Política

Eleições 2022

Riedel recebeu 196 mil votos a mais que Contar; 100% das urnas já foram apuradas em MS

Na decisão para a presidência, Jair Bolsonaro ficou à frente no estado, com 59,49% dos votos

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Neste domingo (30), 1,5 milhão de eleitores em todo o estado de Mato Grosso do Sul foram às urnas para exercer seu direito de voto no 2º Turno das Eleições Majoritárias de 2022.

 

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) foi o primeiro do país a anunciar que um dos candidatos venceu às eleições.


Para ocupar o cargo de Governador, Eduardo Riedel (PSDB) foi eleito matematicamente, quando 92,29% das urnas haviam sido apuradas. No momento, o candidato contava com 56,40% dos votos válidos, contra 43,60% de Capitão Contar (PRTB).

 

Com 100% das urnas apuradas, Riedel finalizou as eleições com 808.210 votos, número que equivale a 56,90% dos votos válidos, contra 612.113 votos recebidos por Contar (43,10%).


Foram 88.228 (5,70%) votos nulos e 39.059 (2,52%) votos em branco para o cargo de governador.


Na decisão para a presidência, 59,49% dos sul-mato-grossenses votaram em Jair Bolsonaro (PL), que ficou na frente de Lula (PT), que recebeu 40,51% dos votos válidos. Para o cargo de Presidente, 51.658 (3,33%) eleitores anularam seus votos, e 18.062 (1,17%) votaram em branco.
 

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Parceria estratégica

EUA ressaltam novos acordos em energia, ciência e minerais com Arábia Saudita

Segundo a Casa Branca, a parceria entre os países "tornou-se cada vez mais robusta ao longo das últimas oito décadas".

13/05/2025 23h00

Casa Branca

Casa Branca Divulgação/iStock

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A Casa Branca destacou nesta terça-feira, 13, que a parceria estratégica entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita "tornou-se cada vez mais robusta ao longo das últimas oito décadas".

O governo norte-americano ressaltou o "compromisso mútuo com uma integração econômica mais profunda", incluindo novos acordos em setores estratégicos como saúde, energia e ciência, assinados nesta terça entre os dois países como parte do pacote de US$ 600 bilhões em investimentos.

Entre os destaques está a assinatura de um acordo de cooperação energética entre o Departamento de Energia dos EUA e o Ministério da Energia da Arábia Saudita, voltado ao "potencial de inovação, desenvolvimento, financiamento e implantação de infraestrutura energética".

Na área mineral, foi firmado um memorando de entendimento entre o Departamento de Energia americano e o Ministério da Indústria e Recursos Minerais saudita. O objetivo é fomentar o desenvolvimento econômico e fortalecer as cadeias de suprimento de minérios críticos.

A cooperação espacial também ganhou destaque com um acordo entre a NASA e a agência espacial saudita para o lançamento de um CubeSat saudita na missão Artemis II.

O pequeno satélite estudará o clima espacial em órbita elevada. Outro avanço relevante foi a modernização do Acordo de Transporte Aéreo, permitindo que companhias americanas e sauditas transportem cargas entre terceiros países sem escala nos EUA.

Segundo a Casa Branca, a Arábia Saudita permanece como "nosso maior parceiro de Vendas Militares Estrangeiras", com contratos ativos que ultrapassam US$ 129 bilhões.

O pacote anunciado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, representa "o maior acordo de cooperação em defesa da história dos EUA" e "abre caminho para maior participação da indústria de defesa americana" no país saudita.

A Casa Branca definiu o republicano como "o negociador-chefe" responsável por assegurar acordos que ampliam a influência global dos Estados Unidos.

Guerra

Zelenski vai à Turquia para negociar fim da guerra: se Putin não aparecer, não quer a paz

No dia 10, Putin declarou que o país estava disposto a reiniciar os diálogos diretos, paralisados desde 2022, sem condições prévias.

13/05/2025 20h00

Zelenski vai à Turquia para negociar fim da guerra: se Putin não aparecer, não quer a paz

Zelenski vai à Turquia para negociar fim da guerra: se Putin não aparecer, não quer a paz Divulgação

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O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, confirmou que vai viajar a Turquia na quinta-feira, 15, para se encontrar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e discutir o fim da guerra.

O líder russo ainda não confirmou a presença na mesa de negociações, que será intermediada pelo presidente turco Recep Tayyip Erdogan. Para Zelenski, se Putin faltar as negociações, significa que ele não quer a paz.

O encontro pode acontecer no momento em que Estados Unidos e a União Europeia, principais aliados da Ucrânia, aumentam a pressão para uma trégua no conflito, que começou em fevereiro de 2022.

Países com maior interlocução com a Rússia, a exemplo de Brasil e China, que foram a Moscou na semana passada, também apoiam negociações diretas entre os dois países.

A ideia surgiu da própria Rússia. No dia 10, Putin declarou que o país estava disposto a reiniciar os diálogos diretos, paralisados desde 2022, sem condições prévias.

Um encontro entre os dois líderes não estava previsto, mas é tentado por Zelenski e aliados europeus para pressionar Putin a demonstrar se tem a intenção real de acabar com a guerra. A Ucrânia também quer o cessar-fogo do conflito para começar a negociar.

Zelenski confirmou a viagem durante uma coletiva de imprensa em Kiev nesta quinta. Ele vai se encontrar com Erdogan em Ancara na quinta-feira e os dois devem aguardar Putin.

"(Eu) faria de tudo para concordar com um cessar-fogo, porque é com (Putin) que devo negociar o cessar-fogo, pois só ele pode decidir sobre isso", declarou. "Se Putin não aparecer e fizer joguinhos, o ponto final é que ele não quer a paz."

Até o momento, o russo não confirmou presença. Questionado, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que uma delegação russa estará presente nas negociações, mas que não tem resposta sobre Putin. "Assim que o presidente considerar necessário, faremos um anúncio", disse.

O encontro também pode ter a participação do presidente dos EUA, Donald Trump, que está no Oriente Médio esta semana, na primeira viagem oficial de seu segundo mandato.

A presença do americano foi ideia dele mesmo e contou com aprovação de Zelenski, que busca construir uma boa relação entre os dois após um início de ano conturbado, no qual os dois brigaram durante um encontro no Salão Oval da Casa Branca.

Desde que retornou à Casa Branca em janeiro, Trump tem dialogado com Moscou e Kiev para alcançar o fim da guerra.

Os EUA chegaram a apresentar um plano de cessar-fogo que inclui reconhecer a Crimeia como território russo, mas o plano foi avaliado por ucranianos e aliados europeus como favorável à Rússia e é rejeitado.

Os EUA sugeriram em março um cessar-fogo de 30 dias na guerra, mas a proposta foi rejeitada pelo Kremlin.

Os países europeus voltaram a sugerir o plano na semana passada para possibilitar as negociações e ameaçam impor mais sanções econômicas contra a Rússia, caso não haja uma demonstração real de disposição em acabar com a guerra.

Em Moscou, Peskov minimizou a ameaça de sanções. "A linguagem dos ultimatos é inaceitável - não se pode falar com a Rússia assim", disse às agências russas.

A bola está com a Rússia, dizem autoridades

Com a disposição de Zelenski de viajar para a Turquia, as autoridades montaram uma estratégia que põe à prova as declarações de Putin de que a Rússia está interessada em negociar o fim da guerra. Se ele não for a Turquia, as declarações serão vistas como mentirosas. "A bola está com Moscou", declarou o chefe de gabinete de Zelenski, Andri Yermak

Kiev afirma querer um cessar-fogo imediato como condição para iniciar as negociações pelo fim da guerra. Moscou, por outro lado, rejeitou essa ideia na semana passada, mas sugeriu o diálogo direto entre autoridades.

A confirmação de Zelenski de que sentaria a mesa de negociação com Putin dobrou a aposta, sugerindo que esse diálogo aconteça entre os chefes de Estado. "Não daremos motivos para a Rússia nos acusar de sabotar o processo de paz", acrescentou Yermak.

Em diversas ocasiões, Putin acusou Kiev de manter uma atitude agressiva e não querer o fim do conflito. Kiev sempre rechaçou as declarações.

Os aliados da Ucrânia endossaram as declarações de Zelenski e Yermak e também esperam ver a presença de Putin na quinta-feira como uma prova de interesse pelo fim da guerra.

"Ou a Rússia é séria e quer a paz, ou não é séria e temos que impor ainda mais sanções", disse o presidente da França, Emmanuel Macron.

Em Londres, o secretário de Relações Exteriores britânico, David Lammy, afirmou que era hora de a Rússia parar de enrolar.

"Este é o momento de Vladimir Putin levar a sério a paz na Europa, levar a sério um cessar-fogo e levar a sério as negociações", afirmou.

O chanceler alemão Friedrich Merz também pediu um cessar-fogo no conflito.

"Concordamos que, caso não haja progresso real esta semana, queremos pressionar a nível europeu por um endurecimento significativo das sanções", declarou em viagem à Grécia. "Cabe a Putin aceitar esta oferta de negociações." 

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