Cidades

CAUSAS SERÃO INVESTIGADAS

Incêndio que destruiu marcenaria
começou em academia ao lado

Quatro viaturas dos Bombeiros trabalharam no combate às chamas

MARESSA MENDONÇA

16/06/2018 - 07h40
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Um incêndio na madrugada deste sábado destruiu uma marcenaria no bairro Vila Jacy, em Campo Grande. As chamas começaram na academia ao lado do estabelecimento. O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu controlar a situação. Não há registros de feridos e as causas ainda serão investigadas.

Conforme as informações dos Bombeiros, ao menos quatro viaturas trabalharam no combate às chamas. Ao todo, foram gastos cerca de 9 mil litros de água. O teto da marcenaria, localizada na Rua Espanha, caiu e o estabelecimento ficou completamente destruído.

Ouvinte da Mega 94FM relatou que “o fogo foi muito rápido e consumiu toda a lojinha. O bombeiro conseguiu só evitar para o fogo não passar para a casa do lado”. Ainda conforme o relato, uma “senhora passou mal e foi levada para ambulância em estado de choque”.

*Com informações da Mega94

*Matéria editada para correção de informações

 

Ponta Porã

Policiais apreendem cabelo humano avaliado em mais de R$ 1 milhão na fronteira

Duas pessoas, com idades entre 22 e 34 anos, foram presas em flagrante após confessarem o transporte de 131 quilos de cabelo humano até Dourados.

30/09/2024 14h32

Os policiais do DOF encontraram 131 quilos de cabelo humano

Os policiais do DOF encontraram 131 quilos de cabelo humano Divulgação/ DOF

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Duas pessoas, com idades entre 22 e 34 anos, foram presas neste final de semana com R$ 1,36 milhão em cabelo humano em um veículo na MS-164, na zona rural de Ponta Porã, a 297 quilômetros de Campo Grande. Aos policiais, os suspeitos disseram que pegaram o material na fronteira e que o destino seria Dourados.

O flagrante ocorreu na sexta-feira (27), mas foi divulgado somente hoje (30).

De acordo com informações do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), os 131 quilos de cabelo humano foram encontrados em um Fiat Mobi, programado para um jovem de 22 anos, com um passageiro de 34 anos no veículo.

Durante a vistoria ao veículo, os policiais encontraram a mercadoria sem a documentação legal para circulação e comércio no país. 

Questionados, confessaram o transporte e disseram que pegaram o cabelo humano em um posto de gasolina em Ponta Porã e que estavam no caminho de Dourados, onde deixaram o material.

Ainda de acordo com o DOF, o prejuízo estimado à ação criminosa foi de R$1,36 milhão. 

A ocorrência foi encaminhada à Receita Federal de Ponta Porã. Os suspeitos estão à disposição da Justiça brasileira.

 

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abaixo de zero

Impossível prever, diz doutor sobre nivel mínimo do Rio Paraguai

Carlos Padovani projeta para a próxima semana menor nível em 124 anos. Porém, por ser uma seca sem precedentes, não se arrista a prever até quando vai continuar a vazante

30/09/2024 12h50

Bancos de areia já aparecem na região de Corumbá, onde o nível do Rio Paraguai está prestes a atingir seu pior nível da história

Bancos de areia já aparecem na região de Corumbá, onde o nível do Rio Paraguai está prestes a atingir seu pior nível da história

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Na próxima semana o nível do Rio Paraguai deve superar seu mais baixo índice da história, que foi de 61 centímetros abaixo de zero, registrado em 1964. As medições são feitas há 124 anos e, por conta do ineditismo e da severidade da estiagem, nem mesmo do doutor Carlos Padovani se arrisca a fazer uma projeção sobre o nível mínimo que o rio deve atingir neste ano na régua de Ladário, que serve de referência para o Pantanal. 

Nesta segunda-feira, o rio amanheceu com 51 centímetros abaixo de zero, faltando 11 centímetros para superar a marca histórica. Desde o começo de setembro a queda foi de 35 centímetros. No mês anterior, o recuo havia sido bem maior, de 64 centímetros. 

Estudioso do comportamento do Rio Paraguai faz mais de duas décadas e com doutorado feito em 2013 sobre a dinâmica das cheias do Pantanal, Carlos Padovani é referência nacional quando o assunto é projeção sobre as cheias e secas do rio. 

Desta vez, porém, ele não se arrisca a fazer projeções sobre o nível mínimo que o rio pode atingir. “Toda projeção tem um pouco de chute, mas ela é feita com base em números e no comportamento do rio em anos anteriores. Mas, como nunca tivemos algo parecido com o que está acontecendo agora, só me arrisco a projetar que na próxima semana o nível deve ficar abaixo daqueles 61 centímetros negativos de 1964”, afirmou o pesquisador nesta segunda-feira. 

O segundo pior nível, de 60 centímetros abaixo de zero em Ladário, foi registrado em 2021. Naquele ano, a mínima ocorreu em 17 de outubro. Depois disso o rio começou a subir. Naquele ano, no último dia de setembro, o rio estava 13 centímetros mais alto do que nesta segunda-feira (30). 

ÁGUA EXTRA

A situação só não está pior porque no final de junho e primeiras semanas de julho a Usina Hidrelétrica de Manso, em Mato Grosso,  liberou volume extra de água durante três semanas. 

Por conta disso, o Rio Cuiabá, um dos principais tributários do Rio Paraguai, chegou a subir 70 centímetros em plano período de estiagem extrema, que começou em outubro do ano passado em quase toda a região centro-oeste. A chuvas ficaram quase 50% abaixo da média histórica na bacia pantaneira, que é de 1.200 milímetros.

No dia 27 de junho o nível na régua de Cuiabá estava em 90 centímetros. Dez dias depois, em 8 de julho, chegou a 1,57 metro. Depois disso começou a baixar, mas até hoje está na casa dos 94 centímetros. 

E isso ocorre porque a usina está liberando uma média de 80 metros cúbicos de água por segundo, o que é quatro vezes mais do que a vazão natural nesta época do ano. Em 2021, a mínima na régua de Cuiabá chegou a apenas 4 centímetros. Mas, apresar desta água extra, o nível em Ladário tende a ser o pior da história, pois todos os afluentes do Rio Paraguai estão com vazão menor que o normal. 

Mas, o que doutor pela USP tem certeza é de que, por mais que as chuvas cheguem com regularidade a partir de outubro em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul, esta água vai demorar semanas para chegar à região de Ladário e alterar significativamente o cenário. 

Para a retomada do transporte hidroviário, suspenso desde julho, é necessário que o nível ultrapasse a marca de um metro em Ladário, o que é 1,5 metro acima daquilo que está nesta segunda-feira. Caso ocorram chuvas dentro da média, isso deve ocorrer somente em meados de janeiro do próximo ano, assim como ocorreu no final de 2021 e começo de 2022. 

E por conta da falta de água, o transporte de minérios e grãos caiu em quase 52%% neste ano, conforme dados da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq). Entre janeiro e julho do ano passado foram despachados 5,4 milhões de toneladas dos portos de Ladário, Corumbá e Porto Murtinho. Neste ano, foram apenas 2,6 milhões. 

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