Política

ELEIÇÕES 2020

Marcelo Iunes lidera disputa com ampla vantagem em Corumbá, indica Ipems

Atual prefeito tem 43,26% dos votos válidos e está 18 pontos porcentuais à frente de Paulo Duarte

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Se as eleições fossem hoje, o atual prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes (PSDB), seria reeleito com 43,26% dos votos válidos. É o que indica pesquisa Ipems/Correio do Estado sobre as intenções de voto para a prefeitura daquela cidade.

A pesquisa foi feita entre os dias 22 e 24 de setembro, com 300 entrevistados, e registrada no Tribunal Regional Eleitoral com o número MS 02364/2020/Resolução-TSE 23.600/2019/Eleições 2020. A margem de erro é de 5,66% para mais ou para menos no total da amostra, com um grau de confiança de 95%.  

O levantamento demonstra a larga vantagem do atual prefeito sobre os demais adversários. Iunes está 18,75 pontos porcentuais à frente do ex-prefeito e ex-deputado estadual Paulo Duarte, candidato do MDB.

Duarte corre mesmo é mais risco de ser alcançado pelo terceiro colocado, Gabriel Alves de Oliveira (PSD), o Dr. Gabriel. Enquanto Paulo Duarte tem 24,51% dos votos válidos na pesquisa, Gabriel aparece com 18,82% das intenções.  

O candidato do PSL, Elano Costa de Almeida, ocupa a quarta posição na preferência do eleitor, segundo o Ipems. Ele aparece com 9,29% dos votos válidos na pesquisa.  

Joseane Garcia (PRTB) está na quinta posição, com 2,52% das intenções de voto, enquanto o candidato do PSOL, Anísio Guató, tem a preferência de 1,29% dos eleitores.  

Na pesquisa são divulgados os votos válidos, ou seja, não são considerados os votos brancos e nulos e o porcentual de indecisos. 

Este tipo de simulação usa os mesmos critérios da apuração dos votos do Tribunal Superior Eleitoral. 

Sem confirmação

Realizada ainda no prazo para que os candidatos confirmassem suas candidaturas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o levantamento também colocou Adilson Lobo (Avante) na pesquisa estimulada. Ele teria 0,31% dos votos válidos. A candidatura de Lobo, porém, não foi confirmada até o sábado (26), prazo final para registro.  

Por bairro

No recorte por bairros da mesma pesquisa, o Ipems mostra que Iunes lidera em nove bairros da cidade, enquanto Duarte e Dr. Gabriel lideram em dois cada um.  

No mesmo cenário, que leva em consideração os votos válidos, Iunes é o número um em preferência nos bairros Centro (44,18%), Popular Nova (35,22%), Popular Velha (45,44%), Maria Leite/Centro América (60,68%), Jardim dos Estados/Guarani (49,19%), Dom Bosco Generoso (54,84%), Aeroporto (51,48%) e Universitário (49,16%).  

Duarte lidera nos bairros Nova Corumbá (36,96%) e Nossa Senhora de Fátima (35,24%), enquanto Dr. Gabriel é o preferido no Cervejaria/Beira-Rio (38,05%) e no Padre Ernesto Sassida (40,29%).  

Brancos e nulos

No cenário em que votos brancos e nulos são contabilizados, Iunes lidera a corrida com 38,79% das intenções, seguido por Duarte (21,98%), Dr. Gabriel (16,88%), Elano (8,33%), Joseane Garcia (2,26%), Anísio Guató (1,16%) e Adilson Lobo (0,28%). O porcentual de indecisos e de pessoas que pretendem votar branco ou nulo é de 10,32%.

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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