Cidades

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Chuva castiga moradores e abre crateras no Jardim Noroeste, na Capital

Bairro conta com diversos alagamentos e entulhos nas vias

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Os moradores do Jardim Noroeste foram castigados pelas chuvas na tarde desta quarta-feira (4). Sempre que chove, o  jardineiro Josimar França tem de lidar com os empecilhos e estragos causados em frente a sua casa, entre a Rua Piraputanga e a Rua das Dálias.

"Aqui toda a vez que chove, toda a água que passa pelo presídio aqui da região escorre toda para cá. Fica intransitável aqui. Mais cedo consegui passar com o carro exatamente neste lugar com a cratera, depois não teve jeito, desmorona rápido e quase derrubou o muro do vizinho", frisou. 

Morador da região há seis anos, Josimar França vive há três anos no local. Além dele, outros familiares também residem na casa próxima ao buraco causado pela chuva.

Para além dos danos causados no local, outros buracos e entulhos se acumulam próximos ao cruzamento da Rua Era Atômica com a Rua Borborema, no mesmo bairro.

O intenso volume de chuvas torna quase impossível o trânsito de carros na região, fator que faz com que os moradores se desloquem a pé ou mesmo de bicicleta.

Os estragos se ampliaram e a água adentrou os barracos de uma pequena comunidade. Moradores da região se desdobravam no local para remover a sujeira, além de resgatarem algo proveitoso em meio às águas. 

"As coisas sempre são assim. Todo ano isso acontece, e a prefeitura municipal age da mesma forma. Chega, preenche os buracos com terra e pedregulhos, que duram até a próxima chuva forte", finalizou o jardineiro.

De fato, de acordo com o Centro de Monitoramento de Tempo e do Clima (Cemtec), foram 159,2 mm de chuva somente nas últimas 12 horas na Capital, volume que superou os 165,2 mm nas últimas 24 horas. 

Nesta manhã, apontavam que 92,6 milímetros foram registrados em seis horas seguidas de chuva, em Campo Grande, nesta quarta-feira (4).

Em apenas seis horas, choveu quase metade do previsto (48,7%) para todo o mês, na Capital.

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Influenza

Mais uma morte confirmada por gripe em MS

O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19) registrou o óbito de um homem, natural de Corumbá

19/09/2024 18h48

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Conforme o Boletim Epidemiológico desta quinta-feira (19), um idoso de 71 anos é a nova vítima de influenza em Mato Grosso do Sul. Em 2024, o Estado acumula 78 óbitos por gripe.

Entre as causas de morte, estão:

  • 18 - Influenza A H1N1
  • 50 - Influenza A H3N2
  • 9 - Influenza A não subtipado
  • 1 - Influenza B


Neste boletim, destaca-se que apenas o idoso de 71 anos, natural de Corumbá, faleceu em 11 de setembro por Influenza A não subtipado. A vítima possuía comorbidades de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

Imunização

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a única forma de prevenção é manter o esquema vacinal atualizado.

“A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra essa doença e, principalmente, contra a evolução para complicações e óbitos. A vacinação também contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.”

O perfil dos casos de influenza hospitalizados é composto por crianças de 1 a 9 anos, que correspondem a 20,9%; seguido por idosos com idade entre 80 e 98 anos, com 15,0%; e, em seguida, por aqueles com 60 a 69 anos, com 13,4%.

A faixa etária de 70 a 79 anos corresponde ao menor índice de internação entre os idosos, com 11,6%.

Divulgação SES

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Poluição

Fumaça tóxica de queimadas pode tomar céu de Campo Grande

Conforme a medição feita pela QualiAr, a condição do ar em Campo Grande caiu para moderada, e deve piorar com a chegada da fumaça das queimadas de outros estados

19/09/2024 18h00

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Depois de dias de refresco devido à frente fria que trouxe chuva a diversas regiões do Estado, o céu será, mais uma vez, encoberto por fumaça com poluentes nocivos à saúde incluindo a Capital.

No dia 1º de setembro a fumaça tomou o céu de Campo Grande, foram treze dias em que a poluição intensificou a ponto de a qualidade do ar ser apontada como a pior do ano.

Com o avanço da frente fria e a chuva no final da noite de domingo (15), o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), Vinícius Sterling, explicou que os ventos vindos do sul empurraram a fumaça para a região mais ao norte, especificamente para os estados de Mato Grosso (MT) e Goiás (GO).

Divulgação Cemtec

É preciso ressaltar que, como não houve chuva na Amazônia (brasileira e boliviana) e em Mato Grosso - o estado que mais queima no país -, com a mudança de direção do vento, a fumaça tóxica das queimadas retorna para Mato Grosso do Sul.

No entanto, conforme o meteorologista ressaltou, é difícil cravar um cenário; as condições podem variar. Em uma estimativa favorável parte do Estado volta a receber chuva a partir de amanhã.

Poluição

Em conversa com o Correio do Estado, o professor e coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas, Widinei Alves Fernandes, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, alertou que a qualidade do ar nesta quinta-feira (19) está moderada, e a tendência para os próximos dias é de piora.

“A qualidade do ar hoje está moderada, mas possivelmente ela vai piorar”, pontuou o professor.

Durante a semana, a condição do ar chegou a ficar boa. A mudança ocorre devido a várias regiões do país estarem em chamas e, é claro, ao Pantanal e à Amazônia.

Segundo o professor, ventos vindos do leste do estado de São Paulo, que registrou focos de incêndio em diversos municípios, também contribuem para a situação. “Vamos ter uma fumaça proveniente da Bolívia e da região noroeste do estado, está vindo da Amazônia. Então, haverá uma piora da qualidade do ar entre hoje e amanhã cedo.”

Índice

A qualidade do ar moderada está na medida 43, enquanto, para ser considerada como “boa”, precisa estar em 40. “Nesses próximos dias, possivelmente, vai ficar nessa condição moderada que estamos tendo, que estamos vendo hoje.”

O alerta para o perigo da poluição das queimadas está na presença do material particulado, que em altos índices pode causar diversas doenças, como câncer de pulmão.

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