Nesta terça-feira (22), o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul publicou, no Diário Oficial do Estado - (DOE), duas resoluções que aprovaram planos de contingência para enfrentar desastres provocados por chuvas intensas e por seca, estiagem e incêndios florestais.
Em resumo, o plano de contingência para chuvas intensas determina ações a serem adotadas em situação de emergência e crise, como enchentes e inundações que afetam diretamente a população e a infraestrutura de saúde. Entre elas:
Em situação de emergência:
- Implantação do COE (Comitê de Operação de Emergência) específico para chuvas;
- Notificação do desastre aos sistemas nacionais de vigilância;
- Articulação com os municípios para organizar ações de saúde em abrigos;
- Reforço na vigilância sanitária, epidemiológica e ambiental;
- Verificação da qualidade da água para consumo humano;
- Solicitação de kits de medicamentos ao Ministério da Saúde, quando necessário.
Em situação de crise:
- Apoio aos municípios na reabilitação de unidades de saúde danificadas;
- Emissão de boletins informativos diários;
- Monitoramento contínuo de doenças como leptospirose e DTHA (Doenças Transmitidas por Água);
- Apoio psicológico às vítimas e profissionais de saúde;
- Avaliação pós-desastre para ajustes nos procedimentos adotados.
Já o plano de contingência para para seca, estiagem e incêndios florestais é voltado a eventos como queimadas e longos períodos de estiagem. O plano estabelece diretrizes semelhantes, com foco na garantia do acesso à água potável, controle de doenças respiratórias e apoio à saúde das populações atingidas.
Em situação de emergência:
- Ativação do COE específico para seca e incêndios;
- Notificação dos desastres e alimentação de sistemas de vigilância;
- Apoio aos municípios na gestão de abrigos e recursos de saúde;
- Monitoramento da qualidade da água e riscos à saúde humana;
- Solicitação de kits de medicamentos ao Ministério da Saúde.
Em situação de crise:
- Emissão de boletins de situação em saúde pública;
- Articulação com instituições parceiras;
- Reforço na vigilância epidemiológica e na resposta aos agravos;
- Avaliação da necessidade de envio de equipes e insumos adicionais.
Vale lembrar que, os documentos foram elaborados pela Secretaria de Estado de Saúde, por meio da Coordenadoria de Saúde Única e da Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental e Toxicológica e estabelecem protocolos de resposta rápida a situações de emergência em saúde pública, com base no conceito de Saúde Única, abordagem integrada que considera os impactos simultâneos na saúde humana, animal e ambiental.


