Cidades

SEGREDO DE JUSTIÇA

Justiça decreta sigilo em processo de policial que matou em cinema

Cabo da PMA foi transferido para o Presídio Militar de Campo Grande

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Justiça decretou sigilo no processo do policial militar ambiental, Dijavan Batista de Souza, 37 anos, que matou o bioquímico Júlio César Cerveira Filho, 43 anos, dentro de uma sala de cinema, no dia 8 de julho, em Dourados. O cabo da PMA teve a prisão preventiva decretada e foi transferido para o Presídio Militar de Campo Grande.

A última movimentação, antes do processo sobre homicídio simples ser colocado em segredo de Justiça, era um pedido feito de quebra de sigilo telefônico do policial, protocolado pelo delegado responsável pelo inquérito na Polícia Civil, Francis Flávio Tadano Araújo Freire.

Conforme informações do site 94FM Dourados, o objetivo é confirmar versão apresentada pelo cabo em depoimento, de que acionou Polícia Militar e Corpo de Bombeiros após o disparo. Delegado também estabeleceu prazo para que a equipe de investigação identifique a conduza para depoimento pessoas que testemunharam o crime.

Esposa e filha da vítima, que estavam com ele na sala de cinema no momento do homicídio, também serão convocadas para depor. Investigações continuam e polícia aguarda laudo da perícia feita na arma apreendida, uma pistola calibre .40, e nos arquivos de vídeo enviados pela empresa administradora do cinema.

O CASO

Crime aconteceu no dia 8 de julho, em uma sala de cinema durante exibição do filme "Homem Aranha - Longe de Casa". 

Consta no registro policial que o cabo estava no cinema com dois filhos, de 10 e 14 anos, e o filho menor estava sentado ao lado de Júlio César, que estava acompanhado da esposa e filha. O cinema estava lotado de pessoas, a maioria crianças, para assistir o filme “Homem Aranha – Longe de Casa”.

Briga teria começado quando o bioquímico, ao abrir e fechar braços e pernas, teria atingido o menino de 10 anos. Por conta da situação, policial trocou de lugar com o filho e teria pedido para que o bioquímico parasse com a atitude. 

Vítima teria xingado o cabo e, após algumas pessoas que estavam na sala se manifestarem, se levantou para ir embora e, ao passar pela criança de 10 anos, teria dado um tapa contra seu rosto. Policial também se levantou e passou por Júlio César, dizendo que chamaria a polícia. Na escadaria da sala, ele teria sido agarrado pelo bioquímico, que o puxou pela camisa.

Só então o cabo se identificou como policial e sacou a arma, uma pistola calibre .40, que portava na cintura. Ele afirma que a vítima investiu novamente contra ele, tentando desarmá-lo, momento em que ele caiu e efetuou o disparo. Policial acionou o Corpo de Bombeiros, mas Júlio César não resistiu ao ferimento e morreu no local. Em depoimento, policial afirmou que o tiro foi acidental. 

Advogado da família do bioquímico, Pedro Teixeira Silva, informou que, devido ao momento de luto, mulher e filha da vítima não irão se manifestar por enquanto e afirmou também que a versão, até então, é apenas da parte do suspeito.

O policial foi preso por uma equipe da Polícia Militar e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, onde ficou detido até ser tranferido. Investigação está a cargo da 2ª Delegacia de Polícia Civil.

Resultado Final

MPMS divulga classificação do processo seletivo para estágio e residência

O edital publicado nesta quarta-feira (22) no Diário Oficial do Ministério Público apresenta o resultado final e os resultados dos recursos

22/01/2025 16h00

Imagem Divulgação

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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) divulgou o resultado final do 2º Processo Seletivo de Estagiários e Residentes, publicado na quarta-feira (22) no Diário Oficial (DOMP).

A aplicação da prova ocorreu no dia 15 de dezembro de 2024, em 54 municípios de Mato Grosso do Sul. Prestaram o exame 1.983 candidatos, dos quais 1.889 foram aprovados, 87 reprovados, 8 eliminados e 705 não compareceram.

Também estão disponíveis o resultado dos recursos, a classificação geral detalhada nos anexos do edital, bem como a classificação das pessoas com deficiência, dos candidatos negros e indígenas.

Além disso, há a classificação geral para os cursos de Direito (nível superior e residência jurídica) e para a residência na área de Tecnologia da Informação. O Edital Nº 11/2025 do processo seletivo apresenta o resultado dos recursos contra o resultado preliminar.

Como bem acompanhou o Correio do Estado, o MPMS abriu o processo seletivo para vagas de estágio e residência com  bolsa de até R$ 2,1 mil.

Nível Médio

O programa de estágio de nível médio será oferecido para os estudantes que se encontrem matriculados no 1º e 2º anos do ensino médio e possuam a idade mínima de 16 (dezesseis) anos completos na data da assinatura do Termo de Compromisso de Estágio.

A carga horária será de 20 (vinte) horas semanais, divididas em 4 (quatro) horas diárias, de segunda a sexta-feira, preferencialmente dentro do horário de expediente do MPMS, das 12h às 19h, com bolsa-auxílio no valor de R$ 782,73 (setecentos e oitenta e dois reais e setenta e três centavos).

Nível Superior

Já no caso dos estágios de nível superior/graduação, a carga horária será de 25 (vinte e cinco) horas semanais, divididas em 5 (cinco) horas diárias, de segunda a sexta-feira, preferencialmente dentro do horário de expediente do MPMS, das 12h às 19h, com bolsa-auxílio no valor de R$ 1.035,16 (mil e trinta e cinco reais e dezesseis centavos).

Em nenhuma hipótese será contratado ou mantido na função de estagiário o candidato aprovado que esteja
cursando somente dependência e/ou reprovação, bem como somente disciplina em razão de adaptação de grade.

Confira o resultado
 

 

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Cidades

Empresa revendia carne que estragou durante enchentes no Sul

Ao menos uma pessoa foi presa em Três Rio, cidade localizada no centro-sul do Rio de Janeiro

22/01/2025 15h30

Carnes chegaram a ficar submersas durante enchente no Rio Grande do Sul

Carnes chegaram a ficar submersas durante enchente no Rio Grande do Sul Foto: Divulgação / Polícia Civil RJ

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Uma empresa que funciona em Três Rios, município no centro-sul fluminense, a cerca de 120 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro, é suspeita de revender carne que foi encontrada estragada durante as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul em maio de 2024.

Policiais civis, da Delegacia do Consumidor, realizaram diligências da Operação Carne Fraca nesta quarta-feira (22) e prenderam uma pessoa em flagrante. De acordo com os investigadores, as carnes chegaram a ficar submersas.

Foram cumpridos ainda mandados de busca a apreensão em endereços ligados a suspeito de participar da quadrilha que comercializou a carne imprópria para o consumo.

Ganhos de 1.000%

De acordo com a investigação, que contou com apoio da Delegacia do Consumidor do Rio Grande do Sul, em maio e junho os sócios da empresa se aproveitaram da tragédia para adquirir 800 toneladas de carne bovina que tinham ficado submersas “muitos dias” em Porto Alegre.

Eles alegavam que a intenção era a fabricação de ração animal. No entanto, a investigação descobriu que o destino do produto impróprio era outro. As carnes foram vendidas para outras empresas. A movimentação fez com que o grupo tivesse lucro “de mais de 1.000%”, afirmou a Polícia Civil fluminense, “colocando em risco consumidores de todo o Brasil”.

Os investigados podem responder pelos crimes de associação criminosa, receptação, adulteração e corrupção de alimentos, com alcance em todo o país.

Até a conclusão desta reportagem, a Polícia Civil não tinha divulgado o nome da empresa.

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