Política

REPERCUSSÃO

'Não vislumbramos nenhum risco de contestação', diz Moraes sobre resultado da eleição

Presidente do STF, Rosa Weber, defende sistema eleitoral e deseja êxito a Lula e Alckmin

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O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, disse neste domingo (30) que não vê risco de contestação das eleições.

Com 99,97% das urnas apuradas, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) obteve 50,90% dos votos válidos, ante 49,10% de Jair Bolsonaro (PL).

"Não vislumbramos nenhum risco real de contestação", disse. "O resultado foi proclamado, foi aceito e aqueles que foram eleitos serão diplomados e tomarão posse."

"Compete muito mais aos vencedores unir o país. Aqueles que foram eleitos governarão para todos", declarou.

ROSA WEBER

A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Rosa Weber, defendeu o sistema eleitoral brasileiro na noite deste domingo (30), após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e desejou êxito ao presidente eleito e ao vice, Geraldo Alckmin (PSDB).

"A despeito dos tempos conturbados por intensa desinformação e exacerbada polarização, hoje as eleições transcorreram em clima de tranquilidade, conduzidas com maestria pelo Tribunal Superior Eleitoral e pelo seu presidente, Alexandre de Moraes", disse a presidente do STF, ao lado de Moraes.

"O sistema eleitoral brasileiro é motivo de orgulho nosso e exemplo a ser seguido", afirmou ela.

"Desejo êxito e felicidade ao presidente e vice eleitos, para o bem do povo brasileiro".

Política

Não haverá transição energética sem a presença do Estado, diz presidente do BNDES

Executivo reforçou que sem um Estado forte o Brasil não consegue enfrentar os problemas trazidos pelos extremos climáticos

28/04/2025 20h00

Presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante

Presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante Reprodução

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O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, voltou ao Rio Grande do Sul nesta segunda-feira, 28, um ano depois da inundação que destruiu parte do Estado. Em evento promovido pela Assembleia Legislativa de Porto Alegre, o executivo reforçou que sem um Estado forte o Brasil não consegue enfrentar os problemas trazidos pelos extremos climáticos.

"Não haverá transição energética sem a presença do Estado. O Estado é fundamental para suportar e reverter as condições extremas climáticas. Quando a enchente chegou (no Rio Grande do Sul), batemos recorde de volume de crédito que ofertamos", disse Mercadante, ressaltando que apesar da tragédia que tirou quase 200 vidas, após a ajuda do governo federal a economia do Estado cresceu 4,9% no ano passado. "Lula é o único presidente da República que já morou em uma casa que foi alagada. Ele veio cinco vezes ao RS e acelerou a ajuda ao Estado", recordou.

Segundo Mercadante, passado um ano da tragédia, dois terços das empresas afetadas já conseguiram crédito com o banco, ao juro de 1% ao mês, com a condição de retomar o mesmo número de empregados que tinham antes das enchentes.

Para as que não conseguiram crédito, Mercadante acenou com uma possível postergação de prazos. "Se for necessário o Conselho Monetário Nacional (CMN) pode prorrogar um pouco esse prazo para não ser uma medida punitiva, acho muito mais difícil votar uma nova lei", explicou. "Vamos chamar as centrais sindicais para juntos a gente ver como supre essa deficiência e evita punir o empresário", complementou.

Seca

Mercadante ressaltou que após as enchentes, o Rio Grande do Sul passa agora por uma seca no centro do Estado, que já prejudicou a safra da soja. Ele informou que para reduzir o impacto da falta de chuvas, o banco está trabalhando com a Embrapa na "Operação 365", que visa apoiar o desenvolvimento sustentável da agricultura, especialmente no Rio Grande do Sul, através de financiamentos e assistência técnica.

O executivo alertou que o País precisa se reindustrializar, "porque o setor que mais gera qualidade e inovação tecnológica é a indústria". Se nós não tivermos inovação, não vamos ter como competir em meio à neo industrialização... Uma delas é a Inteligência Artificial, precisamos correr nesse desafio, o Brasil tem que criar uma LLM (Large Language Mode), que é a base de dados da pesquisa da IA", avaliou.

Mercadante falou também sobre a turbulência trazida pelo governo norte-americano com a tarifação, que para ele foi "errática e improvisada". "Quem virou a grande manufatura global foi a China ao longo dos últimos anos, e nós, da América Latina e da Europa e Estados Unidos ficam prisioneiros do modelo de financeirização da economia e do chamado consenso de Washington, onde basta abrir a economia e ter um Estado mínimo. Não existe mais consenso de Washington e agora eles estão desesperados buscando uma resposta, que eu achei errática e improvisada que foi a tarifa...você vê que não teve uma reflexão profunda", afirmou.

ANISTIA

Marcos Pollon volta a irritar a direita ao ignorar obstrução da pauta

O parlamentar do PL de Mato Grosso do Sul dá sinais claros de que não deve continuar no partido quando abrir a janela

28/04/2025 19h00

Marcos Pollon descumpriu acordo da oposição sobre trancamento de pauta na Câmara dos Deputados

Marcos Pollon descumpriu acordo da oposição sobre trancamento de pauta na Câmara dos Deputados Arquivo

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O deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) deu mais um sinal de que está com os dias contatos no partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Desde o ano passado, quando sofreu uma punição por se recusar a apoiar o candidato do PSDB a prefeito de Campo Grande, o deputado federal Beto Pereira, ele tem procurado se distanciar do PL.

Nesta segunda-feira (28), mesmo sobre orientação da oposição e da liderança do PL para obstrução dos trabalhos na Câmara dos Deputados, ele ignorou instrução e registra presença na sessão da Câmara dos Deputados, sendo o primeiro parlamentar do Estado a registrar no painel.

A intenção da oposição é de pressionar o presidente da Casa de Leis, Hugo Motta (Republicanos-PB), para que o projeto de anistiar os presos políticos do 8 de janeiro seja pautado,

A postura de Pollon deixa claro que ele não é a favor do projeto de anistiar os presos do 8 de janeiro e, o mais estranho, foi a rapidez do parlamentar em registrar presença, pois o painel abriu às 16 horas e, às 16h30, ele já tinha registrado presença. 

Pelo acordo entre os partidos da oposição, estava liberado para marcar presença após atingir o quórum, que é de 257 deputados federais.

A oposição já tem as 262 assinaturas necessárias para pautar o projeto de anistia aos presos de 8 de janeiro. Com a negativa de Motta, a oposição sinalizou que vai retomar a obstrução nas próximas semanas. Outras estratégias possíveis são aumentar a pressão nas redes sociais e até fazer greve de fome no Congresso Nacional.

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