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Coluna semanal com dicas e novidades sobre automóveis

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Jovens vítimas
Dados do Seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres) revelam que os jovens são as principais vítimas das ocorrências, especialmente quando estão no comando da direção. Dos mais de 191 mil motoristas indenizados em 2018, cerca de 103 mil tinham idade de 18 a 34 anos. Desse total, 62% eram condutores de motocicleta. Se forem analisados todos os tipos de vítima nessa faixa etária (motorista, passageiro e pedestre), o veículo de duas rodas se mantém como o principal responsável pelos acidentes, registrando cerca de seis vezes mais pagamentos em comparação aos casos envolvendo automóveis. “Os números indicam a importância de se investir na conscientização dos jovens durante o período de formação nas autoescolas. É fundamental que os recém-habilitados deixem as escolas de direção cientes das normas de segurança e legislação de trânsito. É essencial ainda o respeito às regras e a atenção ao volante, pois os dados da Polícia Rodoviária Federal mostram que a falta de atenção dos condutores foi a principal causa dos acidentes no ano passado”, afirma Arthur Froes, superintendente de Operações da Seguradora Líder. O DPVAT é um seguro obrigatório de caráter social que protege os mais de 209 milhões de brasileiros em casos de acidentes de trânsito, sem apuração da culpa, e pode ser destinado a qualquer cidadão no território nacional, seja motorista, passageiro ou pedestre. Oferece três tipos de cobertura: morte (R$ 13.500), invalidez permanente (até R$ 13.500) e reembolso de despesas médicas e hospitalares da rede privada de saúde (até R$ 2.700). A proteção é assegurada por um período de até três anos.

Vida longa à suspensão
Passar por quebra-molas na diagonal e trafegar por ruas esburacadas são alguns fatores que afetam diretamente na vida útil dos componentes da suspensão dos veículos. Para ajudar os motoristas a reduzirem os problemas, a Monroe, empresa líder mundial na fabricação e no desenvolvimento de amortecedores, dá algumas dicas bem úteis para serem aplicadas no dia a dia. A primeira delas é manter o alinhamento e o balanceamento do veículo. Caso contrário, pode haver desgaste desigual e prematuro dos pneus. A forma correta de passar por lombadas físicas ou valetas é em linha reta. Se o motorista superar esses obstáculos na diagonal, gerará forças laterais dos componentes, podendo acarretar em folgas excessivas, ruídos, empenamentos e até o travamento total das peças. Veículos que trafegam por vias muito esburacadas – uma rotina no Brasil – ou em terrenos de fora-de-estrada aceleram o desgaste dos amortecedores. O condutor deve ficar atento a sinais como perda de estabilidade em curvas, derrapagens, ruídos estranhos e balanço acima da conta ou falta de contato dos pneus com o solo. Outra atenção deve ser para o limite de carga do veículo. Todo manual do proprietário traz o quanto o carro pode transportar de peso. Também é indicada a distribuição de forma igualitária no porta-malas e das pessoas dentro do automóvel, evitando diferenças de altura entre os lados da suspensão.

Antes de partir
Para deixar tudo confiável para pegar estrada, principalmente no mês de férias escolares de meio de ano, o Instituto da Qualidade Automotiva (IQA) orienta sobre a segurança da manutenção preventiva dos veículos. No “bê a bá” dos cuidados do motorista, sete itens devem ter atenção total. O motor é o principal. Qualquer negligência na manutenção pode custar caro. Além da verificação geral feita por um especialista, deve ser mantida a troca de óleo regular, conforme indicação da fabricante. O proprietário também deve trocar o filtro de óleo. Antes da viagem, um mecânico deve analisar o sistema de suspensão, componente responsável por oferecer melhor desempenho ao veículo, segurança e conforto aos ocupantes. A direção tem de ser justa e precisa. Os pneus têm limite de uso, que pode ser identificado a partir de pouca profundidade dos sulcos. É importante manter a calibragem correta. Os freios estão entre os itens que mais se desgastam. O motorista deve ainda acompanhar a quilometragem estabelecida pela fabricante para troca e observar o nível do fluído de freio. Para garantia de um bom funcionamento, o carro precisa de vários tipos de fluídos, como o de freios e o líquido de arrefecimento, cuja função principal é aumentar a vida útil de componentes, ao diminuir o atrito e controlar a temperatura. Por fim e não menos essencial: a verificação da parte elétrica de um carro envolve a bateria e o sistema de partida, assim como as luzes de setas, os faróis e as lanternas.

Novidades de frente e verso
A Renault divulgou duas imagens do novo Sandero, que será lançado no final deste mês. O hatch compacto terá mudanças estéticas e estreará a transmissão CVT e o motor 1.6 16V de 118 cavalos de potência e 16 kgfm de torque, mantendo uma versão com o propulsor 1.0 SCe de 82 cavalos com câmbio manual de 6 velocidades. A repaginação do Sandero na frente engloba um novo desenho dos faróis, com contorno de luzes de leds de circulação diurna em forma de “C”. A grade do radiador ganha acabamento cromado e o para-choque foi remodelado na parte inferior. Na traseira, as lanternas invadem a tampa do porta-malas. O modelo da Renault concorre diretamente com o Chevrolet Onix, o Fiat Argo e o Hyundai HB20. O Sandero já ocupou o posto de mais vendido da marca francesa, perdendo a condição com a chegada do Kwid. O hatch teve 22.366 mil unidades emplacadas no primeiro semestre deste ano, com média mensal de 3,6 mil unidades e a décima sétima posição no geral dos carros no país.

Quarenta anos do Cachacinha
O dia 5 de julho de 1979 foi um marco para a indústria automotiva nacional. Na data, chegava às ruas brasileiras o 147 movido a etanol, transformando a Fiat na pioneira no mundo na produção em série de um motor com essa tecnologia. Apelidado de “Cachacinha” devido ao odor característico exalado pelo escapamento, o 147 a álcool simbolizou um importante passo para a engenharia brasileira em direção a tecnologias mais eficientes e menos poluentes. Em 1978, a Fiat desenvolveu o motor 1.3 de 62 cavalos de potência e 11,5 kgfm de torque que, durante os testes, acabou se mostrando mais adequado para o uso do etanol. No início daquele ano, três 147 a etanol foram entregues ao DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) para serem experimentados no policiamento da Ponte Rio-Niterói. Em setembro, um exemplar fez o teste definitivo para a criação do primeiro motor a etanol, uma viagem de doze dias e 6.800 quilômetros pelo país, percorrendo uma média diária superior a quinhentos quilômetros. Para celebrar os quarenta anos, uma unidade do 147 a álcool acelerou na pista de testes da fábrica de Betim (MG). “É emocionante ver esse carro de perto, não só pela importância de ser realmente o primeiro Fiat 147 a etanol, mas também por estar funcionando perfeitamente com todos os elementos de época originais, como partida a frio e afogador, tampa vermelha do motor e a pintura original, com direito a alguns toques de batida de porta”, disse Robson Cotta, gerente de Engenharia Experimental da Fiat Chrysler Automóveis (FCA).

Anjo da guarda eletrônico
A Ford Ranger 2020 chega ao mercado em agosto com recursos inéditos no segmento de picapes. Um dos destaques é o assistente autônomo de frenagem com detecção de pedestres, tecnologia até agora encontrada apenas em SUVs de luxo. O equipamento, oferecido na versão de topo Limited, auxilia o motorista a evitar colisões com outros veículos ou pedestres que cruzem a frente da picape. O dispositivo conta com duas câmeras de alta resolução instaladas no para-brisa, uma voltada para o terreno e outra para o horizonte, e um radar embutido no para-choque dianteiro do tamanho de um smartphone, abaixo da placa de licença. “O assistente autônomo de frenagem com detecção de pedestres é uma tecnologia avançada que contribui para tornar a direção da Ranger mais segura e tranquila. Como todas as tecnologias de assistência, ele não substitui a atenção do motorista, mas ajuda a evitar acidentes em situações imprevistas, tão comuns no trânsito”, diz Fabrizzia Borsari, gerente de Marketing do Produto da Ford.

Nova usina
Os novos esportivos Mercedes-Benz A 45 4Matic e CLA 45 4Matic desenvolvidos pela AMG estreiam o motor M193, o propulsor 2.0 turbo mais poderoso colocado em um carro de série do mundo, com potências de 387 e 421 cavalos a 6.750 rotações por minuto e torque de 51 kgfm de 5 mil a 5.250 rpm, conforme a configuração. Segundo a marca alemã, a usina pode levar o modelo de zero a 100 km/h abaixo dos quatro segundos e alcançar a velocidade final de 270 km/h. “Redesenhamos completamente os nossos modelos 45, do motor à transmissão, o chassi, o sistema de construção elaborado à estrutura da carroceria e o design, tudo com um objetivo: elevar a dinâmica do veículo e a experiência de condução esportiva a um nível antes inimaginável na classe compacta. Nosso carro esportivo ficou mais potente e mais dinâmico”, revela Tobias Moers, presidente do Conselho de Administração da Mercedes-AMG GmbH.

Sem tempo a perder
A Caoa Chery teve um crescimento de 276% no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2018. Foram vendidas 8.516 unidades da nova marca brasileira-chinesa de janeiro a junho ante 2.264 de igual intervalo do ano passado. Considerando apenas o mês de junho, com 1.608 veículos vendidos, o resultado foi 228% superior ao de 2018. A Caoa Chery manteve sua participação de mercado em 0,75% e a décima quarta posição no ranking das fabricantes no Brasil. O Tiggo 5X seguiu como o líder em vendas da marca em junho, com 655 unidades comercializadas. No acumulado do ano, outro SUV, o Tiggo 2, é o mais vendido, com 3.035 emplacamentos. “Os resultados do semestre demonstram a solidez da Caoa Chery no Brasil. Desde o início da nova marca, trabalhamos de forma bastante agressiva para trazer ao consumidor produtos de alto valor, nos mais variados segmentos de mercado, e uma rede de atendimento de qualidade, que corresponda à expectativa do consumidor brasileiro”, avalia Marcio Alfonso, CEO da Caoa Chery.

"TOP" DE LINHA

Teste da picape Fiat Titano na versão Ranch

Ela ainda enfrenta entraves inesperados para crescer no segmento de picapes médias

21/09/2024 08h00

A Titano Ranch é equipada com o motor 2.2 turbodiesel de 180 cavalos de potência a 3.750 rotações por minuto e 40,8 kgfm de torque a 2 mil giros, acoplado à transmissão automática de 6 marchas

A Titano Ranch é equipada com o motor 2.2 turbodiesel de 180 cavalos de potência a 3.750 rotações por minuto e 40,8 kgfm de torque a 2 mil giros, acoplado à transmissão automática de 6 marchas Divulgação

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Para ajudar sua novata Titano a encarar as picapes médias mais prestigiadas no mercado brasileiro, a Fiat adaptou a estratégia recente das marcas chinesas. Montada na fábrica da Nordex, no Uruguai, a Titano chegou ao mercado brasileiro em três versões: a Endurance, com preço de R$ 219.990, a Volcano, a R$ 239.990, e a topo de linha Ranch, a R$ 259.990.

Na picape média da Fiat, chama a atenção o tamanho da caçamba, que leva o maior volume da categoria, com 1.314 litros – na “top” Ranch, cai para 1.220 litros, por conta do protetor de caçamba. Contudo, apesar dos preços e da caçamba avantajada, a Titano ainda não vende tão bem quanto a Fiat esperava. 

A Titano tem como base a plataforma KP1, desenvolvida pela chinesa Changan em conjunto com a PSA Peugeot Citroën. A KP1 deu origem à picape Changan Kaicene F70, lançada em 2019, e à “clone” Peugeot Landtrek, fabricada na China desde 2020. A picape média da marca francesa também é montada no Uruguai e foi lançada em outros países latino-americanos. Entretanto, no mercado brasileiro, o grupo Stellantis – que reúne as marcas Fiat, Jeep, Ram, Peugeot e Citroën, entre outras – optou por colocar na nova picape média o emblema da Fiat. A extensa rede de concessionárias e de serviços da marca italiana no país e sua liderança nos segmentos de picapes menores, com a compacta Strada – o veículo mais vendido no mercado nacional há mais de três anos – e a intermediária Toro – primeira colocada de sua categoria – contaram a favor da decisão. Para adaptação às exigências do mercado brasileiro, a Titano recebeu novos coxins de cabine, suspensões, rodas, bancos e calibrações na suspensão. 

A picape média da Fiat é equipada nas três versões com o motor 2.2 turbodiesel de 180 cavalos de potência a 3.750 rotações por minuto e 40,8 kgfm de torque a 2 mil giros, acoplado à transmissão automática de 6 marchas na Ranch. De origem PSA e fabricado na França, é o mesmo motor usado em utilitários como o Fiat Escudo e o Peugeot Boxer. A Titano conta com caixa de transferência e bloqueio manual do diferencial traseiro e oferece três modos de tração: o “2H”, o “4H” e o “4L”. 

Com 5,33 metros de comprimento, 2,22 metros de largura (com espelhos), 1,89 metro de altura (com barras longitudinais) e 3,18 metros de entre-eixos, a Titano Ranch vem com rodas de liga leve de 18 polegadas. Na frente de aspecto imponente, a grade adota temas geométricos e robustos, emoldurada pelas luzes de circulação diurna (DRL) em leds e pelo “skid plate” (protetor do motor). A grande capacidade da caçamba é garantida pela área de carga com 1,63 metro de comprimento, 1,92 metro de largura e 50 centímetros de altura, com santantônio, protetor e capota marítima. A Titano está disponível nas cores metálicas Vermelho Tramonto (a do modelo testado), Preto Carbon e Prata Billet e a sólida Branco Ambiente. A Ranch se diferencia por ter mais detalhes cromados, como nos frisos e nas maçanetas. A versão vem com seis airbags e recursos como alerta de saída de faixa, assistente para descidas acentuadas, detector de pressão dos pneus, Electronic Stability Program (ESP), assistente de partida em rampa, controle de tração e o Trailer Swing Control, para ajudar a estabilizar o reboque. A picape média é o primeiro modelo da Fiat a oferecer garantia de cinco anos, com as revisões a cada um ano ou 10 mil quilômetros.

 

Experiência a bordo

Na versão Ranch da Titano, os bancos são em um polímero que simula couro, com costuras aparentes para realçar o requinte. Os dianteiros têm ajuste elétrico e os traseiros podem ser rebatidos, o que permite capacidade de transporte de até cem quilos atrás da segunda fileira de bancos. O volante multifuncional também é em couro sintético, mas faz falta um ajuste de profundidade. O habitáculo oferece bom espaço para cabeça, pernas e ombros. Na segunda fileira de assentos, o bom ângulo de reclinação amplia o conforto. Na frente, há um console central com porta-copos, nichos para objetos e um amplo apoio de braços central, que abriga um compartimento de boas dimensões. 

Apesar de a escolha dos revestimentos internos até refletir a proposta de tornar a “top” Ranch mais sofisticada, a montagem da Titano no Uruguai não atinge o padrão de qualidade das picapes “made in Brazil” da Fiat – a compacta Strada, feita em Minas Gerais, e a média Toro, produzida em Pernambuco. Algumas peças da Titano – como a proteção plástica da alavanca interna que aciona a abertura do acesso ao tanque de combustível e as luzes internas do teto –, parecem inadequadamente fixadas ou têm aspecto frágil. 

O painel de instrumentos tem tela digital colorida de 4,2 polegadas e a central multimídia tem tela de 10 polegadas. É possível conectar e carregar dispositivos eletrônicos por meio das entradas USB no console central. O multimídia tem navegação TomTom e espelhamento para Apple CarPlay e Android Auto. O ar-condicionado digital é dual zone, e a picape oferece o sistema “keyless entry’n go” (chave presencial com partida por botão). A câmera de 360 graus ajuda na hora de estacionar e é ativada automaticamente quando obstáculos são detectados durante a manobra. 

 

Impressões ao dirigir

Para lançar sua primeira picape média, a Fiat tinha dois caminhos. Um seria desenvolver uma nova plataforma própria sobre longarinas, algo que levaria tempo e teria custos elevados. O outro, adaptar uma plataforma sobre longarinas da Stellantis, o que poderia ser feito rapidamente e com baixos custos. Não foi uma decisão tão difícil. A escolha recaiu sobre a plataforma chinesa da Changan Kaicene F70, lançada em 2019, e que em 2020 foi adotada na Peugeot Landtrek. É verdade que a indústria automotiva chinesa evoluiu rapidamente nos últimos anos, especialmente nos veículos elétricos. Porém, a plataforma chinesa de 2019 enfrenta no mercado brasileiro modelos com arquiteturas mais modernas e mais ajustados às atuais demandas do segmento de picapes médias. O resultado é que a Titano vibra mais e é mais rumorosa que as concorrentes – ou seja, não tem aquele comportamento de “SUV com caçamba”, que virou tendência nas picapes médias contemporâneas. Além disso, o motor 2.2 turbodiesel entrega força suficiente para mover os 2.150 quilos de picape com destreza, especialmente em baixos giros, mas não é tão elástico – e nem tão econômico. Na aferição do Inmetro, a Titano Ranch teve médias de 8,5 km/l na cidade e 9,2 km/l na estrada, com notas “D” na categoria e “E” no geral 

A vibração, especialmente com a caçamba vazia, torna-se mais perceptível em terrenos irregulares. Mas os bons ângulos de entrada (29 graus) e de saída (27 graus) facilitam a transposição de obstáculos no off-road. Para encará-los, a picape aproveita bem seus 23,5 centímetros de distância em relação solo, além de contar com caixa de transferência e do bloqueio manual do diferencial traseiro. Há ainda três modos de tração, o “2H” (dois High Speed), com a força ficando 100% nas rodas traseiras, o “4H” (quatro High Speed), para terrenos mais difíceis, e o “4L” (quatro Low Speed) com reduzida, para condições extremas de off-road. Já no asfalto e nos caminhos mais planos, a Titano é menos confortável do que se espera de uma picape recém-lançada. A suspensão de longo curso absorve razoavelmente bem o impacto de grandes buracos, mas não filtra tão eficientemente as pequenas irregularidades. Todavia, a picape média da Fiat não mostra flutuação em velocidades altas ou rolamento excessivo nas curvas. 

 

MOTOMAIS

Confira as dicas e novidades sobre motos e veículos especiais

20/09/2024 08h00

Quadriciclo CFMoto CForce 1000

Quadriciclo CFMoto CForce 1000 Divulgação

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Um quadriciclo entre os iates 

A edição 2024 do São Paulo Boat Show, o maior salão náutico da América Latina, realizado de 19 a 24 de setembro, é uma vitrine para as inovações.

A CFMoto, marca de veículos off-road chinesa com fábrica em Manaus, no Amazonas, apresenta na ocasião o seu quadriciclo mais potente: o novo CForce 1000, disponível em duas versões: CForce 1000 e CForce 1000 LX.

Com um motor de 963 cc, refrigeração líquida, comando SOHC de oito válvulas e injeção eletrônica Bosch, o CForce 1000 oferece estabilidade e desempenho consistentes, independentemente das condições. Já a variante CForce 1000 LX traz diferenciais exclusivos que elevam a experiência off-road.

Uma das principais novidades é a pintura exclusiva Zircon Black, que confere um visual sofisticado e imponente.

O modelo vem equipado com um novo painel MMI de 8 polegadas, “touchscreen”, proporcionando maior controle e interatividade.

Para aprimorar a conectividade, o CForce 1000 LX também oferece integração com Apple CarPlay, permitindo acesso às funções do smartphone enquanto explora novos terrenos.

Vice com ajustes

Superada apenas pela CG 160, a Honda Biz 125 é a segunda motocicleta mais vendida do Brasil. Para a linha 2025, ganhou novo motor, mudanças no design e no sistema de freios.

O motor atualizado, com 123,9 cc, é ligeiramente menor do que o da versão anterior, de 124,9 cc.

A potência aumentou para 9,53 cavalos a 7.500 rpm, enquanto o torque teve uma leve redução, agora entregando 1,03 kgfm.

O pedal de freio foi substituído por um manete no lado esquerdo do guidão para a frenagem traseira, uma alteração que aproxima o modelo do funcionamento das scooters.

O sistema de freios CBS (combinado) permanece, distribuindo a frenagem entre os dois eixos. A Biz 125 ES mantém os freios a tambor, com 130 milímetros nas duas rodas.

Já a Biz 125 EX mantém o disco de 220 milímetros na dianteira e um a tambor traseiro de 131 milímetros.

A Biz 125 ES 2025 está disponível nas cores branco, preto e vermelho, enquanto a Biz 125 EX traz opções em vermelho, branco e azul, todas com acabamento perolizado. A partida elétrica é de série. A Biz 125 ES (Essential) é oferecida por R$ 12 mil e a Biz 125 EX (Exclusive) sai por R$ 14.970.

Da Rússia, com vigor

A cruiser Izh Kortezh é fruto de uma parceria entre duas das principais indústrias da Rússia: a Izhevsk Mechanical Works e a fábrica de armamentos Kalashnikov, conhecida pela criação do AK-47, um fuzil de assalto de calibre 7,62 criado em 1947 por Mikhail Kalashnikov e produzido na União Soviética.

Em 2013, as duas empresas formaram a Corporação Kalashnikov, expandindo a sua produção para novos horizontes, como veículos blindados, automóveis e motos.

Projetada para formar a escolta presidencial russa, a moto apresenta um motor boxer de quatro cilindros e 2 mil cc, capaz de gerar 150 cavalos de potência. Atinge velocidade máxima de aproximadamente 250 km/h e acelera do zero aos 100 km/h próximo de 3,5 segundos.

Com 2,90 metros de comprimento, 94 centímetros de largura e 1,25 metro de altura, a Izh Kortezh vem com uma blindagem que a transforma em uma verdadeira fortaleza móvel. A Izh Kortezh está disponível ao público do mercado russo. 

Ofertas para setembro

A Suzuki Motos do Brasil lança sua campanha promocional para setembro com bônus a partir de R$ 5 mil para alguns modelos de seu line-up. A naked GSX-S1000 tem a oferta para os modelos 2024/2025.

A moto pode ser encomendada nas pinturas Metallic Triton Blue (azul metálico com detalhes em branco), Metallic Mat Sword Silver (cinza fosco com vermelho) e Glass Sparkle Black (preta).

Já a V-Strom 1050XT é disponível com bônus de R$ 5.300. A big trail vem nas cores amarela com detalhes em cinza, azul com branco e preto.

E a GSX-S1000GT, a grand tourer da Suzuki, pode ser adquirida com bônus de R$ 5.600, nas cores azul ou preto.

 

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