A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) aprovou, nesta quinta-feira (27), o projeto arquitetônico do novo prédio da Casa. A obra deve começar ainda neste ano, no segundo semestre.
O projeto foi elaborado pela Delmondes Arquitetura e Interiores e, de acordo com o presidente da Alems, Gerson Claro (PP), atendeu todas as especificações que visavam as necessidades exigidas pela equipe técnica do Legislativo.
O novo plenário terá 3.500 metros de área construída, capacidade para comportar 700 pessoas, além de um estacionamento no subsolo para 150 veículos.
Além disso, o prédio terá uma estrutura de apoio para as sessões ordinárias, extraordinárias e solenes, incluindo espaço para a rádio e TV Assembleia, salas para coletivas de imprensa, salas para recepção de autoridades e funcionários da Casa.
O atual prédio do plenário da Assembleia Legislativa comporta 300 pessoas, capacidade insuficiente para comportar eventos com públicos maiores, que acabam sendo transferidos para o Palácio Popular da Cultura.
Palácio do TJMS
Em 2023, outro grande projeto foi alvo de polêmicas - a construção do novo Palácio do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul que, antes mesmo de sair do papel, já havia custado quase R$ 4 milhões.
Na época, o então presidente do TJ, o desembargador Sérgio Fernandes Martins, alegou a necessidade de um espaço maior para o Tribunal, que comportava 37 desembargadores e já apresentava falta de espaço.
O projeto encarou processos para evitar novas construções no Parque dos Poderes por se tratar de grande parte de áreas protegidas.
Caso fosse aprovada, a obra teria seu início no ano de 2025. Porém, em entrevista recente ao Correio do Estado, o atual presidente do Tribunal de Justiça, Dorival Pavan, afirmou que o atual Palácio estava “fora de cogitação”.
Já para o presidente da Alems, a construção do novo espaço para a Assembleia Legislativa “reafirma a importância do Legislativo como um pilar fundamental da democracia, onde é garantido que as vozes da população sejam ouvidas e representadas com ainda mais qualidade e estrutura”.
Os valores da obra não foram divulgados pela Assembleia, mesmo quando questionados.