Em apenas quatro dias o preço dos hortifrútis disparou até 42,8% na Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul (Ceasa-MS). O aumento, que ocorreu entre 27 de setembro e 1 de outubro, é reflexo das fortes chuvas nos principais fornecedores do Estado, como Paraná, São Paulo e Minas Gerais – cenário que gerou especulação no mercado que, com receio de perdas, reajustou as cotações antes mesmo dos prejuízos se consolidassem. A reportagem está na edição desta quarta-feira (02) do jornal Correio do Estado.
De acordo com a Ceasa, os produtos que mais subiram no período foram a batata (42,86%) e o tomate longa vida (40%). Na Central, o quilo do primeiro tem sido comercializado a R$ 2 e, do segundo, a R$ 1,40. Para o consumidor final, com o acréscimo da margem de lucro dos supermercados, os preços podem chegar a R$ 2,80 e R$ 2 nas gôndolas, respectivamente.
“Sempre que chove há especulação. Então, pelo menos até o final da semana, devemos ter preços maiores nos produtos importados dessas regiões, depois a tendência é de que se normalizem. Só que se a chuva não parar eles continuarão em alta – já que, neste caso, as perdas na produção e colheita serão consolidadas, justificando esse aumento”, explica o coordenador da Divisão de Mercado e Estatística da Ceasa-MS, Cristiano Chaves. A reportagem é de Adriana Molina.