O que a população mais quer, na verdade, independentemente de quem construa, são obras executadas de forma eficiente, duradoura e com qualidade.
Se existe algo que precisa melhorar, e necessita de mais eficiência no Brasil são as obras públicas. Basta percorrer alguns pontos em qualquer média ou grande cidade do País para encontrar um mausoléu de obras inacabadas. Existem obras que paralisadas há décadas, e Campo Grande tem estes exemplos: um deles é o atual Centro de Belas Artes, que já esteve nos planos para ser uma nova rodoviária da Capital, e que nunca ficou pronto. Uma outra, a atual unidade de trauma da Santa Casa, levou duas décadas para ser concluída, e também foi entregue no ano passado, com uma função diversa da que foi originalmente projetada.
Que já teve a oportunidade de estar em outros países, como Japão, Estados Unidos e algumas nações do continente europeu, poderá afirmar que lá, as obras públicas ficam prontas mais rapidamente, e são conduzidas de uma forma mais descomplicada e eficiente. Basta uma busca de notícias pela internet, em jornais destes países, para poder comprovar tal eficiência.
Nesta edição trazemos um comparativo, em que a Justiça é feita pelas às duas partes envolvidas. No projeto para implantação do Corredor de Ônibus na rua Bilhante e na Avenida Bandeirantes, mostramos as diferenças de tempo para cada uma das obras. A primeira, executada pelo Exército Brasileiro, começou antes, e ainda não foi oficialmente entregue por faltar algumas estruturas previstas em contrato, como os pontos de ônibus, por exemplo. A segunda, na Avenida Bandeirantes, executada pela empreiteira Engepar, é feita mais rapidamente.
É importante ponderar que o militares, que começaram primeiro, encontraram mais dificuldades pelo caminho: como inconsistências no projeto, problemas nas redes de esgoto, entre outros contratempos. Também houve algumas licitações desertas (realizada pelo próprio Exército) que tornaram-se desertas. Certamente, a negociação entre militares e fornecedores para obras públicas, é diferente.
Devemos ressaltar que a empreiteira tem o mérito de ter mais experiência na execução de obras, e trata-se também de uma empresa acostumada a lidar com grandes desafios com serviços que são elogiados por quem usa, como por exemplo, na manutenção da BR-163.
A torna-se pertinente para servir de reflexão sobre a qualidade das obras públicas, e do papel abrangente delas com a população.
O que a população mais quer, na verdade, independentemente de quem construa, são obras executadas de forma eficiente, duradoura e com qualidade. Exército e empreiteiras sabem fazer isso. O que todos precisam é de obras prontas.