‘Palácio voador’ de Lula pode custar R$700 milhões
O governo quer aproveitar o incidente com o Aerolula, após decolar do México nesta terça (1º), para “descongelar” a compra de outra aeronave, como Lula (PT) quer: zerada, maior, mais confortável e muito mais cara. Ainda sem nada por dentro, o novo “palácio voador” pode custar mais de US$80 milhões, quase R$500 milhões. Para instalar acomodações e “decoração”, a previsão é de R$200 milhões a mais. A estimativa leva em conta o Airbus A-330/200, que o governo quase adquiriu há um ano.
Sem esperar muito
Encontrado na Suíça, o Airbus A-330/200 era o único disponível no mercado para entrega imediata. E Lula não precisaria esperar muito.
Como um xeique
Usado por xeiques e príncipes árabes, o “palácio voador” tem suíte com chuveiro, gabinete privado, sala de reuniões e 100 assentos de 1ª classe.
Excesso contido
A compra quase foi fechada em setembro de 2023, mas o déficit primário até então de R$71 bilhões e o medo das críticas “congelaram” o negócio.
Medo presidencial
O avião com Lula e mais 15 pessoas voou em círculos por 5 horas, só com uma turbina e descartando querosene. Houve pânico a bordo.
Deputado aciona TCU contra ‘expresso da alegria’
A viagem de duas servidoras da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autorizadas a passar oito dias em Paris (França), sob justificativa de participar de curso de “liderança” e “gestão”, levantou suspeição na Câmara: o deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES) acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para passar pente-fino no ‘tour’ europeu. Ele questiona a moralidade e a legalidade dos gastos do governo Lula enquanto o País é devastado por incêndios.
Um escárnio
“Servidores da Capes curtindo viagens luxuosas em meio a uma crise econômica sem precedentes. É um escárnio para a República!”, diz Evair
Obscuro
A fatura ainda não entrou na Transparência, mas a viagem, que iniciou em 28 de setembro e ainda está rolando, vai até domingo (6).
Capes explica
A Capes disse que o curso está vinculado às atividades das servidoras e que a qualificação no exterior segue normas exigidas pelo governo.
Rua zero
Se confirmada, a caminhada que Boulos marcou para sábado (5) “com Lula (PT)” será apenas o segundo dia de campanha do qual participará o petista com deputado de extrema-esquerda em São Paulo.
Torcida pela censura
É quase certeza no governo Lula que a rede ‘X’ só voltará a funcionar no Brasil após o primeiro turno das eleições municipais. Mas a expectativa (e torcida) é que fique fora do ar até depois do segundo turno, dia 27.
Meta já era
As contas do governo nem de perto lembram o déficit zero prometido por Fernando Haddad (Fazenda) para 2024. Em 12 meses, as contas do governo central acumulam déficit de R$227,5 bilhões, quase 2% do PIB.
Derrota (óbvia) anunciada
O próprio ministro das Relações Institucionais de Lula, Alexandre Padilha, admitiu (em entrevista!) que prevê a avaliação do petista no final do terceiro mandato abaixo daquela no final dos primeiros mandatos.
‘M’ nacional
O boné com ‘M’ do candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal faz sucesso até em Brasília. Dois foram avistados, dias atrás, em restaurante no Lago Sul, bairro de boa parte dos ricos e poderosos da capital federal.
Crise na Lacrolândia
O enrolado André Janones (Avante-MG) é o novo cancelado na ‘Lacrolândia’. O deputado achou que era uma boa ideia empunhar um chicote e açoitar um carro em comício. Acabou acusado de racismo.
Nem aí
O genro de Lula parece que deu uma banana para a Justiça Eleitoral e continua com campanha para virar prefeito de Barra dos Coqueiros (SE). A candidatura foi impugnada em razão do parentesco com o presidente.
Ideia rejeitada
Enquete promovida pela plataforma change.org mostra que a maioria dos votantes é contra o retorno do horário de verão. Nas primeiras horas no ar, foram quase 10 mil votos contrários e só 3,4 mil favoráveis.
Pensando bem...
...não é só incêndio que provoca ‘calor’ na Praça dos Três Poderes.
PODER SEM PUDOR
Sem lugar para ladrões
José Calixto, primo de Leonel Brizola, fundou no noroeste do Rio Grande do Sul, em 1961, o Movimento dos Sem Terra. Ao saber que os militares não queriam a posse de João Goulart, com a renúncia de Jânio Quadros, ele reuniu cinco mil homens e marchou para Porto Alegre. No meio do caminho, com dificuldades para alimentá-los, disse em voz alta: “Vou dar uma chance de vocês roubarem um pouco. Quem quiser roubar, dê um passo à frente.” Apresentou-se uma centena de manifestantes dispostos a “roubar”. “Eu só queria saber quem eram os ladrões. Quem deu um passo à frente, fora da tropa! Ladrão não luta pela Pátria!”. E seguiu viagem.