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SAÚDE

Brasil aumentou 8% coleta de células-tronco de medula óssea

Entre janeiro e novembro deste ano, 431 células foram disponibilizadas

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Sistema Único de Saúde (SUS) têm registrado aumento do número de coleta de células de medula óssea nos últimos anos.

Até novembro de 2024, o total de células-tronco de medula óssea destinadas à doação chegou a 431, número 8% maior do que o registrado em todo o ano anterior (398). Em 2022 foram disponibilizadas 382 células-tronco.

Aumentou também o número de novos doadores, passando de 119 mil em 2022 para 129 mil, entre janeiro e novembro de 2024, segundo o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

“Paralelamente, o número de receptores cadastrados cresceu significativamente, saltando de 1.637 em 2022 para 2.201 em 2023 e chegando a 2.060 até novembro de 2024”, informa o Ministério da Saúde.

Segundo a pasta, o avanço se deve a um esforço conjunto do Ministério da Saúde, de hemocentros e hemonúcleos estaduais, ao promoverem campanhas de conscientização e cadastramento de doadores e receptores.

Além disso, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) tem contribuído com a qualificação dos cadastros, fidelização de doadores e suporte por meio de diversos canais de atendimento.

Cabe ao Inca coordenar as ações técnicas do Redome – entidade que tem o terceiro maior registro de doadores voluntários de medula óssea do mundo (o maior entre aqueles com financiamento exclusivamente público), com mais de 5,9 milhões de doadores cadastrados.

Aplicativo Redome

“Uma ferramenta importante no processo de cadastro é o aplicativo Redome. Por meio dele, doadores podem acessar informações sobre a doação, localizar hemocentros, realizar o pré-cadastro e acompanhar todas as etapas até a inclusão definitiva no sistema. O app também gera uma carteirinha de doador”, informou o Ministério da Saúde.

As autoridades ressaltam que o transplante de medula óssea é procedimento essencial para o tratamento de doenças graves do sangue e do sistema imunológico, como leucemias, linfomas, aplasia de medula, síndromes de imunodeficiência e mielomas múltiplos.

“Ele substitui a medula óssea doente ou deficitária por uma saudável, sendo fundamental no tratamento de cerca de 80 doenças”, diz o ministério ao alertar que a maior parte dos pacientes, no entanto, não encontra doador compatível na família.

“A probabilidade depende de diversos aspectos genéticos e de etnia, mas essa chance aumenta significativamente quando doador e paciente pertencem à mesma população”, detalha a pasta ao informar que, no Brasil, estima-se que 70% a 75% dos pacientes que têm um doador compatível identificam esse doador por meio do Redome.

Como buscar doadores

A primeira etapa da busca por contabilidade de doadores é feita entre familiares do paciente. Não havendo compatibilidade, inicia-se uma busca por meio de registros de doadores no Brasil e no exterior.

“A equipe do Redome utiliza tecnologias avançadas para cruzar informações genéticas e identificar possíveis doadores, que são contactados para confirmação de disponibilidade e realização de exames complementares”, diz o ministério..

Como ser um doador

O candidatos a doadores de medula óssea precisam ter entre 18 e 35 anos, mas o cadastro permanece ativo até os 60 anos. É necessário que o doador esteja em boas condições de saúde e sem doenças impeditivas.

O doador precisa apresentar documento oficial com foto e comparecer ao hemocentro mais próximo para a coleta de uma amostra de 10 ml de sangue para exame de compatibilidade genética (HLA).

 

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TRAGÉDIA | MG

Com 38 mortes, acidente em rodovia federal é o maior desde 2007, diz PRF

Através das redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou o acidente rodoviário

21/12/2024 17h30

Segundo a PRF, número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços.

Segundo a PRF, número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços. Reprodução/Corpo de Bombeiros MG

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Ainda nas primeiras horas deste sábado (21), uma batida envolvendo um ônibus e uma carreta, na rodovia BR-116, já é considerado o maior acidente rodoviário, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), já que pelo menos 38 morreram. 

Com o passar do dia, os números de vítimas fatais foram subindo, sendo inicialmente divulgado a morte de 22 pessoas, que após atualizações do Corpo de Bombeiros subiu para 38. 

Esse acidente foi registrado ainda durante a madrugada, por volta de 03h, na altura da cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. 

Segundo os bombeiros, 37 corpos já foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), sendo que uma 38ª vítima morreu no hospital. Conforme a PRF esse é o maior acidente rodoviário desde 2007.

Mensagem da presidência

Através das redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou neste sábado (21) o acidente rodoviário que deixou mais de 30 mortos durante a madrugada em Teófilo Otoni (MG).

Entenda

Informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), indicam que esse acidente foi causado depois que um grande bloco de granito, trasnportado pela carreta em questão, se desprendeu do veículo e bateu em um ônibus de viagem. 

Vindo no sentido contrário, com o impacto da rocha, segundo a PRF, o ônibus se incendiou e um terceiro carro, de passeio, também se chocou contra a carreta e seus três ocupantes ficaram gravemente feridos.

Nas palavras da própria PRF, esse número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços.

 

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400 DIAS

Últimas casas para afetados no incêndio do 'Mandela' ficam só para janeiro

Prefeitura realizou entrega de outras 31 unidades no Oscar Salazar e, com atraso, espera concluir entregas após mais de 400 dias da tragédia

21/12/2024 16h53

Diretor-presidente da Emha, Claudio Marques, confirmou o atraso e conclusão da entrega só para o próximo ano

Diretor-presidente da Emha, Claudio Marques, confirmou o atraso e conclusão da entrega só para o próximo ano Reprodução/PMCGNotícias

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Há cerca de 400 dias os moradores da então favela do Mandela viviam momentos de terror, após um incêndio de grandes proporções acabar com a moradia de aproximadamente 100 famílias e, com a entrega recente de mais 31 unidades habitacionais, a expectativa do município é concluir as entregas aos afetados apenas em janeiro. 

A Prefeitura de Campo Grande realizou, recentemente, a entrega de 31 unidades habitacionais para os afetados pelo incêndio, que, agora, são oficialmente moradores do Oscar Salazar.

Ainda assim, nem todos os afetados pela tragédia foram atendidos até o momento, sendo que a expectativa do Executivo Municipal é concluir as entregas das unidades cerca de 440 dias após o incêndio. 

Cabe destacar que as famílias do Oscar Salazar assinaram seus contratos no mês de junho, caso de  Jaqueline Damazio, de 38 anos, que espera receber seus dois filhos moradores de Corumbá em sua casa nova neste final de ano. 

"Tenho dois filhos, hoje com 21 e 7 anos, que ficaram com a avó, foram adotados e vivem lá. Quando me mudei para Campo Grande, foi para resolver algumas coisas após a morte da minha mãe e acabei ficando. Cheguei a passar alguns meses na rua e foi difícil mesmo. Agora que tenho minha casa, vou poder chamar meus filhos para me visitar, e isso é tudo para mim, um presente de Natal como nunca tive na vida”, afirma.

Durante a entrega realizada pela equipe da Prefeitura, o diretor-presidente Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Emha), Claudio Marques, destacou a importância da entrega das casas e apontou o prazo limite para conclusão das restantes. 

"Nós sabemos da necessidade dessas famílias, acompanhamos de perto tudo que elas passaram. A energia está instalada e as unidades já têm água, fizemos as vistorias e como está tudo ok eles já começaram a mudar. Só tenho a agradecer por poder ser um meio de transformação em nossa cidade".

Conforme noticiou o Correio do Estado na época, as famílias do Mandela passaram a ser realocadas em cinco regiões da cidade, sendo:

  • José Tavares 
  • Loteamento Iguatemi I
  • Loteamento Iguatemi II 
  • Talismã e
  • Oscar Salazar

Entretanto, contrariando a previsão do Executivo Municipal, de que todas as construções seriam concluídas até o fim de 2024, justamente os loteamentos que foram divididos e numerados como Iguatemi 1 e 2, previstos inicialmente para abrigar cerca de 68 lotes para unidades habitacionais, é o que fica para 2025. 

Ainda em janeiro deste ano o Correio do Estado apontou, em entrevista o engenheiro Civil e Ambiental responsável pela obra, Gustavo Souza Castro, da VBC Engenharia, que o Iguatemi I e II estavam atrasados por conta de documentação dos moradores, que ainda estavam sendo regularizadas. 

Relembre

Vale lembrar que, ainda em janeiro de 2023 a já prefeita Adriane Lopes havia prometido acabar com a favela do Mandela em 2024, porém, antes que as famílias pudessem sair do local, o espaço que abriga famílias a mais de uma década foi consumido pelas chamas antes que o poder público pudesse agir. 

Em 16 de dezembro de 2023 o incêndio de grandes proporções destruiu cerca de 80 barracos na Favela do Mandela, afetando 187 famílias que moravam no local. 

Aquelas famílias que aceitaram foram encaminhadas para abrigos, outras foram para casa de parentes. O Exército Brasileiro chegou a disponibilizar 14 tendas para o acolhimento da população durante um período.

Importante explicar que os beneficiados foram impedidos de reconstruir as moradias no mesmo local onde é a Comunidade do Mandela, por se tratar de uma Área de Proteção Ambiental (APP).

Todas as casas estão sendo construídas por empresa credenciada pelo Credihabita, com investimento de aproximadamente R$ 15 milhões em recursos próprios da prefeitura.

Cada família beneficiada pagará parcelas mensais de R$ 185, pelo prazo de 360 meses (30 anos). A seleção de quais famílias irão para quais áreas foi definida por sorteio.
**(Colaboraram Glaucea Vaccari e Alanis Netto)

 

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