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Enem

Inscrições para o Sisu começam nesta sexta-feira; saiba como acessar

Resultado da chamada regular será divulgado no dia 26 de janeiro

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As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), programa do Ministério da Educação (MEC) que oferta vagas para o ingresso em instituições públicas a partir da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), começam nesta sexta-feira (17), e poderão ser feitas de forma gratuita por meio do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior (confira o passo a passo abaixo), até o dia 21 de janeiro de 2025.

Segundo o cronograma, divulgado pelo MEC, o resultado da chamada regular será divulgado dia 26 de janeiro. O resultado do Enem foi divulgado na última segunda-feira (13, e as notas podem ser conferidas na Página do Participante do site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Para se inscrever no processo seletivo do Sisu 2025, é necessário que o estudante:

  • tenha o ensino médio completo;
  • tenha participado da edição de 2024 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem);
  • e não tenha zerado a prova de redação, conforme a Portaria MEC nº 391/2002.

É vedada a inscrição para quem declarou ter participado do Enem 2024 na condição de treineiro, ou seja, quem participou do exame para fins de autoavaliação antes mesmo de concluir o ensino médio.  

Em 2025, a edição do Sisu terá somente uma etapa de inscrição de candidatos para as vagas ofertadas pelas instituições participantes. Com isso, os inscritos podem disputar as vagas ofertadas para o ano inteiro, participando da seleção uma única vez. Todos os estudantes selecionados dentro das vagas disponíveis, tanto na chamada regular como por meio da lista de espera, deverão realizar a matrícula na universidade no período indicado no edital. 

Serão ofertadas vagas para cursos com início previsto das aulas tanto no primeiro como no segundo semestres de 2025, de acordo com os termos de adesão assinados pelas instituições públicas de ensino superior que aderiram a essa edição da seleção unificada. O candidato não poderá escolher em qual semestre vai ingressar, porque isso dependerá de sua classificação no curso pretendido.   

Classificação

Todos os candidatos inscritos no Sisu serão classificados conforme o seu desempenho no Enem 2024, primeiramente na modalidade de ampla concorrência. Em seguida, é prevista a reserva de vagas ofertadas pela Lei de Cotas. O objetivo é beneficiar, sem distorções, os candidatos realmente demandantes de política compensatória para acesso ao ensino superior.  

A oferta de vagas reservadas observará a proporção de estudantes de escolas públicas, de baixa renda, com deficiência, pretos, pardos, indígenas e quilombolas. Todas as instituições de educação superior participantes do Sisu 2025 adotarão os dados de distribuição de vagas conforme os percentuais atualizados do Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Como se inscrever

Período de inscrições

Na página do Sisu clique em Fazer Inscrição e na próxima tela clique em Entrar com GOV.BR ou fazer cadastro.

Antes de começar

A primeira coisa a fazer é confirmar os dados de contato e preencher o Perfil socioeconômico para Lei de Cotas. Agora você está pronto para começar sua inscrição.

Se precisar, você pode alterar esses dados a qualquer momento na barra superior.

Minha inscrição

Nesta tela, você pode escolher até duas opções de curso. É nesta tela que você vai acompanhar sua inscrição durante todo o processo.

Para começar é só clicar em "Fazer inscrição na 1ª opção".

Pesquisa de vagas

Você pode pesquisar as vagas pelo nome do município, nome da instituição ou nome do curso.

Conhecendo as vagas

No resultado da busca você conhece os cursos pesquisados. Clique no curso para ver mais detalhes e as modalidades disponíveis.

Modalidade

Todas as modalidades do curso aparecem nesta tela. As modalidades da Lei de Cotas ficam disponíveis conforme Perfil socioeconômico da Lei de Cotas. Escolha uma das opções para a qual pretende concorrer e clique em "Escolher esta modalidade" para continuar.

Fique atento às informações de como comprovar as ações afirmativas no momento da matrícula, caso seja selecionado.

Confirmação

Confira os dados do curso e modalidade de vaga que você escolheu, a documentação que será exigida pela instituição na matrícula e clique em “Confirmar minha inscrição”.

Inscrição concluída!

Inscrição concluída!

Após confirmar sua inscrição, você voltará para a tela "Minha inscrição" e poderá conferir as informações da opção escolhida. Você pode alterar suas opções durante o período de inscrições.

Classificação parcial

Classificação parcial

Aqui, você acompanha as notas de corte dos cursos e a sua classificação parcial durante o período de inscrição.

Lista de espera

A lista de espera poderá ser utilizada pelas instituições de educação superior participantes, durante todo o ano, para preenchimento das vagas eventualmente não ocupadas na chamada regular. O candidato que não for selecionado na chamada regular poderá manifestar interesse em participar da lista de espera no período de 26 a 31 de janeiro, também pelo Portal Acesso Único.  

Confira o cronograma completo do Sisu: 

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Sisu

O Sisu reúne as vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior do Brasil que aderiram ao processo seletivo vigente. A maioria das instituições participantes são da rede federal de ensino superior, com destaque para universidades e institutos federais.

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Cidades

"Temos que ter liberdade de atuar sobre as forças de segurança", diz Riedel sobre PEC

Governador afirmou que a PEC da segurança apresentada pelo ministro Lewandowski é importante, mas que ações tem que ser debatidas entre estados e a União

16/01/2025 12h30

Eduardo Riedel disse que PEC é importante, desde que não tire autonomia dos estados

Eduardo Riedel disse que PEC é importante, desde que não tire autonomia dos estados Foo: Marcelo Victor / Correio do Estado

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), afirmou que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Segurança Pública, apresentada nesta terça-feira (15) pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, é importante pela institucionalização, mas que é necessário diálogo para estabelecer a liberdade de cada estado em atuar sobre as forças de segurança.

"A gente está em um momento de negociação, de diálogo. O ministro tem razão quando coloca que a segurança pública deve ser institucionalizada do ponto de vista constitucional, é uma diretriz importante. Agora, isso tem que ser dialogado e debatido porque ela envolve um conceito basilar da própria Constituição, onde o Estado hoje é responsável pela segurança pública. Então, como é que eu vou ser responsável diante de ações que muitas vezes eu não possa tomar ou decidir?, disse Riedel.

"A PEC é uma discussão que não é ruim, é importante institucionalizar a segurança pública, mas, ao mesmo tempo, nós temos que negociar as ações colocadas pelo governo federal e aquelas que são prerrogativas do Estado, e é esse o momento que a gente se encontra agora. Nós temos que ter, a partir do momento que nós somos responsáveis, a liberdade de atuar sobre as nossas forças de segurança", acrescentou o governador.

Riedel reforçou a importância de uma diretriz centralizada e unificada, principalmente no serviço de inteligência, e defendeu a integralização desses sistemas de inteligência entre as diferentes polícias.

"Essa é a minha maior crítica ao governo federal, porque a gente tem que integralizar os sistemas de inteligência de Polícia Federal, Forças Armadas, Polícia Militar, todas as especializadas, Forças Federais e Estaduais, Rodoviária Federal, Rodoviária Estadual, para que a gente possa ter um resultado mais efetivo", disse.

"Então, eu louvo a iniciativa do ministro, mas que a gente tenha esse diálogo avançado para deixar claro as atribuições, senão fica aquela história do deixa que eu chuto, de quem é a bola, se é sua, é minha, se você faz, você pede, eu faço, ou não, não tem autonomia, isso tem que estar claro. Eu acho que essa é a questão", concluiu o governador.

Na apresentação da PEC, Lewandovski disse que haverá autonomia dos governadores no que diz respeito ao comando das forças de segurança estaduais, que era uma preocupação de vários administradores estaduais, além de Riedel.

"Nós percebemos que a principal preocupação dos governadores, que entendemos que tenha sido atendida nessa proposta agora, que estamos enviando à Casa Civil, para depois ser enviada ao Congresso Nacional, é a suposta perda de autonomia dos governadores no que diz respeito ao comando das polícias civis, militares e dos corpos de bombeiros militares. Nós entendemos que sanamos isso", afirmou o ministro, em coletiva de imprensa nessa quarta-feira (15), em Brasília.

"Estamos escrevendo com todas as letras que essas competências atribuídas à União não restringirão a subordinação das polícias militares, civis e penais, e a dos corpos de bombeiros militares, aos governadores dos estados e do Distrito Federal. Assim, nós entendemos que estamos afastando quaisquer dúvidas com relação a isso. A autonomia dos estados e do DF, nesse aspecto, está completamente preservada, se [a PEC] for aprovada pelo Congresso Nacional", acrescentou Lewandowski.

PEC da Segurança

A PEC altera a redação dos artigos 21, 22, 23 e 24 da Constituição Federal – que tratam das competências da União, privativas ou em comum com os estados, municípios e Distrito Federal – e muda o Artigo 144, sobre os órgãos que cuidam da segurança pública em todo o país.

Com a proposta, o governo federal pretende dar status constitucional ao Sistema Único de Segurança Pública (Susp), criado por lei ordinária em 2018 (Lei 13.675).

Além disso, quer levar para a Constituição Federal a previsão do Fundo Nacional de Segurança Pública e do Fundo Penitenciário, que atualmente estão estabelecidos em leis próprias. A nova redação deixa claro que os recursos desses fundos "serão compartilhados entre todos os integrantes da Federação, na forma da lei, vedado o seu contingenciamento".

A discussão sobre as fontes de financiamento dos dois fundos, que era uma das reivindicações dos secretários estaduais de Segurança Pública, ficará para um outro projeto de lei específico.

O texto da PEC também aumenta as atribuições da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). No caso da PRF, na primeira versão da proposta, passaria a se chamar Polícia Ostensiva Federal, mas agora o governo sugere que o nome seja Polícia Viária Federal, que terá como atribuição ordinária o patrulhamento ostensivo das rodovias, ferrovias e hidrovias federais.

Além dessas atribuições, a nova PRF poderia atuar em calamidades públicas e desastres naturais, bem como na proteção de bens, serviços e instalações federais, mediante autorização do ministro da Justiça.

A força ainda poderia ser utilizada no apoio às polícias estaduais de segurança, desde que solicitado pelos governadores.

Outro ponto importante da nova versão da PEC é a previsão constitucional de que todas as forças de segurança do país, sejam federais, estaduais ou municipais, disponham obrigatoriamente de corregedorias (que apuram infrações funcionais) e ouvidorias (para receber denúncias e sugestões da população). Esses dois órgãos deverão ser autônomos e não subordinados à hierarquia das forças policiais.

* Com Agência Brasil

BALANÇO

Receita Federal apreendeu R$ 180 milhões em drogas em 2024

Segundo balanço do órgão público, foram 6 toneladas de ilícitos confiscados (5 de maconha, 700 kg de cocaína e 1kg de MDMA) em cinco municípios sul-mato-grossenses

16/01/2025 12h15

Apreensões de drogas em MS realizadas pela Receita Federal ultrapassaram 6 toneladas em 2024

Apreensões de drogas em MS realizadas pela Receita Federal ultrapassaram 6 toneladas em 2024 Foto: Divulgação/RF

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Nos 365 dias do ano passado, a Receita Federal apreendeu cerca de R$ 180 milhões em drogas no Mato Grosso do Sul, em ações que aconteceram em cinco municípios: Corumbá, Mundo Novo, Dourados, Campo Grande e Ponta Porã.

Segundo balanço divulgado pelo órgão público, apenas em 2024 foram confiscadas 6 toneladas de ilícitos, sendo 5 toneladas de maconha e derivados, 700 kg de cocaína e 1 kg de MDMA, droga sintética popularmente conhecida como ecstasy, proibida na maioria dos países, incluindo o Brasil.

A Receita Federal destaca as apreensões realizadas nas fronteiras com outras nações, como é o caso de Ponta Porã, que faz divisa com Pedro Juan Caballero (Paraguai), e Corumbá, que é vizinho da Bolívia.

No caso da divisa com o Paraguai, o país é um dos principais produtores de maconha do mundo. Com isso, traficantes costumam pegar a droga “no vizinho” e transportar para Campo Grande ou até outros estados brasileiros, e Ponta Porã costuma ser a porta de entrada do ilícito.

Já na situação da fronteira com a Bolívia, a nação estrangeira é um dos maiores exportadores de cocaína do mundo, ou seja, Corumbá é muito utilizada como um dos principais corredores para tráfico internacional da droga, crime que pode resultar de 5 a 15 anos de reclusão para o condenado, além de multa de R$ 500 a R$ 1,5 mil por dia.

Guerra ao contrabando

Em outubro do ano passado, a Receita Federal de Mato Grosso do Sul intensificou as ações na fronteira, concentradas nos municípios de Dourados, Corumbá e Mundo Novo, do qual visavam combater o tráfico de drogas e a comercialização de mercadorias contrabandeadas.

Como parte da ação, foram realizadas fiscalizações em estradas, estabelecimentos comerciais, Correios e residências utilizadas como depósitos.

Em Corumbá e em Dourados, por exemplo, duas apreensões nos Correios somaram mais de 2.400 itens ilegais retirados de circulação.

Comparativo

Segundo dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), do qual não leva em consideração apreensões feitas por órgãos federais, como o caso da Receita Federal, Mato Grosso do Sul obteve 579,4 toneladas de maconha e 17,6 toneladas de cocaína apreendidas em 2024. Além desses dois, cerca de 151 kg de "outras drogas" também foram confiscadas no estado no ano passado.

Acerca das ocorrências, 2.867 foram para "Apreensão de Maconha", 1.798 para "Apreensão de Cocaína" e somente 26 para "Apreensão de Outras Drogas".

*Colaborou Alexandra Cavalcanti

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