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Brasília

Caça da FAB em voo rasante destrói fachada de vidro do STF

Caça da FAB em voo rasante destrói fachada de vidro do STF

G1

01/07/2012 - 11h55
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Um caça da Força Aérea Brasileira que fazia um voo rasante durante a cerimônia da troca da bandeira na Praça dos Três Poderes, em Brasília, destruiu na manhã deste domingo (1) a fachada de vidro do Supremo Tribunal Federal (STF). O prédio foi isolado. Ninguém ficou ferido.

A cerimônia contou com dois caças da FAB e uma apresentação da Esquadrilha da Fumaça. O evento teve início por volta das 10h. A troca da bandeira ocorre mensalmente. A apresentação dos aviões da FAB estava sob responsabilidade do Comando da Aeronáutica e da coordenação do Sexta Comando Aéreo Regional.

Os caças da FAB que participavam do evento eram modelos Mirage F-2000. “Um jato passou muito baixo, levantou poeira, tremeu o chão e o vidro quebrou, Não estava esperando”, disse o estudante Lucas da Silva, que acompanhava a cerimônia.

Tendência

Venda de bebê reborn gera lucro mensal de R$ 40 mil a empresária de MS

A febre que tomou conta dos assuntos mais comentados nas redes sociais é um negócio lucrativo há 18 anos para a empresária do Estado

16/05/2025 16h33

Imagem Divulgação

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O bebê reborn, que por muito tempo era item de colecionador, se popularizou e virou sonho de consumo de crianças e adultos. Trata-se de um segmento de mercado lucrativo, que rende aproximadamente R$ 40 mil mensais à empresária campo-grandense.

Entre as celebridades que desfilaram com suas bonecas estão Britney Spears, que chamou seu reborn de Brennan; Xuxa, a rainha dos baixinhos, que visitou uma maternidade com um bebê reborn no colo; e o padre Fábio de Melo, que "adotou" um bebê com Síndrome de Down em homenagem à mãe.

Além disso, a sul-mato-grossense Gracyanne Barbosa se declarou para seu bebê reborn, chamado Benício. Até a prima da prefeita Adriane Lopes, Nicole Bahls, aderiu à prática com o objetivo de treinar para ser mãe.

Com toda essa visibilidade, o tema se tornou um dos mais comentados nas redes sociais.

Imagem Divulgação

Muito antes do assunto estourar, a empresária Simone Fortuna, 40 anos, natural de Amambai e radicada em Campo Grande desde bebê, conheceu a arte reborn enquanto cursava a faculdade de Direito, há 18 anos.

Simone relatou à reportagem do Correio do Estado que estava no último ano do curso quando recebeu um e-mail sobre bonecas ultrarrealistas. O interesse e encantamento foram instantâneos.

"O que mais me encantou foi o realismo extremo. A partir daí, decidi que queria aprender, mas naquela época tive bastante dificuldade em achar conteúdo relacionado à arte reborn. Hoje, já são 18 anos de dedicação, e além de vender os bebês, eu também ministro cursos de formação para pessoas que, assim como eu, desejam aprender a arte", contou.

O negócio se expandiu e hoje Simone possui uma empresa com um sócio, que cuida do setor financeiro. As vendas são feitas por meio de um site com estoque variado de modelos.

Além disso, a empresária se destaca pelos cursos online e afirma ter alunas de todas as regiões do país e até do exterior - interessadas em aprender a técnica.

Os alunos que se destacam nas turmas têm seus trabalhos vendidos no site. O diferencial do trabalho de Simone é manter o processo tradicional de produção dos bebês.

"Sem nenhuma interferência industrial. É tudo feito à mão", explicou.

Ao contrário do que se vê em outros locais, Simone relatou que a maior parte das encomendas são feitas por mães para suas filhas pequenas uma demanda que existe desde o início do negócio.

"O site tem um lucro líquido mensal de R$ 30 a R$ 40 mil, somando a venda dos bebês e os cursos", afirmou.

Variedades

 

  • Bebês maiores tendem a ser mais caros.
  • O valor de um bebê em edição limitada pode chegar a R$ 9 mil.
  • O bebê reborn mais barato custa R$ 2.100; o mais caro disponível no site atualmente, R$ 4.700.
  • Sim, bebês maiores tendem a ser mais caros - assim como os de edição limitada.

Itens que acompanham o bebê reborn


Cabe ressaltar que o bebê reborn feito pela empresária é entregue com duas peças de roupa, acessórios para o cabelo, escova e pente, mamadeira com leite fake, chupeta magnética, fraldas descartáveis, certidão de nascimento lúdica e guia de cuidados. Mais detalhes podem ser consultados no Instagram @sifortuna.

Saiba como cuidar do bebê reborn


No canal do YouTube, Simone compartilha diversos vídeos. Um deles explica as regras de conduta para cuidar de um bebê reborn - feito de material delicado (areia própria para artesanato) que causa a sensação de estar segurando um bebê real.

Entre outras orientações, a cegonha - como são chamadas as artesãs desse ramo - relata que segurar o bebê requer cuidado, e que a troca de roupa deve ser feita com "muito amor e delicadeza".

Segundo ela, o processo de produção envolve:

  • pintura;
  • veias, vasos e microvasos;
  • selagem;
  • enraizamento fio a fio;
  • inserção dos olhinhos;
  • montagem;
  • escolha do enxoval (roupinhas de bebês reais);
  • fotografia e vídeo.

A criação utiliza tintas, vernizes e solventes importados, além de uma fibra especial que imita cabelo de bebê. Cada bebê reborn leva, em média, uma semana para ser finalizado.

Casos envolvendo bebês reborn


A empresária comentou o caso de um ex-casal que travou uma disputa judicial por um bebê reborn noticiado como uma "briga pela guarda". No entanto, ela enfatizou que não existe guarda de bebê reborn.

"Acredito que seja uma divisão de bens após o divórcio. Acho que isso é bem claro e fácil de entender, mas as pessoas gostam de 'acreditar' para terem mais conteúdo. Isso gera engajamento, pois ficam brigando nos comentários", disse.

Direito à certidão de nascimento


Em conversa com o tabelião do 4º Ofício de Campo Grande, Rodrigo Paulucci explicou que, pelas regras do direito brasileiro, o bebê reborn é considerado uma "coisa".

Portanto, por mais que tenha ganhado visibilidade no feed, a única forma de registro seria como um bem no Registro de Títulos e Documentos.

"Em teoria, é possível registrar um documento particular que faça referência ao bebê reborn, seja para efeitos de conservação ou para dar publicidade visando resguardar direitos, como em um contrato", afirmou.

O registro de um bebê reborn como se fosse um bebê real é inexistente, conforme esclareceu o tabelião:

"É desconhecido o registro de bebê reborn como bebê real. Inclusive, se houver alguma notícia sobre esse fato, é necessário averiguar a veracidade, pois os Registros Públicos destinados ao registro de pessoas, o Registro Civil de Pessoas Naturais, possuem rigorosa qualificação para registro de nascimento, permitido, em regra, apenas com uma Declaração Médica que ateste o nascimento."

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EU VOS DECLARO...

MS registra aumento de mais de 18% em casamentos de pessoas do mesmo sexo

Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (16)

16/05/2025 15h56

Divulgação

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O Boletim de Registro Civil divulgado nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o número de casamentos entre parceiros do mesmo sexo aumentou 18,6% entre 2022 e 2023 em Mato Grosso do Sul. 

Em 2023, foi registrado o maior número de registros de casamentos entre pessoas do mesmo sexo já registrado no estado, com 172 registros. O recorde era do ano de 2018, com 166 registros. 

Foram registrados no estado, em 2023, 63 casamentos entre homens. Já nas uniões entre mulheres, o número cresce para 109 casamentos. 

Em âmbito nacional, no ano em questão, houve 7 mil registros de casamento civil entre mulheres, um crescimento de 5,9% em relação a 2022, o que representa o maior aumento já registrado no IBGE em uniões homoafetivas, iniciado em 2013. 

Sobre os dados de união entre homens, foram 4.175 casamentos, uma queda de 4,9% com relação ao ano de 2022. 

Os números não dizem respeito a casos de união estável, somente aos números dos registros em cartório. 

Desde 2013, o número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo foi, praticamente multiplicado por três.

Em 2013, no início das apurações desta categoria, foram contabilizados 3.7 mil casamentos homoafetivos. Em 2023, o número total foi de 11,2 mil. 

O casamento entre mulheres representou 62,7% do total dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Desde o início das contagens, o número de uniões entre mulheres é maior do que entre homens. 

O ano de início da série do IBGE, 2013, é o mesmo ano em que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou a Resolução 175, onde os cartórios são proibidos de se recusarem a converter uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo em casamentos. 

A decisão do CNJ veio juntamente com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) onde as uniões homoafetivas são igualadas às heteroafetivas. Até então, os cartórios precisavam de autorização judicial para celebrar casamentos entre pessoas do mesmo sexo. 

Casamentos em queda?

Em Mato Grosso do Sul, foram registrados 15.150 casamentos em 2023, o que representa um pequeno aumento de 0,7% em relação ao ano passado. 

Porém, desde 2017, o número total de registros de casamentos vem apresentando uma tendência de queda, com um grande decréscimo entre 2019 e 2020, caindo de 15.613 para 10.975.

Segundo o IBGE, essa expressiva redução pode ter relação com o cenário da COVID-19 e as orientações sanitárias de distanciamento social, bem como as medidas para enfrentamento da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), decorrente do coronavírus. 

Em 2021, 2022 e 2023, o número de casamentos voltou a crescer no estado, o que indica que as cerimônias voltaram a acontecer naturalmente após os anos mais críticos da pandemia. Porém, mesmo assim, em 2023, o número de registros não superou a média dos anos pré-pandemia (2015 a 2019), que foi de 16.859 casamentos. 

No estado, o mês com maiores registros de casamentos em 2023 foi novembro, com 1.568 e o com menos registros foi janeiro, com 902. 

No MS, para cada 1.000 habitantes nessa faixa etária, 6,8 pessoas, em média, se casaram no civil em 2023. Entre os estados, o Mato Grosso do Sul ficou na 6ª posição, sendo as três primeiras posições ocupadas pelos estados de Rondônia (9,1 casamentos por 1.000 habitantes), Acre (8,5 casamentos por 1.000 habitantes) e o Distrito Federal (7,9 casamentos por 1.000 habitantes).

As menores taxas vieram dos estados do Rio Grande do Sul (3,9 casamentos por 1.000 habitantes), Sergipe (3,8 casamentos por 1.000 habitantes) e o Piauí (3,7 casamentos por 1.000 habitantes). No Brasil, a taxa de
nupcialidade ficou em 5,6 casamentos por 1.000 habitantes

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