Política

PEDROSSIAN ASSUME

TSE segue julgando recurso de Tiago Vargas por vaga de deputado estadual; placar tira vaga dele

Julgamento pode acabar depois da diplomação dos eleitos em outubro; ele promete briga 'até o fim'

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Dos sete ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que votam o recurso do vereador em Campo Grande, Tiago Vargas, do PSD, que tenta reaver o direito de assumir o mandato de deputado estadual, conquistado por ele nas eleições de outubro, quatro já votaram contra.

Ou seja, não há como reverter o resultado desfavorável ao parlamentar.

Vargas tem sido impedido de virar deputado porque antes do pleito foi condenado a expulsão da Polícia Civil, onde ocupava cargo de investigador.

Mesmo com a derrota, o parlamentar promete insistir com as apelações.

A sessão que define a questão, promovida pela corte eleitoral de modo virtual, nesta segunda-feira (19), não tem um horário certo para acabar. Pode seguir até um minuto antes da meia-noite. 

E a diplomação dos eleitos em outubro, 35 ao todo, entre governador, vice, senador, deputados federais e estaduais ocorre em cerimônia conduzida pelo TRE-MS (Tribunal Regional de Mato Grosso do Sul), às 19h30 minutos.

Ou seja, a solenidade pode ser realizada com o recurso de Tiago em andamento.

Com a rejeição da apelação de Tiago assume o mandato o primeiro suplente de deputado estadual Pedro Pedrossian Neto, outro do PSD.

Carlos Bastide Horbach, Benedito Gonçalves, Sérgio Silveira Banhos e a relatora do caso, Carmem Lúcia, votaram contra o recurso do vereador. Restam a intepretação de três ministros.

A briga judicial ocorreu porque Tiago Vargas teve a candidatura indeferida pelo TRE-MS, mas ele pode seguir a campanha com recurso.

E obteve 18,2 mil votos ante os 15,9 mil do suplente Pedrossian Neto.

Tiago Vargas, eleito vereador em 2020, foi o único do PSD que obteve votos suficientes para assumir um dos 24 mandatos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

O TRE anulou os votos destinados ao vereador por ele ter sido condenado pela Justiça, em julho de 2020, por uma questão disciplinar.

Vargas era investigador da Polícia Civil havia seis anos e foi expulso da força policial. Ele recorreu, mas o TJ-MS (Tribunal de Justiça de MS) confirmou a sentença.

O vereador disse que sua demissão ocorreu por motivos políticos.

Ele era um crítico contumaz do governador Reinaldo Azambuja, do PSDB.

O parlamentar fazia comentários negativos à imagem do governador, a quem já chamou de corrupto e os divulgava em suas redes sociais.

Assim que soube da impugnação da candidatura e a anulação de seus votos, Vargas recorreu. Numa primeira decisão, obteve êxito, mas logo perdeu.

Ainda que o TSE negue seu recurso, como deve ser anunciado no fim da sessão, que termina ainda nesta segunda-feira, Tiago Vargas promete insistir na disputa pelo mandato "até a última instância".

Os deputados estaduais assumem os mandatos, tomam posse, no caso, no dia 1º de fevereiro de 2023.

Projeto de Lei

Deputado propõe multar quem humilhar vigilantes em MS

Caso passe na ALEMS, a multa para quem destratar vigilantes pode chegar a R$ 10 mil no Estado

12/11/2024 18h15

Crédito FreePik

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O Projeto de Lei 258/2024, que pretende punir quem humilhar vigilantes no Estado, foi apresentado nesta terça-feira (12) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS).

De autoria do deputado e 2º vice-presidente Zé Teixeira (PSDB), o objetivo da proposta é garantir que os profissionais possam trabalhar sem passar por constrangimentos como:

  • violência;
  • ameaças;
  • intimidações;
  • ofensas.


A justificativa do projeto inclui dentro desse parâmetro qualquer comportamento adotado pelo cidadão que faça o vigilante se sentir pressionado a executar algo contrário ao que diz a lei ou a deixar de realizar seu trabalho.

Deste modo, caso o projeto avance na ALEMS, agressões, ameaças e até gestos serão considerados atos de constrangimento, passíveis de punição para os autores.

Segundo o projeto, o vigilante é o profissional que concluiu o Curso de Formação dos Vigilantes pela Formação Profissional de Segurança Privada ou obteve o registro por meio de órgão fiscalizador da segurança privada.

“A presente proposta visa tornar-se uma ferramenta protetiva, garantindo ao profissional vigilante a liberdade no exercício da sua profissão, permitindo punição administrativa àquele que der causa constrangedora ou embaraço a esta atividade, já que o constrangimento consiste em qualquer forma de violência ou grave ameaça, que reduza a capacidade de resistência do vigilante”, explicou Zé Teixeira.

A multa para quem cometer qualquer um dos comportamentos descritos na PL é de 20 (vinte) a 200 (duzentas) Unidades Fiscais Estaduais de Referência de Mato Grosso do Sul (UFERMS).

A cotação da UFERMS nesta terça-feira (11) está em R$ 50,06. Com base nesse valor, se uma pessoa fosse multada em 200 Unidades Fiscais, o valor seria de R$ 10.012,00.

O texto segue agora para apreciação da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).

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CPI das Apostas

CPI das Apostas é aprovada e senadora de MS é escolhida como relatora

A criação da CPI foi endossada por 30 senadores, e a comissão terá até 130 dias para investigar irregularidades nas plataformas online que operam no país

12/11/2024 14h30

Senadora de Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke (Podemos) será redatora da CPI das Bets em Brasília (DF).

Senadora de Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke (Podemos) será redatora da CPI das Bets em Brasília (DF). Edilson Rodrigues/Agência Senado

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A senadora de Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke (Podemos), será relatora da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Apostas. A comissão, criada nesta terça-feira (12), deverá investigar o impacto dos jogos online no orçamento das famílias, além do envolvimento do crime organizado e da lavagem de dinheiro.

A pauta que há meses vem sendo comprovada no Senado, sobre a luta constante contra o vício das apostas esportivas, que tem assolado a economia brasileira, tem deixado os deputados preocupados com a influência crescente dos jogos virtuais de apostas online no orçamento das famílias brasileiras.

Por causa desta preocupação, a criação da CPI foi endossada por outros 30 senadores e o texto foi lido no Plenário no último dia 8 de outubro. O mínimo de assinaturas permitidas para a criação de uma CPI é de 27 senadores. O número de membros da comissão será de 11 titulares e 7 suplentes.

Agora, a comissão terá 130 dias para investigar irregularidades nas plataformas online que operam no país, com um limite de despesas de R$ 110 mil.

Sobre a CPI, a intenção de Soraya Thronicke é analisar a prática de evasão de divisas e de lavagem de dinheiro, além da influência de personalidades brasileiras no funcionamento dos programas de apostas. A suspeita é de que os softwares sejam programados para causar prejuízos aos apostadores e garantir uma margem exagerada de lucro às empresas Após a leitura do requerimento no Plenário, a senadora também destacou o fato do vício em jogos online ser silencioso, ao contrário do vício em álcool ou drogas ilícitas.

 

PGR pede  ao STF que declare inconstitucional atuação das Bets no Brasil 

Na manhã desta terça-feira (12), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) declarasse inconstitucionais as leis e portarias que permitem a atuação no país de sites de jogos de azar e de apostas esportivas online, como chamadas "apostas" no país. 

Na manhã desta terça-feira (12), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que declarasse inconstitucionais as leis e portarias que permitem a atuação no país de sites de jogos de azar e apostas esportivas online, como chamadas 'apostas'. 

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