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Giba Um

"Sou um Bolsonaro diferente, mais centrado, que conhece política, conhece Brasília, que vai...

...querer fazer a pacificação do país", de Flávio Bolsonaro, sobre suas chances de chegar ao Planalto, caso as negociações pró-Bolsonaro-pai não derem certo

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E nem poderia ser diferente, depois da prisão de Bolsonaro, seus generais amestrados (a expressão é de Ancelmo Gois): toda essa "novela bolsonarista" em torno da tentativa de um golpe de Estado, será um prato cheio no carnaval.

MAIS: O Bloco do Barbas, um dos conhecidos do Rio de Janeiro, completando 40 anos neste ano, decidiu que o tema do desfile do dia 14 de fevereiro de 2026 será "Nem Laranjão, nem Bananinha: o Barbas saúda a Unidos da Papuda".

Grazi Massafera

Corpo sempre em movimento

Vivendo sua primeira vilã, e em horário nobre, Grazi Massafera, fala que busca o equilíbrio em sua vida, que é um pouco difícil com a correria das gravações. Para o auto cuidado ela revelou na revista Boa Forma, no qual é capa, que precisa estar sempre em contato com a natureza, fazer exercícios, e ter contato com sua filha e seus pets. “Fazer uma respiração de yoga me ajuda muito, assim como as sessões de psicanálise, em que eu não posso faltar. Também preciso tirar o sapato e pisar na grama. Esse é um recurso rápido para mim. Às vezes, estou em uma situação em que preciso resolver algo, e a respiração começa a ofegar, começa a vir uma certa ansiedade, e aí pisar na grama acaba oferecendo um certo alívio imediato para mim. Levar minha filha na escola, brincar com os meus pets. Acho que essas coisas são essenciais para mim. Eu considero isso um autocuidado na minha vida”. Em plena forma física, ela diz que seu corpo sente falta quando não faz exercícios, porque desde nova sempre se movimentou muito. “Se eu não malho, meu corpo sente. E não é estético, é físico. Malhar, para mim, é uma questão de circulação sanguínea e de humor. Às vezes, vou me movimentar estressada e volto muito mais tranquila e feliz. Desde criança, sempre fui muito ativa. Vôlei, ginástica olímpica, eu sempre fazia de tudo. Tudo que aparecia eu fazia. Eu gosto de desafiar meus limites. E isso vai no mental e no físico”. Para manter o corpo saudável, ela disse que leva marmita quando está gravando, até por praticidade, e que sempre procura escutar o corpo, mas que sua grande dificuldade é comer menos açúcar. “Eu sempre vou escutando o meu corpo e vou negociando. Eu gosto de me alimentar bem e de forma saudável, mas eu também me dou o direito de comer umas coisinhas mais gostosas. Assim, eu gosto de comer rabada,  pé de galinha, gosto de comer de tudo. Frutas, verduras e legumes fazem parte da minha alimentação. Agora, tem um problema: eu costumo esquecer de beber água”.

Tudo é plano de Bolsonaro

Tenho um preço para desistir da candidatura à Presidência. O preço é "Bolsonaro livre" e "nas urnas". Era o senador Flávio Bolsonaro, o Zero Um, já oferecendo uma alternativa para o surpreendente lançamento de sua candidatura ao Planalto, de acordo com escolha de Bolsonaro (pai), algumas horas depois. Quem já duvidou da primeira surpresa, deu risada da segunda. Alguns já haviam apostado que era tudo criação do ex-presidente encarcerado numa sala-cela da PF de Brasília. Agora, esses e outros, ironicamente, até acham que Bolsonaro combinou tudo com o filho "inspirado" nas primeiras ações de Trump anunciando o tarifaço inicial que poderia ser cancelado com sua liberdade. Na quinta-feira (4), o ex-presidente — ou "seu Jair", como prefere agente da PF — já comunicara o plano a Michelle, pedindo que não se opusesse ao nome do enteado. Dias antes, na terça-feira (2), já combinara com o Zero Um sua decisão (e escolha) e pedido que Flávio estancasse a crise familiar quanto à aliança no Ceará (ela topou em parte e continuou detonando Ciro Gomes), que incluía desculpas. Valdemar Costa Neto, presidente do PL, logo topou a candidatura: está mais preocupado com as verbas do ano que vem para o partido.

Não se convence

Bolsonaro tem pela frente 27 anos e três meses de prisão - e não se conforma. Acha que ainda disputaria a Presidência, no ano que vem, depois de ganhar a liberdade como num "passe de mágica" (a expressão é de um dos governadores pré-presidenciáveis). O filho sabe que a anistia, que tem mínimas chances, seria derrubada no STF e indulto poderia ocorrer com outro presidente em janeiro de 2027. Traduzindo: analistas de plantão acham que nada dará certo e a candidatura de Flávio até pode ser mantida, embora as primeiras pesquisas revelam que seria derrotado por Lula no segundo turno e por uma distância de 15% dos votos.

Rayssa Leal

Fortuna ampliada

Aos 13 anos, Rayssa Leal conquistou o Brasil e o mundo com sua alegria e simplicidade durante as Olimpíadas de Tóquio em 2021, quando colocou o skate brasileiro em evidência ao conquistar uma medalha de prata inédita. A atleta continua demonstrando consistência e excelência, acumulando vitórias em competições de alto nível no cenário internacional. No último domingo, Rayssa conquistou o título do SLS Super Crown, um dos campeonatos mais renomados do skate na modalidade street. A competição contou com a participação de seis atletas, incluindo Rayssa, a australiana Chloe Covell e as japonesas Liz Akama, Funa Nakayama, Yumeka Oda e Coco Yoshizawa, e foi marcada por disputas intensas e acirradas no Ginásio do Ibirapuera. Com essa nova vitória, em  2025, Rayssa acumulou R$ 924 mil em prêmios somente por suas atuações nas competições, além dos rendimentos advindos de campanhas publicitárias.

Donald Trump

Quem ligou

Não foi Lula que ligou para a Casa Branca há poucos dias: Donald Trump foi quem ligou e pegou o brasileiro de surpresa numa visita a uma refinaria em Pernambuco. O tema principal, segundo os bem-informados, foi o destino de Nicolás Maduro. O americano disse a Lula que já se propôs a mediar o conflito com a Venezuela e que só haverá acordo se Maduro concordar em deixar o país. E teria surgido a hipótese de Maduro ganhar passagem segura para o Brasil com sua família e assessores mais próximos. Depois, se não ficassem, poderiam pedir asilo no Irã. Detalhe: teria ficado claro que, se Lula aceitasse, o resto do tarifaço cairia 40%.

Outra intenção

Alguns governistas garantem que foram surpreendidos pela medida de Gilmar Mendes, que blinda ministros do Supremo. Desconfiam que ele não teve intenção de ajudar o indicado de "Lula", Jorge Messias, mas justamente o contrário ao provocar reação instantânea do Congresso (muitos analistas consideraram fraca). Para a vaga de Rosa Weber, o ministro torcia por Bruno Dantas (TCU). E, na vaga atual, torceria por Rodrigo Pacheco. Os mais lúcidos consideraram essa hipótese "recheada de delírio".

Pérola

"Sou um Bolsonaro diferente, mais centrado, que conhece política, conhece Brasília, que vai querer fazer a pacificação do país",

de Flávio Bolsonaro, sobre suas chances de chegar ao Planalto, caso as negociações pró-Bolsonaro-pai não derem certo.

Deu de ombros

Ainda Gilmar Mendes: o decano do Supremo teria procurado alguns senadores antes de tomar a decisão de baixar medida que só permite que pedido de impeachment de integrante da Alta Corte só pode ser feito pela PGR. Teria sido desaconselhado, mas não ficou preocupado: deu de ombros. Alguns desses senadores, a propósito, trataram de espalhar que Gilmar não se convenceu do pedido de Jorge Messias (AGU) para reconsiderar a decisão porque a tese de mestrado do indicado ao STF é "um ativismo judicial". Mais: no plenário, será unanimidade.

Filho blindado 1

O presidente Lula mobilizou seus aliados e teria conseguido impedir a convocação de Fábio Luiz, seu filho "Lulinha", para depor na CPMI que investiga roubo dos aposentados. A CPMI já sabia das suspeitas do envolvimento de Julinha: ele teria recebido mensalão de R$ 300 mil pagos por António Camilo Antunes, o "Careca do INSS". O relator Alfredo Gaspar (União-AL) pediu novas investigações da Polícia Federal.

Filho blindado 2

De acordo com Alfredo Gaspar, há cerca de um ano, 8 de novembro de 2024, Lulinha viajou para Lisboa na companhia do "Careca do INSS".  Gaspar tem todos os detalhes, do número do voo às poltronas ocupadas pelo filho de Lula e seu alegado parceiro, o "Careca do INSS". Impedido de interrogar agora o filho de Lula, ele sugeriu à Polícia Federal investigar o voo de 8 de novembro. E antecipou: "Os senhores vão encontrar uma quadrilha".

Nova estrela

Nova pesquisa da Quaest, realizada entre os dias 27 e 30 de novembro, fazia a pergunta: "Os políticos que falam em defesa dos direitos humanos estão mais interessados em defender o cidadão de bem ou os bandidos?". Nada menos do que 48% responderam "bandidos", contra 46% que disseram "cidadão de bem" (6% não sabem ou não responderam). No sábado à noite, a propósito, o consultor Felipe Nunes, da Quaest, dava o ar da graça no programa "Altas horas", de Serginho Groisman, e distribuía seus conhecimentos sobre vários assuntos. Virou uma estrela.

Zero Um em campo

Mesmo sabendo de mínimas chances, Flávio Bolsonaro avisa que já está em campo começando as negociações. E, como "primeiro gesto, peço que todas as lideranças políticas que se dizem anti-Lula é aprovar a anistia ainda este ano”. E lembra: "Só temos duas semanas, vamos unir a direita". Valdemar repetiu que "se Bolsonaro falou, está falado", e Michelle desejou sucesso a Flávio (ela tem a garantia dos enteados de que não será desautorizada publicamente pelos filhos do marido). De quebra, Flávio recebeu apoio do presidente da Argentina, Javier Milei, e do irmão Eduardo, no X, uma confirmação da candidatura do irmão.

Candidata de Michelle

A ex-primeira-dama continua trabalhando no circuito de mulheres e apoiando (e até escolhendo) candidaturas de saias por muitos estados. Em São Paulo, para o Senado, ela quer emplacar a deputada federal Rosana Valle (PL), que ocuparia um lugar antes reservado ao ainda deputado Eduardo Bolsonaro que, recentemente, foi rezar no Muro das Lamentações, local sagrado na Terra Santa, em Jerusalém (onde se deixam pedidos). Ele permanece nos EUA e responde a um processo por coação do STF e agora vai parar de falar em sua candidatura "até por outro partido".

Mistura Fina

A "candidatura" de Flávio Bolsonaro ao Planalto despertou a memória de muitos analistas que aproveitaram para lembranças do passado do senador. Exemplos: em 16 anos de Assembleia no Rio, empregava parentes de milicianos e foi à cadeia condecorar um matador de aluguel. Sempre defende a ditadura e violência policial. Na época, um ex-PM operava para ele um esquema de "rachadinha" no gabinete da Alerj.

No Senado há sete anos, Flávio tem usado o mandato para defender o pai. Comprou em Brasília uma mansão por R$ 6 milhões no Lago Sul e disse que a origem do dinheiro é de seu trabalho como advogado e que seus clientes são mantidos em bases confidenciais. Sua candidatura, já em fase de "negociação", pode até ser boa para o governo. Dividiria a direita e reduziria chances de grande palanque para Lula. Bernardo Mello Franco acha que a candidatura pode ser "um balão de ensaio a ser esvaziado até março".

No fim de semana, houve uma manifestação pró-libertação de Bolsonaro e, de quebra, pressão pela anistia. O volume de participantes foi estimado em 1,4 mil pessoas. A propósito de anistia: Hugo Motta, presidente da Câmara, tem repetido que não vê a hora de "virar a página" da anistia. Aconselhado a não repetir a "PEC da blindagem", episódio em que a Câmara se expôs e o Senado saiu por cima, enterrando a proposta impopular.

Ainda a "candidatura" de Flávio: setores políticos, econômicos e financeiros a favor de Tarcísio de Freitas como opção para o Planalto começam a se movimentar para deflagrar uma supercampanha a favor da candidatura do governador paulista. E não condicionam ao apoio de nenhum Bolsonaro: nem o original nem suas cópias domésticas. Na Faria Lima, o lançamento da candidatura de Flávio na sexta-feira "não pode ter sido séria" e teria servido apenas para "conter a onda pró-Michelle".

In - Natal: cores vibrantes
Out - Natal: cores opacas

Giba Um

"Muita coisa vai acontecer, Você está ouvindo o meu sorriso de Monalisa aqui? Nós temos dois Trumps"

"[...] Um da televisão e temos outro Trump da conversa pessoal", de Lula, sobre a última conversa com o presidente norte-americano

08/12/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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O Brasil já pagou cerca de US$ 71 mil (R$ 300 mil) ao escritório Estudo Durrieu, contratado para cuidar da extradição de foragidos do 8 de janeiro na Argentina. Pelo contrato, o governo pode desembolsar até US$954 mil (R$ 5 milhões).

MAIS: os valores foram informados pela AGU em resposta a um requerimento de informação do deputado Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (PL-SP). Os processos aguardam julgamento pelos tribunais argentinos.

Giba Um

Fechando com chave de ouro

A revista Vogue Brasil comemorou em 2025 seus 50 anos. E para os festejos fez questão de trazer em suas capas durante o ano pessoas com grande representatividade que englobou personalidades brasileiras como Alessandra Ambrósio, Tais Araújo, Carlinhos Brown, Ney Matogrosso, Luiza Brunet entre outros, como também personalidades internacionais como Naomi Campbell e Irina Shayk.

E para fechar com chave de ouro a capa de dezembro traz a übermodelo Gisele Bündchen, que dispensa apresentações. A modelo já apareceu em outras 25 capas da publicação brasileira. Ao ser fotografada em um estúdio em São Paulo pelo fotógrafo Lufré, Gisele brincou:  “Porque ninguém na vida faz nada sozinho, né? Sem essa equipe, eu não estaria assim, toda puxada e toda fashion". Além do ensaio a revista também traz um texto de Carla Madeira, uma das autoras mais populares do Brasil que se dedicou a estudar Gisele, lendo sua obra e todas as publicações na Vogue, além de ter tido longas conversas com a modelo.

Agora falando da modelo ela acaba de comprar mais um mansão na Flórida, onde agora vive com seus filhos (Benjamin e Vivian, fruto de seu casamento com Tom Brady  e o filho caçula,  nascido em fevereiro e que ainda não teve nome revelado) e seu namorado Joaquim Valente. Ela pagou cerca de R$ 77,7 milhões. A mansão possui seis quartos, seis banheiros, spa privativo, jardim, piscina e píer independente e fica na Baía de Biscayne.

"Mãos à obra, Brasil": nova campanha em 2026

Indicadores da economia real, notadamente no que diz respeito à renda e ao poder de compra do cidadão, estão levando o governo Lula a repensar o timing para o lançamento de um dos programas guardados com mais carinho para a campanha eleitoral: um amplo projeto de estímulo à criação de postos de trabalho no setor de construção pesada. Títulos para a iniciativa já são muitos: "Futuro em construção", "Brasil mais empregos “e o preferido "Mãos à obra, Brasil", cogitados pelo Planalto.

A ideia inicial era colocar o programa na rua no primeiro semestre de 2026, a tempo de surtir efeito nas urnas, em novembro do ano que vem. A gestão Lula carece de uma marca nessa área. Em um país com mais de 12 mil obras públicas paradas, seria juntar o ótimo com o excelente, combinando entrega de projetos de infraestrutura e geração de emprego. Só que há os que defendem que o projeto seja guardado para 2027. 

Aquecimento da economia

O "problema “entre os que defendem a ação para 2027 é o atual aquecimento da economia, por conta de uma combinação de ingredientes. A taxa de emprego chegou a 5,4% no trimestre  encerrado em outubro, a mais baixa da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNDA Contínua) iniciada em 2012.

E a redução dos sem trabalho e se deve a menor busca por vagas. Some-se a isso os programas sociais do governo. Mesmo com os super-juros, no segundo trimestre o consumo das famílias cresceu 1,9% em 2024. Já a massa de salários atingiu no trimestre encerrado em outubro o valor recorde de R$ 357,2 bilhões.

Giba Um

Outros ares

Ao que tudo indica a jornalista e apresentadora Fátima Bernardes está pronta para embarcar em outra emissora, depois de 36 anos na Globo e sem contrato fixo desde 2023, embora tenha gravado outros pilotos que não progrediram dentro da organização. Fátima anda conversando com o SBT.

A ausência de perspectivas concretas estendeu um período de dúvidas, o que levou a apresentadora a considerar novas oportunidades disponíveis no mercado. Fora da TV, Fátima abriu um canal no Youtube, onde apresenta entrevistas e outros conteúdos de entretenimento e dando até dicas de moda, maquiagem, culinária entre outras coisas e já tem cerca de 358 mil inscritos.

As negociações incluiriam Daniela Beyruti, com a mediação de Patrícia Abravanel, em uma ação que se conecta às estratégias da emissora para reforçar sua grade de programação a partir de 2026. 

Giba Um

Exata e burra

Há dias, conversando com amigos sobre as ruas em que Tom Jobim morou no Rio, o escritor, acadêmico e autor das melhores crônicas do país, Ruy Castro, esqueceu o nome de uma delas e resolveu perguntar a IA "Em que ruas Tom Jobim morou no Rio?".

A resposta foi rápida: "Tom Jobim nunca morou em ruas no Rio de Janeiro" E disse que "mora em apartamentos nas ruas tal e tal" e até que Castro esquecera. Alguns leitores reclamaram como foi feita a pergunta ( Ruy considerou a resposta inicial "exata e burra") Em outros dias seguintes, ele resolveu fazer perguntas quase impossíveis de responder, tipo "Quem nasceu antes, o ovo ou a galinha?". A IA empacou e Ruy fez mais uma: "Existe Deus?" E a IA: "Agora existe".

Aviões para Marrocos

A Embraer está prestes a fechar a venda de cinco aeronaves KC-390 para as Forças Armadas do Marrocos. O valor gira em torno de US$ 600 milhões. O cargueiro vai substituir a frota de aviões Lockheed C-130H Hercules da Aeronáutica marroquina. A Embraer tem feito um esforço comercial para se posicionar no setor de defesa no Oriente Médio e na África.

Há dias, a companhia assinou um memorando de entendimentos com a AMMROC e a Global Aerspace Logistics, ambas dos Emirados Árabes Unidos, sobre desenvolvimento e suporte aos setores aeroespacial e de defesa. Essa base será um diferencial da Embraer para conquistar Oriente Médio e África.

Pérola

"Muita coisa vai acontecer, Você está ouvindo o meu sorriso de Monalisa aqui? Nós temos dois Trumps. Um da televisão e temos outro Trump da conversa pessoal", 

de Lula, sobre a última conversa com o presidente norte-americano. 

Prevista há 75 anos 1

O ministro Gilmar Mendes legislou, como acontece no STF, para anular prerrogativa prevista em lei havia 75 anos, proibindo cidadão de pedir impeachment de ministros da Alta Corte inclusive dele próprio. Impedido de representar contra ministros, o cidadão pode fazê-lo contra o presidente da República eleito.

A blindagem indignou Davi Alcolumbre, presidente do Senado, engavetador de dezenas de pedidos, sempre dócil em relação ao Supremo. Ele reclamou, mas não tomou nenhuma providência e tampouco tomará. Quem saiu na frente, menos de 24 horas depois, foi a Advocacia-Geral da União (Jorge Messias no comando), que pediu a Gilmar a reconsideração - imediatamente negada da liminar.

Prevista há 75 anos 2

Gilmar considerou o pedido de Messias como "incabível" e acentuou que "o ordenamento jurídico não contempla o chamado pedido de reconsideração". Ela é relatora de duas ações que questionam a constitucionalidade da Lei do Impeachment, de 1950. No plenário do STF, a mudança da determinação do decano da Corte, será certamente aprovada.

A rápida ação de Messias acabou até sendo elogiada por senadores aliados de Alcolumbre. Eles reclamavam que o presidente do Senado só reclamou - e não fez mais nada efetivamente. Alcolumbre acha que tudo estava combinado. E mais: a OAB nacional também se omitiu: faltou coragem até para apoiar.

Otto não topou

O relator da sabatina da indicação de Jorge Messias ao Supremo, Weverton Rocha (PDT-MA), já esteve com Lula para falar sobre a "vingança" (uma especialmente ou muitas) e não conseguiu nada objetivamente. Agora, conversou com outro integrante da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA), presidente da Comissão e o presidente tentou cooptá-lo para não pautar a sabatina. E ouviu uma invertida inesperada (ele deverá apoiar Lula em 2026), Otto descartou a possibilidade: avisou que não quer se indispor de Alcolumbre. Amigos acharam que ele também teme suas "vinganças" 

CPI nos Correios

A crise dos Correios virou um prato cheio para a oposição. Parlamentares do PL se mobilizam para ressuscitar o pedido de abertura de uma CPI para investigar a estatal. Paralelamente, discutem a possibilidade de acionar o TCU para impedir que a empresa efetue empréstimos junto a bancos até que sejam apuradas as causas do rombo da empresa R$ 6 bilhões de prejuízo entre janeiro e setembro deste ano.

Agora, o senador Rogério Marinho (PL-RN) acionou o mesmo TCU pedindo abertura de processo de investigação do pedido de crédito de R$ 20 bilhões feito a bancos privados. Está atrasado: o Tesouro negou a garantia e os bancos fugiram.

Só terças e quintas

O ministro Alexandre de Moraes (STF) negou a visita do vereador e pré-candidato ao Senado, Carlos Bolsonaro (PL) a seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, no domingo (7), data comemorativa de seu aniversário (70 anos).

Ele cumpre pena na Superintendência da PF em Brasília. Moraes informou que visitas devem ocorrer às terças-feiras e quintas-feiras das 9h às 11h, com duração de 30 minutos e de forma separada. O ministro indeferiu a mudança de quinta para domingo. Vistas não são autorizadas aos domingos.

Tarcísio disputado

Ameaçado de perder o governador Tarcísio de Freitas para o PL, o Republicanos acaba de fechar um contrato de R$ 6 milhões com a agência PLKT, do marqueteiro Pablo Nobem para atuar no período pré-eleitoral. São vários os serviços: contratação de profissionais, criação de programas de TV, remuneração do estrategista argentino e seus sócios. O Republicanos está preocupado se Tarcísio poderia enfrentar Lula nas urnas. O partido da Igreja Universal não quer perder sua principal estrela diante do assédio de Valdemar Costa Neto.

Mistura Fina

O ex-ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, seria o único capaz de replicar, no Brasil, o profundo corte de gastos implementado pelo presidente Javier Milei na Argentina para ajustar as contas públicas". Essa é a opinião do ex-banqueiro Luiz Cezar Fernandes, que foi sócio de Guedes na Fundação do Banco Pactual, atual BTG Pactual, nos anos 1980. Aos 80 anos, ele prepara a criação da empresa de investimentos Garantia Capital, ao lado dos novos ócios André Perfeiro e Marcelo Bragagia.
 
Agora, está sendo lançado o livro "Cezar", de Alessandro Greco, uma biografia de Luiz Cezar, revelando os altos e baixos da carreira do famoso banqueiro. Sobre a versão brasileira de Javier Milei, ele fala ainda, sobre o argentino, que "não temos políticos que cumpram esse papel hoje". E mais: "Estou pessimista com nossas chances de mudança. O próximo governo será uma cópia deste. Um pouco mais à esquerda ou à direita, tanto faz",
 
Dos seis deputados que comandaram a Assembleia Legislativa do Rio desde 1995, só  um nunca foi preso. Gangsterismo não é novidade por lá. A novidade é a conexão entre o colarinho branco e o narcotráfico. O deputado Thiego Silva (TH Joias) foi preso há três meses acusado de fazer negócios com o Comando Vermelho. E na semana passada, foi a vez do atual chefão da AL, Rodrigo Bacelar. A PF apreendeu mensagens que indicam que ele vazou informações e orientou Thiago como esconder provas.
 
A prisão de Bacelar não foi coisa fácil. Bacelar costuma andar com homens armados. A PF temeu ser recebida à bala ao cumprir ordem judicial. Resolveram convidá-lo para uma reunião falsa na Praça Mauá. Quando chegou, recebeu uma cópia do mandado e foi para uma cela. A Alerj sabe que alguns deputados têm ligação com gangues armadas. Bacelar, reeleito por unanimidade, sonhava virar governador depois da renúncia de Claudio Castro para concorrer ao Senado.
 
O governo Lula conseguiu barrar na CPI do INSS por 19 votos a 12, a convocação de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente petista. O Planalto também conseguiu impedir, por 19 a 11, possível depoimento do advogado-geral da União, Jorge Messias, hoje no meio de uma batalha entre Lula e Davi Alcolumbre, presidente do Senado.

In – Farofa de nozes e ervas
Out – Farofa de cebola e bacon

Colunistas

"E ainda dizem defender os pobres. Hipocrisia!"

Eduardo Girão (Novo-CE), após a tropa de choque de Lula proteger bancos na CPMI do INSS

07/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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SP e RJ sangram com 65% do ICMS devido no País

Os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro são os que mais sofrem com o endividamento de ICMS de grandes empresas: as duas unidades da Federação concentram 65% do total do calote que soma R$1,17 trilhão, de acordo com o Atlas da Dívida Ativa dos Estados Brasileiros, da Fenafisco. Os números impactam nas contas públicas e impressionam. As 50 grandes empresas que devem mais de R$1 bilhão em ICMS, por exemplo, respondem por R$150 bilhões da dívida, isto é, 13% do total.

 

Triste liderança

O setor de telecomunicações também está mal na foto, com Vivo, Claro, Tim e Oi somando dívida bilionária junto aos dois Estados.

 

Devedores crônicos

Já indústrias de papel, tabaco e agronegócio completam o time dos inadimplentes crônicos, concentrados em São Paulo e Rio.

 

Devo, não nego...

Apesar do volume astronômico da dívida, correspondendo a 11,66% do PIB brasileiro, a recuperação anual mal chega a 1% do montante.

 

Paradoxo brasileiro

Dados oficiais apontam que 28 empresas devedoras de R$ 20,3 bilhões em ICMS receberam em 2024R$ 289 milhões em benefícios fiscais.

 

Casa das Vaidades’, STF incomoda até petistas

Aliados de Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União, já chamam jocosamente o Supremo Tribunal Federal de “Casa das Vaidades” e apostam na filáucia como justificativa para canetada de Gilmar Mendes que blindou colegas e acabou dificultando as chances no Senado do indicado de Lula ao STF. O primeiro ministro a elogiar a escolha de Messias foi André Mendonça, fora da corrente de Mendes no Supremo e imperdoavelmente indicado por Jair Bolsonaro.

 

Cabo eleitoral

Messias se dá muito bem com Mendonça. Inclusive, o ministro é o mais ativo ao telefone ligando para senadores com elogiosos comentários.

 

Carne e unha

Mendes é colado em Flávio Dino, em clara sintonia nos votos. Dino assumiu em 2023, enfrentando a rivalidade de Messias.

 

Dino tem memória

Dino ainda optou pela discrição e nada de sinalizar apoio ao ex-colega de governo. Disse até ser um assunto “politicamente controvertido”.

 

Meter bala’

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) vê intenção de queima de arquivo em ameaça de morte contra testemunha que acusou Lulinha, filho do presidente, de embolsar mensalão de R$300 mil do “Careca do INSS”.

 

Sem reação

Para o senador Rogério Marinho (PL-RN), o Brasil não pode aceitar que STF atue sem freios e imponha a própria vontade. E conclama: “É hora de reagir e restaurar o equilíbrio entre os poderes!”.

 

PT pró-bancos

“A palavra hoje é blindagem”, disse Eduardo Girão (Novo-CE), após o governo Lula impedir a convocação de suspeitos à CPMI, incluindo o Lulinha e outros. “Vivi para ver o PT blindar bancos”, espantou-se.

 

Mas, até agora, nada

O senador Carlos Portinho (PL-RJ) reagiu ao parecer do AGU Jorge Messias contra a decisão de Gilmar Medes de dificultar o impeachment de ministros do STF. “O Senado precisa dizer basta”, defende.

 

Ciro na oposição

O senador Cid Gomes (PSB-CE) rompeu mesmo com Lula, PT e cia. Em entrevista, disse que o petista “não deveria ter disputado o terceiro mandato, muito menos concorrer ao quarto mandato”.

 

Senado mineiro

Deve dar em nada, mas o Psol tem pré-candidata ao Senado por Minas Gerais: é Áurea Carolina. Foi deputado federal até 2023. Teve um colapso emocional e decidiu não tentar a renovar o mandato.

 

 

Tá tranquilo

A depender dos números do Real Time Big Data, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), só precisa jogar parado para se reeleger. O instituto apurou que o governo tem 75% de aprovação.

 

Pix em alta

Fechando as contas da Black Friday, pagamentos em dinheiro recuaram 12%. Foi na contramão de pagamentos digitais. Cartões de crédito subiram 27%, enquanto pix disparou e subiu 56%.

 

Pergunta na cintura

Remédio para emagrecer vira propina?

 

PODER SEM PUDOR

Sabor de vingança

Certa vez, no escurinho da última fila do plenário, o deputado Pedro Henry (PP-MT) se lamentava com Virgílio Guimarães (PT-MG), que a Câmara queria eleger presidente, mas Lula quis impor o posudo Luiz Eduardo Greenhakgh (PT-SP) e ambos acabaram derrotados por Severino Cavalcante (PP-PE). “Estou assustado. As pessoas estão irritadas com a gente, agressivas...”, disse Henry. A reação de Virgílio o deixou ainda mais preocupado: “Pois eu, qualquer dia, vou ser carregado nos braços. Estou gostando do clima das ruas...”

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