Política

PESQUISA

Marquinhos Trad lidera posição para assumir governador do Estado, mostra pesquisa

Pesquisa foi realizada em 26 municípios de Mato Grosso do Sul

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O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, lidera a preferência para assumir o Governo do Estado, com 27,29%, mostra levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR),  em 26 municípios de Mato Grosso do Sul.

Em seguida está André Puccinelli (20,87%); Zeca do PT (12,69%); Rose Modesto (10,46%) e Eduardo Riedel (2,38%).

Das pessoas que colaboraram com a pesquisa, 12,69% responderam que não votaria em nenhum desses; outros 12,69% disseram que votariam nulo e 10,51% não sabe ou não quis responder.

O ex-governador Zeca do PT é líder em rejeição, com 33,07%. O segundo mais rejeitado é o André Puccinelli, com 16,10%.

Eduardo Riedel teve 7% de desaprovação; Rose Modesto 6,18% e Marquinhos Trad 6,13%.

Dos que votaram, 14,30% disseram que não rejeitariam ninguém; 8,51% rejeita todos os candidatos mencionados; 1,65% votam branco ou nulo e 7,05% não sabe ou não quis responder.

SENADOR

Para pesquisa para senador, de forma espontânea, Rose e Zeca do PT estão empatados com 1,46% de aprovação.

Odilon de Oliveira teve 1,12%; Simonete Tebet 1,02%; Tereza Cristina 0,88%; Delcídio do Amaral 0,29%; Nelsinho Trad e Reinaldo Azambuja 0,19%; Ricardo Ayache 0,15%.

Já Eduardo Riedel, Fábio Trad, Marquinhos Trad e Soraya Thronicke estão com 0,10% cada.

Barbosinha, Capitão Contar, Junior Mochi, Lucas de Lima e Sérgio Harfouche estão 0,05%.

Branco ou Nulo representam 6,13% e 86,48% não sabe ou não quis responder.

Na pesquisa estimulada, Odilon de Oliveira está em 1°, com 20,82%; Tereza Cristina 13,96%; Rose Modesto 12,99%; Simone Tebet 12,55%; Zeca do PT 12,45%; Ricardo Ayache 3,16% e Eduardo Riedel 1,61%.

Dos que votaram, 6,13% disseram votar branco ou nulo e 16,34% não sabe ou não quis responder.

Ainda no levantamento para senador, Zeca do PT lidera o ranking de rejeição, com 36,62%.

Rose Modesto está com 6,42%; Simone Tebet 6,18%; Eduardo Riedel 5,98%; Tereza Cristina 4,86%; Odilon de Oliveira 4,38% e Ricardo Ayache 4,13%.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Para presidente da República, Lula lidera com 37,26%. Bolsonaro está em segundo, com 30,79% e Sérgio Moro com 11,62%.

Nesta pesquisa estimulada, 4,04% disseram que vão votar nulo ou em branco e 9,05% não sabe ou não quis responder.

Bolsonaro lidera o ranking da rejeição, com 41,83% e Lula com 35,02%.

PESQUISA

A pesquisa foi apurado entre os dias 16 e 22 de novembro de 2021, com 2.056 pessoas.

A margem de erro considerada para essa pesquisa é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.  

Conforme o IPR, o intervalo de confiança é de 95%.

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Política

Moraes autoriza cirurgia de Bolsonaro no Natal; internação ocorrerá no dia 24

Moraes também permitiu que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seja a acompanhante principal de Bolsonaro no período em que ele estiver no DF Star

23/12/2025 14h56

Reprodução

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou nesta terça-feira, 23, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja internado nesta quarta-feira, 24, e faça uma cirurgia para tratar uma hérnia inguinal bilateral.

Bolsonaro será internado no Hospital DF Star, que fica a menos de três quilômetros de onde o ex-presidente está preso desde 22 de novembro. Ainda não foi informado o horário da chegada do ex-chefe do Executivo no hospital e nem o início do procedimento cirúrgico, previsto para ocorrer no dia 25, feriado de Natal.

Moraes também permitiu que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seja a acompanhante principal de Bolsonaro no período em que ele estiver no DF Star. O ministro não atendeu o pedido da defesa para visitas de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o ex-vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL).

O ministro do STF determinou ainda medidas de segurança no hospital. Uma determinação é que pelo menos dois policiais federais fiquem na porta do quarto onde estará Bolsonaro em todo o período em que ele estiver internado.

"A Polícia Federal deverá providenciar a completa vigilância e segurança do custodiado durante sua estadia, bem como do hospital, mantendo equipes de prontidão. A Polícia Federal deverá garantir, ainda, a segurança e fiscalização 24 (vinte e quatro) horas por dia, mantendo, no mínimo 2 (dois) policiais federais na porta do quarto do hospital, bem como as equipes que entender necessárias dentro e fora do hospital", diz um trecho da decisão.

O ministro proibiu a entrada de celulares e outros equipamentos eletrônicos, determinando apenas a entrada de equipamentos médicos no quarto que receberá o ex-presidente.

JUSTIÇA

Juristas de MS aprovam criação de um código de ética para tribunais superiores

Proposta parte do presidente do STF, Edson Fachin, ao defender que magistrados precisam ter rigor técnico e sobriedade

23/12/2025 08h20

O presidente do STF, ministro Edson Fachin, durante sessão de encerramento do ano judiciário

O presidente do STF, ministro Edson Fachin, durante sessão de encerramento do ano judiciário Rosinei Coutinho/STF

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A proposta do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, de criar um código de conduta para os tribunais superiores, por entender que os magistrados precisam ter rigor técnico e sobriedade, foi bem-aceita pelos juristas de Mato Grosso do Sul.

O advogado Benedicto Arthur Figueiredo Neto lembrou que, etimologicamente, a palavra ética vem do grego ethos, que significa costume, caráter e modo de agir.

“Em meio às diversas críticas que alguns ministros do STF têm sofrido por receberem valores para proferirem palestras, o que é totalmente lícito à magistratura, Fachin se inspira no código de conduta da Suprema Corte da Alemanha para a criação de uma normatização ao modo de agir dos seus membros”, explicou.

Ele completou que o código de conduta da Suprema Corte alemã é bastante pragmático e objetivo, no sentido de sempre preservar em primeiro lugar a imagem da Corte e de que a conduta de seus membros sempre siga regras para que essa imagem venha a ser preservada.

“É o caso de como se prevê na Alemanha que os seus membros devem ponderar se o evento do qual vão participar não tem conflito com a reputação e com a honra da Corte. A normatização de um código de ética para tribunais superiores é a franca demonstração de reconstrução da imagem independente pela magistratura, afastando-se da política”, analisou.

Sandro de Oliveira, professor doutor da Faculdade de Direito (Fadir) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), acrescentou que um código de ética da magistratura é pertinente e necessário porque traduz, de forma clara e acessível, os valores que já estão consagrados na Constituição Federal e que devem orientar a atuação de todo agente público, mais especialmente daqueles que exercem a função de julgar.

“O código não cria obrigações novas, mas organiza princípios como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, oferecendo parâmetros objetivos de conduta que reforçam a confiança da sociedade no Poder Judiciário. Além disso, a magistratura ocupa uma posição singular na estrutura do Estado, pois dela se espera independência, equilíbrio e compromisso permanente com os direitos fundamentais”, pontuou.

Sandro de Oliveira ressaltou que um código de ética funciona como instrumento pedagógico e preventivo, ajudando o magistrado a refletir sobre sua postura dentro e fora da jurisdição, à luz do interesse público, da dignidade da função e do dever de imparcialidade, que decorre diretamente do princípio republicano.

“Ao fortalecer a ética institucional, o código contribui para a transparência e para a legitimidade democrática do Judiciário. Ele reafirma que a atuação judicial não está dissociada da administração pública, mas submetida aos mesmos princípios constitucionais que exigem responsabilidade, probidade e prestação de contas à sociedade, elementos que são necessários à consolidação do Estado Democrático de Direito”, assegurou.

Para ele, é importante registrar que códigos de ética e de conduta não são estranhos ao ordenamento jurídico brasileiro. “Ao contrário, diversas carreiras de Estado e do serviço público, de modo geral, já contam com diplomas próprios que orientam a atuação de seus membros. Nesse contexto, a instituição de um código de ética da magistratura não apenas se mostra legítima, como também relevante, na medida em que contribuiria para balizar comportamentos, fortalecer a confiança social no Judiciário e servir de referência normativa e ética para as demais carreiras do Estado brasileiro”, argumentou.

O advogado André Borges citou que a proposta surge depois de fatos recentes, como esposa de ministro do STF com contrato milionário e advogando na Corte do esposo e ministro viajando no jatinho em que estava advogado que posteriormente teve pedido atendido, revelarem a necessidade urgente de ser atualizado o Código de Ética da Magistratura editado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Judiciário é importante demais para que sobre ele recaiam dúvidas sobre a honra e a decência de seus integrantes. Proteção ética surge exatamente de um código de ética. Na Suprema Corte dos Estados Unidos isso já foi aprovado. Trata-se de algo que precisa ser aplicado no Brasil, incluindo ministros das cortes superiores de Brasília [DF]. Vivemos em uma república, que tem como característica principal a responsabilidade dos servidores públicos em geral, no que se incluem os magistrados”, comentou o jurista ao Correio do Estado.

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