Cidades

LUTO

Bispo auxiliar de Campo Grande, Dom Mariano morre aos 73 anos

Ele foi submetido a uma cirurgia cardiovascular na sexta-feira (31) e não resistiu

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Bispo auxiliar da Arquidiocese de Campo Grande, Dom Mariano Danecki, faleceu vítima de complicações cardíacas, na tarde desta sexta-feira (30), no Hospital Unimed, localizado na rua Antônio Maria Coelho, número 6.000, em Campo Grande.

Segundo a Arquidiocese da Capital, ele foi submetido a uma cirurgia cardiovascular na data de ontem.

O bispo é velado das 5h às 13h, neste sábado (31), na Catedral Nossa Senhora da Abadia e Santo Antonio de Pádua.

A Santa Missa exequial será presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Dimas Lara Barbosa, às 13h.
Após a Santa Missa, o corpo será trasladado para a Cidade Ocidental (GO), onde se encontra o cemitério Jardim da Imaculada, da Província São Maximilinano Kolbe, dos Frades Franciscanos Menores Conventuais.

O sepultamento ocorrerá às 14h deste domingo (1º).

"É com grande pesar que recebemos a notícia do falecimento de Dom Mariano Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Campo Grande", lamentou a instituição religiosa em suas redes sociais. 

BIOGRAFIA

De acordo com a Arquidiocese de Campo Grande, Dom Frei Janusz Marian Danecki, OFM Conv – denominado dom Mariano Danecki – nasceu Sochaczew, na Polônia, em 08 de setembro de 1951.

Ingressou no Seminário Menor de Niepokalanów em 1965, com 14 anos, onde permaneceu até 1970. Depois do Noviciado, estudou no Seminário Maior dos Franciscanos na Cracóvia, nos anos de 1971 a 1977.

Professou os Primeiros Votos, no dia 05 de setembro de 1971, tendo feito a Profissão Perpétua quatro anos depois, em 8 de dezembro de 1975. Recebeu a Ordenação Presbiteral em 19 de junho de 1977, em Sochaczew.

Exerceu seu Ministério Sacerdotal na Polônia por oito anos, passando por diversas paróquias e, também, pela Arquidiocese de Varsóvia, até o ano de 1984. Desempenhou atividade na Pastoral Vocacional e no Centro Vocacional de Niepokalanów.

No dia 14 de abril de 1985, foi enviado à Missão de São Maximiliano Maria Kolbe, no Brasil. No período de 1987 a 1994, exerceu atividade de Formador no Seminário Propedêutico da Ordem dos Frades Menores Conventuais, Supervisor da Comunidade Jardim da Imaculada, na Diocese de Luziânia, e Reitor do Seminário São Francisco de Assis, em Brasília.

Foi Diretor Nacional do Movimento Milícia da Imaculada e Vigário da Província São Maximiliano Maria Kolbe, no Brasil, de 2003 a 2007.

Seu último trabalho antes da Nomeação Episcopal, foi como Pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Juruá, na Prelazia de Tefé, no Amazonas.

No dia 25 de fevereiro de 2015, foi eleito, por Sua Santidade o Papa Francisco, como Bispo Titular de Regie e Auxiliar da Arquidiocese de Campo Grande.

No dia 1º de maio de 2015, em Campo Grande, no Estado do Mato Grosso do Sul, sendo Ordenante Principal, dom Dimas Lara Barbosa, Arcebispo Metropolitano de Campo Grande – MS, e Consagrantes, dom Sérgio Eduardo Castriani, CSSp, Arcebispo Metropolitano de Manaus –AM, e dom Frei João Casimiro Wilk, OFM Conv., Bispo Diocesano de Anápolis – GO, dom Frei Janusz Marian Danecki, OFM Conv., recebeu a Ordenação Episcopal.

Cidades

Chuva causa alagamentos em diferentes regiões de Campo Grande

Moradores registraram, nesta quinta-feira (24), ruas tomadas pela água no Centro e em bairros

24/04/2025 18h29

A Avenida Rachid Neder, tomada pela água, ficou com um lado da via intransitável

A Avenida Rachid Neder, tomada pela água, ficou com um lado da via intransitável Reprodução Redes Sociais

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Com alerta de tempestades para todo o Estado, emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nesta sexta-feira (24), a chuva que caiu alagou ruas na região central e em bairros de Campo Grande.

A Avenida Rachid Neder ficou intransitável em um dos lados da via, e um carro ficou atravessado na pista. Outras vias ficaram com trechos tomados como:

  • Guaicurus;
  • Coronel Antonino;
  • Ernesto Geisel, no trecho que ela é chamada de Thyrson de Almeida.

 

 

O trânsito ficou caótico ao ponto de um motociclista ter a moto arrastada na rua Pedro Celestino com a Rachid Neder. A moto só não foi levada pela força da água porque ele recebeu ajuda de populares que passavam pelo local no momento do ocorrido.

A Avenida Rachid Neder, tomada pela água, ficou com um lado da via intransitávelMotociclista tentando levantar a moto que estava sendo levada pela força da água / Crédito: Por cima de CG

Em outro ponto da cidade, no bairro Santo Antônio, na Rua Taquari, uma moradora registrou a situação e alertou que não consegue sair de casa, já que a calçada e a rua desapareceram, dando lugar a “um rio enorme”.

No bairro Octávio Pécora, em imagens divulgadas no Instagram pela págima Por Cima de CG, uma rua também ficou completamente tomada pela água.

Não é sequer possível visualizar a calçada de um dos lados, e um carro estacionado está com as rodas submersas.

 

 

Há registros de alagamentos no Jardim Seminário, no Coophasul, na Coophatrabalho e no Nova Lima, no grande Aero Rancho.

A reportagem entrou em contato com a Energisa que informou que está com situações pontuais e nenhum bairro está completamente sem energia.  A concessionária alertou para os cuidados que os munícipes devem ter em situações de fortes chuvas. 

"É importante alertar que, diante dessas situações de temporais, pode haver curto-circuito e rompimento de cabos que, ao cair ao solo, podem estar energizados. A orientação é: mantenha a distância. Não se aproxime em hipótese alguma e acione a Energisa pelos canais oficiais de atendimento", ressalta a Energisa.

Chuva do final de semana

Durante a madrugada do último sábado, Campo Grande registrou 98 mm de precipitação, resultando em estragos por toda a cidade. Conforme informou o coordenador de Proteção e Defesa Civil da capital, Enéas Netto, foram registradas 16 ocorrências na cidade no fim de semana, envolvendo alagamentos, vias danificadas e quedas de árvores.

Entre os chamados, o de maior gravidade foi atendido na Vila Popular, onde a água do Córrego Imbirussu transbordado invadiu casas na Avenida José Barbosa Rodrigues.

No interior, também foram registradas chuvas acima dos 50 mm, com destaque para Rio Brilhante (97,2 mm), Três Lagoas (85,2 mm), Ponta Porã (71,6 mm), Itaporã (79,6 mm), Sete Quedas (71,4mm) e Santa Rita do Pardo (73,2 mm). 

Apesar de diversos estragos, principalmente nos municípios da região centro-sul de MS, a Defesa Civil afirmou que nenhuma cidade solicitou apoio para atendimento após as chuvas.

Nesta manhã de quinta-feira, a capital registrou um volume, mesmo que pequeno, de chuva: cerca de 4 mm, a depender da região. A tendência é que a chuva engrosse um pouco mais durante a tarde e, principalmente, na parte da noite.

 

** Colaborou Felipe Machado

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Feminicidio Zero

Agressores de mulheres serão monitorados por tornozeleira eletrônica

Além do equipamento, a vítima e a polícia contarão com um aplicativo que envia um alerta caso o infrator se aproxime

24/04/2025 17h53

Foto Divulgação CNJ

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quinta-feira (24), a lei que estabelece que agressores de mulheres passem a ser monitorados por meio de tornozeleira eletrônica.

A medida, que endurece a Lei Maria da Penha (11.340/2006), foi assinada na presença da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, da ministra da Secretaria de Relações Institucionais e deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), e da primeira-dama Janja Lula da Silva.

Assim que a mulher solicitar, na Casa da Mulher Brasileira, medidas protetivas contra o agressor, ele, além de receber a intimação de que não pode se aproximar da vítima, terá que usar o dispositivo.

Com o uso da tornozeleira, tanto a polícia quanto a vítima serão alertadas caso o agressor se aproxime irregularmente. O PL 5.427/2023 é de autoria do deputado Gutemberg Reis (MDB-RJ).

Durante a cerimônia, o presidente comentou a situação de terror vivida por mulheres que são vítimas de violência doméstica.

"É um sofrimento perpétuo, que não acaba nunca, porque, quando ela está em casa, morando com o agressor, ela sabe que vai ser agredida quando ele chegar do trabalho", disse Lula, e completou:

"E, quando ela sai, passa a ter medo 24 horas por dia, porque fica na expectativa de quando ele vai aparecer. Então é preciso que se crie um mecanismo de proteção à mulher, para que ela possa, com o tempo hábil, receber um sinal de que ele está por perto e chamar alguém para protegê-la. É uma coisa extremamente importante."

A ministra Cida Gonçalves, que, em fevereiro deste ano, veio a Campo Grande e enviou uma equipe à Casa da Mulher Brasileira após o feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, pontuou que a medida é fundamental na prevenção dos feminicídios.

"O Ministério das Mulheres, por meio de edital, já destinou recursos para nove estados adquirirem tornozeleiras para este monitoramento. Ampliar esta medida significa que vamos evitar a reincidência da violência doméstica de ponta a ponta, pois ela transfere para o Estado a responsabilidade de monitorar o agressor. Com esses dispositivos, a política pública de proteção às mulheres será ainda mais efetiva", explicou a ministra Cida Gonçalves.

Monitoramento


Com a intenção de evitar feminicídios, o monitoramento está alinhado ao que garante o Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios (Decreto 11.640/23), como medida de prevenção secundária.

Com essa intervenção inicial, em conjunto com a força policial qualificada, a ideia é evitar situações extremas em que a vítima possa perder a vida.

Além da tornozeleira, será ofertado o "botão do pânico", um aplicativo que será instalado no celular da vítima e que emite um alerta em caso de aproximação do infrator, simultaneamente à polícia.

Como a medida protetiva limita os locais que o agressor pode frequentar, mesmo que o episódio ocorra longe da residência da vítima, em outras localidades, a mulher continuará sendo amparada pelo monitoramento e pelo aplicativo.

Outras leis


Duas leis foram sancionadas em proteção às mulheres. Uma aumenta pela metade a pena de seis meses a dois anos, além de multa, para o crime de violência psicológica, se cometido com o uso de Inteligência Artificial ou qualquer outro meio tecnológico que altere a imagem ou o som da vítima.

A outra pune quem discriminar estudantes mães, assim como gestantes, puérperas ou adotantes, que estejam participando de processos seletivos ou concorrendo a bolsas de estudos na graduação ou pós-graduação. O funcionário da instituição que cometer a discriminação responderá a processo administrativo, que pode, a depender do caso, acarretar na exclusão dos quadros do órgão ou instituto.

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