nunca houve qualquer racha” no PL: “Conforme combinado desde sempre, seguimos apoiando Carol de Toni, são duas vagas, caminhamos juntos”.

Na fila

Tem articulação para entrar na pauta desta semana da Comissão de Constituição e Justiça do Senado projeto que atualiza a Lei do Impeachment, de 1950. É do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

Pergunta no marketing

É soberano enviar empresário corrupto para depor ditador amigo?

PODER SEM PUDOR

Cutucado com vara curta

A imprensa do Ceará não falava em outra coisa. Nos anos 1980, faltando três meses para acabar o governo de Manoel de Castro, ele já havia assinado mais de 15 mil nomeações. Na época, as regras de nomeação sem concurso eram complacentes. O repórter Nelson Faheina foi pautado pela TV Verdes Mares para repercutir o escândalo. “Governador, é verdade que o senhor nomeou 15 mil pessoas?” O político espondeu: “É mentira. Nomeei 30 mil. São pessoas humildes e, como elas, vou ainda nomear muito mais. E não me pergunte mais nada. Não admito ninguém me cutucar com vara curta.” E foi embora.

Cláudio Humberto

"Eu não seria presidente por muito tempo se não torcesse pros EUA"

Donald Trump, no sorteio, brinca sobre qual país vai apoiar na Copa do Mundo de 2026

06/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Desafio de Flávio é parecer Tarcísio e não Bolsonaro

A escolha de Flávio Bolsonaro para a disputa presidencial de 2026 foi tão mal conduzida que o primeiro desafio do senador será reanimar aliados, intranquilos com o anúncio, e demonstrar que busca ser uma evolução de Bolsonaro. Terá parecer o novo, representado por Tarcísio de Freitas (Rep), e não a continuação do ex-presidente. Primeiros sinais negativos foram a comemoração da esquerda, a reação discreta dos aliados e o pessimismo de quem produz, refletido na queda da bolsa e alta do dólar.

 

O novo conta muito

Tentar parecer Jair Bolsonaro pode ser um erro político do senador. O eleitor exige luz própria e ideias novas de um candidato a presidente.

 

Habemus’ herdeiro?

Mesmo preso, Bolsonaro deveria ter dado um jeito de fazer consultas ou ao menos informar os aliados, antes de soltar a “fumaça branca” virtual.

 

Nem o dono sabia

Nem mesmo houve o cuidado de conversar ou avisar o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que ficou sabendo pela imprensa.

 

Bola é do escolhido

Com o ex-presidente preso e censurado, será de Flávio Bolsonaro a tarefa de tornar a candidatura viável.

 

Prisão de Bacellar mexe com planos do PL no RJ

Tem muita água para rolar até as eleições, mas a prisão do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Rodrigo Bacellar (União-RJ), fez o PL rever os planos no Estado para 2026. Bacellar aparecia em alta para levar o apoio de Cláudio Castro e do partido do governador, o PL. Com perfil mais conservador, o deputado estadual apareceu como solução para debelar movimento minoritário no partido que cavava apoio ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), lulista de carteirinha.

 

Remédio caseiro

Presidente do PL-RJ, o deputado Altineu Côrtes é até citado como solução interna. O senador Carlos Portinho, em fim de mandato, idem.

 

Tô fora

Portinho já descartou publicamente a empreitada, diz que a intenção é renovar o mandato no Senado. Cadeira que Castro também quer.

 

Trunfo

Há ainda chances de lançar Felipe Curi, secretário da Polícia Civil, ou o comandante da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira.

 

Extradição de Lulinha

O deputado Evair de Melo (PP-ES) solicitou ao ministro Edson Fachin, presidente do STF, providências para pedir ao governo da Espanha a extradição de Lulinha, filho de Lula, suspeito de participação no roubo a aposentados e de receber mensalão de R$300 mil do Careca do INSS.

 

Bom cabrito

Presidente do PL, Valdemar da Costa Neto não reclamou da descortesia de ter sido informado pela imprensa da escolha de Flávio Bolsonaro candidato a presidente do seu partido. “Se Bolsonaro falou, está falado”.

 

Centrão silencia

Sóstenes Cavalcante (PL-MT) cobrou apoio do centrão, após o anúncio de Flávio como escolhido pelo pai para ser candidato a presidente em 2026. “Vão abandonar Jair Bolsonaro como abandonam até agora?”.

 

Sem nem pandemia

Até o momento, este ano, o Produto Interno Bruto do Brasil cresceu 1,8% no acumulado, o pior resultado desde a pandemia. O governo Lula prometeu, na Lei Orçamentária Anual (LOA), crescimento de 2,64%.

 

Nem notificou ainda

Advogado da Rumble, Martin DeLuca acha “muito estranha” a dificuldade enfrentada pelas empresas que processam Alexandre de Moraes nos EUA para notificar o ministro. Devem buscar “alternativas”.

 

A ver

A senadora Tereza Cristina (PP-MS) avalia que o STF invadiu as competências do Senado. “Esse é o entendimento unânime dos 81 senadores. Não podemos aceitar que o Judiciário reescreva leis e retire prerrogativas”, disse a ex-ministra da Agricultura.

 

Pouco a comemorar

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) estima que o PIB do agro deve crescer mais de 8% em 2025, em relação a 2024. Mas isso só foi possível porque no ano passado o PIB do agro... despencou 3,7%.

 

Vice na ponta

Pesquisa Real Time Big Data coloca o vice-governador Daniel Vilela (MDB) na liderança em todos os cenários desenhados pelo instituto para suceder a Ronaldo Caiado (União Brasil) no governo de Goiás.

 

Pensando bem...

...pelo menos a candidatura de oposição, ao contrário de Lula, não foi lançada no exterior.

 

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Presente adequado

Por muito tempo Paulo Maluf foi alvo dos opositores, mesmo os mais moderados. Certa vez, um repórter provocou Tancredo Neves, mencionando seu adversário na “campanha” da eleição indireta de 1984: “Hoje é aniversário do Maluf. O que o senhor vai dar de presente a ele?” Tancredo respondeu sem hesitar: “Um exemplar do Código Penal...”

CLAÚDIO HUMBERTO

"Faltou comida pra botar na mesa? Foi pra mesada do Lulinha"

Marcel van Hattem (Novo-RS) sobre suposta mesada ao filho de Lula com grana do INSS

05/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Lula blinda filho acusado de receber mensalão

Lula (PT) mobilizou seus aliados e impediu a convocação de Fabio Luiz, seu filho “Lulinha”, para depor na CPMI que investiga o roubo aos aposentados. A CPMI já sabia das suspeitas de envolvimento de Lulinha: depoimento à Polícia Federal revelou que ele recebia mensalão de R$300 mil pagos a Lulinha por Antonio Camilo Antunes, o “Careca do INSS”. O relator, Alfredo Gaspar (União-AL), pediu que a Polícia Federal aprofunde investigações sobre as relações de Lulinha com o “Careca”.

Parças em viagem

De acordo com Alfredo Gaspar, há cerca de um ano, 8 de novembro de 2024, Lulinha fez viagem a Lisboa na companhia do “Careca do INSS”.

Vai que é tua, PF

Alfredo Gaspar tem todos os detalhes, do número do voo às poltronas ocupadas pelo filho de Lula e seu alegado parceiro, o “Careca do INSS”.

Apenas uma dica

Impedido de interrogar o filho de Lula, Gaspar sugeriu à PF investigar o voo de 8 de novembro: “os senhores vão encontrar uma quadrilha”.

Falta de pudor

“Não aguento mais essa blindagem despudorada”, desabafou o relator, “ninguém pode estar acima da investigação”, lamentou.

Governistas desconfiam de canetada de Mendes

Governistas que frequentam a cozinha do Planalto garantem que foram surpreendidos com a canetada de Gilmar Mendes que blinda os colegas ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Na verdade, desconfiam que decisão de Mendes não teve a intenção de ajudar o indicado de Lula ao STF Jorge Messias, mas justamente o contrário ao provocar reação instantânea no Congresso. É lembrado, por exemplo, que para vaga de Rosa Weber, o ministro torcia para ver Bruno Dantas (TCU) na cadeira.

Vira casaca

Mendes trocou a torcida para Dantas por Flávio Dino, então ministro de Lula no Executivo. Se deu bem. Dino foi indicado em novembro de 2023.

Outro nome

Na vaga de agora, Mendes também nutria simpatia pela indicação do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ignorado por Lula.

Ouvidos moucos

A coluna ouviu ainda que o ministro procurou alguns senadores antes de tomar a decisão, foi desaconselhado. Deu de ombros.

Pra torcida

Não convenceu o pedido de Jorge Messias para Gilmar Mendes reconsiderar a decisão de decretar a miniaturização do Senado. É que a tese de mestrado de Messias é um elogio ao ativismo judicial.

Nasceu gigante

O União Brasil e o PP registraram a federação União-Progressista no TSE. Estarão separados nas urnas (números 44 e 11 permanecem), mas agora compartilham um caixa de mais de R$1,2 bilhão anuais.

Deboche no STF

Oposicionistas como a deputada Julia Zanata (PL-SC) interpretam como deboche a afirmação de Flávio Dino de que Alexandre de Moraes seria “perseguido”, daí os 80 pedidos de impeachment. É um gozador.

Papel é do Congresso

Gilmar Mendes disse que sua decisão, blindando o próprio e demais ministros do STF, decorre de uma “atualização da lei”. Papel tomado do Poder Legislativo, que tem a tarefa constitucional de criar e alterar leis.

No seu quadrado

“Não cabe ao Supremo ‘revisar’ a Constituição. Essa função é exclusiva do Legislativo”, diz o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) após Gilmar chamar a lei do impeachment de “desatualizada”.

É o ativismo, mané

Há no STF quem atribua à bolha que seus integrantes criaram a falta de percepção de que a enxurrada de pedidos de impeachment decorre do ativismo dos ministros e não dos autores dos pedidos.

Crueldade

Diagnosticado com Alzheimer, o general Augusto Heleno só poderá progredir para o regime semiaberto em setembro de 2031. A condicional está ainda mais longe, julho de 2034, aos 87 anos.

Pé no freio

Parou o processo de extradição da deputada Carla Zambelli (PL-SP), presa na Itália. A Justiça quer saber primeiro sobre as condições do cárcere por aqui. Por lá, nada deve andar até o próximo dia 10.

Pensando bem...

...o Estado não sou eu, é o meu amigo.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Viventes da madrugada

Lula conhece os companheiros de copo e de cruz. Certa vez, em seu primeiro governo, ele ouviu do deputado Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP) a garantia de que sua candidatura a presidente da Câmara era mesmo pra valer, até porque na noite anterior havia fechado um acordo com o deputado Virgílio Guimarães (PT-MG). Lula o interrompeu: “...a que horas vocês fecharam esse acordo?” Fleury informou: “Uma e meia da manhã, presidente”. Lula, deu uma risada: “Ah, então foi o Virgílio mesmo!”.

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