Segundo a Renault, para garantir o bom desempenho, uma série de detalhes técnicos foi trabalhada pela equipe de engenharia da Renault. Pistões, bielas, virabrequim e bronzinas foram reforçados; o sistema de arrefecimento do bloco do motor teve de ser otimizado, assim como a admissão de ar, para melhorar o enchimento do motor; a junta do cabeçote composta de três lâminas de vedação, do tipo “sanduíche”, possui como características principais a robustez e o alto nível de resistência às pressões geradas pela combustão do motor. Essa peça é melhor que a de folha única por garantir melhor vedação e contribuir para a durabilidade do propulsor.
Além disso, segundo a Renault, o virabrequim é confeccionado de aço, as válvulas de escapamento são temperadas e nitretadas e o cabeçote, com otimização aerodinâmica dos dutos de entrada de ar, permite a redução da perda de carga e o aumento do nível de tumble dentro da câmara de combustão.
A nova caixa de câmbio do Fluence GT conta com um diferencial de relação mais longa. Com essa alteração, todas as relações finais de marchas foram amplificadas, otimizando o aproveitamento do maior torque do motor 2.0 16V turbo e privilegiando o comportamento esportivo do carro. A sexta marcha, por exemplo, faz a diferença, sobretudo na estrada, pois permite que o motor trabalhe em regimes menores de rotação, o que se traduz em menor ruído e menos consumo de combustível. Para suportar o abundante torque proporcionado pelo motor 2.0 turboalimentado, a embreagem foi alterada, passando a utilizar um disco de 240mm.
Segundo a engenharia da Renault, a suspensão do Fluence GT foi projetada para que o carro enfrente com valentia e desenvoltura as condições severas de rodagem encontradas no trânsito das ruas e estradas brasileiras e de outros países latino-americanos e asiáticos. Daí a necessidade de uma arquitetura resistente. A altura da carroceria em relação ao solo do Fluence GT é igual à das demais versões, mas o spoiler reduz a distância entre a carroceria e o chão. Na dianteira, por exemplo, o Fluence GT é 4 cm mais baixo que as versões Privilége e Dynamique.
A direção elétrica tem assistência variável; ou seja, fica mais firme progressivamente à medida que o veículo atinge velocidades mais elevadas. Com isso, em manobras, é leve e de fácil operação; em altas velocidades, ganha peso e firmeza, contribuindo para a segurança e dirigibilidade do modelo. Assim, ao contrário dos sistemas elétricos mais antigos, a direção adotada no Fluence GT não transmite ao motorista a sensação de perda de contato das rodas do veículo com o solo, de acordo com a engenharia da montadora francesa.


