Política

Política

Prisões preventivas e a apuração de golpes: A estratégia de Moraes

Ministro já decretou ao menos 64 prisões preventivas desde 2020, e atuação é criticada por especialistas; OUTRO LADO: magistrado não se manifesta

Continue lendo...

Apurações que atingem Jair Bolsonaro (PL) e seu entorno, como as que envolvem a fraude da carteira de vacinação do ex-presidente e a trama golpista de 2022, têm sido marcadas por prisões preventivas decretadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Neste mês, quatro militares e um policial federal foram presos preventivamente sob a suspeita de planejar um golpe de Estado que incluiria matar Lula (PT), o seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), e Moraes, à época então presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Com essas decisões, Moraes já determinou ao menos 64 ordens desse tipo desde 2020, segundo levantamento da Folha de S.Paulo.

As 64 prisões preventivas determinadas por Moraes, e contabilizadas pela reportagem, não levam em conta os casos relacionados aos participantes das invasões dos prédios dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

Além da trama golpista e da suposta fraude no cartão de vacinação, foram consideradas decisões em apurações que envolvem a atuação de uma milícia digital para atacar as instituições, os atos antidemocráticos e sobre o uso político da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) -o que ficou conhecido como "Abin paralela".

O Código de Processo Penal afirma que esse tipo de prisão pode ser decretada no meio de uma investigação "como garantia da ordem pública, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova de existência do crime e indícios suficientes da autoria".

Especialistas afirmam que a prisão preventiva é ação cautelar mais grave possível durante a investigação e só deve ser adotada quando ficar comprovado que são insuficientes outras opções, como a proibição de deixar determinado local ou de se comunicar com suspeitos.

Procurado por meio da assessoria de imprensa do STF, o ministro não se manifestou sobre o assunto.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) tem concordado com as prisões preventivas até aqui decretadas por Moraes nestes inquéritos.

Presidente do IBCCrim (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), Renato Vieira afirma que a prisão preventiva não pode ser vista como "antecipação da pena" e, para se fazer uso do instrumento, é necessário observar a "contemporaneidade" dos motivos que levaram à ela -destacando que é uma medida excepcional.
Vieira afirma que é questionável, por exemplo, que se aplique o requisito na investigação sobre a trama golpista de 2022. "Agora a ordem pública está controlada", diz.

Nas cinco prisões mais recentes contra investigados na trama golpista, a Polícia Federal apontou que eles poderiam atrapalhar a investigação ou a ordem pública por causa do "perfil e gravidade" de suas ações.
Os investigadores afirmaram ainda que o grupo utilizou táticas para apagar ou cifrar documentos durante a tentativa de impedir a posse de Lula. Ao aceitar o pedido de prisão preventiva, Moraes disse que a PF "demonstrou a presença dos requisitos necessários e suficientes".

Um dos presos na operação da última semana, o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira já havia sido alvo de uma medida cautelar em fevereiro.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também foi alvo de duas ordens de prisão preventiva decretadas por Moraes.

A primeira, em maio de 2023, sob a suspeita de fraude no cartão de vacinação -a PF apontou risco de "reiteração criminosa" e também que ele poderia dificultar o "bom andamento da instrução criminal".

O militar, peça chave nas apurações contra Bolsonaro, incluindo a trama golpista, foi solto em setembro do mesmo ano, após assinar acordo de delação premiada.
Cid voltou a ser preso em 2024. Ficou pouco mais de um mês atrás das grades após revelação de áudios com críticas dele à condução do acordo de delação firmado com a Polícia Federal.

Houve situações em que a medida cautelar perdurou por mais de um ano.
Esse foi o caso do coronel da Polícia Militar do Distrito Federal Jorge Eduardo Naime Barreto, então chefe do setor responsável por elaborar o plano de segurança na capital federal para evitar os ataques do 8 de janeiro. Naime ficou 15 meses na cadeia.
Alvo de inquérito sobre uso da PRF (Polícia Rodoviária Federal) para favorecer eleitores de Bolsonaro nas eleições de 2022, o ex-diretor-geral do órgão Silvinei Vasques passou um ano preso preventivamente. 

Ao revogar a prisão, Moraes disse que as razões iniciais para a restrição da liberdade de Silvinei já não se aplicavam mais. A principal delas era o entendimento de que ele poderia representar um risco à investigação.

A prisão de Silvinei era questionada por seus advogados porque a PF nem sequer havia concluído a investigação e indiciado o ex-diretor. Mantê-lo na Papuda por um ano, na visão da defesa, seria uma antecipação de uma pena para uma pessoa que não foi denunciada.

O advogado Enzo Fachini afirma que a prisão preventiva "exige critérios rígidos e claros para sua aplicação" e está condicionada a critérios estabelecidos em lei, como "quando houver indícios de que o investigado representa risco concreto de reiteração delitiva ou perturbação à ordem".

Acacio Miranda, doutor em direito constitucional e mestre em direito penal internacional pela Universidade de Granada (Espanha), também afirma que a prisão preventiva deve ser exceção.

Ele avalia que a Justiça tem sido influenciada pelo "fator midiático" e "polarização" ao adotar prisões preventivas. "Isso está acontecendo agora, mas vimos no mensalão, na Lava Jato", diz.
Renato Vieira, do IBCCrim, também manifestou preocupação com o uso da delação premiada "como abreviação das investigações" e forma de antecipar a soltura. "Não é um vício do Moraes, do Sergio Moro. É uma patologia que vem de longa data."
Moro foi criticado quando era juiz por, nas investigações da Lava Jato, manter longas prisões que acabavam forçando acordos de delação premiada.

Outro efeito preocupante apontado por ele é que as decisões vindas do STF balizam a forma de atuação de juízes de instâncias inferiores.

Miranda vai na mesma linha. "Infelizmente essas decisões midiáticas mais notórias, elas acabam criando jurisprudência para que os juízes de piso se sintam estimulados a fazerem o mesmo", afirma.

ALVOS DE PRISÕES PREVENTIVAS 
**Anderson Torres (4 meses preso)**
Ex-secretário de Segurança Pública do DF, Torres foi preso em janeiro de 2023 ao desembarcar de viagem aos EUA sob a suspeita de omissão nos atos do dia 8. No início de maio daquele ano, Moraes revogou a ordem.

**Jorge Eduardo Naime Barreto (15 meses preso)**

O coronel da PM do DF teve a prisão preventiva decretada por Moraes no início de fevereiro de 2023. Naime era o chefe do setor responsável por elaborar o plano de segurança na capital federal para evitar os ataques do 8 de janeiro. A ordem foi revogada em maio deste ano.

**Mauro Cid (5 meses preso)**

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi preso em maio de 2023 durante operação da PF no âmbito da investigação sobre a falsificação do cartão de vacinação do ex-presidente e de outras pessoas. Foi solto em setembro, mas retornou à cadeia neste ano após a revelação de áudios com críticas do militar à condução de seu acordo de delação premiada.

**Silvinei Vasques (12 meses preso)**

O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal na gestão Bolsonaro foi preso em agosto de 2023 sob a suspeita de uso irregular da máquina pública para interferir nas eleições de 2022, impedindo ou dificultando o trânsito de eleitores. A soltura ocorreu na véspera de a ordem judicial completar um ano.

**Filipe Martins (6 meses preso)**

O ex-assessor especial de Bolsonaro na Presidência foi preso em fevereiro de 2024, suspeito de envolvimento na tentativa de golpe para manter o ex-presidente no poder. No relatório final da apuração, Martins é apontado como integrante do "núcleo jurídico". Foi libertado em agosto.
 

*Informações da Folhapress 

CÂMARA

Deputados de direita e esquerda de MS se unem por Hugo Motta

Candidato a presidente da situação, apoiado por Arthur Lira (PP-AL), terá apoio da bancada de Mato Grosso do Sul

29/11/2024 08h00

O candidato a presidente da Câmara dos Deputados Hugo Motta com os deputados do Estado

O candidato a presidente da Câmara dos Deputados Hugo Motta com os deputados do Estado Foto: Douglas Gomes/republicanos

Continue Lendo...

Nesta quarta-feira, os deputados federais de Mato Grosso do Sul se reuniram, em Brasília (DF), com o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) para oficializar o apoio da bancada sul-mato-grossense à sua candidatura ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados, em substituição ao deputado federal Arthur Lira (PP-AL).

Participaram do encontro os deputados federais Vander Loubet (PT), Camila Jara (PT), Geraldo Resende (PSDB), Dagoberto Nogueira (PSDB) e Beto Pereira (PSDB). Os parlamentares conversaram com Hugo Motta sobre as perspectivas da nova gestão da presidência da Casa e sobre temas de interesse de Mato Grosso do Sul na tramitação de projetos e propostas.
 

Vander Loubet informou que o deputado federal Hugo Motta está recebendo as bancadas de cada estado para ouvir um pouco sobre suas demandas. “Mas também aproveitamos a ocasião para colocar para ele um pouco da nossa experiência, daquilo que a gente construiu na bancada de Mato Grosso do Sul”, disse.

O parlamentar petista completou que, respeitando as diferenças, os deputados federais de Mato Grosso do Sul têm tido uma unidade muito grande na defesa dos interesses do Estado. “E queremos continuar tendo essa postura na gestão dele, com o apoio dele. E foi muito bom, pois ele assumiu o compromisso de nos ajudar naquilo que for importante para Mato Grosso do Sul”, revelou.

Além disso, o deputado federal sul-mato-grossense acrescentou que, na questão legislativa, evidentemente a bancada aproveitou para defender mais espaço para o Estado dentro da Câmara dos Deputados. 

“Presenças em comissões e relatoria de projetos vão muito pela liderança do partido, muito pelo partido, mas o apoio do presidente da Casa sempre faz diferença”, argumentou.

Já a deputada federal Camila Jara ressaltou que essa foi a segunda vez que a bancada de Mato Grosso do Sul se reuniu com Hugo Motta. “Nessa ocasião, a bancada de Mato Grosso do Sul mostrou como é unida, apesar das divergências partidárias. A gente mostrou que, quando é para levar melhorias para o Estado, consegue sentar e conversar”, disse.

Camila Jara falou que, em uma possível gestão de Motta na Câmara dos Deputados, a bancada gostaria de ser ouvida em conjunto sobre as pautas de interesse de Mato Grosso do Sul. 

“A gente quer esse diálogo aberto e ser incluído nas decisões dele referentes ao nosso estado, como projetos estruturantes e projetos relacionados ao Pantanal, por exemplo, e nós entendemos que essas pautas têm de ser decididas em conjunto com todos os parlamentares”, cobrou.

Para o deputado federal Beto Pereira, o consenso da bancada de Mato Grosso do Sul em torno da candidatura de Hugo Motta à presidência da Câmara dos Deputados é uma construção de um parlamento mais harmônico e eficaz. 

“Apoiar Hugo é garantir não apenas a continuidade do trabalho realizado pelo presidente Arthur Lira, mas também reafirmar nosso compromisso com um diálogo aberto e construtivo entre todos os partidos. Juntos, podemos avançar em pautas que beneficiem a população e fortaleçam a democracia no nosso país”, avaliou.

No entendimento do deputado federal tucano Dagoberto Nogueira, a reunião com o deputado federal Hugo Motta foi muito produtiva. “O Hugo Mota quis fazer uma reunião fechada com a bancada, ouvindo as nossas reivindicações e o que precisa mudar na Câmara dos Deputados”, revelou.
 
QUEM É HUGO MOTTA?

Candidato oficial de Arthur Lira na disputa pela sucessão da presidência da Câmara dos Deputados, Hugo Motta conseguiu fortalecer sua candidatura a partir da composição de um arco de alianças que, até o momento, reúne oito partidos. 

Além da sigla do parlamentar, o grupo engloba MDB, Podemos, PP, PV, PCdoB, PT e PL, sendo estas últimas as legendas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente Jair Bolsonaro, ambos protagonistas da polarização política em nível nacional.

A jornada que fez com que ele conseguisse costurar uma rede de apoios com partidos de diferentes colorações políticas é marcada por uma característica costumeiramente associada ao deputado federal paraibano: Hugo Motta é tido como um parlamentar que consegue transitar entre diferentes núcleos políticos à revelia das diferenças ideológicas mais acentuadas que haja entre eles.

Mais que isso, ele é tido como um parlamentar sempre próximo das figuras que detêm poder institucional. Hoje em seu quarto mandato de deputado federal, ele foi próximo de Eduardo Cunha (ex-presidente da Câmara dos Deputados, cassado em 2016), Rodrigo Maia (presidente da Casa entre 2016 e 2021) e, agora, conta com as bênçãos de Lira, que ocupa o posto desde fevereiro de 2021, quando se elegeu em primeiro turno por ter o apoio de mais da metade dos deputados.

Hugo Motta é médico de formação e se elegeu pela primeira vez para a Câmara em 2010, aos 21 anos, idade mínima para se tornar deputado federal. Em sua primeira fase na Casa, atuou como membro do MDB, partido que teve destaque nas costuras pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2016 e mesma sigla de Cunha. Em fevereiro de 2018, período da janela partidária, Motta migrou para o PRB, do qual saiu em 2019 para compor os quadros do Republicanos, cuja bancada o parlamentar lidera atualmente na Câmara.

A sigla tem 44 deputados e é uma das principais do chamado Centrão, segmento legislativo que reúne um conjunto de partidos alinhados à cartilha econômica da direita liberal, com alguns deles mais ou menos distantes de pautas reacionárias, a depender de cada contexto. 

O Republicanos também integra, em conjunto com as siglas MDB, PSD e Podemos, um bloco montado no início do ano para tratar da articulação e da divisão de cargos no âmbito interno da Câmara. 

É o segundo maior bloco da Casa – o primeiro contém oito legendas, entre elas, o PP de Lira e o União Brasil, sigla de Elmar Nascimento (BA), que figura como um dos candidatos à sucessão do pepista. Tal qual Arthur Lira, Motta é apontado como um parlamentar pouco midiático, distante de jornalistas e com postura mais concentrada em articulações de bastidor. 

Além de ter sido próximo de Eduardo Cunha, Rodrigo Maia e, agora, do atual presidente da Câmara, o paraibano tem boas relações com outros personagens com influência no jogo político nacional. 

Um deles é o senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP, ex-ministro de Bolsonaro e uma das figuras mais vocais da oposição a Lula no Congresso. 

O líder do Republicanos também tem trânsito com alguns personagens do primeiro escalão da gestão do PT, como os ministros das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e da Fazenda, Fernando Haddad.

Hugo Motta vem de uma família de políticos e é filho do prefeito de Patos (PB), Nabor (Republicanos), que se reelegeu este ano em primeiro turno. Também foi o candidato a deputado mais votado em 2022 na Paraíba, com mais de 158 mil votos. 

O parlamentar preside o Republicanos no estado e acumula ainda a função de vice-presidente nacional do partido. Em sua trajetória legislativa, o deputado teve como um dos destaques o voto pelo impeachment de Dilma, em abril de 2016, sob o discurso de que “estaria convicto ainda mais da necessidade de uma união nacional depois desse processo”. 

Um ano antes, em 2015, ele presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, que teve como principal foco o desgaste do governo Dilma e alimentou as diferentes quedas de braço que precederam o impeachment.
 

Assine o Correio do Estado

Política

Moraes diz que 8/1 demonstrou falência da autorregulação das redes

Perfis fizeram transmissões ao vivo monetizados por plataformas

28/11/2024 20h00

Moraes diz que 8/1 demonstrou falência da autorregulação das redes

Moraes diz que 8/1 demonstrou falência da autorregulação das redes Flickr

Continue Lendo...

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quinta-feira (28) que os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a "falência" do sistema de autorregulação das redes sociais.

A declaração do ministro foi dada durante o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo postado pelos usuários das plataformas.

Na avaliação de Moraes, perfis nas redes sociais transmitiram ao vivo a invasão ao Supremo, Congresso e o Palácio do Planalto e foram monetizados pelas plataformas.

"É faticamente impossível defender, após o 8 de janeiro, que o sistema de autorregulação funciona. Falência total e absoluta. Instrumentalização e parte de conivência", afirmou.

Moraes, que é relator do inquérito de investigação sos atos, também ressaltou que a invasão foi organizada pelas redes sociais.

"Tudo foi organizado pelas redes. No dia, a Praça dos Três Poderes invadida, o Supremo sendo destruído, o Congresso sendo destruído, o Palácio do Planalto. As pessoas fazendo vídeo, postando nas redes sociais, chamando mais gente para destruir, e as redes sociais não retiraram nada. Por que? Like em cima de like, um sistema de negócio em monetização", completou.

A ministra Cármen Lúcia também lembrou que o atentado cometido por um homem-bomba em frente ao Supremo, no dia 13 deste mês, foi planejado pelas nas redes.

"Esse episódio também estava nas redes, a postagem da pessoa atacando o Supremo, dizendo que ia fazer alguma coisa e não se conseguiu nem ver, nem vislumbrar, nem nada. O que nós tivemos naquela noite foi um ato trágico", afirmou. 

O julgamento prossegue para a tomada de votos dos ministros.

O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

A principal questão discutida no julgamento é a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

De acordo com o dispositivo, "com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura", as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais postadas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomar providências para retirar o conteúdo. 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).