E nem poderia ser diferente, depois da prisão de Bolsonaro, seus generais amestrados (a expressão é de Ancelmo Gois): toda essa "novela bolsonarista" em torno da tentativa de um golpe de Estado, será um prato cheio no carnaval.
MAIS: O Bloco do Barbas, um dos conhecidos do Rio de Janeiro, completando 40 anos neste ano, decidiu que o tema do desfile do dia 14 de fevereiro de 2026 será "Nem Laranjão, nem Bananinha: o Barbas saúda a Unidos da Papuda".

Corpo sempre em movimento
Vivendo sua primeira vilã, e em horário nobre, Grazi Massafera, fala que busca o equilíbrio em sua vida, que é um pouco difícil com a correria das gravações. Para o auto cuidado ela revelou na revista Boa Forma, no qual é capa, que precisa estar sempre em contato com a natureza, fazer exercícios, e ter contato com sua filha e seus pets. “Fazer uma respiração de yoga me ajuda muito, assim como as sessões de psicanálise, em que eu não posso faltar. Também preciso tirar o sapato e pisar na grama. Esse é um recurso rápido para mim. Às vezes, estou em uma situação em que preciso resolver algo, e a respiração começa a ofegar, começa a vir uma certa ansiedade, e aí pisar na grama acaba oferecendo um certo alívio imediato para mim. Levar minha filha na escola, brincar com os meus pets. Acho que essas coisas são essenciais para mim. Eu considero isso um autocuidado na minha vida”. Em plena forma física, ela diz que seu corpo sente falta quando não faz exercícios, porque desde nova sempre se movimentou muito. “Se eu não malho, meu corpo sente. E não é estético, é físico. Malhar, para mim, é uma questão de circulação sanguínea e de humor. Às vezes, vou me movimentar estressada e volto muito mais tranquila e feliz. Desde criança, sempre fui muito ativa. Vôlei, ginástica olímpica, eu sempre fazia de tudo. Tudo que aparecia eu fazia. Eu gosto de desafiar meus limites. E isso vai no mental e no físico”. Para manter o corpo saudável, ela disse que leva marmita quando está gravando, até por praticidade, e que sempre procura escutar o corpo, mas que sua grande dificuldade é comer menos açúcar. “Eu sempre vou escutando o meu corpo e vou negociando. Eu gosto de me alimentar bem e de forma saudável, mas eu também me dou o direito de comer umas coisinhas mais gostosas. Assim, eu gosto de comer rabada, pé de galinha, gosto de comer de tudo. Frutas, verduras e legumes fazem parte da minha alimentação. Agora, tem um problema: eu costumo esquecer de beber água”.
Tudo é plano de Bolsonaro
Tenho um preço para desistir da candidatura à Presidência. O preço é "Bolsonaro livre" e "nas urnas". Era o senador Flávio Bolsonaro, o Zero Um, já oferecendo uma alternativa para o surpreendente lançamento de sua candidatura ao Planalto, de acordo com escolha de Bolsonaro (pai), algumas horas depois. Quem já duvidou da primeira surpresa, deu risada da segunda. Alguns já haviam apostado que era tudo criação do ex-presidente encarcerado numa sala-cela da PF de Brasília. Agora, esses e outros, ironicamente, até acham que Bolsonaro combinou tudo com o filho "inspirado" nas primeiras ações de Trump anunciando o tarifaço inicial que poderia ser cancelado com sua liberdade. Na quinta-feira (4), o ex-presidente — ou "seu Jair", como prefere agente da PF — já comunicara o plano a Michelle, pedindo que não se opusesse ao nome do enteado. Dias antes, na terça-feira (2), já combinara com o Zero Um sua decisão (e escolha) e pedido que Flávio estancasse a crise familiar quanto à aliança no Ceará (ela topou em parte e continuou detonando Ciro Gomes), que incluía desculpas. Valdemar Costa Neto, presidente do PL, logo topou a candidatura: está mais preocupado com as verbas do ano que vem para o partido.
Não se convence
Bolsonaro tem pela frente 27 anos e três meses de prisão - e não se conforma. Acha que ainda disputaria a Presidência, no ano que vem, depois de ganhar a liberdade como num "passe de mágica" (a expressão é de um dos governadores pré-presidenciáveis). O filho sabe que a anistia, que tem mínimas chances, seria derrubada no STF e indulto poderia ocorrer com outro presidente em janeiro de 2027. Traduzindo: analistas de plantão acham que nada dará certo e a candidatura de Flávio até pode ser mantida, embora as primeiras pesquisas revelam que seria derrotado por Lula no segundo turno e por uma distância de 15% dos votos.

Fortuna ampliada
Aos 13 anos, Rayssa Leal conquistou o Brasil e o mundo com sua alegria e simplicidade durante as Olimpíadas de Tóquio em 2021, quando colocou o skate brasileiro em evidência ao conquistar uma medalha de prata inédita. A atleta continua demonstrando consistência e excelência, acumulando vitórias em competições de alto nível no cenário internacional. No último domingo, Rayssa conquistou o título do SLS Super Crown, um dos campeonatos mais renomados do skate na modalidade street. A competição contou com a participação de seis atletas, incluindo Rayssa, a australiana Chloe Covell e as japonesas Liz Akama, Funa Nakayama, Yumeka Oda e Coco Yoshizawa, e foi marcada por disputas intensas e acirradas no Ginásio do Ibirapuera. Com essa nova vitória, em 2025, Rayssa acumulou R$ 924 mil em prêmios somente por suas atuações nas competições, além dos rendimentos advindos de campanhas publicitárias.

Quem ligou
Não foi Lula que ligou para a Casa Branca há poucos dias: Donald Trump foi quem ligou e pegou o brasileiro de surpresa numa visita a uma refinaria em Pernambuco. O tema principal, segundo os bem-informados, foi o destino de Nicolás Maduro. O americano disse a Lula que já se propôs a mediar o conflito com a Venezuela e que só haverá acordo se Maduro concordar em deixar o país. E teria surgido a hipótese de Maduro ganhar passagem segura para o Brasil com sua família e assessores mais próximos. Depois, se não ficassem, poderiam pedir asilo no Irã. Detalhe: teria ficado claro que, se Lula aceitasse, o resto do tarifaço cairia 40%.
Outra intenção
Alguns governistas garantem que foram surpreendidos pela medida de Gilmar Mendes, que blinda ministros do Supremo. Desconfiam que ele não teve intenção de ajudar o indicado de "Lula", Jorge Messias, mas justamente o contrário ao provocar reação instantânea do Congresso (muitos analistas consideraram fraca). Para a vaga de Rosa Weber, o ministro torcia por Bruno Dantas (TCU). E, na vaga atual, torceria por Rodrigo Pacheco. Os mais lúcidos consideraram essa hipótese "recheada de delírio".
Pérola
"Sou um Bolsonaro diferente, mais centrado, que conhece política, conhece Brasília, que vai querer fazer a pacificação do país",
de Flávio Bolsonaro, sobre suas chances de chegar ao Planalto, caso as negociações pró-Bolsonaro-pai não derem certo.
Deu de ombros
Ainda Gilmar Mendes: o decano do Supremo teria procurado alguns senadores antes de tomar a decisão de baixar medida que só permite que pedido de impeachment de integrante da Alta Corte só pode ser feito pela PGR. Teria sido desaconselhado, mas não ficou preocupado: deu de ombros. Alguns desses senadores, a propósito, trataram de espalhar que Gilmar não se convenceu do pedido de Jorge Messias (AGU) para reconsiderar a decisão porque a tese de mestrado do indicado ao STF é "um ativismo judicial". Mais: no plenário, será unanimidade.
Filho blindado 1
O presidente Lula mobilizou seus aliados e teria conseguido impedir a convocação de Fábio Luiz, seu filho "Lulinha", para depor na CPMI que investiga roubo dos aposentados. A CPMI já sabia das suspeitas do envolvimento de Julinha: ele teria recebido mensalão de R$ 300 mil pagos por António Camilo Antunes, o "Careca do INSS". O relator Alfredo Gaspar (União-AL) pediu novas investigações da Polícia Federal.
Filho blindado 2
De acordo com Alfredo Gaspar, há cerca de um ano, 8 de novembro de 2024, Lulinha viajou para Lisboa na companhia do "Careca do INSS". Gaspar tem todos os detalhes, do número do voo às poltronas ocupadas pelo filho de Lula e seu alegado parceiro, o "Careca do INSS". Impedido de interrogar agora o filho de Lula, ele sugeriu à Polícia Federal investigar o voo de 8 de novembro. E antecipou: "Os senhores vão encontrar uma quadrilha".
Nova estrela
Nova pesquisa da Quaest, realizada entre os dias 27 e 30 de novembro, fazia a pergunta: "Os políticos que falam em defesa dos direitos humanos estão mais interessados em defender o cidadão de bem ou os bandidos?". Nada menos do que 48% responderam "bandidos", contra 46% que disseram "cidadão de bem" (6% não sabem ou não responderam). No sábado à noite, a propósito, o consultor Felipe Nunes, da Quaest, dava o ar da graça no programa "Altas horas", de Serginho Groisman, e distribuía seus conhecimentos sobre vários assuntos. Virou uma estrela.
Zero Um em campo
Mesmo sabendo de mínimas chances, Flávio Bolsonaro avisa que já está em campo começando as negociações. E, como "primeiro gesto, peço que todas as lideranças políticas que se dizem anti-Lula é aprovar a anistia ainda este ano”. E lembra: "Só temos duas semanas, vamos unir a direita". Valdemar repetiu que "se Bolsonaro falou, está falado", e Michelle desejou sucesso a Flávio (ela tem a garantia dos enteados de que não será desautorizada publicamente pelos filhos do marido). De quebra, Flávio recebeu apoio do presidente da Argentina, Javier Milei, e do irmão Eduardo, no X, uma confirmação da candidatura do irmão.
Candidata de Michelle
A ex-primeira-dama continua trabalhando no circuito de mulheres e apoiando (e até escolhendo) candidaturas de saias por muitos estados. Em São Paulo, para o Senado, ela quer emplacar a deputada federal Rosana Valle (PL), que ocuparia um lugar antes reservado ao ainda deputado Eduardo Bolsonaro que, recentemente, foi rezar no Muro das Lamentações, local sagrado na Terra Santa, em Jerusalém (onde se deixam pedidos). Ele permanece nos EUA e responde a um processo por coação do STF e agora vai parar de falar em sua candidatura "até por outro partido".
Mistura Fina
A "candidatura" de Flávio Bolsonaro ao Planalto despertou a memória de muitos analistas que aproveitaram para lembranças do passado do senador. Exemplos: em 16 anos de Assembleia no Rio, empregava parentes de milicianos e foi à cadeia condecorar um matador de aluguel. Sempre defende a ditadura e violência policial. Na época, um ex-PM operava para ele um esquema de "rachadinha" no gabinete da Alerj.
No Senado há sete anos, Flávio tem usado o mandato para defender o pai. Comprou em Brasília uma mansão por R$ 6 milhões no Lago Sul e disse que a origem do dinheiro é de seu trabalho como advogado e que seus clientes são mantidos em bases confidenciais. Sua candidatura, já em fase de "negociação", pode até ser boa para o governo. Dividiria a direita e reduziria chances de grande palanque para Lula. Bernardo Mello Franco acha que a candidatura pode ser "um balão de ensaio a ser esvaziado até março".
No fim de semana, houve uma manifestação pró-libertação de Bolsonaro e, de quebra, pressão pela anistia. O volume de participantes foi estimado em 1,4 mil pessoas. A propósito de anistia: Hugo Motta, presidente da Câmara, tem repetido que não vê a hora de "virar a página" da anistia. Aconselhado a não repetir a "PEC da blindagem", episódio em que a Câmara se expôs e o Senado saiu por cima, enterrando a proposta impopular.
Ainda a "candidatura" de Flávio: setores políticos, econômicos e financeiros a favor de Tarcísio de Freitas como opção para o Planalto começam a se movimentar para deflagrar uma supercampanha a favor da candidatura do governador paulista. E não condicionam ao apoio de nenhum Bolsonaro: nem o original nem suas cópias domésticas. Na Faria Lima, o lançamento da candidatura de Flávio na sexta-feira "não pode ter sido séria" e teria servido apenas para "conter a onda pró-Michelle".
In - Natal: cores vibrantes
Out - Natal: cores opacas





