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Isolado na liderança, Bitto deve vencer eleições da OAB-MS, aponta pesquisa

Bitto tem 54,88% dos votos; Rachel Magrini 40,54% e Giselle Marques 4,58%

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A mais recente pesquisa do Instituto de Pesquisas de Mato Grosso do Sul (Ipems) sobre as eleições para a seccional Mato Grosso do Sul da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS) mostra que o advogado Bitto Pereira venceria a disputa se as eleições fossem hoje. 

Na pesquisa estimulada, com o cenário de votos válidos, Bitto aparece com 54,88% das intenções de voto, mais do que a soma de suas duas adversárias.

O cenário com os votos válidos exclui os eleitores indecisos e os votos nulos e brancos, e é o mesmo critério utilizado para a totalização dos votos. 

Neste mesmo levantamento em que Bitto aparece com 54,88% das intenções, a segunda colocada, Rachel Magrini, tem 40,54% da preferência, e Giselle Marques 4,58%. 

As eleições para a OAB-MS estão marcadas para o dia 19 de novembro, na sede da instituição, em Campo Grande, e nas 31 subseções.

A pesquisa Ipems foi realizada nos dias 29 e 30 de outubro nas 22 maiores subseções da OAB-MS. 

O plano amostral tem 458 entrevistas, índice de confiança de 95% (probabilidade de o resultado retratar a realidade) e margem de erro de 4,58 pontos porcentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada na OAB-MS sob o número de protocolo 5628.

REJEIÇÃO

Essa quinta rodada de pesquisas Ipems sobre as eleições para a OAB de Mato Grosso do Sul mostra o crescimento da rejeição dos candidatos. 

Giselle Marques, a mais rejeitada, viu seu índice saltar de 25,10% na última pesquisa para 38,26% (13,16 pontos porcentuais).

A reprovação de Rachel Magrini saltou 11,33 pontos porcentuais, passando de 13,67% no levantamento feito nos dias 21 e 22 de outubro para 25% nessa pesquisa mais recente. 

Bitto Pereira é o que tem o menor índice nesse quesito. Sua rejeição, que era de 9,35% na pesquisa passada, agora é de 14,85%.

ESPONTÂNEA

A intenção de voto espontânea, aquela em que nenhum questionário é apresentado para o eleitor, também foi aferida pelo Ipems. 

Neste cenário, Bitto Pereira aparece com 42,25% das intenções de voto, número que, conforme os estatísticos do Ipems consultados pelo Correio do Estado, mostra a consolidação das intenções de seus eleitores.

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Quando comparado com o terceiro levantamento, feito há um mês, entre os dias 4 e 6 de outubro, houve um salto de 14,63 pontos porcentuais no quantitativo de eleitores que declaram espontaneamente seu voto em Bitto Pereira. 

Na primeira pesquisa de outubro, ele tinha 25,17% das intenções dos eleitores, na segunda (dias 21 e 22) saltou para 37,52% e agora tem 42,25%.

Rachel Magrini, que tinha 22,84% das intenções na primeira pesquisa do mês, foi a 22,83% na segunda e agora tem 28,17%. Já Giselle Marques tinha 4,13%, subiu para 4,73% e agora caiu para 3,69%.

ESTIMULADA

No cenário de votos estimulado, em que é apresentada a lista dos candidatos aos advogados e advogadas, Bitto Pereira tem 48,85% das intenções de voto. Rachel Magrini tem 36,08% das intenções e Giselle Marques aparece com 4,08% dos votos.

Os advogados que não souberam em quem votar, não responderam ou disseram que não votarão em nenhum dos três representam 10,99% dos eleitores.

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POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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