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PANDEMIA

Contra aglomerações, PM se junta à Guarda na Capital

Prefeito pediu reforço para ajudar no cumprimento de decretos restritivos

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Para garantir o cumprimento de decreto publicado ontem, que aumenta as restrições de circulação nos fins de semana, a Prefeitura de Campo Grande está montando uma força-tarefa com todos seus órgãos de fiscalização, e que também deve contar com a ajuda da Polícia Militar.  

Decreto que permite somente a abertura de estabelecimentos considerados essenciais nos fins de semana foi publicado ontem à noite. 

Na prefeitura, a expectativa é que, com a Polícia Militar nas ruas reforçando a fiscalização, que já é feita pela Guarda Municipal no toque de recolher, que vigora das 20h às 5h, as pessoas promovam menos festas e aglomerações consideradas desnecessárias.

De acordo com o prefeito Marcos Trad (PSD), nesta manhã haverá uma reunião com todo o secretariado para definir o quantitativo de servidores que poderá ser destinado de cada Pasta para essas fiscalizações. 

Até a segunda-feira, um encontro com o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), também deverá acontecer, para solicitar o apoio da Polícia Militar.

“Queremos a ajuda do maior número de Pastas possíveis e também do governo do Estado e do Ministério Público, para que a Polícia Militar nos apoie. Ainda não sabemos quantas pessoas serão”, disse Trad.

DECRETO

Conforme o texto publicado ontem no Diário Oficial de Campo Grande, (Diogrande), a partir de sábado fica determinada “a paralisação, aos sábados e domingos, de todas as atividades econômicas e sociais não essenciais no âmbito do município de Campo Grande no período de 18 a 31 de julho de 2020”. 

O toque de recolher permanecerá com início às 20h.

Para hipermercados, supermercados, mercearias, açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros, quitandas, padarias e centros de abastecimento de alimentos, enquanto durar o decreto fica vedado o consumo de mercadorias e o funcionamento de lojas e galerias comerciais localizadas dentro de hipermercados. 

Fica permitido o funcionamento de hipermercados localizados dentro de shoppings centers.

No caso das igrejas, apesar delas constarem como atividades essenciais, a prefeitura recomenda que ações presenciais “como cultos, missas e demais celebrações sejam praticadas na modalidade on-line”.

Os estabelecimentos não essenciais, enquanto vigorar o decreto e fora do horário permitido por ele, poderão funcionar apenas se utilizando do serviço de entrega em domicílio (delivery), “ficando suspensa qualquer forma de atendimento presencial”.

RESTRIÇÕES

Os estabelecimentos com atividades presenciais devem seguir as seguintes determinações: funcionar com lotação máxima de 30% de sua capacidade; durante o período autorizado a funcionar, fica vedada a junção de mesas e a ocupação máxima fica limitada a 6 pessoas por mesa em restaurantes, lanchonetes e padarias.

Funcionários e colaboradores acima de 60 anos ou comprovadamente do grupo de risco devem ficar afastados do trabalho sem prejuízo de sua remuneração; o comércio varejista e atacadista de rua deverá funcionar de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h; e os shoppings centers devem funcionar de segunda a sexta-feira, das 11h às 19h.

ÔNIBUS

Por causa da paralisação das atividades não essenciais nos fins de semana, o transporte coletivo só poderá atender usuário que comprove ser trabalhador dos serviços essenciais. Segundo Trad, durante a semana as linhas funcionarão até as 21h, sem reduções.

“Não vai haver redução de carros, de maneira alguma”, garantiu. Porém, segundo o presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende, responsável pelo transporte coletivo urbano da Capital, uma reunião com a Agência Municipal de Transporte hoje definirá como o setor operará durante esses dias.

O decreto também veda atividades de entretenimento em bares e restaurantes, tais como: apresentações artísticas e culturais; jogos em geral; espaços kids e brinquedotecas; compartilhamento de narguilé, tereré e similares; realização de festas, eventos e reuniões de qualquer natureza que gerem aglomeração de pessoas, inclusive eventos esportivos e campeonatos; a consumação no local em lojas de conveniências; e aulas presenciais de qualquer natureza.

POLÍCIA MILITAR

A prerrogativa para as fiscalizações é de Guarda Civil Metropolitana (GCM), Agetran, Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur) e Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento (Sefin). Entretanto, a responsabilidade deverá ser ampliada para outras Pastas e para a Polícia Militar.

Conforme o comandante da corporação, coronel Marcos Paulo Gimenez, desde o dia 8 de julho, quando o toque de recolher foi definido para as 20h, a Polícia Militar tem colaborado em ações pontuais feita pela prefeitura. 

“Temos feito operações conjuntas com a Guarda Municipal, Vigilância Sanitária e Semadur e, com certeza, vamos colaborar com eles no cumprimento desse novo decreto”.

De acordo com o comandante da PM, foram disponibilizados aproximadamente 8 viaturas e 20 policiais militares por dia desde a mudança do decreto. 

Ainda não há estimativa do número de servidores que poderá colaborar com a fiscalização destas novas regras porque dependerá das outras ações que a corporação também realiza, como rondas e apoio em barreiras sanitárias.

MULTAS

Para os estabelecimentos que forem flagrados descumprindo as regras serão aplicadas as seguintes sanções: interdição, com aposição de lacre pelo período de 3 dias na primeira ocorrência; interdição, com aposição de lacre pelo período de 7 dias na segunda ocorrência; cassação do alvará de localização e funcionamento na terceira ocorrência.

As penalidades serão aplicadas “sem prejuízo da responsabilização civil, administrativa e penal dos agentes infratores”, que podem responder por crimes contra a saúde pública e contra a administração pública, em geral, tipificados no Código Penal. As multas previstas neste último vão de R$ 100 a R$ 15 mil.

Abolição do Estado

Saiba quem são os militares de MS indiciados pela PF por tentativa de golpe

De general da reserva a coronel que compôs tropas dos Black Kids e era "braço direito" do ajudante de ordens Mauro Cid

21/11/2024 18h22

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black Kids

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black Kids Reprodução Redes Sociais

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A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira (21) 37 pessoas envolvidas na tentativa de golpe após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022.

Entre os indiciados, que irão responder por ebulição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, estão um general da reserva e um coronel que compõe o pelotão conhecido como Black Kids de Goiás.

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black KidsReprodução Redes Sociais

Virgílio

O general da reserva Laércio Virgílio, de 70 anos, conforme a quebra de sigilo telefônico, mantinha contato com uma elite de militares cujo grupo ficou conhecido como “alta patente”.

O relatório da investigação, que foi tornado público, apontou conversas que ele teve com Ailton Gonçalves Moraes Bastos, com quem serviu na Brigada de Paraquedistas no Rio de Janeiro e também no 9º GAC, em Nioaque, no ano de 1999.

Em uma troca de mensagens com Ailton (que também foi indiciado), chegou a dizer abertamente que é “momento de ação”; veja:

"O meu próximo áudio agora, assim, vai te dar o conceito da operação, entendeu? O conceito da operação. Que tem que ser executado. Num... num... num tem mais, assim: não, será, que não será, o que que vai... Foda-se! Agora, entendeu, é ação. Então, esse próximo áudio, também, além do ZERO UNO, aí tem que ser passado pra todo aquele pessoal que você passa sempre, entendeu? Então agora, negão, é... assim... a... Já estamos em guerra, né? Só que agora é a... assim... Temos que executar essas ações. Vou dar o conceito da operação. É... A execução eu não tô mais em condições de fazê-la, senão eu ia até aí pra comandar essa porra aí dessa operação que eu vou falar agora pra você."

  • Entenda: “Zero Uno” é a forma como ambos se referiam ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ailton Gonçalves Moraes Barros, militar reformado com quem o general de Mato Grosso do Sul mantinha um contato estreito, chegou a ser eleito suplente de deputado estadual pelo PL do Rio de Janeiro. Terminou preso pela Polícia Federal, acusado de atuar na inserção no sistema de dados ilegais do cartão de vacina da Covid do ex-presidente. Ele está entre os indiciados.

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black KidsReprodução Redes Sociais

Corrêa Neto

O coronel Bernardo Romão Corrêa Neto comandou também o 10º Regimento de Cavalaria Mecanizado (10º R C Mec) em Bela Vista e permaneceu no cargo até 12 de janeiro de 2022, quando passou o comando e seguiu para compor os Black Kids em Goiás.

Corrêa Neto atuou na preparação e seleção de militares formados no curso das Forças Especiais (Black Kids) que agiriam durante a tentativa de golpe de Estado.

Bernardo é apontado pela Polícia Federal como homem de confiança do tenente-coronel Mauro Cid, o ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro.

Saiba: Enquanto o general Laércio Virgílio fazia parte do núcleo considerado como "inteligência" que discutia o engendramento do golpe com militares de alta cúpula, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto conduziria a tropa dos Black Kids, considerada elite do exército com formação pelo Curso de Operações Especiais.

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Coxim

Ex-sargento da PM é preso por estuprar a neta há oito anos

O crime aconteceu em 2016, quando o ex-sargento da PM abusou de sua neta quando tinha 10 anos

21/11/2024 17h30

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60ed556e 45ab 4bd5 8e7d 46b2d04365e4 1536x1152 PCMS/ Divulgação

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Ex-sargento da Polícia Militar, de 69 anos, foi preso nesta quinta-feira (21), condenado por estuprar a própria neta há 8 anos, no município de Coxim, a 253 quilômetros de Campo Grande.

Conforme informações da Polícia Civil, o crime aconteceu em 2016, quando a vítima, sua neta, tinha 10 anos de idade e foi estuprada pelo suspeito, que é um 3º Sargento aposentado da Polícia Militar. 

A ação, que contou com o apoio da guarnição do 5º Batalhão da Polícia Militar, também teve o auxílio da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Coxim.

O ex-sargento da policial militar está à disposição da justiça. Ele deve cumprir pena de abuso sexual, crimes de estupro praticado por menos que deve ultrapassar 18 anos de prisão

Como denunciar 

Polícia Miliar - 190: quando a criança está correndo risco imediato
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres
Qualquer delegacia de polícia
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa
 

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