Política

CONVITE

Colega de partido, Alcolumbre nomeia Rose Modesto para cargo no Senado

Presidente do Senado Federal convidou a ex-candidata à Prefeitura de Campo Grande para assumir a função de assistente parlamentar

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Cinco meses após perder a Prefeitura de Campo Grande, a ex-candidata Rose Modesto (União Brasil) foi nomeada pelo presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil), para assumir o cargo de assistente parlamentar.

Colegas de partido, a ex-deputada federal, que deixou o cargo em outubro do ano passado para disputar a eleição da prefeitura, foi convidada pelo próprio Alcolumbre para exercer o cargo, que segundo ela mesma tem a função de “ajudar nessa conexão da Câmara Federal com o Senado”.

“O que me deu muita tranquilidade de poder assumir esse cargo é a possibilidade também de, ao mesmo tempo, estar pensando, lógico, no Brasil, mas de forma especial no Mato Grosso do Sul. Então, claro, tudo aquilo que eu puder ali também fazer ao lado dele, com a força que hoje tem o presidente do Senado para poder ajudar o nosso estado, eu farei”, declarou Rose.

Segundo o site da transparência da Casa Alta, o salário líquido é de R$ 10.763,57, incluindo o benefício do auxílio-alimentação. Além disso, Rose Modesto é presidente do União Brasil em Mato Grosso do Sul, assim como Davi Alcolumbre é presidente do União Brasil no Amapá, seu estado natal.

Trajetória política

Os primeiros passos de Rose Modesto na carreira política foram dados entre 2008 e 2014, quando foi eleita vereadora por dois mandatos em Campo Grande e, posteriormente, vice-governadora durante o mandato de Reinaldo Azambuja no período de 2015 a 2018, ambos pelo PSDB. 

Em 2016, Rose tentou o cargo de prefeita na Capital, mas foi derrotada no segundo turno por Marquinhos Trad.

Já na primeira experiência eleitoral, em 2008, Rose foi conduzida pelos eleitores para a Câmara de Vereadores. De acordo com informações de seu site oficial, durante seis anos de atuação no legislativo municipal, Rose apresentou 132 Projetos de Lei nas áreas de educação, assistência social e proteção à mulher.

Em 2018, foi eleita deputada federal, sendo a parlamentar mais votada do estado. No ano de 2022, mudou para o partido União Brasil.

Ano passada, foi candidata à Prefeitura de Campo Grande, mas perdeu no 2º turno para Adriane Lopes (PP), por 51,45% (222.699 votos) a 48,55% (210.112 votos), segunda menor diferença de votos da história do município.

Também, já ocupou o cargo de superintendente do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), do qual abriu mão para concorrer às eleições municipais de 2024, mas foi convidada pelo União Brasil para exercer o cargo novamente em dezembro.

Alcolumbre

Davi Alcolumbre foi eleito presidente do Senado Federal no dia 1º de fevereiro deste ano, quando recebeu 73 de 81 votos. Ele competiu com Eduardo Girão (Novo-CE) e Marcos Pontes (PL-SP), do qual tiveram 4 votos cada. Antes da largada na votação, os senadores Marcos Do Val (Podemos-ES) e Soraya Thronicke (Podemos-MS) retiraram suas candidaturas.

Alcolumbre já ocupou o cargo de chefe do Poder Legislativo entre 2019 e 2021, durante a primeira metade do governo de Jair Bolsonaro (PL), sendo sucedido por Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Desta vez, o amapaense ficará na função até fevereiro de 2027.

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CAMPO GRANDE

Definidos os integrantes da CPI do Ônibus na Câmara; Confira os nomes

Os vereadores agora terão de eleger o presidente e o relator, que conduzirão os trabalhos por 120 dias

19/03/2025 16h31

CPI vai investigar irregularidades no serviço de transporte coletivo urbano prestado pelo Consórcio Guaicurus

CPI vai investigar irregularidades no serviço de transporte coletivo urbano prestado pelo Consórcio Guaicurus Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Epaminondas Vicente Silva Neto (PSDB), o Papy, anunciou ontem a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar irregularidades no serviço de transporte coletivo urbano prestado pelo Consórcio Guaicurus.

Nesta quarta-feira (19), os partidos concluíram a indicação dos cinco vereadores para integrar a CPI do Ônibus, como foi intitulada. Agora, eles terão de eleger o presidente e o relator, que conduzirão os trabalhos por 120 dias.

Conforme adiantou o Correio do Estado, o PL definiu a vereadora Ana Portela, enquanto o PP escolheu o vereador Maicon Nogueira. Já o União Brasil optou pelo vereador Dr. Lívio, que é autor de um dos dois requerimentos solicitando a abertura da CPI.

O PSDB, também conforme antecipado, abriu mão da vaga a qual eles tinham direito, para que o vereador Junior Coringa (MDB), que é o autor do primeiro requerimento pedindo a instalação da comissão, possa também fazer parte dos cinco membros.

Já o PT definiu como integrante a vereadora Luiza Ribeiro.

ENTENDA

Dois requerimentos de abertura de CPI foram apresentados à Mesa Diretora pelos vereadores Dr. Lívio (contendo 15 assinaturas) e Junior Coringa (contendo 12 assinaturas).

Ambos os pedidos foram analisados pela Procuradoria Jurídica da Câmara Municipal de Campo Grande e receberam parecer favorável à instauração de procedimento investigatório, tendo em vista o cumprimento dos requisitos formais obrigatórios, como fato determinado e prazo certo.

De acordo com o procurador jurídico Luiz Gustavo Martins Araújo Lazzari, em seu parecer, “a eventual CPI a ser instaurada deve englobar ambos os requerimentos”, uma vez que os dois abarcam os mesmos fatos determinados.

Ambos os requerimentos apresentados buscam a apuração de eventual descumprimento do Contrato de Concessão nº 330, de 25 de outubro de 2012, tendo em vista as denúncias de má prestação de serviços pela empresa concessionária e a utilização de veículos em mau estado de conservação e com elevada idade.

Segundo Junior Coringa, “a prerrogativa do vereador é fazer a fiscalização do transporte público”. “Estou cumprindo com a minha obrigação, que é fazer a fiscalização. Hoje existe muita reclamação do transporte coletivo”, afirmou.

Para Dr. Lívio, “o objetivo da CPI é expor as responsabilidades do Consórcio Guaicurus, expor as responsabilidades da prefeitura, para, a partir daí, esse relatório ser construído e então encaminhado ao MPMS [Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul] e para o TCE-MS [Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul]”.

“A Câmara não tem esse papel de obrigar a fazer, mas sim de expor um processo de investigação”, detalhou o vereador.

O presidente Papy destacou que os temas que serão apresentados na CPI ficarão exclusivos na investigação, não podendo ser adicionados novos temas. 

“Essa CPI tem o objetivo de atender a população de forma coletiva, atender quem usa o transporte coletivo, 
que é quem vamos defender nessa investigação do transporte, tão importante para a nossa cidade. A Câmara está ao lado das pessoas, pensando sempre no bem-estar da nossa gente”, assegurou.

Política

"Gordinho do Bolsonaro" assume presidência da Comissão de Agricultura na Câmara

Ao assumir o cargo, Nogueira apresentou uma emenda para incluir produtos como carne, queijo e sal na cesta básica

19/03/2025 15h30

Gordinho do Bolsonaro assume presidência da Comissão de Agricultura na Câmara

Gordinho do Bolsonaro assume presidência da Comissão de Agricultura na Câmara Divulgação

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O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), conhecido como "Gordinho do Bolsonaro" foi eleito, nesta quarta-feira (19), presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados. Nogueira recebeu 30 votos e assumiu o compromisso de conduzir os trabalhos da comissão, que tem um papel estratégico na formulação e fiscalização das políticas voltadas ao agronegócio.  

A CAPADR é responsável por avaliar políticas públicas para o setor agropecuário, analisar projetos de lei que impactam a agricultura e pecuária, além de realizar audiências públicas com especialistas, representantes do governo e entidades do setor. Além disso, a comissão também fiscaliza órgãos governamentais ligados à política agrícola e busca aproximar o setor produtivo do poder público para fortalecer o agronegócio brasileiro.  

Ao assumir o cargo, Nogueira destacou a relevância do setor agropecuário para a economia brasileira e disse que pretende atuar para garantir maior segurança jurídica aos produtores rurais.

"O agronegócio representa quase 30% do PIB, emprega milhões de trabalhadores e tem um papel fundamental na alimentação mundial. Precisamos assegurar que o setor receba o devido reconhecimento e tenha condições de crescer com estabilidade", afirmou.  

Entre as pautas defendidas por Nogueira, está a isenção de impostos para itens como carne, queijo e sal. O parlamentar apresentou uma emenda para incluir esses produtos na cesta básica, medida que, segundo ele, pode reduzir o custo da alimentação para a população.  

Outra frente de atuação do deputado tem sido a defesa dos proprietários rurais em conflitos agrários. Na CPI do MST, Nogueira teve participação nas investigações sobre invasões de terras e reforçou sua posição contra ocupações irregulares.

"Nossa missão é garantir paz no campo e segurança para quem produz. Vamos continuar lutando para que os direitos dos produtores sejam respeitados", declarou.  

Com a presidência, o "Gordinho do Bolsonaro" terá a missão de liderar debates sobre o futuro do agronegócio no Brasil, equilibrando interesses do setor produtivo e políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável da agricultura e pecuária no país.

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