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Industrialização e qualidade de vida são motivos para cidades de MS crescerem

Dados parciais da pesquisa realizada este ano pelo IBGE foram divulgados ontem; o levantamento ainda segue em andamento

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A qualidade de vida, a industrialização e a oferta de emprego são apontadas como os principais fatores para a expansão habitacional nos municípios que apresentaram os maiores aumentos porcentuais de população, de acordo com prévia do Censo 2022 divulgada ontem pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE).

O município com o maior aumento populacional porcentual em 12 anos em Mato Grosso do Sul foi Chapadão do Sul, que registrou crescimento estimado em 55,1%. Na sequência, São Gabriel do Oeste teve um salto de 43,6% novos moradores.

Segundo lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano de MS, Chapadão do Sul passou de 19.654 moradores, em 2010, para 30.497, neste ano, conforme o balanço parcial do IBGE.

O técnico em informática César Batista, de 53 anos, trocou Campo Grande pelo município na divisa com o estado de Goiás em 2020, motivado por melhores oportunidades de emprego. 

“A vida na Capital não estava fácil: optei por prestar um concurso para a prefeitura de Chapadão do Sul e não me arrependo da decisão. Aqui a vida é mais tranquila, com maior qualidade de vida por ser uma cidade que conta com uma expansão muito bem planejada”, pontuou. 

A empresária Dilene Moreira relatou ao Correio do Estado que a mudança de Campo Grande para Chapadão do Sul, há dois anos, foi uma forma de recomeçar a vida profissional em um município cheio de oportunidades. 

“Em 2019, eu adquiri uma franquia de uma rede odontológica e, entre as cidades que estavam disponíveis para a abertura da clínica, Chapadão do Sul me pareceu à época a melhor opção. E isso se concretizou nos meses seguintes”, destacou. 

Dilene salientou que brasileiros de todas as regiões do País se instalam na cidade atraídos por empregos em diversas áreas.

Natural de Ponta Porã, a técnica de enfermagem Aline Santos, de 23 anos, que reside há três anos em Chapadão do Sul, afirmou que o município é muito bom para se viver e investir em um negócio. 

“É uma cidade que está crescendo: no decorrer dos anos, acompanhamos diversas obras. A educação, a infraestrutura e a saúde daqui são excelentes, e existe a promessa de mais um polo universitário aqui, o que, eu acredito, vai contribuir ainda mais para novas oportunidades”, salientou a técnica de enfermagem. 

INDUSTRIALIZAÇÃO

O prefeito de São Gabriel do Oeste, Jeferson Tomazoni (PSDB), disse ao Correio do Estado que o crescimento populacional do município nos últimos anos é reflexo do processo de industrialização atrelado à qualidade de vida e aos baixos índices de violência. 

“Nos últimos anos, tivemos a expansão de grandes empresas de frigorífico e comércio de carnes. Houve um aumento significativo na abertura de empresas de vários portes, e muitas pessoas estão vindo de fora. A cidade está em uma crescente, também movida pelo comércio e pela construção civil. Acredito que a qualidade de vida também é um fator que atrai as pessoas. Nós temos índices excelentes de saúde, educação e segurança pública”, destacou o prefeito. 

Conforme Tomazoni, baseado nos atendimentos de saúde do município, é possível que o crescimento populacional de São Gabriel do Oeste seja ainda maior do que a prévia divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira. 

“O Censo ainda está sendo realizado. Temos, por exemplo, o depoimento de diversas famílias que ainda não responderam à pesquisa, tanto que estimamos um crescimento maior do que os 43,6%. Segundo os nossos dados, baseados nos atendimentos de saúde e nos cartões do Sistema Único de Saúde [SUS] emitidos, a população de São Gabriel já ultrapassa os 33 mil habitantes”, afirmou o prefeito.

BALANÇO PARCIAL

No comparativo com o Censo 2010, das 79 cidades do Estado, 65 registraram aumento na população e 13 tiveram queda. Paraíso das Águas virou município em 2013, portanto, não entra no comparativo, já que não estava no Censo anterior.

Campo Grande foi o município que mais ganhou habitantes (154.936), conforme o balanço parcial divulgado pelo IBGE. O salto populacional nos últimos anos foi de 787.204 para 942.140 moradores, o equivalente a 19,6%.

Na sequência, as cidades que mais ganharam moradores foram Dourados (64.951), Três Lagoas (30.929) e Ponta Porã (12.890). 

Em relação ao crescimento porcentual, a cidade de Jaraguari aparece em terceiro lugar no ranking, com 2.478 moradores, o equivalente a um crescimento de 39%. Logo depois, Ivinhema teve um salto habitacional de 33,7%, com o acréscimo de 7.535 residentes. 

A divulgação da prévia do Censo 2022 pelo IBGE nesta quarta-feira foi motivada pela necessidade de o instituto encaminhar dados populacionais para o Tribunal de Contas da União (TCU).

O repasse das estatísticas é necessário para os cálculos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), fonte de recursos das prefeituras.

Como a coleta deste ano ainda não foi finalizada, o IBGE teve de fazer adaptações na metodologia, utilizando projeções para complementar os números levantados nos domicílios até o dia 25 de dezembro. 

“Seguindo um modelo estatístico, o IBGE entrega um resultado prévio do ano de 2022 a partir dos 83,9% da população [estimada] recenseada”, disse o IBGE. 

MAIORES QUEDAS

Mato Grosso do Sul também teve algumas cidades que apresentaram queda no número de habitantes.

Ao todo, 13 municípios apresentaram esse declínio, e, em números absolutos, a que mais perdeu foi Corumbá, que tinha 103.772 moradores no Censo de 2010 e, agora, na parcial apresentada ontem, está com 94.874, uma queda de 8.898 pessoas.

Entretanto, proporcionalmente, a queda na Capital do Pantanal representa uma redução de 8,5%, apenas a quarta maior queda entre os 13 municípios que fazem parte da estatística negativa.

Pelos dados do IBGE, porcentualmente, a cidade que mais perdeu habitantes foi Porto Murtinho, onde a população saiu de 15.369, em 2010, para 12.625 habitantes, uma queda de 17,8% em 12 anos.

De acordo com a prefeitura de Porto Murtinho, a gestão já esperava que houvesse essa redução, isso porque algumas áreas foram desmembradas do município e incorporado a outros territórios.

“Infelizmente, nas duas últimas gestões, Porto Murtinho passou por dois momentos em que seu território foi reduzido, tendo parte de suas áreas sido integrada ao município de Bodoquena e parte a Jardim. Entre essas áreas tivemos, por exemplo, a Aldeia Campina inteira. Já se esperava uma redução populacional em relação à diminuição territorial do município, contudo, vamos aguardar o resultado final para confrontar com os dados que temos, especialmente com base no Censo Escolar e nos cadastros de usuários do SUS e do Suas [Sistema Único de Assistência Social]”, explicou a prefeitura, em nota.

A gestão do prefeito Nelson Cintra (PSDB) ainda salientou que, caso na entrega final dos dados pelo IBGE ainda haja divergências entre os dados, “serão adotadas medidas administrativas e, eventualmente, judiciais para que o resultado represente, de fato, a população do município. Sabemos que esta insatisfação não é apenas de Porto Murtinho, mas, enquanto o resultado final não for divulgado, fica difícil identificarmos a origem da divergência dos dados”, completou a prefeitura, em nota.

A segunda cidade com a maior queda porcentual foi Pedro Gomes, onde a população, segundo o último Censo, era de 7.967 habitantes e, agora, ficou em 6.842, redução de 14,1%.

O prefeito da cidade, William Luiz Fontoura, afirmou que, por Pedro Gomes ser essencialmente um município pecuarista, poucos empregos foram gerados nesses 12 anos. 

“Ficamos só com a pecuária, que não gera muitos empregos, mas, com o incremento da agricultura, Pedro Gomes está muito otimista com o seu futuro, nossa qualidade de vida é muito boa, temos um clima agradável, não tem muita violência e somos um povo hospitaleiro”, declarou Fontoura. 

De acordo com o gestor, a administração já trabalha com incentivos para a ida de agricultores para a região e também de algumas indústrias, apesar de não ter citado o nome de nenhuma em particular.

“Hoje a prefeitura é a maior empregadora, os mais jovens acabam procurando outro lugar para morar e nossa região é pouco explorada. Mas acredito que estamos no caminho da prosperidade, independentemente do número da população, precisamos melhorar a produtividade, atrair indústrias e empresas, abrir novas vagas de emprego”, disse.

O prefeito, no entanto, também reclamou do fato que, após a divisão de Pedro Gomes e Sonora, que já foram um só município, as indústrias ficaram com a cidade vizinha. “Pedro Gomes tentou colocar uma usina e não conseguiu, disseram que agrediria o solo”.

A reportagem também tentou contato com a Prefeitura de Corumbá para saber sobre a redução, mas não conseguiu falar com o prefeito Marcelo Iunes (PSDB).

Além das cidades citadas acima, também perderam habitantes em Mato Grosso do Sul os municípios de: Anastácio (-508), Anaurilândia (-689), Aquidauana (-1.186), Brasilândia (-170), Camapuã (-1.220), Caracol (-119), Coronel Sapucaia (-836), Guia Lopes da Laguna (-456), Jateí (-702) e Sonora (-522). (Colaboraram Glaucea Vaccari e Alison Silva)


 

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Cidades

CCR arrecadou R$ 229,2 milhões com pedágios em MS

Quantitativo é 27,8% maior que o de 2023, quando foi registrado um faturamento de R$ 179,458 milhões

07/02/2025 18h45

Rodovia BR-163, administrada pela concessionária CCR MSvia

Rodovia BR-163, administrada pela concessionária CCR MSvia Foto: Gerson Oliveira, Correio do Estado

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A CCR MSVia, concessionária responsável pela administração da rodovia BR-163 em Mato Grosso do Sul, arrecadou um total de R$ 229,276 milhões em pedágios no estado em 2024.

A informação faz parte do Relatório da Administração, divulgado pela CCR nesta sexta-feira (7). O montante de 2024 é 27,8% maior que o valor arrecadado no ano anterior, quando foi registrado um total de R$ 179,458 milhões.

Passaram pela BR-163 no ano passado, um total de 19.527.731 veículos, sendo 10.651.331 leves; 292.717 motos; 8.030.168 caminhões; e 47.992 ônibus.

Em nota, a CCR afirmou no próprio relatório que, em razão da assinatura do aditivo de relicitação da MSVia em junho de 2021, a receita considerada passou a ser de 47,3% do valor arrecadado.

Ainda segundo a concessionária, este cenário impactou a receita e o cálculo da tarifa média.

Faturamento bruto e investimentos

Entre a arrecadação das receitas brutas, o faturamento chegou em R$ 302,928 milhões e a receita líquida fechou em R$ 272,239 milhões. A folha de pagamento bruta terminou 2024 custando R$ 68,139 milhões.

Em razão das obras de recuperação e pavimentação, o valor dos custos e despesas totais subiu 12,3% se comparado com o ano anterior, atingindo o montante de R$ 489,949 milhões.

Durante todo o ano passado, a CCR investiu o total de R$ 20,756 milhões em obras, equipamentos e veículos.

O levantamento também apresenta o número de acidentes. Ocorreram em todo o ano passado, um total de 1.758 sinistros, destes, 71 ocorrências resultaram em morte.

Para tomar a BR-163 da CCR, concorrente precisa ter R$ 1,12 bilhão em caixa

Embora esteja praticamente tudo acertado para que a CCR MSVia permaneça no controle da BR-163 em Mato Grosso do Sul, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a realização de um leilão para oferecer a rodovia para algum possível concorrente.

Este leilão está previsto para 22 de maio. Mas, para desbancar a atual concessionária, o concorrente terá que comprovar que tem a bagatela de R$ 1,122 bilhão na conta bancária. Além disso, terá de cobrar pedágio em valor inferior ao que a CCR está disposta a praticar. 

Quase a metade deste valor, R$ 552 milhões, seria para quitar dívidas que a CCR tem com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). E, até o dia do leilão, este valor já será maior, pois ele se refere a 31 de dezembro do ano passado. 

Outro banco público com o qual a CCR tem dívida milionária é a Caixa Econômica Federal (CEF). Para expulsar a CCR da rodovia, a empresa ou consórcio concorrente teria de apresentar, em 22 de maio, carta de fiança no valor de R$ 148,7 milhões. 

Para cobrir o capital social da CCR MSVia será necessário ter em caixa outra fortuna, de R$ 306,8 milhões. O montante se refere a veículos, equipamentos e até à sede da empresa, localizada às margens do anel viário de Campo Grande. 

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Gaeco

Quadrilha de PMs que agiam como agiotas tinha integrante em MS

Gaeco de Rondônia deflagrou a operação contra a organização criminosa formada por policiais, com integrantes em seis estados

07/02/2025 18h30

Durante a operação, foram apreendidas armas e documentos, entre outros

Durante a operação, foram apreendidas armas e documentos, entre outros Foto: Reprodução

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O Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou, nesta sexta-feira (7), operação contra policiais e outros servidores envolvidos em esquema de agiotagem, extorsão, lavagem de dinheiro e outros crimes. Um dos mandados foi cumprido em Chapadão do Sul.

A operação é resultado de uma sindicância instaurada pela Corregedoria-Geral da Polícia Militar de Rondônia, que apurou desvios disciplinares e possíveis crimes praticados por policiais militares, como agiotagem, extorsão e expropriação.

Com base na sindicância, o Ministério Público deflagou a operação Soldados da Usura, com objetivo de desmantelar a organização criminosa que agia com o objetivo de obter vantagens financeiras a partir da realização de empréstimos ilegais (usura) e que praticou, no mesmo contexto, os crimes de extorsão, lavagem de dinheiro, estelionato, falsidades ideológicas, dentre outros em apuração.

Foram cumpridos 9 mandados de prisão preventiva e 42 de busca e apreensão em em Porto Velho (RO), Distrito de Três Coqueiros (RO), São Paulo (SP), Goiânia (GO), Cuiabá (MT), Diamantino (MT), Chapadão do Sul (MS) e Rio Branco (AC).

O nome dos alvos não foi divulgado.

Também foi decretada a indisponibilidade de valores, imóveis, cotas sociais de empresas, veículos de luxo, dentre outros, que totalizam R$ 73.655.246,00, todas deferidas pelo Poder Judiciário da Comarca de Porto Velho.

Dentre as apreensões estão celulares, pen drives, notas promissórias, notebooks, cerca de 20 veículos, nova máquinas caça-níqueis e diversos documentos.

Modo de agir

Segundo o promotor de Justiça e coordenador do Gaeco rondoniense, Anderson Batista de Oliveira, a ação visa instruir o procedimento investigatório criminal iniciado em 2022.

"[A investigação] constatou indícios de que alguns policiais militares estivessem envolvidos na prática de crimes de usura e extorsão. A usura é popularmente conhecida como agiotagem, cobrança e empréstimo de dinheiro a juros exorbitantes", explicou o promotor.

"A evolução na investigação constatou que na verdade se tratava de uma organização criminosa que havia, ao todo, seis policiais militares envolvidos e mais de uma dezena de outras pessoas que não eram da corporação policial militar e que eles realmente praticavam centenas de empréstimos a juros exorbitantes, e aquelas pessoas que tinham dificuldades ou atrasavam o pagamento das dívidas eram ameaçadas, constrangidas e agredidas fisicamente para realizarem os pagamentos. Quando não conseguiam realizar o pagamento, eram expropriadas do patrimônio", acrescentou o promotor.

Conforme o MPRO, a quadrilha era composta por uma rede de pessoas que tinham as funções de captar “clientes”, fazer empréstimos com juros ilegais e fazer as cobranças com o uso de violência e grave ameaça, inclusive com uso de armas de fogo.

A quadrilha também agia na expropriação patrimonial, já que, em relação a diversas vítimas, os investigados se apossaram de valores e bens que lhes pertenciam, acumulando e movimentando expressivas cifras em dinheiro e bens móveis e imóveis.

Na sequência, os investigados praticavam crimes visando ocultar e dissimular a origem, disposição e localização de bens e valores, movimentando todo o patrimônio ilicitamente angariado em nome de empresas fantasmas constituídas em nome de “laranjas”, com documentos ideologicamente falsos,

Para converter ativos ilícitos em lícitos, faziam relevantes investimentos na compra de veículos, imóveis e até na construção de uma draga de extração de ouro no Rio Madeira.

A promotora de Justiça Luciana Nicolau de Almeida explicou que, no curso das investigaçõs, foram pedidas algumas cautelares ao Judiciário, como quebra de sigilo bancário, quebra de sigilo fiscal, quebra de sigilo telefônico e interceptações telefônicas.

"Foi possível haver um aprofundamento nessas investigações e ter um resultado realmente bastante contundente a respeito da atuação dessa organização criminosa", disse.

As prisões foram decretadas para manter a ordem pública, pois muitos dos agentes já tinham antecedentes criminais.

"A atuação da Corregedoria-geral reflete um dos eixos prioritários da instituição, que é a intolerância ao crime violento e ao desvio de conduta, bem como o compromisso de proteger o cidadão e garantir que a atuação dos policiais militares esteja alinhada com os princípios da legalidade e moralidade", disse a PMRO, em nota.

As investigações identificaram várias vítimas da organização criminosa, mas o Gaeco ressalta que podem haver mais pessoas lesadas. 

Desse modo, o Ministério Público disponibiliza abaixo link em seu site, contendo formulário para identificação e colheita de reclamações de outras possíveis vítimas da quadrilha investigada.

O nome atribuído à operação é referência ao modus operandi adotado pelos investigados, que empregavam força, ameaças com armas de fogo, violência física, comportando-se como uma legião de saqueadores, explorando e expropriando as vítimas para obter e acumular muita riqueza às custas do patrimônio alheio.

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