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Carros elétricos: saiba as vantagens e desvantagens

Projeto de lei que incentiva o uso de carros elétricos e híbridos pode ser criado em MS

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Foi apresentado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), um projeto de lei que propõe criar o Programa Estadual de incentivo ao uso de carros movidos à propulsão elétrica e híbridos no Estado, contudo, quais são as vantagens em utilizar carros elétricos? 

 

Os carros elétricos possuem uma bateria que entra no lugar do tanque de gasolina, sendo recarregado de uma maneira muito parecida com os eletrônicos que há em casa, em uma estação especial de postos de gasolina ou até na própria garagem do motorista. É essa energia a responsável por fazer as rodas girarem, com um motor conectado diretamente a elas. Sem pistões, sistemas fluídos ou cano de descarga.

A crise hídrica tem pesado no bolso dos consumidores, maior responsável pelos aumentos recentes da inflação, a energia fez a conta de luz subir 20,1% nos últimos 12 meses. 

Empresas do setor buscam cada vez mais soluções que tragam automóveis tão potentes, seguros e confortáveis quanto os que já temos, mas que não utilizem combustível fóssil para energizar seu motor.

Tem modelo de automóvel elétrico que já está em circulação nas ruas do país e que custa até R$ 200 mil. Esse é o caso do compacto Zoe da marca Renault. 

As vendas de carros elétricos e híbridos têm participação discreta no mercado brasileiro, representando 0,2% do total de emplacamentos feitos no Brasil em 2020. De acordo com Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), até o ano passado, o Brasil registrou 15 mil unidades de veículos elétricos circulando pelo País.

QUAIS SÃO OS PRÓS DOS CARROS ELÉTRICOS?

Diversas empresas no mundo estão investindo em pesquisa e desenvolvimento de carros elétricos. As vantagens que esse sistema traz para o motorista e a sociedade são fundamentais para o meio ambiente. 

  • Sustentabilidade

É impossível falar de veículos elétricos sem citar a necessidade cada vez mais presente em nossas rotinas de reduzir ou até eliminar o uso de combustíveis fósseis.

Além de ser um tipo de exploração invasiva, os gases resultantes da queima de derivados de petróleo (principalmente o gás carbônico) são bastante nocivos ao meio ambiente.

E isso não é uma questão apenas grandiosa como a mudança de clima. É algo que afeta a saúde de pessoas em grandes cidades todos os dias. A má qualidade do ar é responsável por diversas doenças respiratórias, que podem ser prevenidas com um futuro eletrônico.

  • Eficiência

A economia vem também da eficiência com que o carro utiliza sua energia. Por ser mecânico, o motor a combustão naturalmente perde parte da força gerada ao longo do seu sistema. Em um motor elétrico, praticamente toda energia disponível é bem convertida em potência.

  • Segurança

A ausência de combustível no veículo por si só é um ganho em segurança — embora os tanques modernos sejam bastante seguros. Mas, nessa questão, talvez o maior ganho para motoristas e passageiros esteja na estabilidade do veículo.

Com um motor muito menor que o de combustão, modelos elétricos costumam manter esse sistema todo abaixo do assoalho do carro, diretamente conectado às rodas. 

QUAIS SÃO OS CONTRAS DESSES VEÍCULOS?

Quando falamos em pontos negativos dos veículos elétricos, todos eles ainda têm relação com a maturidade do desenvolvimento desses sistemas. Como dissemos, são décadas de pesquisa contra uma centena de anos de combustíveis fósseis.

  • Autonomia

Os carros totalmente elétricos ainda não conseguem atingir a autonomia de modelos tradicionais. Isso se dá pela necessidade de desenvolver baterias cada vez mais eficientes, que consigam reter mais energia sem tornar seu peso inviável para uso em veículos.

Enquanto não chegamos nesse ponto, veja a comparação de autonomia média entre os diferentes tipos de motores:

  • híbrido: 400 km a 700 km utilizando combustível;
  • híbrido com Plug In: 30 km a 120 km com a carga da bateria e 400 km a 700 km usando combustível;
  • elétrico a bateria: 100 km a 400 km;
  • elétrico a célula de combustível: 320 km a 600 km.

 

  • Pontos de recarga

Mesmo que utilize exclusivamente a rede elétrica, não dá para ligar o seu carro na tomada comum de casa. A recarga exige um sistema especial que pode ser instalado na residência do dono ou estar presente em postos de combustível.

  • Tempo de recarga

Outra questão importante é a disponibilidade de tempo para manter seu carro abastecido. Ao contrário de combustíveis fósseis, com os quais se enche um tanque em um, dois minutos, carros elétricos podem precisar de horas para uma carga completa, dependendo do modelo e da corrente disponível.

Foi inaugurado em junho de 2020, a primeira estação solar para recarregar carros elétricos de Mato Grosso do Sul.

PROJETO DE LEI 

De acordo com o texto do deputado estadual Capitão Contar (PSL), o incentivo para utilização destes tipos de veículos será através da redução do imposto, a medida é defendida por reduzir em até 70% o IPVA. Contudo, o benefício fica restrito aos cinco primeiros anos da tributação incidente no veículo adquirido em Mato Grosso do Sul.

O projeto de lei precisa passar pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) para ser votado no plenário. 

Ainda segundo o texto, somente será exigida a apresentação de requerimento no momento do primeiro licenciamento, deferindo-se automaticamente o benefício fiscal nos licenciamentos subsequentes. O Poder Executivo poderá realizar convênios visando à criação de postos de recarga gerada por fontes renováveis, para o abastecimento de veículos elétricos. 

Na justificativa apresentada, com a redução do IPVA devido pelo proprietário de veículo movido à propulsão elétrica ou propulsão híbrida, a demanda quanto ao consumo de carros de energia renovável naturalmente crescerá.

“Isso vai beneficiar não somente a economia do Estado, senão o meio ambiente e, sobretudo, a qualidade de vida da população”, diz o projeto. 

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Ônibus

Em crise, Consórcio Guaicurus diz não ter dinheiro para 13º dos funcionários

Em nota, o Consórcio afirmou que está enfrentando uma crise financeira causada pelo atraso e falta de repasse pelo poder público

05/12/2025 14h32

Consórcio afirma não ter dinheiro para salários e outros pagamentos

Consórcio afirma não ter dinheiro para salários e outros pagamentos FOTO: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte público urbano em Campo Grande, afirmou que está em passando por uma crise financeira causada pelo atraso e falta de repasse pelo poder público referente aos vales-transportes, subsídios e outros componentes tarifários. 

Segundo a assessoria, a falta dessa regularização faz com que não seja possível cumprir com os compromissos financeiros com os trabalhadores, inclusive colocando em cheque o pagamento da folha salarial e do benefício do 13º salário, garantido por lei aos funcionários com carteira assinada. 

Em nota, o Consórcio afirmou, ainda, que opera no limite das capacidades, não conseguindo custear serviços como abastecimento da frota, manutenção e encargos, “inviabilizando o serviço do transporte público”. 

Leia a nota na íntegra:

“O Consórcio Guaicurus, responsável pela operação do transporte coletivo urbano em Campo Grande/MS, informa que está passando por uma crise financeira causada pela inadimplência nos repasses devidos pelo poder público, que englobam o vale-transporte, subsídios e demais componentes tarifários. 

A entidade esclarece que a falta de regularização imediata destes pagamentos críticos está ameaçando a continuidade e a qualidade da prestação dos serviços de transporte na capital. 

A ausência dos repasses não permite o cumprimento de obrigações financeiras essenciais para a manutenção do sistema, que opera no limite de suas capacidades.

Sem o fluxo de caixa necessário para honrar estas obrigações imediatas, o Consórcio não terá condições de realizar os pagamentos vitais para a operação, cujo vencimento é iminente, como a Folha Salarial e o 13º Salário dos colaboradores, além de Custos Operacionais Básicos como combustíveis, manutenção da frota e encargos, inviabilizando os serviço do transporte público. 

O Consórcio Guaicurus faz um apelo urgente para que as autoridades competentes tomem as providências imediatas necessárias para a regularização dos repasses, uma vez que o inadimplemento pode causar interrupção dos serviços que afetará drasticamente a mobilidade urbana e a vida dos cidadãos de Campo Grande”.

No mês de outubro, a população já passou por um sufoco quando as garagens do Consórcio amanheceram sem movimento, já que os motoristas paralisaram suas atividades por duas horas por falta de pagamento do vale, de R$ 1,3 mil.  

O pagamento só foi acontecer depois de cinco dias da data acordada (todo dia 20 do mês). 

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, o atraso ocorreu pela falta de pagamento de R$ 9 milhões, sendo R$ 6 milhões do Governo de MS e R$ 3 milhões da Prefeitura de Campo Grande, ao Consórcio Guaicurus.

O Governo do Estado estava com o dinheiro disponível em caixa, mas não conseguiu repassá-lo à prefeitura porque a administração municipal deixou de emitir uma certidão, que é exigida para que o convênio seja cumprido. 

Em nota enviada à imprensa, a Prefeitura afirmou que está em dia com o pagamento ao Consórcio Guaicurus. 

Em novembro, mais uma vez, houve atraso no pagamento dos funcionários, levantando o risco de mais uma paralisação dos motoristas. Na época, o Consórcio Guaicurus não respondeu ao Correio do Estado sobre a garantia do pagamento e dos benefícios, inclusive do 13º. 

No entanto, o pagamento foi regularizado, novamente, com cinco dias de atraso. 

O Correio do Estado procurou a Prefeitura para explicações sobre os repasses ao Consórcio Guaicurus, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno. O espaço segue aberto. 

Aumento do repasse

Como noticiado pelo Correio do Estado, o Judiciário determinou que a Prefeitura de Campo Grande subisse o repasse da tarifa técnica de ônibus para R$ 7,79

O aumento da tarifa técnica do transporte põe ainda mais pressão sobre o poder público, uma vez que Prefeitura de Campo Grande e o governo do estado de Mato Grosso do Sul subsidiam a operação e estão inadimplentes no pagamento do subsídio.

Um aumento da tarifa técnica pode elevar ainda mais o valor a ser repassado como subsídio, ou então, fazer com que a prefeita Adriane Lopes (PP) tome a impopular medida de subir o preço da passagem paga pelo usuário.

Atualmente, o Município paga cerca de R$ 22,8 milhões por ano para a concessionária, enquanto o Estado repassa outros R$ 13 milhões. Seriam esses R$ 35,8 milhões que teriam um reajuste de 26,25%.

No caso da Capital, o repasse pode crescer para R$ 28,7 milhões, já o governo pode ter que destinar R$ 16,4 milhões ao consórcio.

O Município de Campo Grande já havia entrado com recurso na decisão judicial, alegando que a elevação da tarifa “não reflete a realidade da prestação do serviço, podendo ensejar enriquecimento ilícito da concessionária em detrimento do interesse público”. 

No entanto, a decisão em favor do Consórcio foi mantida.

É importante ressaltar que a tarifa técnica é o valor real da passagem e, por isso, é utilizada para calcular o subsídio concedido pela prefeitura e pelo governo do Estado para compensar as gratuidades, principalmente o Passe do Estudante. 

Atualmente, a tarifa paga pelos usuários do transporte público é no valor de R$ 4,95. 

Cidades

Paraguai apreende maior carga de maconha de sua história próximo à fronteira com o Brasil

Além do entorpecente, 19 veículos foram apreendidos, entre eles caminhões-tratores, um caminhão e caminhonetes

05/12/2025 14h01

Maconha foi apreendida durante operação na região de Salto del Guaíra

Maconha foi apreendida durante operação na região de Salto del Guaíra Foto: Divulgação / Senad PY

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Forças de segurança do Paraguai interceptaram um comboio que transportava toneladas de maconha em direção ao Brasil na quarta-feira, 3. A ação, que recebeu o nome de Umbral, terminou com a maior apreensão de maconha já registrada no país.

De acordo com o ministro paraguaio Jalil Rachid o total exato apreendido chegou a 88.991 quilos, carga que alcançaria no mercado brasileiro o valor de U$13,3 milhões, cerca de R$70 milhões.

A operação aconteceu em uma estrada da região de Salto del Guaíra, próxima ao Paraná, por onde a droga seguiria antes de cruzar a fronteira.

Além do entorpecente, 19 veículos foram apreendidos, entre eles caminhões-tratores, um caminhão e caminhonetes. Cinco pessoas foram detidas e um suspeito foi morto durante a ação, segundo informou a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai.

Os veículos e a carga foram transportados para a Base Regional da Senad em Salto del Guairá, onde foram realizados a análise e pesagem da maconha apreendida.

A ação, um trabalho conjunto entre o Senad, o Comando de Operações de Defesa Interna e o Ministério Público do Paraguai, foi elogiada pelo ministro Rachid que destacou a relevância da apreensão em publicação no Instagram. "É um recorde histórico. Estamos muito orgulhosos desse trabalho", disse.

Segundo o Senad, o país seguirá ampliando sua capacidade de controle, vigilância e resposta contra atividades ilícitas.

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