Cidades

ÔNIBUS

Corredor de ônibus da Rui Barbosa causa transtornos no primeiro dia de funcionamento

Principais queixas são pontos distantes, fim do estacionamento e ônibus transitando fora da via exclusiva

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O corredor exclusivo de transporte coletivo, instalado na avenida Rui Barbosa, começou a funcionar nesta terça-feira (2). Mas, logo no primeiro dia de funcionamento, foi motivo de dor de cabeça para comerciantes e passageiros.

Em dias úteis, 152 ônibus de 44 linhas diferentes devem realizar 986 viagens nos 3,8 quilômetros do corredor.

São cinco estações de embarque situadas nas esquinas da Rui Barbosa com as ruas Aníbal de Toledo, Professor Severino Ramo de Queiróz, Tônico Saad, Barão do Rio Branco e Marechal Cândido Mariano Rondon.

A obra está finalizada, com cobertura e assentos instalados, pintura e placas sinalizadoras.

O corredor está instalado no lado esquerda da avenida, via exclusiva onde os ônibus devem trafegar. Mas, na manhã desta terça-feira (20), a equipe de reportagem do Correio do Estado flagrou veículos transitando fora da via exclusiva. Veja:

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A distância entre pontos também aumentou. De acordo com a aposentada, Maria Luiza dos Santos, a linha 087 (Guaicurus – General Osório) tem ponto na Rui Barbosa/Barão do Rio Branco e outro próximo a Fernando Corrêa da Costa, o que dá uma distância de 750 metros.

“Ficou horrível. É uma calamidade porque estamos sem pontos de ônibus na cidade. O 087 só para depois do córrego, isso é um absurdo. Tem que ter mais pontos no centro. Antes parava mais perto e agora para longe. Tenho uma prótese no quadril e joelho arrebentado de tanto correr atrás de ônibus”, disse em tom de insatisfação.

Os estacionamentos do lado esquerdo e direito foram eliminados. Conforme noticiado pelo Correio do Estado, comerciantes discordam e estão insatisfeitos com o fim das vagas de estacionamento.

Proprietário de uma loja de óculos, localizada entre a as avenidas Afonso Pena e Barão do Rio Branco, Alberto Ledesma, afirmou que perdeu 20% dos clientes após o fim das vagas de estacionamento.

“O movimento caiu. A clientela não tem onde estacionar, acaba desistindo de comprar aqui e vai embora. Aonde que a pessoa vai deixar o carro? Não vem aqui não, porque tem que estacionar muito longe”, disse.

“O Marquinhos [ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD)] perdeu a eleição por causa dessas obras do centro. O campo-grandense bufava de raiva só de vir no centro. A obra gerou bagunça demais, ficou intransitável. Eles interditaram a rua várias vezes. Já foi aberto buraco um monte de vez”, complementou.

A comerciante, Monica Nammoura, gerencia uma loja de bolsas na Rui Barbosa há cinco meses e afirmou que o movimento já era ruim, mas hoje está ainda pior.

“O movimento está ruim, piorou tudo desde que começou as obras, só tristeza mesmo. A gente tá pensando em mudar porque está muito ruim”, lamentou.

Comerciante há 20 anos e dono de uma loja de roupas, Ali Ramez, está revoltado com o fim das vagas de estacionamento.

“O comércio acabou. Caiu muito o movimento. Muita gente quebrou, acabaram com as lanchonetes atrás dos pontos de ônibus. Morreu a quadra da Afonso Pena pra baixo. Tiraram o ônibus e não tem ninguém, muita loja fechou”, queixou-se.

Lado bom

O corredor exclusivo de ônibus não teve apenas críticas. A desempregada, Bruna Valdez e a artesã, Maria Cristina Rodrigues, adoraram a novidade do centro. A cobertura, que protege do sol e chuva, e os bancos foram muito elogiados por ambas.

“A gente estava no ponto na outra quadra, ficava exposto em dias de chuva. Esse é um ponto que tem onde sentar; tem cobertura. É melhor”, expressou Valdez.

“Gostei para usar e achei mais cômodo, não pega sol, não pega chuva, eu achei que é uma boa ideia. Eu uso bastante o ônibus em Campo Grande, tenho passe do idoso”, disse Rodrigues.

Em entrevista exclusiva ao Correio do Estado, o diretor-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), afirmou que o objetivo dos corredores de ônibus é economizar e otimizar o tempo de viagem.

“O intuito é ganhar velocidade média do ônibus. Quando você tem um ônibus andando mais rápido, você diminui o tempo de viagem. Se eu tiver uma velocidade média mais alta, essa viagem de 40 minutos vai para 30/25 minutos”, explicou.

A previsão é que, nos próximos anos, também haja corredores exclusivos de ônibus nas avenidas Bandeirantes, Bahia, Calógeras e Consul Assaf Trad.

Saúde

Em apenas 15 dias, MS confirma 25 casos de dengue

Público-alvo da vacina foi temporariamente ampliado

15/01/2025 18h30

O mosquito Aedes Aegypti responsável pela transmissão da dengue e outras doenças, como zika e chikungunya

O mosquito Aedes Aegypti responsável pela transmissão da dengue e outras doenças, como zika e chikungunya Foto: Reprodução

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O estado de Mato Grosso do Sul divulgou nesta quarta-feira (15) o boletim epidemiológico relativo à segunda semana de 2025. De acordo com os dados apresentados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), o estado já registrou 298 casos prováveis de dengue, dos quais 25 foram confirmados.

O boletim não reporta óbitos confirmados ou em investigação relacionados à dengue. No entanto, alguns municípios apresentam situações mais críticas. É o caso de Selvíria, que registrou alta incidência de casos prováveis, e Jateí, Antônio João e Paraíso das Águas, que apresentaram média incidência de casos prováveis.

Vacina

Como parte das medidas de prevenção, Mato Grosso do Sul está focando em sua campanha de vacinação contra a dengue:

  • 121.872 doses do imunizante já foram aplicadas na população elegível
  • O estado recebeu um total de 207.796 doses do Ministério da Saúde
  • O esquema vacinal consiste em duas doses, com intervalo de três meses entre elas

Inicialmente, a vacinação era recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias. No entanto, a SES ampliou temporariamente o público-alvo, permitindo que crianças e adolescentes entre 6 e 16 anos também recebam a vacina, conforme a disponibilidade de doses.

Chikungunya

O boletim também traz informações sobre a situação da Chikungunya no estado:

  • 205 casos prováveis registrados
  • 3 casos confirmados
  • Nenhum óbito registrado

Recomendações

A Secretaria de Estado de Saúde alerta a população para evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, recomenda-se procurar uma unidade de saúde do município para atendimento adequado.

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Tragédia

Jovem de MS morre após ser atropelada por ônibus no Paraná

Recém-formada, a morte da sul-mato-grossense na madrugada desta quinta-feira (15) chocou amigos e familiares, tanto no Estado quanto em Maringá

15/01/2025 18h15

Reprodução Redes Sociais

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A engenheira ambiental Dávilen Silva, de 25 anos, morreu após ser atropelada por um ônibus na madrugada desta quarta-feira (15), em Maringá, no Paraná. A sul-mato-grossense chegou a ser socorrida, mas não resistiu e veio a óbito no hospital.

Natural de Mundo Novo, localizado a 462 km de Campo Grande, Dávilen se mudou para o Paraná, onde se formou em engenharia ambiental na Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Em 2024, Dávilen mudou-se para Maringá, onde estava trabalhando. Atualmente, residia em uma kitnet na Vila Esperança.

Acidente

Segundo informações do site OBemdito, por volta das 8h40 de terça-feira (14), a jovem atravessou na faixa de pedestres, em meio a veículos parados por conta de um congestionamento. No entanto, acabou sendo atingida por um ônibus do transporte coletivo na Avenida Morangueira.

O condutor do coletivo, que trafegava pela faixa exclusiva destinada ao transporte público, relatou que foi informado pelos passageiros sobre o atropelamento. A jovem foi socorrida consciente, mas sofreu múltiplas fraturas nos membros superiores e inferiores, além de traumatismo cranioencefálico grave.

Ela foi levada ao Hospital Universitário de Maringá, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Ainda conforme o Jornal Tibagi, este foi o primeiro óbito por atropelamento registrado em Maringá (PR) em 2025.

Assim que o corpo for liberado pelo Instituto Médico Legal (IML), os trâmites burocráticos para o traslado para Mato Grosso do Sul serão realizados.

Por meio de nota, a Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) informou que está colaborando com a investigação e lamentou o ocorrido.

Leia a nota na íntegra:

“A empresa lamenta profundamente o acidente e informa que, de acordo com testemunhas e imagens do sistema de monitoramento, a vítima cruzou a Avenida Morangueira em meio a vários carros nas faixas 1 e 2 da direita, sendo colhida pelo coletivo que trafegava em velocidade compatível com a via, na faixa exclusiva para ônibus.

As equipes de socorro foram acionadas imediatamente, e a vítima foi rapidamente socorrida e encaminhada para exames e atendimento médico. A concessionária manifesta suas condolências e informa que está à disposição dos órgãos competentes para colaborar na investigação das causas do sinistro.”

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