Cidades

NOME LIMPO

Banco do Brasil renegocia R$ 1 bilhão na primeira semana do Desenrola

Quase 76 mil clientes refinanciaram débitos dentro e fora do programa

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O Banco do Brasil (BB) encerrou a primeira semana do Desenrola com renegociações de R$ 1 bilhão em dívidas. Segundo a instituição financeira, 75,8 mil clientes refinanciaram débitos entre 17 e 21 de julho, não apenas por meio do programa federal, mas também por meio de condições especiais oferecidas pelo próprio banco.

Além das pessoas físicas com renda de até R$ 20 mil, foco da primeira fase do Desenrola, o BB estendeu as renegociações para os demais públicos inadimplentes, micro e pequenas empresas e pessoas físicas em geral.

Na divisão por públicos, o BB renegociou R$ 255 milhões de 34 mil pessoas físicas enquadradas na Faixa 2 do Programa Desenrola, cujas renegociações foram abertas nesta semana. O banco também refinanciou R$ 500 milhões de 35 mil pessoas físicas em geral e R$ 230 milhões de cerca de 6 mil micro e pequenas empresas.

O Banco do Brasil oferece descontos de até 25% nas taxas de juros de renegociação, descontos de até 96% nas dívidas e prazo de até 120 meses para pagamento, para os públicos selecionados.

Canais de atendimento
Os clientes interessados em renegociar débitos com o Banco do Brasil podem usar o aplicativo ou o site da instituição. Para as pessoas físicas, o endereço da página na internet é www.bb.com.br/renegocie. As empresas devem fazer o pedido no endereço www.bb.com.br/renegociepj.

A renegociação também pode ser pedida por telefone, nos números 4004 0001 (Capitais) e 0800-729-0001 (demais regiões). O cliente pode usar ainda o WhatsApp, enviando uma #renegocie para o número (61) 4004-0001 e ir a qualquer agência do BB.

Tráfico & tecnologia

PCC usa AirTags para rastrear cocaína que passa por MS e vai para Europa e Ásia

Equipamento da Apple era usado em quadrilha alvo de operação da Polícia Federal na semana passada

11/11/2024 16h00

AirTags são usadas pelo PCC em rotas do tráfico do Brasil para a Europa

AirTags são usadas pelo PCC em rotas do tráfico do Brasil para a Europa Arquivo

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Se você pensa que as AirTags, aquele aparelho produzido pela Apple que ajuda a ajudar sua mala, quando você viaja de avião, ou rastreia o seu pet, para não perder ele de vista, pode ser utilizada apenas para o bem, pode estar enganado.

Na última quinta-feira (7), um grupo de traficantes internacionais que no Brasil atua em Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo, utilizam o aparelho da Apple para acompanhar se a cocaína está a caminho de seu destino. 

A droga, produzida em Colômbia, Peru ou Bolívia, que passa pelo Paraguai e pelo Brasil, tem como destino países europeus, como a Espanha, e também asiáticos, como China e Coreia do Norte. 

O grupo que usa as Air Tags usava bolsas à prova d’água ao lado da cocaína para acompanhar a “encomenda” ilegal. E foi justamente os dados de acesso do aparelho, produzido pela Apple - que levaram a PF à quadrilha que traficou mais de uma tonelada de droga em dez meses.

Na operação desencadeada na semana passada, a Polícia Federal cumpriu mandados em 39 endereços no Estado de São Paulo capital, Santos, Guarujá, São Vicente, Praia Grande, Bertioga, Caraguatatuba e Paraibuna -, Rio de Janeiro - Duque de Caxias -, Pará - Belém e Barcarena - e Maranhão - São Luís. Todos são ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC)

O esquema

Os alvos das ordens de prisão incluem supostos expoentes da organização criminosa, como Marcel Santos da Silva, Juan Santos Borges Amaral, Carlos Alberto de Almeida Melo (“Barbinha”), Francisco Frutuoso Neto (“Manga” ou “SSCP”), Julio Enrique Ramirez Ochoa (“Gringo”), Luan Santos Dantas (“Fé em Deus”), Ryan Kageyama Santos, Sergio Luiz Alves dos Santos (“Braço”), Valmir de Almeida e Rodrigo Borges Amaral.

A Polícia Federal (PF) ainda investiga a participação de outras pessoas nos crimes, revelando que o relacionamento da quadrilha “é extremamente amplo, alcançando funcionários e seguranças do Porto de Santos”. Os nomes de Marcel e Juan foram descobertos após a apreensão de 100 quilos de cocaína, em janeiro, na Coreia do Sul, escondidos no compartimento subaquático do navio M/V Hyundai Oakland.

A embarcação havia partido do Porto de Santos com bolsas de lona à prova d’água escondidas dentro da válvula de entrada, nas quais foram encontrados oito AirTags — sete comprados e provavelmente instalados em Hong Kong, e um adquirido na Flórida (EUA), mas instalado no Brasil.

Com o e-mail vinculado aos AirTags em mãos, a PF obteve mensagens, documentos, fotos, históricos de buscas, contatos e endereços, que identificaram Juan e Marcel como líderes de um “complexo núcleo criminoso” na baixada santista, com ramificações no Paraná e Mato Grosso do Sul, destinado ao envio de cocaína para o exterior. Um dos principais métodos da quadrilha seria a ocultação da droga nos cascos de navios, com a ajuda de mergulhadores.

A partir da investigação sobre Juan e Marcel, os agentes chegaram a Julio Enrique Ramirez Ochoa (“Gringo”), apontado como o mergulhador responsável pela inserção da droga apreendida na Coreia do Sul. Em uma das conversas entre Juan e Marcel, Marcel perguntou se “Gringo” já havia “pulado”, ao que Juan respondeu que ele “estava descendo”.

Apreensão em Bataguassu

A PF conseguiu ainda ligar a quadrilha a uma série de outros eventos de tráfico de drogas. Entre eles, a apreensão de cinco quilos de cocaína no navio Cosco Shipping Seine, no Porto de Xangai, na China; a apreensão de 400 quilos de maconha em Bataguassu (MS), que levou à prisão de um investigado acompanhado de um menor de idade; e a apreensão de 289,3 quilos de cocaína a bordo do navio Trans África, em Las Palmas, Espanha.

Outras operações resultaram na apreensão de 114,6 quilos de cocaína no navio Feng Huan Feng, em Santos, e 39 quilos a bordo do navio Orchid, em Belém do Pará.

Para transportar a droga aos navios, a quadrilha utilizava uma lancha, a “San Piter”. A PF rastreou viagens feitas pela embarcação, incluindo uma entre a baixada santista e o porto de Paranaguá (PR). Além disso, foi identificado um entreposto usado pelo grupo entre Iguape e Ilha Comprida (SP), e possíveis bases em Paraibuna (SP), Barcarena (PA) e Fortaleza (CE).

Ao analisar o caso, o juiz Roberto Lemos dos Santos Filho, da 5ª Vara Federal de Santos, ressaltou a gravidade dos crimes, observando que os investigados transportaram mais de 670 quilos de cocaína em compartimentos subaquáticos de embarcações transatlânticas e trouxeram 400 quilos de maconha do Paraguai, movimentando mais de uma tonelada de entorpecentes em território nacional em apenas 10 meses.

O magistrado também destacou o “risco real de reiteração delitiva”, com “fortes indícios” de que o grupo estava planejando novas remessas de cocaína para o exterior, uma partindo de Caucaia (CE) ou São Luís (MA) e outra de Rio Grande (RS).

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Preocupação

OMS convoca comitê para reavaliar emergência global por mpox

Reunião está prevista para o próximo dia 22

11/11/2024 15h03

Vacina contra varíola dos macacos / Foto: reprodução

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou seu comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo. A reunião está prevista para o próximo dia 22. Em agosto, o mesmo comitê declarou a doença como emergência em saúde pública de importância internacional.

Dados da entidade revelam que, de 1º de janeiro de 2022 a 30 de setembro deste ano, 109.699 casos de mpox foram confirmados em todo o mundo, além de 236 mortes. Pelo menos 123 países reportaram casos da doença.

O continente africano responde pela maior parte das infecções – 11.148 casos confirmados entre 1º de janeiro a 3 de novembro de 2024, além de 46.794 casos suspeitos. A África contabiliza também 53 mortes confirmadas por mpox e 1.081 óbitos suspeitos.

A República Democrática do Congo segue liderando o ranking, com 8.662 casos confirmados, 39.501 casos suspeitos, 43 mortes confirmadas e 1.073 óbitos suspeitos pela doença. Em seguida aparecem Burundi, com 1.726 casos confirmados, e Uganda, com 359 casos confirmados.

Nova variante

Segundo a OMS, três novos países confirmaram casos importados da variante 1b: Reino Unido, Zâmbia e Zimbábue. Além disso, pela primeira vez, a transmissão local da nova variante foi detectada fora da África – no Reino Unido, três pessoas foram infectadas por um viajante.

Emergência global

Em agosto, a OMS decretou que o cenário de mpox no continente africano constitui emergência em saúde pública de importância internacional em razão do risco de disseminação global e de uma potencial nova pandemia. Este é o mais alto nível de alerta da entidade.
Em coletiva de imprensa em Genebra à época, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que surtos de mpox vêm sendo reportados na República Democrática do Congo há mais de uma década e que as infecções têm aumentado ao longo dos últimos anos.

Em julho de 2022, a entidade havia decretado status de emergência global para a mpox em razão do surto da doença em diversos países.

A doença

A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O número de lesões pode variar de algumas a milhares. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.

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