Depois da Policia Penal interceptar em flagrante um drone com baterias e fone de ouvido para celulares que sobrevoava o Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) está empenhada em combater o uso de aparelhos celulares por detentos nas unidades prisionais do Estado.
Segundo a Agepen, entre as iniciativas destacadas para impedir a comunicação ilícita, estão as vistorias periódicas nas celas, escaneamento para inspeção de visitantes, servidores e colaboradores, bem como a utilização de aparelhos de raio-x para examinar os pertences e produtos levados nas penitenciárias.
Considerada pela Agepen com um das principais problemáticas, o uso de drones que arremessam para o interior dos estabelecimentos penais, equipamentos de comunicação, no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima de Campo Grande, está sendo combatido com a instalação de telas sobre os pavilhões e solários que está em andamento.
Além disso, transferências estratégicas de indivíduos relevantes para unidades do Complexo da Gameleira têm sido realizadas como parte da estratégia de segurança.
BLOQUEADORES DE SINAL
O uso de bloqueadoes de sinal ,era uma das medidas que a agência de que administra o sistema penitenciario do Estado tinha implementado para combater a comunicação externa, porém a tecnologia demonstrou-se ineficaz devido aos altos custos dos aparelhos para a administração pública.
Tendo em vista que o uso do equipamento não atingiu os resultados esperados, com vários pontos de sombra (onde o sinal não é boqueado). A Agepen decidiu suspender o contrato da compra dos bloqueadores devido à sua ineficácia comprovada.
MANDATÁRIO DE CRIME
Em caso de tentativa de execução investigado pela Policia Civil, que cuminou na morte dos adolescentes, Aysla Carolina de Oliveira Neitzke e Silas Ortiz Grizakay, ambos de 13 anos, na noite de sexta-feira (3), em Campo Grande, a polícia identificou que o motivo da tentativa de execução do homem alvo dos criminosos era uma disputa pelo comando da venda de drogas na região, sendo que o mandante da execução, Kleverton Bibiano Apolinário da Silva, 22 anos já estava preso e orquestrou o crime de dentro do Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Penitenciária de Segurança Máxima da Capital.
As vitimas do crime tomavam tereré na calçada, no bairro Jardim das Hortênsias, quando um homem correu na direção deles fugindo de disparados efetuados por dois homens em uma moto.
Os adolescentes e o homem correram para dentro de uma residência, a menina levou um tiro na face, nas costas e no braço, enquanto o menino foi atingido no tórax.