Política

Eleições 2022

Veto a alianças com ex-governadores pode isolar Marquinhos

Questionado se comporia chapa com PSDB na corrida pelo governo, André diz: "por que não?"

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O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, do PSD, provável pré-candidato do governo de Mato Grosso do Sul, tem se distanciado das eventuais alianças com os partidos grandes, em Mato Grosso do Sul. 

Ao menos é o cenário pintado até agora. Até parece que há um conchavo em curso para isolar Marquinhos.

Conjuntura em questão nasceu a partir da declaração do prefeito, duas semanas atrás, a de que, por enquanto, refutaria, na disputa pelo governo, composições com os ex-governadores Zeca do PT, André Puccinelli, do MDB, pré-candidatos e ainda com o governador Reinaldo Azambuja.

Marquinhos afirmou que concordaria com alianças agora com o ex-juiz federal Odilon de Oliveira, que filiou-se recentemente no partido do prefeito e ainda com a ministra Tereza Cristina, do DEM, que deve anunciar até abril a ida para o PP.

A declaração do prefeito foi dada dois dias depois de Zeca do PT ter dito que disputaria o governo e que estaria aberto às alianças, inclusive com diálogos já em andamento com a “família Trad”.

O governador reagiu à fala de Marquinhos e disse que na política, as alianças “a gente faz com gosta da gente”.

Outro que contrapôs a alegação de Marquinhos, foi o ex-governador André Puccinelli, numa entrevista a uma emissora de rádio.

Na conversa, ao ex-governador por duas vezes de MS, foi perguntado se “o atual governo, psdb, propusesse a ele uma composição partidária” na concorrência pelo governo”.

E o ex-governador, respondeu: “o mdb disse que quer cabeça de chapa. Político que não tem nariz empinado, não diz que não quer Zeca, André ou Azambuja. Diz que é possível composição com qualquer partido, desde que feita transparentemente, desde que feita bases que sejam legais”.

Depois de breve pausa, Puccinelli concluiu o raciocínio acerca da possibilidade de o MDB firmar chapa com o PSDB: “porque não?”.

No ponto de vista de Azambuja sobre o comentário de Marquinhos, que disse não querer aliança com o PSDB, o ex-governador fez amplos elogios às administrações de Puccinelli e Zeca do PT.

ALIANÇAS  

Em 2018, quando reelegeu-se governador, Azambuja juntou-se a 12 partidos, ao DEM, PTB, PSD, PSB, PPS, PP, PSL, PMB, PMN, Avante, Solidariedade e Patriota.

Dois anos depois, em 2020, para reeleger-se prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad formou chapa com nove partidos. Uniu-se ao Patriota, PC do B, PSDB, PTB, Rede, PSB, Cidadania, Republicanos e DEM.

A escolha do sucessor do governador Reinaldo Azambuja, só daqui a exatos 309 dias, ou quase 11 meses, um longo período. Mas, em tratando-se de eleições, o desfecho, lá na frente, depende das costuras políticas, consumadas já agora.

Considerando as duas últimas eleições, municipal e estadual, nota-se que siglas antes parceiras devem ser concorridas por mais de um partido com candidatos cabeça de chaves.

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Justiça

Zanin mantém regra de 30% de recursos para candidaturas negras

Ministro rejeitou ação da PGR que pedia nova interpretação

06/09/2024 22h00

Foto: Divulgação

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin decidiu nesta sexta-feira (6) manter a destinação de 30% dos recursos dos fundos de campanha e partidário para candidaturas de pessoas negras (pretos e pardos) às eleições municipais de 6 de outubro.

Por meio de decisão individual, Zanin rejeitou uma ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) para dar nova intepretação para regra, que foi aprovada pelo Congresso na Emenda Constitucional 133/2024.

A PGR pretendia garantir a interpretação de que o percentual de 30% não é um limite, mas um quantitativo mínimo, que não pode ser reduzido.

Ao analisar a questão, Zanin entendeu que as alegações da PGR são "equivocadas" e podem provocar a suspensão da destinação dos recursos para as candidaturas.

O ministro também afirmou que as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que trataram da questão antes da aprovação da emenda constitucional, não estabeleceram um limite mínimo para os repasses. Dessa forma, não houve retrocesso, segundo Zanin.

"Importante reconhecer que, ao promulgar a EC 133, na parte em que impôs a destinação de 30% de recursos às candidaturas pretas e pardas, o Congresso Nacional deu concretude ao princípio da igualdade material, em benefício do grupo historicamente com menor representação política, tendo atuado de forma colaborativa com o Poder Judiciário", concluiu o ministro.

Desfile

Forças federais atuam na segurança de desfiles de 7 de setembro

Em Brasília, Esplanada dos Ministérios estará sob monitoramento

06/09/2024 19h00

Desfile realizado em 2022

Desfile realizado em 2022 Foto: Marcelo Victor

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A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), forças federais e estaduais atuam em conjunto nesta sexta-feira (6) e no sábado (7) para garantir a segurança durante os desfiles do Dia da Independência, em diversas partes do país.

A Abin mobilizou o centro de inteligência e monitoramento, em Brasília, para atuar de maneira integrada com as superintendências estaduais do órgão e com parceiros do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), com o governo do Distrito Federal e a Presidência da República. O objetivo é identificar ameaças e eventuais incidentes que possam colocar em risco a segurança de autoridades e demais participantes dos eventos.

Dentro da estratégia de segurança, as superintendências estaduais da Abin trabalham no envio de informações consideradas relevantes ao centro de inteligência, em Brasília.

Segurança da Presidência

O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) empregará cerca de 600 integrantes para garantir a segurança das autoridades federais durante o desfile cívico-militar neste feriado, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

De acordo com o GSI, o efetivo é maior do que em anos anteriores em função do aumento da extensão do desfile, com mais arquibancadas, exigindo o reforço do pessoal empregado.

Os militares integram o Comando Militar do Planalto, responsável pelas tropas sediadas no Distrito Federal, Goiás, Tocantins e no Triângulo Mineiro.

Atuação

Antes do desfile em Brasília, os agentes do GSI/PR farão uma varredura eletrônica e antibombas nos prédios da Esplanada dos Ministérios e arredores e ocuparão locais estratégicos para observação.

No dia do desfile, o GSI/PR controla as arquibancadas laterais e frontais mais próximas à tribuna das autoridades. Nessas arquibancadas, os convidados passam por rígido controle de acesso, via pórticos detectores de metais, após apresentação do convite de acesso. Todo o itinerário de deslocamento de autoridades é guarnecido por agentes de segurança.

Espaço aéreo

O espaço aéreo próximo à Esplanada estará interditado e somente drones cadastrados poderão voar na área central de Brasília. Bloqueadores de drones estáticos e móveis e armamento portátil antidrone serão acionados para proteger autoridades. As equipes do GSI/PR também utilizarão drones de vigilância, monitorados por agentes de análise de risco.

Toda a Esplanada estará sob monitoramento de segurança, por meio de câmeras de vigilância distribuídas em toda a avenida.

Trânsito

Os órgãos de segurança pública do Distrito Federal farão o controle de trânsito para acesso à Esplanada dos Ministérios, que a partir das 23h desta sexta-feira estará fechada para os veículos.

No sábado, os agentes controlarão o acesso à área de segurança, com revista do público para evitar a entrada no espaço de itens proibidos pelos órgãos de segurança pública.

Entre os itens proibidos para levar ao desfile da Independência, estão fogos de artifício e similares; artefatos explosivos; substâncias inflamáveis armas de fogo em geral; armas brancas ou qualquer outro objeto que possa causar ferimentos, mesmo que representem utensílios de trabalho ou culturais; armas de brinquedo, réplicas; latas, copos, garrafas, coolers e isopores; apontador a laser ou similares; bolsas e mochilas com mais de 100 cm na soma das dimensões dos três lados (altura, largura e profundidade); sprays e aerossóis; animais em geral, exceto cães-guias; entre outros.

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