Brasil

FALTA DE CHUVAS

Três anos depois, neel anuncia bandeira vermelha patamar 2 para setembro

Por conta da estiagem, custo da energia vai aumentar em R$ 7,87 a cada 100 quilowats de energia consumidos a partir deste domingo

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A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou, na noite desta sexta-feira (30), que a bandeira tarifária de setembro será vermelha patamar 2, que corresponde a um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Esse é o primeiro acionamento da bandeira vermelha patamar 2 desde agosto de 2021. O motivo da medida, segundo a agência, é a previsão de chuvas abaixo da média em setembro, resultando em expectativa de afluência nos reservatórios das hidrelétricas do país (em cerca de 50% abaixo da média).

A conta de luz vinha em uma sequência de bandeiras verdes, que foi iniciada em abril de 2022 e interrompida em julho deste ano, com a bandeira amarela. No último mês, a bandeira voltou a ficar verde.

A escassez de chuvas, somada ao mês com temperaturas superiores à média histórica em todo o país, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais. Portanto, os fatores que acionaram a bandeira vermelha patamar 2 foram o GSF (risco hidrológico) e o aumento do PLD (Preço de Liquidação de Diferenças), aponta a Aneel.

A agência afirma que a nova bandeira tarifária aumenta a importância da vigilância quanto ao uso responsável da energia elétrica. A orientação é para utilizar a energia de forma consciente e evitar desperdícios que prejudicam o meio ambiente e afetam a sustentabilidade do setor elétrico como um todo.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela Aneel em 2015 para indicar, aos consumidores, os custos da geração de energia no Brasil. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

A Aneel defende que as bandeiras permitem ao consumidor um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. Ao saber do valor adicional antes do início do mês, ele pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta.

(Informações da Folhapress)

INFLAMAÇÃO GRAVE

Após cirurgia, Bolsonaro fica em UTI, sem previsão de alta

"Vai ser um pós-operatório muito prolongado. Não há previsão de alta nesta semana", afirmou o cardiologista Leandro Echenique

15/04/2025 07h04

O ex-presidenet Jair Bolsonaro foi submetido a longa cirurgia no domingo e a reperação será lenta, segundo seus médicos

O ex-presidenet Jair Bolsonaro foi submetido a longa cirurgia no domingo e a reperação será lenta, segundo seus médicos

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A recuperação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após uma cirurgia de 12 horas no intestino será longa, e não há previsão de alta. A informação foi dada pela equipe médica do Hospital DF Star, em Brasília, na manha desta segunda, 14.

"Vai ser um pós-operatório muito prolongado. Não há previsão de alta nesta semana", afirmou o cardiologista Leandro Echenique. "Não temos grande expectativas de uma evolução rápida", completou o especialista em cirurgia geral Cláudio Birolini.

A cirurgia de laparotomia exploradora à qual Bolsonaro foi submetido começou às 10h de domingo e se estendeu até a noite. Os profissionais de saúde descreveram o procedimento como "complexo, trabalhoso" apesar de esperado, e o resultado, como "excelente" e "bastante satisfatório".

Inflamação

Na primeira avaliação médica após a chegada a Brasília - na sexta-feira passada -, Bolsonaro estava estável, mas a tomografia identificou um quadro de distensão abdominal e ele apresentava uma elevação dos marcadores inflamatórios (a presença no sangue da proteína C-reativa, ou PCR, indica o nível de inflamação no organismo): enquanto o normal é 1 mg/dL, o dele chegou a 150 mg/DL.

Com isso, os médicos optaram pela cirurgia. Birolini, que conduziu a operação, descreveu a situação do abdome como "hostil, com múltiplas cirurgias prévias, aderências causando um quadro de obstrução intestinal, e uma parede abdominal bastante danificada em função da facada e das cirurgias prévias".

Os médicos levaram duas horas de cirurgia mais quatro ou cinco horas de liberação de aderências para acessar a cavidade abdominal de Bolsonaro. Na segunda etapa, foi preciso pensar uma "estratégia para a reconstrução" do órgão.

"Só para ter uma ideia, a liberação dessas aderências é feita de forma milimétrica, liberando um intestino que tem três metros e meio", afirmou Birolini. "O intestino dele estava bastante sofrido, o que nos leva a crer que ele já vinha de um quadro de suboclusão há alguns meses."

Echenique relatou que a equipe médica encontrou "muitas aderências" na parede intestinal. As próximas 48 horas serão importantes para que os especialistas verifiquem eventuais intercorrências, como aumento do risco de infecções, de trombose e coagulação do sangue, e da necessidade de medicamentos para controlar a pressão arterial.

Após os primeiros dois dias, haverá uma segunda fase do pós-operatório. Os médicos disseram que será preciso "deixar o intestino descansar, desinflamar, retomar sua atividade, para só depois pensar em alimentação via oral".

O ex-presidente vai se alimentar com uma nutrição na veia por enquanto. Questionado se Bolsonaro vai precisar usar uma bolsa de colostomia, que já foi necessária em casos operatórios anteriores, Birolini disse que, "a princípio, não".

'Voltaremos'

Ontem, o ex-presidente usou as redes sociais para agradecer os apoios. Em uma publicação no X (antigo Twitter), Bolsonaro afirmou que seu estado de saúde "é estável, mas a recuperação exige cuidados intensivos e será gradual".

"No momento, ainda não há previsão para minha alta. Meus mais sinceros agradecimentos para todos neste momento. Um forte abraço em cada um e repito: voltaremos!", escreveu.

EX-PRESIDENTE

Bolsonaro está com obstrução intestinal e passa por laparotomia, diz boletim

O ex-presidente passou mal durante um evento do PL na última sexta-feira, 11, no Rio Grande do Norte

13/04/2025 21h00

A cirurgia consiste em um corte na região abdominal para liberar aderências intestinais

A cirurgia consiste em um corte na região abdominal para liberar aderências intestinais FOTO: CNN Brasil

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O Hospital DF Star informou, em boletim médico divulgado neste domingo, que o ex-presidente Jair Bolsonaro está com um quadro persistente de "subobstrução intestinal" e está sendo submetido no momento ao procedimento cirúrgico de "laparotomia exploradora. A cirurgia consiste em um corte na região abdominal para liberar aderências intestinais. De acordo com a nota, Bolsonaro foi transferido para o hospital na noite de ontem.

"Após reavaliação clínico-cirúrgica, foi submetido a novos exames laboratoriais e de imagem que evidenciaram persistência do quadro de subobstrução intestinal, apesar das medidas iniciais adotadas. As equipes que o assistem optaram de comum acordo pelo tratamento cirúrgico. Ele está sendo submetido neste momento ao procedimento cirúrgico de laparotomia exploradora, para liberação de aderências intestinais e reconstrução da parede abdominal", diz a nota.

Bolsonaro passou mal durante um evento do PL na última sexta-feira, 11, no Rio Grande do Norte. Ele foi atendido no Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz, e depois transferido para o Hospital Rio Grande, em Natal. Na noite de ontem, ele foi transferido para Brasília.

O ex-presidente e aliados têm afirmado que o problema de saúde é consequência dos diversos procedimentos cirúrgicos que Bolsonaro realizou desde a facada que sofreu em 2018, durante a campanha eleitoral.

 

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