Colunistas

Cláudio Humberto

"Isso é desumano, é desarrazoável, é inacreditável"

Jair Bolsonaro sobre voto de Moraes por 14 anos de cadeia para manifestante do 8/jan

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Guiana enriquece com petróleo que o Brasil esnoba

Enquanto o governo paralelo do Meio Ambiente impede o Brasil de explorar a formidável riqueza de mais de 11 bilhões de barris de petróleo na chamada Margem Equatorial, a vizinha Guiana, “nova Dubai”, já explora a reserva e em três anos catapultou a renda per capita do seu povo para 30 mi dólares, o triplo da brasileira. Nesta quinta-feira (20), como orgulhosos “novos ricos”, autoridades e empresários da Guiana estiveram em Manaus e foram às compras na Zona Franca. Literalmente.

 

ZF produz, eles compram

A delegação da Guiana esteve na Suframa, que faz a gestão da Zona Franca, e manifestou interesse em parcerias com o polo de Manaus.

 

ONGs mandam e não Lula

O governo paralelo de ONGs estrangeiras domina o Ministério de Marina Silva e, claro, o Ibama. E vetam a exploração pela Petrobras.

 

Arrogância precede a ruína

O ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) diz que há 18 meses tenta discutir margem equatorial com o presidente do Ibama.

 

Amor à distância não vale

O presidente do Ibama nem sequer conhece a Amazônia, como revelou o ex-ministro e ex-deputado Aldo Rebelo, mas diz que “ama” a floresta.

 

Calote nos Correios quase suspendeu encomendas

Empresas que fazem transporte de cargas para os Correios precisaram colocar a faca no pescoço do presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos, para que a empresa zerasse o calote pela execução dos serviços. A coluna teve acesso à carta enviada a Fabiano e assinada por 31 empresas. O recado era claro: o serviço seria mantido até sexta (21), se não houvesse o pagamento, todo mundo iria parar já na segunda-feira (24). O dia foi de tensão, mas já no fim do prazo, os Correios pagaram.

 

Paga quando quer

Empresários citam no documento que a execução do serviço é dispendiosa e inviável de manter com a irregularidade dos pagamentos.

 

Pires na mão

Fontes dos Correios informaram à coluna, sob condição de reserva, que o pagamento atrasou porque empresa que dá prejuízo tem caixa baixo.

 

Chave do cofre

Fabiano, que viu a empresa no vermelho sob sua gestão, também está com a chave do cofre na mão. Virou diretor financeiro interino da estatal.

 

Motivos, motivos

O deputado José Medeiros (PL-MS) ficou intrigado com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), que, sem óculos, não reconheceu a existência de exilados no Brasil. Medeiros tem uma dúvida: “Ele o fez de livre espontânea vontade? Ele recebeu algum ‘conselho’?”.

 

Não vê quem não quer

Foi expulsa de evento do Republicanos em Brasília a mãe de um caçado pelo 8 de janeiro. O clima esquentou porque ela protestou contra Hugo Motta, que disse não haver exilados no Brasil. Seu filho é um deles.

 

Lei Magnitsky vem aí

O deputado Rich McCormick pediu “ação decisiva” da Casa Branca e dos colegas da Câmara dos EUA para impedir “abusos de direitos humanos e atos antidemocráticos” de Alexandre de Moraes e seus “facilitadores”.

 

Bacen autônomo

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) articula a retomada da tramitação da PEC 65, que dá autonomia orçamentária ao Banco Central. O senador é o relator da proposta e já apresentou relatório favorável.

 

Cadê o vídeo?

Charles Wicz, do Economista Sincero, o mais popular canal de Youtube sobre finanças, cobrou: “Já liberaram até o dossiê da morte do Kennedy, mas até agora nada do vídeo da agressão no aeroporto em Roma”

 

Obesidade tem cura

Porta-voz de Donald Trump, Karoline Leavitt, disse que a nova administração federal americana tem o “objetivo de reduzir o tamanho e a escala deste governo em todas as agências”, os ministérios de lá.

 

Bolo e guaraná

Não parou de tocar o telefone de Jair Bolsonaro nesta sexta (21), dia em que o ex-presidente completou 70 anos. Ele e Michelle celebraram a data ao lado da vice-governadora do DF, Celina Leão (PP).

 

Novilíngua

Os Correios insistem que não houve “suspensão” do programa de demissões voluntárias na estatal. É “ajuste de cronograma”, mas sem nova data para ser retomado. Ah, bom.

 

Pensando bem...

...no passado, golpe com batom não era de Estado.

 

PODER SEM PUDOR

As batatas do presidente

Perseguido pelo regime militar, Juscelino Kubitschek dedicou-se a uma pequena fazenda nas proximidades de Brasília. Certo dia ele irrompeu no escritório de um amigo, Sérgio Rossi, vestido a caráter e calçando botas: “Sérgio, estou aí fora com um caminhão carregado com as batatas que eu plantei. Como faço agora para vender isso?” Incrédulo, Sergionho Rossi, como era chamado pelos amigos, foi com JK até a rua e, de fato, lá estava um caminhão: “O senhor plantou isso tudo, presidente?” O estadista cassado pelo regime respondeu: “Claro! Mandaram-me plantar batatas e eu as plantei! Agora, é tratar de vendê-las.” Serginho recorreu ao amigo e empresário Celso Kaufman, que se encarregou de encontrar compradores para as batatas do Fundador de Brasília.

EDITORIAL

Volta dos radares e o bom senso nas estradas

Que o foco da volta dos radares à BR-163 não seja apenas a fiscalização, mas também a educação e a melhoria na sinalização e na qualidade do asfalto

19/04/2025 07h15

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Os radares estão voltando à BR-163 em Mato Grosso do Sul. E, como quase tudo na vida pública brasileira, isso pode ser encarado sob duas óticas distintas: uma boa e uma má notícia. Para os que trafegam pela rodovia respeitando as regras, é uma medida esperada. Para os que insistem em fazer da pressa um estilo de direção, é mais um obstáculo a sua imprudência. Ainda assim, o ponto central está no equilíbrio que deve nortear essa reinstalação.

É preciso deixar claro: radares, quando bem instalados, com sinalização adequada e objetivos transparentes, não são vilões. Ao contrário, são instrumentos de segurança e prevenção. A BR-163 é uma das mais importantes vias do Estado, e também uma das mais perigosas. O excesso de velocidade é um dos principais fatores de risco nas estradas brasileiras, e limitar esse comportamento é preservar vidas. O retorno dos equipamentos, nesse contexto, é bem-vindo.

Contudo, também é preciso dizer com todas as letras: radares não podem ser armadilhas. Quando mal posicionados, escondidos ou sem qualquer lógica aparente, deixam de cumprir sua função educativa e preventiva e se tornam mecanismos arrecadatórios. Não faltam exemplos no Brasil de motoristas que são surpreendidos por radares mal sinalizados, em trechos sem qualquer histórico de acidentes. Esse tipo de uso precisa ser combatido com rigor.

Cabe ao governo federal e à concessionária CCR MSVia o compromisso de que os equipamentos serão instalados com critério, embasamento técnico e, sobretudo, transparência. A população precisa confiar que os radares estão ali para salvar vidas, e não para punir motoristas descuidados por puro capricho burocrático. Transparência na gestão do trânsito também é uma forma de educação.

Ao mesmo tempo, é preciso evitar o outro extremo. Radares extremamente visíveis, em locais já conhecidos, podem levar motoristas a frear bruscamente antes do ponto e acelerar novamente em seguida. Esse tipo de comportamento, além de ineficaz na prevenção, pode ser igualmente perigoso. Por isso, bom senso é a palavra de ordem na configuração e localização desses equipamentos.

Viajar com responsabilidade ainda é a melhor solução para qualquer problema de trânsito. Revisar o veículo, utilizar os itens de segurança e respeitar os limites de velocidade são atitudes que não custam caro e podem evitar tragédias. A velocidade, como se sabe, é uma das maiores inimigas da segurança. E nenhuma viagem compensa a perda de uma vida no asfalto.

Por fim, que a volta dos radares à BR-163 sirva como ponto de partida para uma política mais séria e eficiente de segurança nas estradas. Que o foco não seja apenas a fiscalização, mas também a educação e a melhoria na sinalização e na qualidade do asfalto. O trânsito é reflexo da nossa sociedade, e qualquer esforço por mais segurança merece apoio. Desde que venha acompanhado de respeito, responsabilidade e, principalmente, coerência.

CLÁUDIO HUMBERTO

"Agora resgatamos criminosos em países vizinhos"

Deputado Filipe Barros (PL-PR) sobre Lula conceder asilo a ex-primeira-dama do Peru

19/04/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Após ‘chocolate’, Marina está de saída do Rede

A derrota humilhante de Marina Silva (Meio Ambiente) por quase 50 pontos (26,5% do seu candidato a 73,5% da oposição), pelo controle do partido Rede, fez ressurgir a possibilidade de a ministra de Lula ter de abandonar o partido que ajudou a fundar em 2015. É a terceira derrota seguida de Marina no Rede. O destino pode ser voltar ao PSB, onde a consideram uma chata de galocha, ou ao PT do atual chefe, com o qual rompeu há quase 20 anos, após o que chamou de “embates”.

Jogo sensível

A antipatia de Marina é percebida. Intrigas internas fizeram até o partido perder um senador: Randolfe Rodrigues não aguentou e meteu o pé.

Queria ser Dilma

Marina deixou o PT em 2009 para lançar candidatura a presidente, após ser preterida na sucessão de Lula, à época no final do segundo mandato.

Único motivo

Marina ainda não deixou o Rede por ser deputada. “Se sair, pode perder o mandato”, explica um interlocutor. Por enquanto, a ordem é ficar.

Rendeu cargo

Derrotada nas disputas presidenciais de 2010 (pelo PV), 2014 (pelo PSB) e 2018 (pelo Rede), Marina voltou a apoiar Lula em 2022.

Projeto de Anistia deve ter 300 votos, estima Jordy

O projeto de lei na Câmara dos Deputados que concede anistia aos presos do 8 de janeiro, e que obteve 264 assinaturas para ganhar regime de urgência, deve ser aprovado por mais de mais de 300 parlamentares, segundo estimativa do deputado Carlos Jordy (PL-RJ). Em entrevista ao podcast Diário do Poder, ele disse que após a oposição emplacar a urgência, muitos que ficaram de fora passaram a ser cobrados. A previsão é que deputados que assinaram a urgência apoiem o mérito.

Motivo da preocupação

“Pode ter certeza. E é isso que está preocupando tanto o Hugo Mota e os ministros do Supremo”, garante Jordy, ex-líder da oposição.

Pressão sob pressão

Jordy acredita que a pressão popular e dos próprios parlamentares deve elevar o número de deputados que vão votar a favor do PL da Anistia.

Disputa de força

A aprovação do projeto da anistia, diz Jordy, “vai realmente fazer com que o Supremo Tribunal Federal se sinta enfraquecido”, conclui.

Trem fantasma

Secretário de Orçamento, Clayton Montes foi o escolhido pelo ministro da Fazenda de Lula, Fernando Haddad, para “anunciar” o que todo mundo já sabe: o caos vem aí. As contas não fecham já a partir de 2027.

Noves fora, crise

Na contramão do governo Lula (PT), que prevê superávit de R$34 bilhões em 2025, a Instituição Fiscal Independente do Senado estima déficit primário de R$ 64,2 bilhões. Daí a previsão de crise iminente.

Agressão é golpe

“É desanimador ver que o deputado que agrediu pessoa dentro da Câmara pode receber anistia”, ironiza Maurício Marcon (Pode-RS), após o presidente da Câmara, Hugo Motta, garantir dois meses de sobrevida a Glauber Braga (Psol-RJ), cassado no Conselho de Ética por agressão.

Cri, cri, cri...

O STF anulou o perdão de Jair Bolsonaro a Daniel Silveira, lembra Bia Kicis (PL-DF), mas, “agora, Lula dá asilo a uma condenada por corrupção, contra a lei e tratados internacionais”. Cobra: “E o STF?”

Exaustão

O futebol dominou buscas na internet na semana da Páscoa, no Top 100 no Google Trends no Brasil. Erika Hilton, cujo visto aos EUA identifica a parlamentar trans como homem, é o único tema político na lista.

História multicentenária

O ministro do STF Gilmar Mendes inaugurou parceria do seu IDP com a Universidade de Coimbra (Portugal), instituição fundada mais de 200 anos antes do Descobrimento do Brasil, o Centro de Estudos IDP-UC.

Bom ou ruim?

A revista inglesa The Economist diz que o ministro do Supremo Tribunal Federal brasileiro Alexandre de Moraes é “um dos juízes mais poderosos do mundo” e quer “salvar a democracia contendo as redes sociais.”

Nem com a natureza

Abril é historicamente um dos meses com menos focos de queimadas, mas, em 2024, sob Lula, com Marina Silva ministra do Meio Ambiente, registra-se o maior número de incêndios desde 2020.

Pensando bem...

...até greve de fome acaba em pizza na Praça dos Três Poderes.

PODER SEM PUDOR

Só na horizontal

O repentista Pedro Ferreira era deputado estadual em Alagoas, nos anos 1980, quando uma eleitora o procurou para pedir emprego. Mas condicionou: “Só posso trabalhar à noite, deputado.” Ele prometeu: “Vou ver o que posso fazer.” Ela aumentou a exigência: “Mas eu só posso trabalhar depois das nove da noite...” Com franqueza incomum para um político, Pedro Ferreira descartou: “Olhe, minha filha, emprego para moça depois das nove da noite, só se for deitada olhando para o teto.”

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