O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, passará duas noites no Rio de Janeiro: de sábado para domingo e de domingo para segunda-feira. O anúncio foi feito pelo governador Sérgio Cabral (PMDB), nesta quarta-feira. Além da capital carioca, o mandatário americano se reunirá com a presidente Dilma Rousseff e empresários em Brasília, no sábado.
Ele "vai dormir duas noites no Rio, olha que bacana. Ele chega no final da tarde de sábado, eu (Cabral) o recebo junto a minha mulher e ao prefeito Eduardo (Paes), chega sábado de manhã em Brasília, passa o dia em Brasília, deve chegar por volta de 18h30, 19h de sábado no Rio de Janeiro", disse o governador.
"Domingo de manhã, (Obama) vai ao Cristo Redentor, um programa familiar, depois vai à Cidade de Deus, onde estaremos lá, esperando. Depois, almoça em particular, depois ele vai à Cinelândia às 15h, depois volta pro hotel e dorme no Rio e segue pro Chile no dia seguinte. Cabral afirmou ainda que a primeira-dama, Michelle Obama, e suas filhas, não devem acompanhar o 44° presidente americano em sua visita à Cinelândia. Em vez disso, elas farão um programa particular. "Creio que ao Jardim Botânico, mas não tenho certeza".
Conselho de Segurança
Cabral deu ainda algumas "dicas" que, se pudesse, cobraria de Obama. Uma delas seria a inclusão do Brasil em um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Além disso, afirmou que o etanol brasileiro "não pode ser tachado como é nos Estados Unidos" - muito alto, na opinião do peemedebista.
Cabral disse ainda que é uma honra receber Obama. Segundo o governador, o presidente representa um exemplo para o mundo pela ascensão de um negro para o cargo mais importante de uma nação. Quanto a sua preferência entre Democratas e Republicanos (os dois maiores partidos americanos), Cabral brincou. "Acho que os democratas têm mais bom gosto do que os republicanos nos Estados Unidos porque o presidente Bush, quando veio ao Brasil, não veio ao Rio. Já o presidente Clinton e agora o presidente Obama, vieram (virá, no caso de Obama)". "Então, sob esse aspecto, eu já fico mais simpático aos democratas", disse.