Política

CAMPO GRANDE

Vereadores votam na sessão desta terça-feira 14 projetos de lei

Farmacêutico Américo Nogueira falará sobre a assistência farmacêutica na Capital

EDUARDO PENEDO

03/08/2019 - 14h19
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Os vereadores votam 14 projetos de lei na sessão da próxima terça-feira (6) da Câmara Municipal de Campo Grande. Além da votação usará a tribuna o farmacêutico bioquímico Américo Basílio Nogueira, que discorrerá sobre a assistência farmacêutica no município de Campo Grande. O convite foi feito pelos vereadores Veterinário Francisco e André Salineiro. 

Em única discussão e votação, em regime de urgência, será analisado o projeto de lei n. 9.376/19, do Executivo Municipal, que altera dispositivo da lei n. 5.677, de 16 de março de 2016. 

Já em segunda discussão e votação, os vereadores apreciam outras 13 propostas. O projeto de lei n. 8.732/17, do vereador Delegado Wellington, cria o Programa de Redistribuição de Alimentos Excedentes e dá outras providências. 

Também, o projeto de lei n. 8.961/18, que dispõe sobre a inclusão do grupo sanguíneo e do fator RH no uniforme ou capacete dos motoboys e mototaxistas no município. A proposta é de autoria do vereador Júnior Longo. 

Os vereadores ainda analisam o projeto de lei n. 8.989/18, do vereador Prof. João Rocha, que declara de utilidade pública municipal o Lar Espírita Caravana de Luz; o projeto de lei n. 9.131/18, do vereador Dr. Lívio, que institui, no âmbito do município de Campo Grande, o Núcleo de Apoio à Comunidade Escolar; e também o projeto de lei n. 9.197/19, que altera a terminologia “portador de deficiência” para “pessoas com deficiência - PCD”. A proposta é de autoria do vereador Ademir Santana. 

Ainda em segunda discussão, vai a plenário o projeto de lei n. 9.201/19, dos vereadores Valdir Gomes, Júnior Longo e Vinicius Siqueira, que dispõe sobre a autorização para construção e instalação de banheiros nos abrigos de táxi e mototáxi na Capital; o projeto de lei n. 9.236/19, do vereador Pastor Jeremias Flores, que cria o Selo Empresa Amiga da Juventude; e o projeto de lei n. 9.249/19, de autoria dos vereadores Carlão, Valdir Gomes, Odilon de Oliveira e Delegado Wellington, que  

autoriza o Executivo Municipal para a instalação de detectores de metais nas escolas da Rede Pública Municipal de Campo Grande. 

Também segue para apreciação dos vereadores o projeto de lei n. 9.257/19, do vereador Carlão, que institui o Dia Municipal do Ferroviário no Calendário Oficial do Município; o projeto de lei n. 9.301/19, de autoria dos vereadores Prof. João Rocha e Carlão, que revoga a lei n. 4.065, de 15 de agosto de 2003, que declara de utilidade pública municipal o Lar Mãe Mariana; e ainda o projeto de lei n. 9.331/19, substitutivo ao projeto de lei n. 9.159/19, que denomina de "Dr. Ricardo Trad" o trecho do rodoanel que interliga a MS-010 à BR-163. A proposta é de autoria dos vereadores William Maksoud, João César Mattogrosso e Otávio Trad. 

Por fim, os parlamentares ainda votam o projeto de lei n. 9.338/19, do vereador Dr. Wilson Sami, que institui no município de Campo Grande o Dia do Nascituro e a Semana da Vida; e o projeto de lei n. 9.340/19, substitutivo ao projeto de lei n. 9.284/19, que denomina a estrada vicinal CG-180 de “Juarez Pereira Rios”, localizada na área rural de Campo Grande. A autoria da proposta é do vereador Carlão. 

Política

Dino cobra dados do governo sobre 'emendas Pix' destinadas a empresas do Perse

O ministro considerou que as informações apresentadas anteriormente estão incompletas e pediu complementação

24/03/2025 21h00

Agência Senado

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino deu prazo de 30 dias para que os ministérios do Turismo, da Fazenda e da Saúde apresentem informações sobre "emendas Pix" destinadas ao setor de eventos e ao Sistema Único de Saúde (SUS). O ministro considerou que as informações apresentadas anteriormente estão incompletas e pediu a complementação.

No caso das pastas do Turismo e da Fazenda, Dino quer saber, por exemplo, quantas das 1219 "emendas Pix" cadastradas com a finalidade "Turismo" até 17 de março foram ou serão executadas por empresas contempladas pelo Programa Emergencial da Retomada do Setor de Eventos (Perse).

O ministro também cobrou se há, entre essas empresas, alguma que tenha sido multada ou desclassificada pela Receita Federal.

"A importância da apresentação de informações objetivas, precisas e completas sobre os itens questionados é reforçada com a publicação do relatório de acompanhamento do Perse pelo Ministério da Fazenda em novembro de 2024. Tal relatório indica um total de 11.877 empresas habilitadas no Perse, entre janeiro e setembro de 2024, e um volume de isenção fiscal na ordem de R$ 11,3 bilhões", ressaltou o ministro.

Em relação às emendas da Saúde, o ministro cobrou a apresentação de um procedimento para verificar se os repasses estão respeitando critérios técnicos definidos pelo gestor federal do SUS, conforme decisão já proferida no ano passado.

*Com informações de Estadão Conteúdo

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pesquisa Ipsos-Ipec

Governo Lula 3 "patina" na economia e na segurança e avaliação cai ainda mais

O cientista político Tércio Albuquerque enxerga falta de habilidade política do presidente neste terceiro mandato no cargo

24/03/2025 08h00

Terceiro governo de Lula

Terceiro governo de Lula "patina" na economia e na segurança pública Foto: Divulgação

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Pesquisa Ipsos-Ipec – realizada entre os dias 7 e 11 e que ouviu 2 mil eleitores de 131 municípios no Brasil, tendo margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95% – apontou um aumento da avaliação negativa da população neste terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com a economia e a segurança pública concentrando os maiores índices: 57% e 50%, respectivamente.

Na avaliação feita pelo cientista político Tércio Albuquerque ao Correio do Estado, o que é possível observar nessas pesquisas sobre o governo Lula 3 é uma queda generalizada da avaliação: “Esse desempenho negativo leva muito em conta a falta de habilidade política com que o Lula veio para o terceiro mandato”.

Para ele, nos mandatos anteriores, Lula era uma novidade e uma expectativa no momento em que todos queriam alguma coisa diferente.

“Na reeleição, ele já começou a pender para uma situação não tão favorável e, quando elegeu Dilma Rousseff, aí foi abaixo. Agora, se repete, mas em uma outra situação e em um outro cenário, pois havia uma expectativa positiva e ele até alcançou bons índices”, recordou.

Albuquerque completou que Lula não está com a mesma determinação política dos outros mandatos e está se deixando levar por grupos com interesses pessoais, e não com o bem do Brasil.

“Ele não tem uma posição clara quando assumiu na primeira ou na segunda vez. Essa situação de ficar no meio termo, nem direita nem esquerda, está levando ao descrédito total”, assegurou.

O cientista político ressaltou que Lula caminha para terminar o terceiro mandato como um governo pífio e com muita dificuldade de eleger um substituto, porque é evidente que ele não tem mais condição de concorrer.

“Há um momento em que o político precisa aprender que é hora de parar e o melhor momento, a ciência política fala sobre isso, é quando está no ápice”, disse. 

Na avaliação dele, as pesquisas mostram que estamos vendo a derrocada do governo Lula 3 e aí que se espera um levante de forças políticas que realmente pensem o Brasil. 

“O próximo presidente precisa trazer alguma novidade em termos de reestruturação do País para que a gente não caia em recessão continuada. Seria muito ruim se a gente não conseguisse alcançar um novo patamar em 2026”, falou.

CONTESTAÇÃO

A deputada federal Camila Jara (PT-MS) não vê da mesma forma e, mesmo reconhecendo que a avaliação dos eleitores está negativa em relação à percepção do governo Lula, disse que isso se estende às instituições como um todo. 

“Se você analisar a percepção desde dezembro, a avaliação é negativa para militares e outras instituições, inclusive até para a igreja evangélica. A gente tem uma diminuição na confiança nas instituições, um cenário muito parecido com o de 2013. Então, as insatisfações são generalizadas e é quase como uma crise de identidade da sociedade como um todo”, avaliou.

Ela prossegue, ressaltando que Lula tem de entender como dará as respostas à população, que hoje é um desafio dos Estados Unidos, da Alemanha e das democracias modernas.

“Chegou o momento decisivo, ou se encara os problemas e os resolve para a população ou vai continuar vivendo essas crises de instituições”, finalizou.

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