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CLÁUDIO HUMBERTO

"Nada melhor do que ter um governador amigo ao seu lado"

Presidente Jair Bolsonaro ao agradecer o apoio do governador do DF, Ibaneis Rocha

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“Nada melhor do que ter um governador amigo ao seu lado”
Presidente Jair Bolsonaro ao agradecer o apoio do governador do DF, Ibaneis Rocha

Tebet ficaria só em 4ª para deputada em seu Estado

Os 79 mil votos de Simone Tebet (MDB-MS) em seu próprio Estado, para presidente, talvez fossem suficientes para se eleger deputada federal, e olhe lá.

A depender de outras votações, ela ficaria apenas em 4º lugar.

A votação modesta explica por que ela fugiu, como o diabo da cruz, do confronto com a ex-ministra Tereza Cristina (PP-MS) por sua vaga no Senado.

E conseguiu driblar a humilhação que sobrou para Luiz Mandetta (União Brasil), que teve apenas 15% dos votos. A eleita, 61%.

Vereadora Thronicke

A votação de outra candidata do MS, Soraya Thronicke (União Brasil), foi pior: 8 mil votos. Com esses votos, talvez fosse eleita vereadora.

Candidata isolada

A escalada de apoio de políticos do União Brasil a Bolsonaro no 2º turno mostra o isolamento de Thronicke em seu próprio partido.

Bivar isolado

Já Luciano Bivar, chefe do União Brasil, teve de se render à pressão e liberar os correligionários a apoiar Bolsonaro, de quem não gosta.

Outra turma

O MDB agiu como o União Brasil, liberando os filiados a apoiar inclusive Bolsonaro. Não pertencem ao campo ideológico dos apoiadores de Lula.

Reeleito, Bolsonaro pode indicar cinco para o STF

Ganham força, com a nova composição do Congresso, as articulações em torno da revogação da PEC da Bengala e o retorno da aposentadoria compulsória de servidores públicos aos 70 anos.

A aprovação, além de reduzir gastos com regalias de servidores no topo da carreira, daria a Bolsonaro a chance de nomear cinco novos ministros ao Supremo Tribunal Federal ao longo do segundo mandato, em caso de reeleição.

Excrescência

Autora do texto aprovado na CCJ da Câmara, deputada Bia Kicis (PL-DF) afirma que a mudança não beneficiou a administração pública.

Fato consumado

Mesmo sem a mudança, Ricardo Lewandowski e a presidente do STF, Rosa Weber, completam 75 anos e serão substituídos no ano que vem.

Turma dos 70

Se a mudança for efetivada, Luiz Fux se aposentaria em abril de 2023, Cármen Lúcia em abril de 24 e Gilmar Mendes em dezembro de 25.

Pacheco passado

No encontro com os novos senadores do PL e partidos aliados, no Alvorada, Bolsonaro levantou a bola Carlos Portinho (PL-RJ) e Damares Alves (Republicanos-DF). São pré-candidatos a presidir o Senado.

Reincidência

O Ipec, vulgo Ibope, fez a primeira previsão para o segundo turno. Sem surpresa, o instituto que cravou (e errou feio) em vantagem de 14 pontos de Lula no primeiro turno, agora aposta em Lula com 10 a mais.

Retorno triunfal

A ex-ministra Tereza Cristina (PP-MS) reapareceu em Brasília, após a esmagadora vitória para o Senado, com 60,8% dos votos. Simone Tebet (MDB) escapou da humilhação que sobrou para Luiz Mandetta: 15%.

BRB crescendo

O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), não economiza elogios para Paulo Henrique Costa, o presidente em cujas mãos o BRB se valorizou 15 vezes em seu governo.

Ibaneis revelou inclusive a estratégia de crescimento do BRB, que vai às compras, incorporando outros bancos.

Aniversário de erro

Completa quatro anos nesta quinta (6) as últimas previsões de Datafolha e Ibope (atual Ipec) antes do primeiro turno em 2018. Apostaram que Bolsonaro teria dez pontos a menos do que de fato conquistou.

Surra virtual

Nove das dez postagens de maior engajamento nas redes sociais das eleições são do presidente Jair Bolsonaro, com destaque para o vídeo com apoio de Neymar, com 7,2 milhões de interações. Lula tem uma, da imagem após a votação, que somou 5,3 milhões de interações.

Vistoria no Senado

O deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), o “Dr. Hiran”, já desfilava na manhã desta quarta (5), nos corredores do Congresso, exibindo na lapela garbosamente o broche de senador. Ele foi eleito no domingo.

Freios e contrapesos

O Rio Grande do Norte reelegeu a governadora Fátima Bezerra (PT) no 1º turno, e Lula teve 62,98% dos votos. Mas metade da bancada eleita à Câmara dos Deputados é do partido do presidente Jair Bolsonaro.

Pensando bem...

...difícil entender quem defendia vacina contra covid proibir campanha para vacinar contra paralisia infantil.

PODER SEM PUDOR

Nada como ter paciência

As ameaças do ex-presidente Lula aos avanços da economia fazem lembrar uma historinha contada há tempos, em Brasília, pelo jornalista e advogado Edísio Gomes de Matos.

Ele se lembrava de um tio, no interior do Ceará, que tinha uma farmácia onde se jogava bicho. Um candidato a governador fez a campanha anunciando que ia acabar com o jogo do bicho e ganhou.

Edísio procurou o tio, preocupado, para saber como ele se sentia diante da vitória do adversário.

E o tio, sábio, respondeu: “Não se preocupa, não, menino... Todo governo novo fica velho...”

CLAÚDIO HUMBERTO

"O PT trata irresponsabilidade como método de governo"

Rubinho Nunes (União), vereador de São Paulo, sobre o jeito petista de governar

09/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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PT barrou testemunha tentando blindar Lulinha

Agora faz todo sentido o desespero do PT, em 2 de outubro, para impedir a convocação à CPMI do roubo a aposentados do desconhecido Edson Claro Medeiros Jr, que recebia tratamento de “testemunha-bomba”. E era mesmo. Ex-braço direito de Antônio Camilo Antunes, o Careca do INSS, Edson Claro foi barrado pelo governo petista na CPMI, mas contaria à Polícia Federal que Careca pagou a políticos e a gente influente. Filho de Lula (PT), Lulinha teria recebido R$25 milhões, mais R$300 mil mensais.

Edson é o cara

Com Edson Claro levando pânico a petistas como Paulo Pimenta (RS), Adriana Ventura (Novo-SP) concluiu: “Chegamos ao cara”. De fato.

No comando

Edson é uma das 60 testemunhas vetadas na CPMI. O Planalto parece conhecer o “potencial destruidor” de cada uma delas, e define os vetos.

Homem-bomba

O senador Rogério Marinho (PL-RN) revelou que Edson Claro não falou à CPMI, mas já prestou depoimentos à PF que somam mais de 70 horas.

Mundo da lua

Um dos pedidos para convocar Edson Claro foi do petista desavisado Rogério Correia (MG), obrigado a pagar o mico de retirar o requerimento.

Amigo no jato atuou na Lava Jato que Toffoli anulou

O advogado Augusto de Arruda Botelho, que atua na defesa de um dos diretores do Banco Master e esteve em voo com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, é conhecido no STF desde outros processos, como a Lava Jato. Botelho defendeu Márcio Faria, da Odebrecht e que até puxou cadeia no processo sobre a pilhagem da Petrobras. Boa parte da investigação foi anulada por canetadas de Toffoli, que enxergou “conluio” da força tarefa com a Vara de Curitiba.

Armação

Botelho foi personagem em trama com dossiê desqualificando delegados da PF na Lava Jato, acusados de criticar o PT e elogiar o PSDB.

Bicho pegou

O rolo foi tamanho que, em abril de 2016, o advogado chegou a ser indiciado criminalmente. A PF não provou que ele pagou pelo dossiê.

Já te vi

Botelho também é membro do “Prerrogativas”, grupo de advogados petistas que atuou no desmonte da operação Lava Jato.

Fim da novela

Sem surpresa para leitores da coluna, o União Brasil expulsou o lulista Celso Sabino, agarrado ao cargo como carrapato. O diretório do Pará, que era presidido pelo ministro do Turismo, sofrerá intervenção.

Já o Brasil...

O superávit comercial da China ultrapassou US$1 trilhão em 12 meses. Só em novembro vendeu mais que comprou US$111,7 bilhões, quase 20 vezes a mais que o raquítico superávit do Brasil, de US$5,8 bilhões.

Veto inaceitável

Começa a azedar a federação PP-União Brasil. O PP não quer Sérgio Moro favorito ao governo do Paraná, “A imposição de vetos arbitrários é inaceitável”, diz Antonio Rueda, presidente do partido do senador.

Partidão

Neste momento, a federação União-Progressista tem 109 deputados na Câmara e 12 senadores, dos quais apenas cinco precisam renovar o mandato nas eleições do ano que vem.

Caiado em alta

Pré-candidato à Presidência da República, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), conseguiu respaldo do eleitor goiano. Caiado é aprovado por 85,6% do eleitorado, aponta Paraná Pesquisas.

Pai e filho

Vai ser nesta terça-feira (9) o primeiro encontro entre Flávio Bolsonaro e o pai, o ex presidente Jair Bolsonaro, desde que o senador foi anunciado candidato do PL para disputar a Presidência da República em 2026.

Não passa nada

Tem pouca chance de render alguma coisa a CPI do Crime Organizado, aparelhada pelo governo Lula no Senado. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, irá dar as caras por lá. Mas não será incomodado.

Troca

Ex-deputada federal, Manuela d’Ávila se filia hoje (9) ao Psol, após mais de 20 anos no PCdoB, onde tentou ser vice-presidente na chapa petista de Fernando Haddad. O final com os comunistas não foi nada amistoso.

Pensando bem…

…2025 custou tão caro aos brasileiros que o governo Lula já quer taxar.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Deputado sob vigilância

Acusado de atrair parlamentares para seu partido, o PSD, em 1993, na pré-história do mensalão, o deputado Nobel Moura (RO) virou alvo. Assediado pela imprensa, refugiou-se no gabinete de um vizinho, o deputado mineiro Aécio Neves. A preocupada e engajada secretária ligou para Aécio, em Belo Horizonte, implacável: “O Nobel, aquele do PSD, esteve aqui. Estava se escondendo de alguém. Mas o senhor não se preocupe, ele ficou quietinho. Não mexeu em nada. Mesmo porque estava assim de segurança de olho nele...”

Giba Um

"Sou um Bolsonaro diferente, mais centrado, que conhece política, conhece Brasília, que vai...

...querer fazer a pacificação do país", de Flávio Bolsonaro, sobre suas chances de chegar ao Planalto, caso as negociações pró-Bolsonaro-pai não derem certo

09/12/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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E nem poderia ser diferente, depois da prisão de Bolsonaro, seus generais amestrados (a expressão é de Ancelmo Gois): toda essa "novela bolsonarista" em torno da tentativa de um golpe de Estado, será um prato cheio no carnaval.

MAIS: O Bloco do Barbas, um dos conhecidos do Rio de Janeiro, completando 40 anos neste ano, decidiu que o tema do desfile do dia 14 de fevereiro de 2026 será "Nem Laranjão, nem Bananinha: o Barbas saúda a Unidos da Papuda".

Giba Um

Corpo sempre em movimento

Vivendo sua primeira vilã, e em horário nobre, Grazi Massafera, fala que busca o equilíbrio em sua vida, que é um pouco difícil com a correria das gravações. Para o auto cuidado ela revelou na revista Boa Forma, no qual é capa, que precisa estar sempre em contato com a natureza, fazer exercícios, e ter contato com sua filha e seus pets. “Fazer uma respiração de yoga me ajuda muito, assim como as sessões de psicanálise, em que eu não posso faltar. Também preciso tirar o sapato e pisar na grama. Esse é um recurso rápido para mim. Às vezes, estou em uma situação em que preciso resolver algo, e a respiração começa a ofegar, começa a vir uma certa ansiedade, e aí pisar na grama acaba oferecendo um certo alívio imediato para mim. Levar minha filha na escola, brincar com os meus pets. Acho que essas coisas são essenciais para mim. Eu considero isso um autocuidado na minha vida”. Em plena forma física, ela diz que seu corpo sente falta quando não faz exercícios, porque desde nova sempre se movimentou muito. “Se eu não malho, meu corpo sente. E não é estético, é físico. Malhar, para mim, é uma questão de circulação sanguínea e de humor. Às vezes, vou me movimentar estressada e volto muito mais tranquila e feliz. Desde criança, sempre fui muito ativa. Vôlei, ginástica olímpica, eu sempre fazia de tudo. Tudo que aparecia eu fazia. Eu gosto de desafiar meus limites. E isso vai no mental e no físico”. Para manter o corpo saudável, ela disse que leva marmita quando está gravando, até por praticidade, e que sempre procura escutar o corpo, mas que sua grande dificuldade é comer menos açúcar. “Eu sempre vou escutando o meu corpo e vou negociando. Eu gosto de me alimentar bem e de forma saudável, mas eu também me dou o direito de comer umas coisinhas mais gostosas. Assim, eu gosto de comer rabada,  pé de galinha, gosto de comer de tudo. Frutas, verduras e legumes fazem parte da minha alimentação. Agora, tem um problema: eu costumo esquecer de beber água”.

Tudo é plano de Bolsonaro

Tenho um preço para desistir da candidatura à Presidência. O preço é "Bolsonaro livre" e "nas urnas". Era o senador Flávio Bolsonaro, o Zero Um, já oferecendo uma alternativa para o surpreendente lançamento de sua candidatura ao Planalto, de acordo com escolha de Bolsonaro (pai), algumas horas depois. Quem já duvidou da primeira surpresa, deu risada da segunda. Alguns já haviam apostado que era tudo criação do ex-presidente encarcerado numa sala-cela da PF de Brasília. Agora, esses e outros, ironicamente, até acham que Bolsonaro combinou tudo com o filho "inspirado" nas primeiras ações de Trump anunciando o tarifaço inicial que poderia ser cancelado com sua liberdade. Na quinta-feira (4), o ex-presidente — ou "seu Jair", como prefere agente da PF — já comunicara o plano a Michelle, pedindo que não se opusesse ao nome do enteado. Dias antes, na terça-feira (2), já combinara com o Zero Um sua decisão (e escolha) e pedido que Flávio estancasse a crise familiar quanto à aliança no Ceará (ela topou em parte e continuou detonando Ciro Gomes), que incluía desculpas. Valdemar Costa Neto, presidente do PL, logo topou a candidatura: está mais preocupado com as verbas do ano que vem para o partido.

Não se convence

Bolsonaro tem pela frente 27 anos e três meses de prisão - e não se conforma. Acha que ainda disputaria a Presidência, no ano que vem, depois de ganhar a liberdade como num "passe de mágica" (a expressão é de um dos governadores pré-presidenciáveis). O filho sabe que a anistia, que tem mínimas chances, seria derrubada no STF e indulto poderia ocorrer com outro presidente em janeiro de 2027. Traduzindo: analistas de plantão acham que nada dará certo e a candidatura de Flávio até pode ser mantida, embora as primeiras pesquisas revelam que seria derrotado por Lula no segundo turno e por uma distância de 15% dos votos.

Giba Um

Fortuna ampliada

Aos 13 anos, Rayssa Leal conquistou o Brasil e o mundo com sua alegria e simplicidade durante as Olimpíadas de Tóquio em 2021, quando colocou o skate brasileiro em evidência ao conquistar uma medalha de prata inédita. A atleta continua demonstrando consistência e excelência, acumulando vitórias em competições de alto nível no cenário internacional. No último domingo, Rayssa conquistou o título do SLS Super Crown, um dos campeonatos mais renomados do skate na modalidade street. A competição contou com a participação de seis atletas, incluindo Rayssa, a australiana Chloe Covell e as japonesas Liz Akama, Funa Nakayama, Yumeka Oda e Coco Yoshizawa, e foi marcada por disputas intensas e acirradas no Ginásio do Ibirapuera. Com essa nova vitória, em  2025, Rayssa acumulou R$ 924 mil em prêmios somente por suas atuações nas competições, além dos rendimentos advindos de campanhas publicitárias.

Giba Um

Quem ligou

Não foi Lula que ligou para a Casa Branca há poucos dias: Donald Trump foi quem ligou e pegou o brasileiro de surpresa numa visita a uma refinaria em Pernambuco. O tema principal, segundo os bem-informados, foi o destino de Nicolás Maduro. O americano disse a Lula que já se propôs a mediar o conflito com a Venezuela e que só haverá acordo se Maduro concordar em deixar o país. E teria surgido a hipótese de Maduro ganhar passagem segura para o Brasil com sua família e assessores mais próximos. Depois, se não ficassem, poderiam pedir asilo no Irã. Detalhe: teria ficado claro que, se Lula aceitasse, o resto do tarifaço cairia 40%.

Outra intenção

Alguns governistas garantem que foram surpreendidos pela medida de Gilmar Mendes, que blinda ministros do Supremo. Desconfiam que ele não teve intenção de ajudar o indicado de "Lula", Jorge Messias, mas justamente o contrário ao provocar reação instantânea do Congresso (muitos analistas consideraram fraca). Para a vaga de Rosa Weber, o ministro torcia por Bruno Dantas (TCU). E, na vaga atual, torceria por Rodrigo Pacheco. Os mais lúcidos consideraram essa hipótese "recheada de delírio".

Pérola

"Sou um Bolsonaro diferente, mais centrado, que conhece política, conhece Brasília, que vai querer fazer a pacificação do país",

de Flávio Bolsonaro, sobre suas chances de chegar ao Planalto, caso as negociações pró-Bolsonaro-pai não derem certo.

Deu de ombros

Ainda Gilmar Mendes: o decano do Supremo teria procurado alguns senadores antes de tomar a decisão de baixar medida que só permite que pedido de impeachment de integrante da Alta Corte só pode ser feito pela PGR. Teria sido desaconselhado, mas não ficou preocupado: deu de ombros. Alguns desses senadores, a propósito, trataram de espalhar que Gilmar não se convenceu do pedido de Jorge Messias (AGU) para reconsiderar a decisão porque a tese de mestrado do indicado ao STF é "um ativismo judicial". Mais: no plenário, será unanimidade.

Filho blindado 1

O presidente Lula mobilizou seus aliados e teria conseguido impedir a convocação de Fábio Luiz, seu filho "Lulinha", para depor na CPMI que investiga roubo dos aposentados. A CPMI já sabia das suspeitas do envolvimento de Julinha: ele teria recebido mensalão de R$ 300 mil pagos por António Camilo Antunes, o "Careca do INSS". O relator Alfredo Gaspar (União-AL) pediu novas investigações da Polícia Federal.

Filho blindado 2

De acordo com Alfredo Gaspar, há cerca de um ano, 8 de novembro de 2024, Lulinha viajou para Lisboa na companhia do "Careca do INSS".  Gaspar tem todos os detalhes, do número do voo às poltronas ocupadas pelo filho de Lula e seu alegado parceiro, o "Careca do INSS". Impedido de interrogar agora o filho de Lula, ele sugeriu à Polícia Federal investigar o voo de 8 de novembro. E antecipou: "Os senhores vão encontrar uma quadrilha".

Nova estrela

Nova pesquisa da Quaest, realizada entre os dias 27 e 30 de novembro, fazia a pergunta: "Os políticos que falam em defesa dos direitos humanos estão mais interessados em defender o cidadão de bem ou os bandidos?". Nada menos do que 48% responderam "bandidos", contra 46% que disseram "cidadão de bem" (6% não sabem ou não responderam). No sábado à noite, a propósito, o consultor Felipe Nunes, da Quaest, dava o ar da graça no programa "Altas horas", de Serginho Groisman, e distribuía seus conhecimentos sobre vários assuntos. Virou uma estrela.

Zero Um em campo

Mesmo sabendo de mínimas chances, Flávio Bolsonaro avisa que já está em campo começando as negociações. E, como "primeiro gesto, peço que todas as lideranças políticas que se dizem anti-Lula é aprovar a anistia ainda este ano”. E lembra: "Só temos duas semanas, vamos unir a direita". Valdemar repetiu que "se Bolsonaro falou, está falado", e Michelle desejou sucesso a Flávio (ela tem a garantia dos enteados de que não será desautorizada publicamente pelos filhos do marido). De quebra, Flávio recebeu apoio do presidente da Argentina, Javier Milei, e do irmão Eduardo, no X, uma confirmação da candidatura do irmão.

Candidata de Michelle

A ex-primeira-dama continua trabalhando no circuito de mulheres e apoiando (e até escolhendo) candidaturas de saias por muitos estados. Em São Paulo, para o Senado, ela quer emplacar a deputada federal Rosana Valle (PL), que ocuparia um lugar antes reservado ao ainda deputado Eduardo Bolsonaro que, recentemente, foi rezar no Muro das Lamentações, local sagrado na Terra Santa, em Jerusalém (onde se deixam pedidos). Ele permanece nos EUA e responde a um processo por coação do STF e agora vai parar de falar em sua candidatura "até por outro partido".

Mistura Fina

A "candidatura" de Flávio Bolsonaro ao Planalto despertou a memória de muitos analistas que aproveitaram para lembranças do passado do senador. Exemplos: em 16 anos de Assembleia no Rio, empregava parentes de milicianos e foi à cadeia condecorar um matador de aluguel. Sempre defende a ditadura e violência policial. Na época, um ex-PM operava para ele um esquema de "rachadinha" no gabinete da Alerj.

No Senado há sete anos, Flávio tem usado o mandato para defender o pai. Comprou em Brasília uma mansão por R$ 6 milhões no Lago Sul e disse que a origem do dinheiro é de seu trabalho como advogado e que seus clientes são mantidos em bases confidenciais. Sua candidatura, já em fase de "negociação", pode até ser boa para o governo. Dividiria a direita e reduziria chances de grande palanque para Lula. Bernardo Mello Franco acha que a candidatura pode ser "um balão de ensaio a ser esvaziado até março".

No fim de semana, houve uma manifestação pró-libertação de Bolsonaro e, de quebra, pressão pela anistia. O volume de participantes foi estimado em 1,4 mil pessoas. A propósito de anistia: Hugo Motta, presidente da Câmara, tem repetido que não vê a hora de "virar a página" da anistia. Aconselhado a não repetir a "PEC da blindagem", episódio em que a Câmara se expôs e o Senado saiu por cima, enterrando a proposta impopular.

Ainda a "candidatura" de Flávio: setores políticos, econômicos e financeiros a favor de Tarcísio de Freitas como opção para o Planalto começam a se movimentar para deflagrar uma supercampanha a favor da candidatura do governador paulista. E não condicionam ao apoio de nenhum Bolsonaro: nem o original nem suas cópias domésticas. Na Faria Lima, o lançamento da candidatura de Flávio na sexta-feira "não pode ter sido séria" e teria servido apenas para "conter a onda pró-Michelle".

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