Política

ELEIÇÕES MUNICIPAIS

Azambuja e André negociam retomada de antiga aliança

Presidente regional dos tucanos afirmou que está conversando com Puccinelli, Moka e os três deputados do MDB para as disputas do próximo ano

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O ex-governador Reinaldo Azambuja, que atualmente é o presidente estadual do PSDB, confirmou na manhã de hoje que seu partido está prestes a retomar uma antiga aliança com as principais lideranças do MDB no Estado.

Política é a arte do diálogo, afirmou o ex-governador. Por isso estamos conversando “com o André, conversando com o ex-senador Moka, com os três deputados eleitos pelo MDB e com as lideranças, inclusive com a Simone, que foi candidata a presidente da República pelo MDB, acho que tá amadurecendo”.

As declarações do ex-governador foram dadas na manhã desta segunda-feira (15), depois de um encontro com o governador Eduardo Riedel (PSDB) do qual participou também a ministra do Planejamento, Simone Tebet. A reunião foi realizada Receptivo do Governo do Estado, no Parque do Prosa, próximo ao Centro de Reabilitação de Animais (Cras)

E a conversa com o ex-senador Waldemir Moka ganha relevância para rotomar esta antiga aliança porque ele deve ser o próximo presidente estadual do MDB. Lideranças nacionais dos dois partidos falam até em criar uma federação nacional, o que obrigaria as duas agremiações a apoiarem o mesmo candidato a prefeito nas disputas do próximo ano nos municípios. 

“A gente já foi aliado lá no passado e vocês se lembram. Eu fui deputado estadual numa composição na época com o ex-governador André”, lembrou Azambuja para tentar justificar a provável aliança depois da disputa do ano passado, quando André Puccinelli foi adversário de Eduardo Riedel e no segundo turno inclusive apoiou o Capitão Contar (PRTB), que perdeu a disputa para os tucanos.

“Nós tivemos várias conversas nesses últimos dias e eu acho que é possível a gente recompor de novo uma aliança. A gente tem que entender que a política local do município você tem que respeitar as vontades locais. Tem lugar que é possível fazer aliança, tem lugar que é impossível. Mas isso não impede da gente ter uma unidade estadual”, afirmou Azambuja,  dando a entender que a criação de uma federação nacional não está entre suas prioridades.

Mas não é só com o MDB que o tucano está negociando alianças para o próximo ano. “Como presidente do PSDB, a pedido do governador Eduardo, estou conversando com os aliados que ajudaram na eleição dele e também com alguns outros partidos que não estiveram conosco”. 


 

Política

Eleições 2024: redes se destacam nas eleições, mas não substituem papel de rádio e TV

A propaganda eleitoral gratuita nos tradicionais veículos de comunicação começou na sexta-feira, 30, e vai até o dia 3 de outubro

08/09/2024 14h00

Caroline Pacheco/Famecos/PUCRS Fonte: Agência Senado

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A influência das redes sociais nas eleições municipais deste ano transformou o cenário das campanhas eleitorais, embora ainda não seja suficiente para substituir o papel central do rádio e da televisão. Especialistas ouvidos pelo Broadcast Político consideram o horário eleitoral gratuito um formato capaz de validar a narrativa partidária construída na internet, mas não só.

A propaganda eleitoral gratuita nos tradicionais veículos de comunicação começou na sexta-feira, 30, e vai até o dia 3 de outubro, em uma primeira etapa antes do primeiro turno de votação, marcado para 6 de outubro. Os partidos e candidatos terão 35 dias para apresentar suas propostas em duas inserções obrigatórias na programação das emissoras. Esse período no pleito passado era de 45 dias.

Especialistas apontam que a redução pode estar relacionada tanto à chegada de novos formatos de campanha quanto à diminuição de recursos, pois as redes sociais se mostram um meio mais econômico, prático e de grande alcance. Ainda assim, dizem não acreditar que uma substituirá a outra a médio prazo.

"A TV nos entrega uma imagem de confiança em relação àquilo que está nas redes. As mídias sociais são conhecidas tanto por entregar tudo como também de tudo, e às vezes esse espaço acaba ficando confuso, enquanto a TV é [o conteúdo] exatamente como é posto, sem muitas interferências", analisa o professor de Administração Pública da Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC) Daniel Pinheiro.

A substituição de um formato pelo outro não se concretiza porque eles tendem a se complementar em termos de público e conteúdo, segundo Pinheiro. Isso se deve ao fato de ainda existir um público tradicional que não têm amplo acesso às redes sociais ou que prefere uma comunicação mais convencional.

"A TV dá possibilidade de democratizar o acesso. Precisamos evitar olhar só a partir da nossa bolha, porque ela ainda desempenha um papel central nas famílias brasileiras. Não se pode abrir mão, mas pode modificar o formato, como fizemos esse ano, por exemplo", complementa o cientista político Magno Karl.

Karl vê ainda que a redução do período eleitoral desfavorece os candidatos "menos conhecidos", que têm pouco engajamento nas redes sociais e, como resultado, menos tempo para se apresentarem, especialmente devido às restrições fora do tempo de campanha.

João Finamor, professor de Marketing da ESPM, analisa o cenário como oportunidade "crossmedia" da campanha. Observa que alguns candidatos tradicionais ainda adotam estratégias de marketing mais antigas e têm dificuldade em lidar com os chamados nativos digitais, que, com seu posicionamento específico, estão ganhando espaço nessa corrida eleitoral.

Um exemplo é o candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB), que nasceu da internet e utiliza um formato como um posicionamento de marca, inclusive com estratégias de marketing e vendas, segundo o especialista.

"Hoje a gente vive um marketing 360. A grande estratégia é vincular conteúdo em todas as plataformas, com tudo sendo transacional. Usar a TV é uma estratégia de conscientização de marca e as redes é o topo de funil, processo de aquisição, então a televisão é só um momento da minha estratégia toda", diz.

Finamor analisa que os candidatos são produtos e precisam ver os eleitores como clientes para criar a narrativa a partir da jornada deles durante a campanha eleitoral. Há três momentos, explica: topo de funil (ser conhecido), consciência (desperta intenção e se conecta aos valores e proposta) e a conversão (votos).

Para o professor Daniel Pinheiro, muitos políticos já compreenderam que a campanha eleitoral não se limita ao período oficial, mas é construída ao longo dos anos. O candidato à reeleição de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), é um exemplo. Somou ao longo de sua gestão mais de 600 mil seguidores nas redes sociais. Chegou a ser chamado de "prefeito tiktoker" por seus inúmeros aparecimentos na internet. Surfou na onda dos memes e desenvolveu vídeos específicos para este público.

Já Marçal, por exemplo, se construiu em cima da narrativa empresarial e foi chamado de coach na internet ao publicar vídeos motivacionais. Tabata Amaral (PSB) e Guilherme Boulos (PSOL) focaram seus perfis em uma linguagem mais institucional e não "souberam usar o poder da internet", segundo o especialista em marketing Finamor.

Neste ano, a propaganda eleitoral na internet conta com algumas novidades, como regras para o uso de inteligência artificial e vedação absoluta do deepfake, sob pena de cassação do candidato. As resoluções aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também criam mais obrigações para as plataformas digitais, que deverão agir proativamente contra a disseminação de discursos de ódio e conteúdos que configurem crime contra o Estado de Direito e desinformação que atinja o processo eleitoral.

Para as próximas eleições, porém, Finamor afirma que é necessário implementar uma regulamentação das redes sociais, especialmente no que diz respeito às fake news. Segundo ele, a identificação da origem do conteúdo falso seria o ponto central da discussão.

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Mato Grosso do Sul

Eleições 2024: Confira o horário e local de votação em MS

No dia 6 de outubro ocorre o primeiro turno das eleições municipais. Acerte o relógio e saiba como consultar o ponto de votação

08/09/2024 08h00

Crédito TSE-MS

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Faltando exatos 29 dias para o primeiro turno das Eleições 2024, que ocorrerá em todo o território nacional, o eleitor sul-mato-grossense deve estar atento ao horário da votação, que será das 7h às 16h, equiparado ao horário de Brasília.

O pedido de atenção no ajuste do relógio foi feito pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS). A mudança de adiantar a votação em uma hora no Estado, passou a valer em 2022, por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com a padronização do horário, a abertura das urnas ocorre simultaneamente em todo o país. Além de Mato Grosso do Sul, eleitores do Amazonas, Rondônia, Roraima, Mato Grosso e Pará iniciarão o exercício da democracia uma hora antes.

Enquanto isso, no Acre a antecipação começa duas horas mais cedo e em Fernando de Noronha, uma hora mais tarde.

Uniformização

Em dezembro de 2021, o TSE aprovou por unanimidade a uniformização nacional do horário de votação por meio da Resolução nº 23.669

Mudanças

Em Campo Grande, onde 646.216 eleitores estão aptos ao exercício democrático, é importante estar atento às alterações nos principais locais de votação.

O Colégio Joaquim Murtinho, que está em reforma, teve seus 3 mil eleitores que costumavam votar nesse local redirecionados para novos endereços. Outros colégios eleitorais também foram alterados e não estão mais em funcionamento, afetando aproximadamente 12 mil eleitores de Campo Grande.

Eleições Municipais 2024

Cargos que serão eleitos:

  • Prefeito e Vice-Prefeito: Os candidatos eleitos ocuparão os cargos de prefeito e vice-prefeito dos municípios brasileiros.
  • Vereador: Eleitos para atuar nas casas legislativas dos municípios.

Datas Importantes:

  • Primeiro Turno: 6 de outubro de 2024.
  • Segundo Turno (se necessário): 27 de outubro de 2024.

Consulte seu local de votação

Como conferir onde votar em Mato Grosso do Sul

Para encontrar seu colégio eleitoral, siga os passos abaixo:

Reprodução TRE-MS

Utilize a opção de consulta ao local de votação:

  • Consulte o local de votação pelo nome do eleitor ou pelo número do título eleitoral.

Informações necessárias:

  • Insira os dados solicitados e clique para consultar.
  • O sistema fornecerá as informações sobre o colégio eleitoral (local) e a seção onde você deve votar.

Dicas:

  • Certifique-se de ter seus documentos em mãos para inserir as informações corretamente.
  • Verifique com antecedência para evitar contratempos no dia da votação.

** Colaborou Leo Ribeiro

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