Cidades

Haja saúde

Após frio intenso, MS deve registrar 37ºC e baixa umidade do ar

Conforme informações do meteorologista Natálio Abrahão, não há previsão de chuva para as próximas semanas.

Continue lendo...

Após as cidades de Mato Grosso do Sul registrarem temperaturas baixas com sensação térmica de -4ºC no último final de semana, as temperaturas devem subir nos próximos dias, chegando perto dos 37ºC.

Antecipando a preocupação com o forte calor, o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu dois alertas de perigo para baixa umidade do ar em todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul.

O aviso mais severo é para as cidades do norte, do Bolsão e da região sudoeste do Pantanal sul-mato-grossense, que devem enfrentar, nos próximos dias, temperaturas acima de 37ºC e umidade relativa do ar variando entre 12% e 20%.

Segundo informações do meteorologista da Uniderp, Natálio Abrahão Filho, os termômetros devem subir gradualmente e não deve chover nos próximos dez dias. No decorrer do mês, as máximas devem subir em Campo Grande, chegando até os 36ºC. 

O meteorologista também afirma que a umidade do ar deve cair para até 12%. Já as rajadas de vento devem permanecer moderadas durante a manhã e a tarde, o que pode levar a um aumento na quantidade de poeira, fumaça e fuligem no ar, prejudicando a respiração.

Ainda conforme o aviso meteorológico do Inmet, há risco de incêndios florestais e problemas de saúde, como ressecamento da pele e desconforto nos olhos, boca e nariz.

Calor intenso vem aí . 

Conforme informações do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), entre segunda e terça-feira, a previsão é de tempo firme com sol e variação de nebulosidade.

Essa situação meteorológica ocorre devido à atuação de um sistema de alta pressão atmosférica, que favorece o tempo seco no estado.

Nestes dias, estão previstas temperaturas mínimas entre 4°C e 8°C e máximas variando entre 17°C e 23°C para as regiões sul, leste e sudeste. Pontualmente, podem ocorrer valores abaixo de 4°C em algumas áreas.

No Pantanal sul-mato-grossense e no sudoeste do estado, esperam-se mínimas entre 9°C e 15°C e máximas entre 23°C e 26°C. Para as regiões norte e Bolsão, as mínimas devem variar entre 8°C e 12°C, com máximas entre 23°C e 29°C. Em Campo Grande, as mínimas são esperadas entre 9°C e 11°C, e as máximas entre 20°C e 23°C.

Os ventos devem atuar no quadrante sul (sul/sudeste) e girar para o quadrante leste, com velocidades entre 30 km/h e 50 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento superiores a 50 km/h.

Devido ao tempo mais seco, esperam-se baixos valores de umidade relativa do ar, variando entre 15% e 35%. Por isso, recomenda-se beber bastante líquido e umidificar os ambientes.

 

Tempo seco entre quinta e sexta-feira

Na quarta e quinta-feira, a previsão indica a continuidade do tempo firme, com sol e variação de nebulosidade. As condições meteorológicas estáveis são causadas pela atuação de um sistema de alta pressão atmosférica, que favorece o tempo quente e seco no estado de Mato Grosso do Sul.

Nestes dias, as temperaturas estarão em elevação, com mínimas previstas entre 9°C e 15°C e máximas entre 24°C e 33°C para as regiões sul, leste e sudeste.

Nas regiões pantaneira e sudoeste, esperam-se mínimas entre 14°C e 21°C e máximas entre 30°C e 36°C. Para as regiões norte e Bolsão, as mínimas devem variar entre 13°C e 17°C, com máximas entre 31°C e 37°C.

Ainda conforme informações do Cemtec, em algumas cidades as temperaturas podem registrar valores abaixo de 14°C. Em Campo Grande, esperam-se mínimas entre 13°C e 18°C e máximas entre 28°C e 33°C.

Os ventos atuarão entre os quadrantes leste e norte, com velocidades variando entre 30 km/h e 50 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento superiores a 50 km/h. Aliado ao tempo mais quente e seco, esperam-se baixos valores de umidade relativa do ar, entre 10% e 30%. Por isso, recomenda-se beber bastante líquido e umidificar os ambientes.

As condições meteorológicas previstas, com tempo quente e seco, tornam o ambiente propício para a ocorrência de incêndios florestais. Essas condições também impactam a saúde humana e o meio ambiente. Por isso, recomenda-se que a população evite atear fogo em vegetação ou outros materiais, em qualquer situação, pois as condições climáticas são favoráveis ao surgimento de incêndios.

 

Registro de mortes 

Após o registro de temperaturas abaixo de zero e sensação térmica negativa em diversas cidades de Mato Grosso do Sul no último sábado (9), duas pessoas morreram, com suspeita de hipotermia. O primeiro caso foi registrado em Campo Grande, onde um policial militar aposentado, identificado como José Marcos de Oliveira, de 58 anos, que vivia em situação de rua, foi encontrado na calçada da Rua Vaz de Caminha, no Jardim Noroeste.

O segundo caso ocorreu em Sidrolândia, a 71 quilômetros de Campo Grande. No mesmo dia, Laércio da Silva de Lima, de 71 anos, foi encontrado no quintal de sua casa, na Agrovila do Capão Bonito.

De acordo com a polícia, a vítima estava completamente molhada devido à chuva registrada durante a noite.

Ambos os corpos foram encaminhados ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para exame necroscópico.

Mais registros 

Também em Sidrolândia, no último sábado, produtores rurais encontraram novilhos mortos após uma das madrugadas mais frias do ano. De acordo com o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul), os termômetros marcaram 1,7ºC em Sidrolândia nesse dia.

Na propriedade rural Assentamento Jiboia, localizada na região do Capão Seco, o produtor Kennedi Forgiarini perdeu cinco animais devido ao frio intenso.

Em Jaraguari, outro produtor rural encontrou pelo menos 120 bois mortos. As imagens foram amplamente compartilhadas nas redes sociais nesta segunda-feira (12).

 

Assine o Correio do Estado. 

 

Cidades

Gleisi: 'Não temos dependência de mercados hegemônicos das nossas vendas'

28/07/2025 21h00

Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Continue Lendo...

A ministra da Secretaria das Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, afirmou nesta segunda-feira, 28, que o Brasil não tem uma dependência de mercados hegemônicos. Segundo ela, isso se dá pela função de Lula como "caixeiro-viajante" em viagens internacionais.

"Nós não temos dependência de um mercado hegemônico para as nossas vendas. Devemos isso a função de Lula, quase como um caixeiro-viajante junto com os empresários desse País, para abrir comércio com a Ásia e tantos outros países", declarou Gleisi.

Em breve discurso no Palácio do Planalto, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais também celebrou a saída do Brasil do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU).

"Temos muito orgulho de, de novo, termos conquistado com o povo brasileiro essa posição. Infelizmente, nós tivemos um retrocesso, mas conseguimos, por determinação desse governo, fazer com que a gente não esteja no Mapa da Fome. Não tem coisa mais feia e perversa do que a fome. Um país não vai ser grande, não vai ser desenvolvido, se uma parte considerável da sua população passar fome", disse Gleisi.

Nesta segunda, Lula sancionou o projeto de lei que cria o programa Acredita Exportação. Segundo o Planalto, a proposta busca ampliar a base exportadora de micro e pequenas empresas (MPEs) por meio da devolução de tributos federais pagos ao longo da cadeia produtiva de bens industriais destinados à exportação. Segundo Gleisi, a lei só foi possível graças à parceria do Congresso Nacional.

O Acredita Exportação vai antecipar efeitos da reforma tributária, buscando contribuir para a redução do custo nas exportações e ampliar a competitividade das MPEs no mercado internacional.

As micro e pequenas empresas representam 40% do total de companhias exportadoras do país, somando 11,5 mil das 28,8 mil que venderam ao exterior em 2024, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Secex/MDIC). Essas exportações atingiram a cifra de US$ 2,6 bilhões no mesmo período.

A nova lei serve como uma ponta até a implementação da reforma tributária, em 2023, quando a comutatividade de impostos será extinta. Além da restituição, o Acredita Exportação também moderniza outros regimes aduaneiros, como o drawback e o Recof, suspendendo a cobrança de PIS/Cofins sobre serviços diretamente ligados à exportação, como frete e logística.
 

Assine o Correio do Estado

luz no fim do tunel

Duplicação da BR-163 perto de Campo Grande começa a tomar forma

Duplicação vai eliminar um dos gargalos da rodovia, entre o início do anel viário e a posto da Polícia Rodoviária Federal

28/07/2025 19h01

Trabalhos estão mais adiantados na altura do km-454, próximo ao posto da PRF, na saída de Campo Grande para Dourados

Trabalhos estão mais adiantados na altura do km-454, próximo ao posto da PRF, na saída de Campo Grande para Dourados Gerson Oliveira

Continue Lendo...

Acostumados a pagar pedágio sem verem investimentos, usuários da BR-163 em Mato Grosso do Sul aos poucos começam a ver luz no fim do túnel. Ela está “brilhando” próximo ao quilômetro 454 da rodovia, nas imediações do posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), onde as obras de duplicação finalmente começam a aparecer. 

O contrato da relicitação da rodovia deve ser assinado somente em agosto, mas para tentar convencer de que desta vez ele será cumprido, o comando da CCR MSVia anunciou ainda no leilão, no dia 22 de maio, que os investimentos começariam antes da formalização. 

Quem está chegando a Campo Grande, vindo a região sul do Estado, consegue ver as máquinas e trabalhadores no último trecho de aclive antes de chegar ao posto da PRF. Conforme a promessa, dalí em diante serão em torno de sete quilômetros nesta primeira fase de duplicação. 

Na tarde desta segunda-feira, apesar do tempo instável, duas grandes retroescavadeiras, caminhões e cerca de duas dezenas de trabalhadores podiam ser vistos atuando no local, que é parte inicial dos cerca de sete quilômetros que já está autorizados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). 

Trabalhos estão mais adiantados na altura do km-454, próximo ao posto da PRF, na saída de Campo Grande para DouradosTrecho inicial da duplicação atende a um dos pontos mais críticos da rodovia, entre a entrada de Campo Grande o posto da PRF

Nesta segunda-feira (28), a agência autorizou a desapropriação de imóveis às margens da rodovia para permitir o avanço da obra. Nesta parte inicial, a autorização se estende até o quilômetro 460, mas a previsão é de que nos próximos cinco anos a duplicação chegue a todo o anel viário. 

A parte inicial será feita em um dos trechos mais críticos da rodovia, localizado entre a rotatória do anel viário (KM-466) e o posto da PRF, onde não existe terceira faixa e normalmente o movimento é intenso. 

Além desta duplicação próximo a Campo Grande, máquinas da CCR MSVia também podem ser vistas em quatro locais diferentes próximo a Mundo Novo e Itaquiraí, no extremo sul do Estado, onde está sendo instalada terceira faixa em trechos de aclive. 

Inicialmente, conforme o edital, terão de ser duplicados 203 quilômetros da rodovia, sendo a maior parte entre Nova Alvorada do Sul e Bandeirantes. Porém, se houver aumento no fluxo de veículos, novas duplicações terão de ser instaladas. 

Além das duplicações, o contrato inicial prevê a construção de 147 quilômetros de faixas adicionais, 29 quilômetros de contornos urbanos e 29 quilômetros de vias marginais em áreas urbanas.

Cidades como Mundo Novo, Itaquiraí e Eldorado, por exemplo, ficarão livres do tráfego de caminhões, já que está prevista a construção de contorno rodoviário. Próximo a Dourados, na Vila São Pedro e Vila Vargas, também terá de ser construído contorno, mas em pista duplicada.

LONGA ESPERA

A CCR controla a BR-163 desde 2013. O contrato inicial previa a duplicação dos 847 quilômetros, de Mundo Novo a Sonora. Porém, depois de duplicar 150 quilômetros em trechos aleatórios e receber autorização para cobrar pedágio, os investimentos pararam, apesar de a cobrança de pedágio continuar até hoje. 
A empresa alegou que estava operando no vermelho e tentou devolver a rodovia à União. Porém, uma longa negociação redefiniu as exigências e garantiu que a empresa terá aumento de 100% nos valores do pedágio assim que cumprir as principais exigências do novo contrato. Atualmente, a CCR cobra em torno de R$ 8,00 a cada cem quilômetros. 

No primeiro ano do novo contrato devem ser investidos em torno de R$ 500 milhões, sendo a maior parte, R$ 150 milhões, na recuperação da pista de rolamento, que está sem investimentos significativos desde 2021. 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail marketing@correiodoestado.com.br na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).