Cidades

"BUSQUEM CONHECIMENTO"

Cidade de ET Bilu, Zigurats planeja universidade própria com base na ciência Lilarial

Grade com arqueologia, geografia e astronomia pode se beneficiar do terreno de Corguinho, que possui sítio arqueológico em Taboco

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Território que dá espaço à "Cidade do Futuro", o solo de Corguinho - lar do icônico ser extraterrestre, batizado de ET Bilu - guarda inclusive registros arqueológicos e desenhos rupestres, que faz da região um local propício para a edificação de uma universidade, parte dos planos de Zigurats. 

"Começamos já tem um ano a mexer nesse projeto, o processo não é tão rápido, estamos trabalhando em muitas frentes e são bastante detalhes, mas em breve teremos a uniformização do conhecimento", comenta Felipe Castelo Branco, diretor do Think Tank Dakila Pesquisas.

Felipe revela que, atualmente, uma plataforma online - disponibilizada futuramente em português, espanhol e inglês - está sendo montada pela equipe.  

"A princípio o projeto se inicia de forma on-line como cursos, mas nosso objetivo é se tornar uma universidade com reconhecimento pelo MEC e tudo que for necessário", afirma ele. 

Da atual estrutura, ele ressalta que Zigurats possui um Centro Tecnológico (atual CICTEC - Centro de Inovação, Ciência e Tecnologia) que funciona como uma base de estudo prático na região. 

Ele explica que os primeiros cursos terão base na chamada, Ciência Lilarial, metodologia única aplicada nas pesquisas do instituto.

Entenda Lilarial, a "Ciência do Futuro"

Englobando disciplinas como:  antropologia, arqueologia, geografia, astronomia, entre outros, a Ciência Lilarial, segundo Dakila, é classificada como altamente minuciosa por estudar o que está "muito além da nossa ciência tradicional".

"É a soma de conhecimentos obtidos mediante a observação, experiência dos fatos, e de métodos próprios, sendo assim possível responder, não só em termos didáticos, mas também com comprovações cientificas, os fenômenos e as anomalias que a ciência acadêmica não explica", define.

Responsável por ser pilar desse ecossistema sistema em construção, Dakila define que essa ciência é o "processo pelo qual o Ser humano se relaciona com a natureza".  

"Visando compreendê-la e manipulá-la em seu benefício, pois é a ciência que nos permite moldar, criar, transformar ou modificar tudo. Dessa forma, lilarial é a ciência do futuro", complementa. 

"Apenas que... busquem conhecimento", - ET Bilu

Há pouco mais de uma década, nacionalmente, emissoras de TV rondava a região de Corguinho, onde há aproximadamente 25 anos começou a ser erguida a cidade de Zigurats. 

Na oportunidade, em um intervalo de 12 meses, tanto a Bandeirantes (com o diário CQC - Custe o Que Custar), quanto a Record (no semanal Domingo Espetacular), passaram pelas instalações para apurar a presença do extraterrestre chamado ET Bilu.  

Além de um momento icônico para a história da televisão brasileira, no informativo da Record, a peculiar figura deixou cravada sua mensagem para toda a humanidade terrestre: "apenas que... busquem conhecimento". 

Conforme destacou a Agência Senado, o Brasil desponta no cenário ufológico como a primeira nação a admitir oficialmente que os OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados) de procedência extraterrestre existem de fato. 

Ainda, no Brasil, é possível encontrar mais de 20 mil páginas - divulgadas pela Aeronáutica e governo brasileiro -, expostas no Arquivo Nacional (Brasília), que evidenciam casos de aparições não compreendidas.

Como já citou o Correio do Estado, Zigurats estrutura-se para a sustentabilidade e independência, pois possui sistema econômico (BDM Digital e Bank), além de empreendimentos como loja de materiais de construção, comercialização de vinhos, cosméticos, hotelaria e até empresa de viagens. 

Importante frisar que, no caminho pela educação, além das possíveis disciplinas que estudam o cosmos, e demais assuntos que movem a comunidade ufológica, foi reconhecido em Taboco distrito da região, desenhos rupestres catalogados inclusive na revista científica Clio Arqueológica, prato cheio para a grade da instituição. 

 

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Itaquiraí

Mãe e filha morrem em acidente triplo na BR-487

Colisão ocorreu em trecho conhecido como estrada boiadeira, próximo ao município de Itaquiraí

13/12/2025 16h30

Foto: Portal Conesul

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Gabrieli de Freitas Vieira e sua filha Julia Pereira de Freitas, de apenas 3 anos morreram na manhã deste sábado após um acidente triplo na manhã deste sábado (13), na BR-487, próximo a região do Assentamento Santo Antônio, situado em Itaquiraí, distante 405 quilômetros de Campo Grande.

Conforme a imprensa local, ambas estavam em um Jeep Compass com uma familiar de 40 anos, e seguiam de Maringá (PR) com destino a Dourados, cidade em que possuíam comércio. A família seguia na rodovia sentido BR-163 quando tentou uma ultrapassagem forçada e atingiu a traseira de um veículo Polo, que seguia na mesma direção.

Com o impacto da colisão, testemunhas afirmam que o veículo teria capotado e batido na traseira de uma carreta que seguia na pista contrária, impacto suficiente para arremessar o carro da família para fora da pista, ao lado de uma borracharia. 

De acordo com a imprensa local, o acidente aconteceu por volta das 9h30. Gabrieli e a filha morreram no local. Socorrida, a outra pessoa da família foi levada ao hospital de Itaquiraí, consciente e orientada, apesar de cortes na cabeça.

Os demais motoristas envolvidos não sofreram ferimentos graves e testaram negativo para consumo de álcool.. Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil, da Polícia Rodoviária Federal e da Perícia estiveram no local. As causas do acidente serão investigadas na Delegacia de Itaquiraí.

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Cidades

TCE suspende licitação para reforma de ponte sobre o rio Paraguai

Inconsistências e riscos de gastos excessivos na licitação levaram o Tribunal de Contas do Estado a suspender o certame

13/12/2025 13h30

Imagem divulgação

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Menos de um mês depois de assumir como conselheiro do Tribunal de Contas, o ex-integrante do governo do Estado, Sérgio de Paula, suspendeu a licitação de R$ 11,7 milhões para obras na ponte da BR-262, sobre o Rio Paraguai.

A decisão foi publicada nesta sexta-feira (12), em edição extra do Diário Oficial do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul.

No dia 26 de novembro, a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul (Agesul) lançou a licitação prevendo investimento de até R$ 11.728.608,10 para a execução de obras de recuperação estrutural.

Os envelopes com as propostas feitas pelas empreiteiras seriam abertos na segunda-feira (15). No entanto, foi determinada a suspensão do certame após a equipe técnica do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS) identificar “inconsistências e lacunas” em informações como:

  • Caderno de desenhos;
  • Relatório de critérios e especificações técnicas;
  • Verificação estrutural;
  • Projeto de recuperação estrutural;
  • Projeto de sinalização temporária;
  • Plano de execução.

A justificativa para suspender o processo licitatório da reforma da ponte foram inconsistências no Projeto Básico, que podem gerar gastos acima do necessário. Para isso, foi apontada a necessidade de atualização dos dados técnicos.

“Tais inconsistências podem acarretar riscos de sobrepreço, aditivos contratuais futuros e execução inadequada da obra, comprometendo a economicidade e a eficiência, em desacordo com a Lei nº 14.133/2021. Embora o projeto tenha avançado em sua conformidade com a nova Lei de Licitações, as lacunas técnicas e a necessidade de atualização são significativas. Para uma decisão embasada e para mitigar risos futuros, é crucial que as informações complementares e as atualizações necessárias sejam providenciadas e analisadas”, consta no ato.

Diante dos indícios de irregularidades no Estudo Técnico Preliminar (ETP) e no Projeto Básico, o relator, conselheiro Sérgio de Paula, determinou a aplicação de medida cautelar para suspender o processo licitatório até a regularização dos pontos apontados.

Previsão

Com previsão de início das obras somente no segundo trimestre de 2026, o valor estimado, como adiantou o Correio do Estado, indica que a reforma da ponte pode custar o dobro do apontado pelo ex-secretário de Obras, Hélio Peluffo.

Em 2023, ele previu gastos em torno de R$ 6 milhões na recuperação da estrutura da ponte, que tem sofrido diversas intervenções e situações que resultaram em tráfego em meia pista.

Essa situação ocorreu em 2023, quando a interdição durou mais de um ano, até que os reparos emergenciais fossem concluídos na pista de rolamento.

Além disso, há situação emergencial nos “amortecedores” instalados entre as pilastras e a parte superior da ponte (pista), que apresentam desgaste por falta de manutenção. Essa obra deverá ser bancada, agora, com recursos públicos.

Pedagiada "até ontem"
 

Investimento público em uma ponte seria algo normal não fosse a cobrança de pedágio, feita até setembro de 2022. Pequena fatia da receita era repassada ao Estado e a única obrigação da empresa era fazer a manutenção da estrutura, que tem dois quilômetros e foi inaugurada em 2001.

Porém, em 15 de maio de 2023 a empresa Porto Morrinho encerrou o contrato e devolveu a ponte Poeta Manoel de Barros sem condições plenas de uso, embora tivesse faturamento milionário.

Em 2022,  com tarifa de R$ 14,10 para carro de passeio ou eixo de veículo de carga, a cobrança rendeu R$ 2,6 milhões por mês, ou R$ 21 milhões nos oito primeiros meses daquele ano.

No ano anterior, o faturamento médio mensal ficou em R$ 2,3 milhões. Conforme os dados oficiais, 622 mil veículos pagaram pedágio naquele ano. Grande parte deste fluxo é de caminhões transportando minério. A maior parte destes veículos têm nove eixos e por isso deixavam R$ 126,9 na ida e o mesmo valor na volta.

Esse contrato durou longos 14 anos, com início em dezembro de 2008, e rendeu em torno de R$ 430 milhões, levando em consideração o faturamento do último ano de concessão. 

Em março de 2017, a Porto Morrinho conseguiu um abatimento de 61% no valor da outorga. Na assinatura, em 22 de dezembro de 2008, o acordo previa repasse de 35%  do faturamento bruto obtido com a arrecadação tarifária estabelecida em sua proposta comercial. A partir de março de 2017, porém, este valor caiu para 13,7%. 

Se tivesse de repassar 35% dos R$ 2,6 milhões arrecadados por mês em 2022, a Porto Morrinho teria de pagar R$ 910 mil por mês ao Estado. Com a repactuação do contrato, porém, este valor caiu para a casa dos R$ 355 mil. Em ambos os casos os valores teriam alguma variação porque ainda seria necessário descontar impostos.

Ou seja, a repactuação garantiu R$ 555 mil mensais a mais aos cobres da concessionária, que mesmo assim não cumpriu com sua única obrigação, que era manter a ponte em condições de uso. 

E, mesmo depois de parar de cobrar pedágio, ela continuou cuidando da ponte, entre setembro de 2022 até maio de 2023.  Neste período, recebeu indenização milionária, de pouco mais de R$ 6 milhões. 

O pedágio acabou por causa do fim do acordo do governo estadual, que construiu a ponte, com o DNIT, já que a rodovia é federal. Porém, o governo federal só aceita receber a ponte depois que estiver em boas condições de uso. 

** Colaborou Neri Kaspary

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