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Giba Um

"Quando disse que minha candidatura tem um preço, foi um ato isolado. Vou convencer líderes da...

...direita que meu nome é o mais viável para derrotar o PT. Meu preço é Bolsonaro livre e nas ruas. Ou seja, não tem preço", de Flávio Bolsonaro, mudando tudo, outra vez

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Técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) já trataram de avisar equipes de senadores que devem usar todo o prazo de 180 dias para concluir uma auditoria nos Correios, iniciada em setembro. O que significa que informações perigosas ainda não reveladas da estatal.

MAIS: as informações perigosas ainda não apresentadas, como prejuízo bilionário que virão à tona em março do ano que vem, podendo implodir no colo de Lula no começo da campanha. Este ano, a super dívida dos Correios bate em quase R$ 10 bilhões.

Ainda tem tapete

Já estamos em contagem regressiva para o ano de 2026, só que ainda dá tempo de alguns tapetes vermelhos. Um dos últimos foi estendido no Farmasi Arena para a entrega do 32º Prêmio Multishow. O comando geral ficou por conta de Tadeu Schmidt e Kenya Sade. A noite também contou com uma homenagem à Gilberto Gil que recebeu um troféu pelo conjunto da obra de sua carreira, e claro que lembrou da filha Preta Gil, que nos deixou este ano, assim como Kanalha (suposto último affair de Preta) que levou seu troféu na categoria Axé/Pagodão do Ano que dedicou sua premiação para a filha de Gil. O grande ganhador da noite foi João Gomes, que levou 4 estatuetas das 6 indicadas, sendo três delas ao lado de Mestrinho e Jota.pê. Entre as premiações está a do álbum do ano. Individualmente João Gomes se destacou como Artista do Ano. A cantora Wenny, que é irmã de Lexa chamou a atenção com um look que tinha 120 mil pedrarias, e acessórios, incluindo chupeta, mamadeira e andador que custou cerca de R$ 60 mil. Na redes sociais explicou o look: “No meu andador, dando meus primeiros passinhos, eu chego hoje ao Prêmio Multishow!". Entre os muitos que estiveram presentes, entre concorrentes, apresentadores e convidados estavam, Sabrina Sato, Lexa, Ana Morais, Tati Machado, Iza, Lexa, Bruna Griphao, Marina Sena, Nicole Bahls, Giulia Costa, Melody, Luedji Luna entre tantos.

Lula vs. Tarcísio é cabo de alta tensão

A discussão sobre a possível intervenção na Enel São Paulo tornou-se um teste de força entre o governo federal e a gestão de Tarcísio de Freitas. Embora critique publicamente a empresa, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem atuado nos bastidores para conter um possível ímpeto intervencionista do órgão regulador. Na visão de Silveira, o afastamento do grupo italiano da operação traria desgaste para o próprio governo Lula por desencadear uma corrente elétrica de insegurança jurídica às vésperas do ano eleitoral. Politicamente, a intervenção é vista dentro do governo como um presente para Tarcísio, que posaria junto ao eleitorado como aquele que "solucionou" os apagões na capital. Tarcísio, do lado oposto, tem feito pressões sobre a Aneel pela ingerência administrativa ou até mesmo pela cassação da concessão da Enel. O governador tem também mobilizado a bancada parlamentar e prefeitos do estado para fechar o cerco à agência reguladora.

Alta tensão 2

Ainda a guerra contra a Enel: fechar o cerco significa forçar uma punição contra a distribuidora de energia. E nesse circuito, há ainda um fio que leva ao TCU. Há poucos dias, o tribunal recomendou que a Aneel analise prós e contras de uma intervenção na Enel São Paulo. O pedido fez subir a temperatura, aumentando a percepção de que o TCU levantou uma bola para o órgão regulador cortar, decretando, assim, o afastamento da Enel da operação. Por enquanto, é melhor aguardar novos capítulos.

Se gosta mais

Fazendo grande sucesso com o programa “Angélica ao Vivo”, às quintas-feiras na GNT em entrevista ao videocast “Conversa vai, conversa vem”, do GLOBO, a apresentadora abriu seu coração. Ela garantiu que hoje aos 52 anos, agora presta mais atenção as suas vontades. “O trabalho sempre foi me levando. Sempre fiz análise, gostei de meditar, sempre fui meio holística, mas nunca me dediquei tanto ao meu interior. Vivia o externo, o dia a dia dos programas de TV, emendava uma coisa na outra. Fiquei dos quatro aos 48 sem parar de trabalhar. Parar para sentir, saber o que estava rolando comigo, passei pelas mudanças da vida vivendo, sem olhar para elas. Quando olhei um pouco para dentro, pouco antes da pandemia, comecei a prestar atenção nos meus quereres”. Olhando mais para dentro de si e se conhecendo mais ela disse que ficou mais à vontade para falar de assuntos que são considerados tabus e que se gosta mais: “Acho que hoje gosto mais de mim. Não sei se gostava. Gostava do que eu via ali, do que as pessoas gostavam. Hoje, gosto quando eu vejo. Quando não gosto, mudo. Mas hoje sei que sou eu, que não é o que as pessoas querem que eu seja”.

Aldo 2026

Sem maior alarde - pelo menos, por enquanto, o ex-ministro de vários governos (foi da pasta de Relações Institucionais à Defesa), Aldo Rebelo está se preparando para anunciar sua candidatura à Presidência nas eleições do ano que vem. Ele e o grupo que aposta em sua vitória - sobre Lula e eventuais governadores contra a esquerda - acham que a candidatura não ganharia ataques de  presidente e tampouco do ex-presidente encarcerado, agora achando que ganha a liberdade em pouco mais de dois anos. Aos poucos, Aldo vai montando uma estrutura de comunicação: tem até um podcast para encantar apoiadores (nesses dias, entrevistaram Chiquinho Scarpa). Mais: ele é o único político sem laços genéticos com indígenas, que fala fluentemente tupi-guarani.

Festival, de cassações

O presidente da Câmara, Hugo Motta (ninguém sabe se ele tem mais medo de Lula, do clã Bolsonaro ou de Davi Alcolumbre) deverá analisar só na semana que vem os pedidos de cassação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ). As cassações de Carla Zambelli (PL-SP) e Glauber Braga (PSOL-RJ) poderão ser avaliadas antes. Os pedidos passarão pela CCJ - Comissão de Constituição e Justiça da Casa e, depois, pelo plenário. Motta quer liquidar esses assuntos antes do final do ano. No caso de Eduardo, poderá usar o excesso de faltas. Com isso, poderia escapar da inelegibilidade e até ficar livre para retomar a cadeira em 2026.

Pérola

"Quando disse que minha candidatura tem um preço, foi um ato isolado. Vou convencer líderes da direita que meu nome é o mais viável para derrotar o PT. Meu preço é Bolsonaro livre e nas ruas. Ou seja, não tem preço",

de Flávio Bolsonaro, mudando tudo, outra vez.

Presidente frágil

Ainda Hugo Motta, presidente da Câmara: no péssimo episódio deflagrado por Glauber Braga e esticado pela truculência dos policiais da Casa, ele mandou desligar luzes, cortar o sinal da TV Câmara e expulsar jornalistas à força. A imagem de Motta piorou. Sem liderança sobre os colegas, vem se mostrando um presidente frágil, tutelado, segundo analistas, pelos padrinhos Ciro Nogueira e, claro, Arthur Lira. A troca usada para abortar a candidatura de Flávio Bolsonaro serviu para mostrar, de novo, sua dependência do Centrão. Nem a "demonstração de coragem" no episódio Glauber Braga ajudou.

Faltou gente 1

O senador Flávio Bolsonaro ofereceu, esta semana, um jantar para dirigentes do Centrão, em sua mansão em Brasília, comprada, segundo ele, por seu trabalho como advogado. O secretário do Governo da gestão Tarcísio de Freitas, Gilberto Kassab, dono do PSD e Marcos Pereira, que comanda o Republicano, partido de Tarcísio, não deram as caras. Analistas acham que Kassab não đá ponto sem nó: quis evidenciar que está fora dessa "candidatura" do Zero Um. A jornalista Vera Rosa lembrou, nesses dias, que Antônio Carlos Magalhães costumava dizer: "Jantar ao qual não vou, não vale”.

Faltou gente 2

Presidente do PP, Ciro Nogueira, foi ao jantar de Flávio, acompanhado de Antônio Rueda, que dirige (e muita gente não sabe como chegou lá) o União Brasil. Ciro não vê chance na candidatura de Flávio, mas disse que pode contar com ele. A maioria dos presentes concordou que, malgrado ele tenha desmentido, Flávio negociou mesmo a redução da pena de Bolsonaro como condição de dar um passo atrás. Detalhe: nenhum dos convidados leva a sério mesmo toda essa "ópera bufa".

Com incentivos fiscais

Ministros como Fernando Haddad e Luiz Marinho ficaram "de cabelos em pé" com o modelo de montagem de carros elétricos, com incentivos fiscais, que Lula e Geraldo Alckmin visitaram no Ceará, no novo polo da GM voltado apenas para carros elétricos. Os dois primeiros deverão ser Spark e Captiva, montados na antiga palma da Toller. A empresa quer produzir 10 mil carros elétricos por ano. Para a Fazenda, é mais uma renúncia de receita que deve ser repensada. E sem investimento da indústria, tampouco gera os empregos que se esperariam.

Duas caras 1

A luz do dia, o pastor Silas Malafaia diz que não vai trabalhar contra a indicação do evangélico Jorge Messias para o Supremo e até faz críticas a Davi Alcolumbre pelas tentativas de brecar a nomeação; nas trevas da noite, no entanto, Malafaia e lideranças religiosas ligadas a ele fazem campanha contra o advogado-geral da União. Nos últimos dias, circulam entre parlamentares da bancada da Bíblia textos associando Messias membro da Igreja Batista Cristã de Brasília à textos falsos.

Duas caras 2

Nesses textos, o indicado religioso de Lula tem seu nome ligado, falsamente, à defesa do aborto e de bandeiras LGBT. Um dos principais disseminadores dos ataques a Messias é o deputado bolsonarista Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ). A mobilização chegou aos corredores do Congresso onde foi arquitetada uma contraofensiva comandada pelo Pastor e deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), ex-aliado de Bolsonaro e hoje amigo de fé de Lula. Também o ministro André Mendonça, evangélico, desmente falsidades espalhadas contra Messias.

Mistura Fina

Agora já se sabe por que o PT entrou em desespero, em outubro, para impedir a convocação à CPMI do roubo dos aposentados do desconhecido Edson Claro Medeiros Jr. que recebia o tratamento de "testemunha-bomba". Ex-braço-direito de Antônio Camilo Antunes, o "Careca do INSS", Edson Claro foi barrado pelos petistas no CPMI, mas acabou contando à Polícia Federal que Careca pagou a políticos e gente influente. O filho de Lula, Lulinha, teria recebido R$ 25 milhões, mais R$ 300 mil mensais.

Edson Claro levou pânico a petistas como Paulo Pimenta (RS), o que fez Adriana Ventura (Novo-SP) concluir: "Chegamos ao cara". Edson é uma das 60 testemunhas vetadas pela CPMI e o Planalto, conheceria o "poder destruidor" de cada uma delas. O senador Rogério Marinho (PL-RN) disse que Edson Claro não falou à CPMI, mas prestou depoimento à PF de mais de 70 horas, dando detalhes -  e nomes. E o petista desavisado Rogério Correia (MG) foi obrigado a pagar mico e retirar o requerimento.

O advogado Augusto de Arruda Botelho, que fazia a defesa de um dos diretor do Banco Master e que esteve com o ministro Dias Toffoli, do STF, em um voo a Lima, é conhecido na Alta Corte desde outros processos, como a Lava Jato. Ele defendeu Márcio Faria, da Odebrecht e que até foi preso no processo sobre a pilhagem da Petrobras. A investigação foi anulada por canetadas de Toffoli.

Botelho foi também personagem em trama com dossiê desqualificando delegados da PF na Lava Jato, acusados de criticar o PT e elogiar o PSDB. O rolo foi tamanho que, em abril de 2016, o advogado chegou a ser indiciado criminalmente. A PF não provou que ele pagou pelo dossiê. E mais: Botelho é membro do "Prerrogativas", grupo de advogados petistas que atuou no desmonte da operação Lava Jato.

A Bombril ganhou um fôlego com a aprovação do plano de recuperação judicial. verdadeiro teste de resistência, contudo, está prevista para Brasília. Trata-se da dura negociação com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. A fabricante de produtos de limpeza comandada pelo empresário Ronaldo Sampaio Ferreira busca um acordo para a renegociação de cerca de R$ 2,3 bilhões em dívidas tributárias. O valor equivale a quase oito vezes o total das dívidas incluídas na recuperação judicial, em torno de R$ 330 milhões.

In – Natal: coquetel de pêssego            
Out – Natal: sangria de saquê

editorial

Cortar gastos vai exigir disciplina

O futuro da Capital depende da capacidade de seus gestores de transformar disciplina fiscal em desenvolvimento real. Se conduzido com seriedade, o PEF poderá ser um divisor de águas

11/12/2025 07h00

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A decisão da prefeita Adriane Lopes de aderir ao Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal (PEF) merece destaque como uma das medidas mais acertadas de sua gestão. Em tempos de turbulência econômica e de desafios crescentes para os municípios brasileiros, a iniciativa sinaliza responsabilidade e compromisso com a boa administração das contas públicas.

O PEF não é um programa de fácil execução. Ele exige disciplina, cortes de gastos, ajustes de contas e, sobretudo, a renúncia a práticas que corroem a arrecadação, como benefícios fiscais concedidos sem critério. Em outras palavras, trata-se de colocar ordem na casa, fazer aquilo que deveria ser obrigação de qualquer gestor público: garantir que receitas e despesas caminhem em equilíbrio.

O leitor pode se perguntar: “Mas isso não é o básico?” Sim, é. O equilíbrio fiscal deveria ser regra, não exceção. No entanto, no Brasil dos últimos anos, a lógica se inverteu. A austeridade virou raridade e a irresponsabilidade fiscal, infelizmente, tornou-se prática comum. Nesse cenário, a adesão de Campo Grande ao PEF ganha relevância, pois demonstra que ainda há espaço para o cumprimento daquilo que deveria ser óbvio: gastar apenas o que se arrecada, planejar investimentos com responsabilidade e evitar aventuras financeiras que comprometam o futuro da cidade.

Mais do que um gesto administrativo, a medida abre portas para novas oportunidades. Ao aderir ao programa, o Município terá acesso a crédito, recurso que pode ser decisivo para destravar obras, modernizar serviços e investir em áreas estratégicas. Mas aqui cabe uma advertência: crédito não é sinônimo de cheque em branco. É preciso que cada centavo seja aplicado com rigor, transparência e foco em resultados concretos para a população.

O PEF, portanto, não deve ser visto apenas como um mecanismo de ajuste, mas como uma chance de reposicionar Campo Grande em um patamar de responsabilidade fiscal que inspire confiança. A cidade, que já enfrenta desafios de infraestrutura, mobilidade e serviços públicos, precisa de recursos bem administrados para avançar. O programa pode ser o caminho para isso, desde que não se perca de vista o princípio fundamental: equilíbrio.

Esperamos que a medida seja boa, que as contas se equilibrem e que o crédito conquistado seja utilizado de forma inteligente. O futuro de Campo Grande depende da capacidade de seus gestores de transformar disciplina fiscal em desenvolvimento real. Se a adesão ao PEF for conduzida com seriedade, poderá marcar um divisor de águas na administração municipal, mostrando que responsabilidade e crescimento podem, sim, andar de mãos dadas.

Cláudio Humberto

"É uma derrota esmagadora para o governo Lula e a esquerda"

Senador Jorge Seif (PL-SC), sobre avanço do projeto da dosimetria, aprovado na Câmara

11/12/2025 06h30

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Gilmar ‘recua’, mas diz como Senado deve legislar

Ministros do Supremo Tribunal Federal valorizam a autoestima, para dizer o mínimo, o que pode explicar a dificuldade do ministro Gilmar Mendes de admitir o erro de afrontar as prerrogativas do Senado para impossibilitar o impeachment dele próprio e dos colegas. Gilmar devolve ao cidadão, seu patrão, o direito de pedir impeachment com base em lei existente há 75 anos. Mas foi só: manteve dispositivos que enfureceram o País. E ainda apontou como o Senado deve legislar sobre o assunto.

É um começo

Gilmar desistiu de condicionar impeachment de ministro do STF ao crivo da Procuradoria Geral da República (PGR), emasculando o Senado.

Não passa nada

Para se ter ideia do que isso significa, Paulo Gonet, atual chefe da PGR, por exemplo, ex-sócio e amigo íntimo, foi também indicado por Gilmar.

Moro vê ‘avanço’

O “recuo” cosmético ajuda a reduzir a temperatura. “Há mais elementos a retificar, mas foi um avanço”, avalia o senador Sérgio Moro (União-PR).

Legislador sem voto

Gilmar impôs alterações na legislação, como a exigência de dois terços e não maioria simples dos votos dos senadores para instaurar processo.

Ministro de Lula quer se filiar ao partido de Tarcísio

Enxotado do União Brasil por se agarrar como carrapato ao cargo de ministro do Turismo, Celso Sabino insiste na disputa por vaga de senador pelo Pará. Sabino tenta agora se filiar ao Republicanos, partido de Tarcísio Gomes de Freitas, ainda sem pré-candidato ao posto. Outro destino cogitado pelo ministro foi o MDB, mas a conversa azedou, já que o partido tem ao menos dois pré-candidatos: o governador Helder Barbalho e o presidente da Assembleia Legislativa, Chicão Melo.

Dupla face

Sabino se elegeu deputado com discurso de oposição, mas agora espera contar com o apoio de Lula (PT) na eleição do próximo ano.

Nem pensar

Além de o excesso de caciques no MDB dificultar a filiação e empurrar Sabino para o Republicanos, Lula tem outros candidatos no Estado.

Petista na área

O MDB paraense é fechado com Lula, que, além de Barbalho, deve apoiar um nome do próprio PT na disputa: Paulo Rocha, ex-senador.

CPI da Lava Toga

A oposição articula a retomada da CPI da Lava Toga, engavetada há anos, para investigar viciados em jatinhos, sentenças contaminadas politicamente e até contratos milionários de escritórios de advocacia de familiares de ministros, dispensados de alegar suspeição para julgar.

Cidadania perdida

O ministro Marco Aurélio vê “tempos muito estranhos” no STF, onde serviu por 31 anos. “Os colegas perderam a cidadania”, observa, “não conseguem sair às ruas”. Exceto protegidos por seguranças, acrescenta.

Sem sinais vitais

Viraliza nas redes sociais, com fundo preto, uma nota de falecimento, aos 95 anos, do conselho federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Deve ter morrido mesmo: há um tempão não dá sinal de vida.

Só se comportar

Para evitar banalização do impeachment, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) deu simples e valoroso conselho aos ministros do Supremo Tribunal Federal, “comportem-se direito”.

Dólares na veia

O jornalista David Ágape revelou que o site “Sem Anistia pra Golpista” é bancado por ONGs financiadas por estrangeiros como a Open Society Foundations, NED, IRI, Luminate, Ford Foundation e OAK Foundation, “todas conectadas a redes transnacionais de influência”, diz.

Prejuízo dos grandes

O navio tanqueiro arrestado por militares dos EUA próximo à costa da Venezuela é o “maior já apreendido”, segundo Donald Trump. Um navio desse tipo carrega, em média, US$120 (R$655) milhões em petróleo.

Apenas uma migalha

Para o economista Marcos Cintra, o projeto aprovado que reduz penas do 8 de janeiro é vitória de Pirro: “Redução de 27 anos para 22 anos de pena para crime inexistente é gozação”. “Foi lançada uma migalha”, diz.

Baderna

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defende denúncia ao Conselho de Ética a arruaça promovida pela turma do Psol, na terça (9), sequestrando a presidência da Câmara.

Pensando bem...

...se pega a moda de cassar parlamentar que não trabalha...

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Flagra de conspiração

O senador José Jorge (PFL-PE) usava a palavra, na CPI dos Bingos, no primeiro governo Lula, mas parecia chamar a atenção do relator da comissão, senador Garibaldi Aves (PMDB-RN), que conversava com o colega e conterrâneo Agripino Maia (PFL). É claro José Jorge não perdeu a piada: “Devem estar conspirando contra o Fernando Bezerra (senador do PTB-RN), para ver quem será o governador...” A leveza (e o talento político) de José Jorge, Garibaldi e Agripino Maia fazem falta ao Senado.

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